270 - 283 Disturbio na imagem corporal.indd 270 Isabelle Katherinne Fernandes Costa1 Samilly Márjore Dantas Liberato2 Luana Souza Freitas3 Marjorie Dantas Medeiros Melo4 Julliana Fernandes de Sena5 Lays Pinheiro de Medeiros6 Distúrbio na imagem corporal: diagnóstico de enfermagem e características defi nidoras em pessoas ostomizadas 1. orcid.org/0000-0002-1476-8702. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil. isabellekfc@ufrn.edu.br 2. orcid.org/0000-0003-1611-286X. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil. samillyliberato@ufrn.edu.br 3. orcid.org/0000-0001-9733-8734. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil. luna_souza@ufrn.edu.br 4. orcid.org/0000-0002-0873-4629. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil. mahmelo@ufrn.edu.br 5. orcid.org/0000-0002-8968-1521. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil. jullianasena@ufrn.edu.br 6. orcid.org/0000-0002-1753-5330. Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Brasil. laysenfermagen@ufrn.edu.br Recibido: 02 de marzo de 2016 Enviado a pares: 06 de abril de 2016 Aceptado por pares: 31 de octubre de 2016 Aprobado: 16 de noviembre de 2016 DOI: 10.5294/aqui.2017.17.3.4 Para citar este artículo / To reference this article / Para citar este artigo Fernandes Costas IK, Márjore Dantas Liberato S, Souza Freites L, Dantas Medeiros Melo M, Fernandes de Sena J, Medeiros LP. Distú rbio na imagem corporal: diagnó stico de enfermagem e caracterí sticas de nidoras em pessoas ostomizadas. Aquichan. 2017; 17(3): 270-283. Doi: 10.5294/aqui.2017.17.3.4 RESUMO Objetivo: identificar na literatura as características definidoras (CD) do diagnóstico de enfermagem Distúrbio na imagem corporal em estudos desenvolvidos com pessoas ostomizadas. Materiais e métodos: trata-se de uma revisão integrativa realizada no mês de no- vembro de 2015, nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Índice Bibliográfico Espanhol de Ciências da Saúde (IBECS), PubMed Central, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Web Of Science e SciVerse Scopus (SCOPUS). A análise foi realizada mediante consulta à taxonomia NANDA-I, com a qual se buscou identificar as características definidoras do diagnóstico em questão. Resultados: a amos- tra foi de 43 publicações, nas quais foram identificadas 14 das 37 CD que compõem o diagnóstico estudado. Conclusões: os estudos apontaram relações entre o distúrbio na imagem corporal e alterações na sexualidade, restrições sociais, mudanças no estilo de vida e qualidade de vida. PALAVRAS-CHAVE Estomia; imagem corporal; diagnóstico de enfermagem; processos de enfermagem; enfermagem (Fonte: DeCS, BIREME). AÑO 17 - VOL. 17 Nº 3 - CHÍA, COLOMBIA - SEPTIEMBRE 2017 l 270-283 271 Distúrbio na imagem corporal: diagnóstico de enfermagem e características definidoras em pessoas ostomizadas l Isabelle Katherinne Fernandes Costa e outros AÑO 17 - VOL. 17 Nº 3 - CHÍA, COLOMBIA - SEPTIEMBRE 2017 l 270-283 Disturbio en la imagen corporal: diagnóstico de enfermería y características definidoras en pacientes ostomizados RESUMEN Objetivo: identificar en la literatura las características definidoras del diagnóstico de enfermería Disturbio en la imagen corporal en estudios desarrollados con personas ostomizadas. Métodos: se trata de una investigación bibliográfica, en la modalidad revisión integradora de la literatura, descriptiva y con enfoque cualitativo, realizada en noviembre del 2015, en las bases de datos Literatura La- tinoamericana y del Caribe en Ciencias de la Salud, Medical Literature Analysis and Retrieval System Online, Índice Bibliográfico Español de Ciencias de la Salud, PubMed Central, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature, Web of Science y SciVerse Scopus. El análisis se llevó a cabo por medio de consulta a la taxonomía NANDA-I, con la que se buscó identificar las características definidoras del diagnóstico en cuestión. Resultados: la muestra fue de 43 publicaciones, en las que se identificaron 14 de las 37 características defini- doras que componen el diagnóstico estudiado. Conclusiones: los estudios señalan relaciones entre el disturbio en la imagen corporal y alteraciones en la sexualidad, restricciones sociales, cambios en el estilo de vida y calidad de vida. PALABRAS CLAVE Diagnóstico de enfermería; estomia; imagen corporal; ostomia; procesos de enfermería (Fuente: DeCS, BIREME). 272 AQUICHAN - ISSN 1657-5997 - eISSN 2027-5374 Body Image Distortion: Nursing Diagnosis and Defining Characteristics in Ostomized Patients ABSTRACT Objective: The objective was to identify, in the literature, the defining characteristics of a nursing diagnosis of body image distortion in studies developed with ostomized patients. Methods: This is a bibliographical study based on an integrative review of the literature in several databases; namely, Latin American and Caribbean Health Sciences Literature (LILACS), the Medical Literature Analysis and Re- trieval System Online (MEDLINE), the Spanish Bibliographical Index of Health Sciences (IBECS), PubMed Central, the Cumulative Index to Nursing and Allied Health Literature (CINAHL), Web of Science and SciVerse Scopus (SCOPUS). It was conducted in November 2015, using a descriptive and a qualitative approach. The analysis was done by consulting the NANDA-I taxonomy and sought to identify the defining characteristics of the diagnosis in question. Results: The sample consisted of 43 publications, in which 14 of the 37 defining cha- racteristics that made up the diagnosis were identified. Conclusions: Studies point to a relationship between body image distortion and alterations in sexuality, social restrictions, changes in lifestyle and quality of life. KEYWORDS Ostomy; body image; nursing diagnosis; nursing processes; nursing (Source: DeCS, BIREME). AÑO 17 - VOL. 17 Nº 3 - CHÍA, COLOMBIA - SEPTIEMBRE 2017 l 270-283 273 Distúrbio na imagem corporal: diagnóstico de enfermagem e características definidoras em pessoas ostomizadas l Isabelle Katherinne Fernandes Costa e outros Introdução Estomia é uma abertura criada artificialmente no intuito de desviar o trajeto habitual de eliminação ou alimentação. As esto- mias de eliminação a partir do trato gastrointestinal são nomeadas a partir do segmento intestinal afetado: denominam-se ileosto- mias, quando o estoma é realizado na altura do intestino delgado, e colostomias, quando são confeccionadas no intestino grosso. No trato urinário, o desvio do fluxo de urina é intitulado urostomia. O procedimento pode ser classificado como temporário ou definitivo de acordo com a possibilidade de reestabelecimento do trajeto ha- bitual das eliminações (1). Para fins de padronização, neste estu- do, será adotado o termo estomia por ser utilizado pela Sociedade Brasileira de Estomaterapia (Sobest) e por ser o mais apropriado à língua portuguesa, conforme recomendação da Academia Brasi- leira de Letras. Segundo a United Ostomy Associations of America (UOAA), estima-se que, em 2013, existam aproximadamente 700 mil es- tomizados nos Estados Unidos da América. No Brasil, conforme a Associação Brasileira de Ostomizado (Abraso), há 33.864 pessoas estomizadas; destas, 4.176 se encontram no Nordeste, e 450, no Rio Grande do Norte (2, 3). A realização da cirurgia de derivação acontece pelos mais di- versos fatores, tais como: traumas, anomalias congênitas, neopla- sias e doenças inflamatórias. Ressalta-se a ocorrência de câncer de cólon e reto como uma das principais indicações de reali- zação da estomia (4). Considerando essa neoplasia como importante causa de es- tabelecimento de estomias, estimam-se 17.620 novos casos da neoplasia de cólon e reto em mulheres e 16.660 casos em ho- mens para 2016. Avalia-se, segundo estimativas mundiais do ano de 2012, que a neoplasia é a terceira mais comum em pessoas do sexo masculino, incidindo em 746 mil homens; no sexo feminino, por sua vez, é a segunda, determinando 614 mil novos casos (5). A construção da estomia acarreta diversas consequências, tanto físicas quanto psicológicas, para o indivíduo; dentre elas, destacam-se fadiga, náuseas e vômitos, dor, constipação, diar- reia, impacto financeiro, alterações na imagem corporal, função sexual, entre outras (6). A imagem corporal pode ser entendida como uma imagem tridimensional, que envolve aspectos psicológicos, sociológicos e fisiológicos que cada indivíduo forma de si mesmo. Corroborando com isso, a North American Nursing Diagnosis Association (NANDA) define o diagnóstico de enfermagem (DE) como “distúrbio na ima- gem corporal”, uma “confusão na imagem mental do eu físico de uma pessoa”. Para determinar um DE, é imprescindível o reco- nhecimento dos dados objetivos e subjetivos, adquiridos durante a coleta de dados do processo de enfermagem, os quais compõem as características definidoras do diagnóstico em questão (7-9). As características definidoras são elementos essenciais para a inferência diagnóstica; trata-se de um conjunto de sinais e sin- tomas inerentes ao indivíduo que permite observar a presença ou a ausência de um DE (10). Nesse sentido, as alterações na imagem corporal causadas pela estomia, como o desconforto com a aparência física, a falta de controle sobre o barulho ocasionado pelos movimentos intesti- nais e a eliminação dos gases, os vazamentos de conteúdo fecal, a rejeição e a vergonha da nova imagem culminam em isolamento so- cial, alterações na sexualidade e mudanças no estilo de vida (11). A variável “imagem corporal” é abordada em diversos estu- dos que tratam da qualidade de vida das pessoas estomizadas, a fim de avaliar o impacto desse aspecto na adaptação a essa nova conformação física e fisiológica (11, 12). Isso posto, objetivou-se, neste estudo, identificar, na litera- tura científica, as características definidoras do diagnóstico de enfermagem “distúrbio na imagem corporal” em estudos desen- volvidos com pessoas estomizadas. Metodologia Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, na modalidade re- visão integrativa da literatura, descritiva e com abordagem quali- tativa. Esse tipo de revisão sintetiza os estudos disponíveis sobre determinado tema e conduz a prática baseando-se em conheci- mento científico (13). Para a construção deste estudo, utilizou-se as seguintes eta- pas: identificação do tema e elaboração da questão de pesquisa, estabelecimento de critérios para inclusão e exclusão de estudos, definição dos dados a serem obtidos a partir dos estudos sele- cionados, categorização dos estudos, avaliação dos estudos es- colhidos, interpretação dos resultados e exibição da síntese das informações (14). 274 AÑO 17 - VOL. 17 Nº 3 - CHÍA, COLOMBIA - SEPTIEMBRE 2017 AQUICHAN - ISSN 1657-5997 - eISSN 2027-5374 Para o desenvolvimento desta revisão, formulou-se a seguinte questão norteadora: quais as características definidoras relacio- nadas ao diagnóstico de enfermagem “distúrbio na imagem corpo- ral” em pessoas com estomias? Iniciou-se a etapa de estratégia de busca no mês de novembro de 2015, nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), Me- dical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), Índice Bibliográfico Espanhol de Ciências da Saúde (IBECS), Pub- Med Central, Cumulative Index to Nursing and Allied Health Litera- ture (CINAHL), Web Of Science e SciVerse Scopus (SCOPUS ). Durante o levantamento das publicações, foram utilizados descritores não controlados do vocabulário Medical Subject Headings (MeSH), na língua inglesa: “ostomy” e “body image”. A opção por descritores não controlados ocorreu em virtude da quantidade limitada de publicações referentes ao objetivo deste estudo. O cruzamento desses descritores ocorreu por meio do operador booleano AND, sendo esta uma combinação restriti- va. Não houve delimitação temporal, de ano ou de idioma, uma vez que se buscou encontrar o maior número de evidências que pudessem expressar a presença das características definidoras nesse público. Foram incluídos na pesquisa os estudos que obedeceram aos seguintes critérios: artigos disponíveis na íntegra e gratuitamente nas bases de dados supracitadas e os que apresentassem nos seus resultados pelo menos uma característica definidora do DE estudado. Foram excluídos os gêneros textuais editorial, carta ao editor e revisão de literatura, além de estudos de natureza acadê- mica, como monografias, dissertações e teses. Por fim, após a leitura na íntegra dos artigos selecionados na etapa anterior, foram definidos os artigos que conformaram a amostra final desta revisão integrativa da literatura. A análise dos estudos ocorreu a partir da taxonomia NANDA-I e buscou-se identificar as características definidoras do diagnós- tico em questão. Para análise do nível de evidência, utilizou-se como parâmetro o Instituto Joanna Briggs, que classifica os es- tudos em quatro níveis de evidência científica: “nível I ─ evidên- cia obtida a partir de revisão sistemática que continha apenas ensaios clínicos controlados randomizados; nível II ─ evidência obtida a partir de, pelo menos, um ensaio clínico controlado ran- domizado; nível III.1 ─ evidência obtida a partir de ensaios clíni- cos controlados bem delineados, sem randomização; nível III.2 ─ evidência obtida a partir de estudos de coorte bem delineados ou caso-controle, estudos analíticos, preferencialmente de mais de um centro ou grupo de pesquisa; nível III.3 ─ evidência obtida a partir de séries temporais múltiplas, com ou sem intervenção e resultados dramáticos em experimentos não controlados; nível IV ─ parecer de autoridades respeitadas, baseadas em critérios clí- nicos e experiências, estudos descritivos ou relatórios de comitês de especialistas (15). A Figura 1 descreve quantitativamente os passos realizados nas bases de dados para obtenção dos 43 estudos que compõem a amostra final desta revisão. Figura 1. Descrição das etapas realizadas durante a revisão da literatura Fonte: dados da pesquisa. Resultados A caracterização da amostra evidencia que a maioria dos estudos possuía abordagem qualitativa (58,1 %), realizados em território internacional (74,4 %), publicados há mais de cinco anos (44,1 %) e com nível de evidência IV (76,7 %). Sobre as características definidoras (CD), 14 do total de 37 fo- ram identificadas nos estudos. Mudança real na estrutura (100 %), relatos de percepções que refletem uma visão alterada na aparên- cia do próprio corpo (88,4 %) e sentimentos negativos em relação ao corpo (79,1 %) foram as mais reconhecidas na literatura. A Tabela 1 descreve a distribuição dos estudos conforme identificação das CD. 275 Distúrbio na imagem corporal: diagnóstico de enfermagem e características definidoras em pessoas ostomizadas l Isabelle Katherinne Fernandes Costa e outros Tabela 1. Identificação das CD do DE “distúrbio na imagem corporal” Características definidoras Estudos Total n (%) CD Objetivas Mudança real na estrutura 04,14,15,16,17,18,19,20,21,22,23,24,25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35, 36,37,38,39,40,41,42,43,44,45,46, 47,48,49,50,51,52,53,54,55 43 (100) Mudança no envolvimento social 04,15,16,17,18,19,21,22,24,25,26,27,28,29,30,31,36,37,39,40,41,42,43, 47,49,50,51,53 28 (65,1) Comportamentos de monitorar o próprio corpo 15,16,17,18,19,21,24,25,26,27,28,29,30,35,37,38,39,51,52,53 20 (46,5) Esconder intencionalmente parte do corpo 14,16,17,18,19,21,24,25,26,28,30,35,38,39,47,50,52 17 (39,5) CD Subjetivas Relato de percepções que refletem uma visão alterada na aparência do próprio corpo 04,14,15,16,17,18,19,20,21,22,23,24,25,26,27,28,29,30,31,32,33,34,35, 36,37,38,39,40,41,42,43,44,45, 47, 49,51,52,53 38 (88,4) Sentimentos negativos em relação ao corpo 04,14,15,16,17,18,19,20,21,23,24,25,26,27,28,29,30,34,35,36,37,38,39, 40,42,43,45,46,47,48,50,51,52,53 34 (79,1) Relato de mudança no estilo de vida 04,15,16,17,18,19,21,22,23,24,25,26,27,28,29,30,35,36,37,38,39,40,41, 42,44,46,47,48,51,52,53 31 (72,1) Medo da reação dos outros 15,16,17,18,19,21,23,26,27,28,29,30,37,38,39,47,52,53 18 (41,9) Preocupação com a mudança 17,18,19,21,22,25,26,28,37,38,39,48,50,52 14 (32,5) Não olhar para uma parte do corpo 16,18,21,24,25,30,35,37,46 9 (20,9) Ênfase nos pontos positivos que permaneceram 18,19,21,23,24,25,27,37 8 (18,6) Foco na aparência do passado 17,21,26,27,28,52 6 (13,9) Não tocar em partes do corpo 18,30,37,46 4 (9,3) Personalização de uma parte do corpo por meio de um nome 15,28,52 3 (6,9) Fonte: dados da pesquisa. Discussão Verificou-se, nesta pesquisa, a predominância dos estudos descritivos, que têm como propósito observar, descrever e do- cumentar determinada situação. Sobre o nível de evidência, o IV, caracterizado por pareceres de autoridades respeitadas, ba- seados em critérios clínicos e experiências, estudos descritivos ou relatórios de comitês de especialistas, mostrou-se maioria e evidencia a necessidade de estudos que possam basear a prática clínica, em especial relacionada a pessoas com estomias, visto que há perspectiva de aumento da incidência desse procedimento associado ao crescimento da incidência de câncer (14, 57-58). Quanto ao local de realização do estudo, a maior parte dos estudos que abordam a temática em questão é internacional, com destaque para os Estados Unidos da América. Apenas um estudo nacional compôs a amostra final deste estudo; notoria- mente, esse fato deve-se tanto à quantidade superior de bases internacionais em comparação às nacionais quanto à utilização de descritores em inglês para realização deste estudo. 276 AÑO 17 - VOL. 17 Nº 3 - CHÍA, COLOMBIA - SEPTIEMBRE 2017 AQUICHAN - ISSN 1657-5997 - eISSN 2027-5374 No que se refere ao DE “distúrbio na imagem corporal”, sabe- se que este é dividido em CD objetivas e subjetivas, como ex- posto na Tabela 1. A objetividade refere-se às condições de vida da pessoa; em contrapartida, a subjetividade está relacionada às avaliações que a pessoa faz da sua vida (59). Mudança real na estrutura Essa característica definidora reporta-se ao procedimento cirúr- gico para realização da estomia e, por esse motivo, foi identifica- da em todos os estudos. Refere-se à alteração física e fisiológica do trajeto percorrido pelo conteúdo urinário e/ou intestinal. Re- sulta em um orifício abdominal que substitui as vias de eliminação de excretas, o que modifica interna e externamente a estrutura corporal (1). Comportamentos de monitorar o próprio corpo O distúrbio na imagem corporal não é uma alteração somente física, pois se caracteriza como o indivíduo se enxerga, se sente e se comporta após a mudança. Essa alteração interfere direta- mente em um aspecto psicológico de suma importância: a autoes- tima, que se apresenta como uma avaliação global do indivíduo e evidencia-se como uma expressão de aprovação ou desaprovação de si mesmo (42). Nesse sentido, a monitoração constante do corpo constitui uma ação nítida nas falas das pessoas com estomias e é motivada pela preocupação com a possibilidade de vazamentos do conteúdo intestinal, alteração na imagem corporal e outras preocupações associadas a esse procedimento, como as alterações nos padrões de atividade sexual, a qual demanda cuidados especiais com a bolsa coletora para mantê-la limpa e segura (15, 60-62). Soma-se a isso a forte influência da mídia na idealização do corpo “perfeito”. Monitorar, cuidar, modificar e adequar o formato corporal ao preconizado como modelo são atitudes frequentes na população contemporânea. Caso contrário, o distúrbio na imagem corporal torna-se evidente, a autoestima diminui, a marginalização e o preconceito, por parte dos que se consideram dentro dos “pa- drões”, afastam e constrangem os que estão fora deles (62-64). Assim, com os estomizados, não poderia ser diferente, visto que a mudança real na estrutura ganha destaque na nova confor- mação corporal, a qual está longe de ser o que a mídia propaga como belo, levando a pessoa com estomia ao comportamento de monitoramento constante da sua condição física distinta (62, 65). Sentimentos negativos com relação ao corpo Sobre as principais questões que traspassam essa caracte- rística, destacam-se as dificuldades de ajustamento físico, psico- lógico e social encarados por algumas pessoas com estomias. A literatura demonstra uma forte relação do distúrbio na imagem corporal com o tempo de estomia, de modo que essa perturbação é mais acentuada nos pacientes que realizaram a estomia ime- diatamente após a cirurgia de ressecção do câncer colorretal, em comparação com os que a fizeram mais tardiamente. Além disso, há poucas evidências de ajustamento do distúrbio na imagem cor- poral, visto que a insatisfação aumentou ao longo do tempo (66). Por conseguinte, observou-se, nos resultados deste estudo, uma presença significativa do distúrbio na imagem corporal em pessoas com estomia, especialmente no sexo feminino. Um es- tudo sobre estresse psicológico e enfrentamento em mulheres com câncer demonstra influência das maneiras pessoais das mulheres de avaliar, enfrentar e superar situações de estresse e adoecimento, de modo que percepções mais positivas, otimis- tas, flexíveis e diretas de lidar com os momentos estressantes favoreceram adaptações mais saudáveis e a minimização do im- pacto do estresse durante o processo de adequação. Ademais, para as mulheres com estomia, o apoio do companheiro é funda- mental para um processo adaptativo eficaz, o que demonstra a necessidade de aceitação do outro para melhoria do bem-estar físico e psicológico (67). Esconder intencionalmente parte do corpo As alterações no estilo de vestir-se constituem uma etapa fundamental para o processo adaptativo e são necessárias para manter a bolsa coletora da ostomia segura, firme e escondida. Para isso, independentemente do padrão corporal, a maioria dos estomizados opta por roupas largas e folgadas (60, 62). O estilo de roupas, principalmente as femininas, possui forte relação com o momento histórico vivido pelas diferentes cultu- ras e sociedades. O século XX caracteriza-se pela “reabilitação 277 Distúrbio na imagem corporal: diagnóstico de enfermagem e características definidoras em pessoas ostomizadas l Isabelle Katherinne Fernandes Costa e outros do corpo”, que se torna pilar da identidade social, transformando o autoconceito da sociedade em geral (68). A valorização social do corpo e os novos padrões de estética corporal influenciam a vestimenta e estabelecem uma nova relação com o corpo. O que antes escondia e apertava, agora realça e dá mais visibilidade. Nesse sentido, as mulheres estomizadas vão de encontro a esse movimento ao retrocederem à época da repressão do corpo, escondendo-o e ofuscando sua própria feminilidade (69). Preocupação com a mudança Inúmeras são as razões que preocupam o estomizados. Desta- cam-se: a necessidade de manter a bolsa sempre limpa, protegida e escondida; o odor e os ruídos desagradáveis que provêm dos va- zamentos, da incontinência, principalmente de flatos e alteração do fluxo das excretas; as modificações na dieta, no estilo de vestir- se e a busca incessante por alternativas que auxiliem o processo adaptativo a essa nova condição física e psicológica (12). Essa CD possui forte relação sobre todas as outras, de modo que, como dito anteriormente, o controle e a atenção permanente com as alterações no corpo são motivados pelas inquietações que a ostomia proporciona. Além desta, outras CD que recebem essa influência são a “mudança no envolvimento social” e “relatos de mudança no estilo de vida” em virtude da alteração na função social e as restrições de lazer motivadas pela vergonha, a inse- gurança na aderência da bolsa de estomia e as dificuldades para realizar a irrigação e a higiene do dispositivo (60, 70). A realização da irrigação tem a finalidade de esvaziar o colón de gases, muco e fezes, o que permite ao estomizado a regulari- dade do trânsito intestinal e possibilita o manejo do estoma sem a necessidade do uso do dispositivo coletor por um período de tempo (59, 60). A técnica é feita introduzindo o cateter no estoma, o que leva à fluidez de 500 a 1.500 ml de água tépida por um pe- ríodo de 5 a 10 minutos; grande parte dos efluentes será expelida em 10 a 15 minutos (59). Considerado um procedimento seguro e eficaz, ressalta-se sua importância como técnica de alívio e con- forto que facilita o convívio da pessoa estomizada em sociedade e que contribui para melhoria do bem-estar e da qualidade de vida dos estomizados (61). As possibilidades de viagens também estão limitadas em de- corrência da necessidade de cuidados específicos com a bolsa, os quais exigem tempo e espaço adequados para esse fim. Soma-se a isso o fato de muitos dos ostomizados se sentirem marginaliza- dos e estigmatizados pela família, o que os leva ainda mais para o isolamento social e físico (60, 70). O “medo da reação dos outros”, CD subjetiva, também se co- rrelaciona com a “preocupação com a mudança”, principalmente no quesito sexual. Diversos estudos revelam a aflição que mui- tos ostomizados enfrentam no âmbito da sexualidade. O receio de não ser aceito pelo companheiro após as mudanças físicas, a vergonha de se expor e a insatisfação pessoal com a nova con- formação corporal permeiam a adaptação sexual da pessoa com ostomia (12, 16, 60, 61). Vale ressaltar que a sexualidade é um dos múltiplos com- ponentes da qualidade de vida de um indivíduo, em especial do ostomizado, já que, durante o tratamento para o câncer, ele é submetido a várias técnicas cirúrgicas e antineoplásicas (quimio- terapia e/ou radioterapia) que alteram a função sexual fisiológica e psicologicamente (61). Ênfase nos pontos positivos que permaneceram A aceitação da ostomia constitui-se um produto final de es- tratégias eficazes de enfrentamento. Vários fatores contribuem e dificultam o processo adaptativo do ostomizado, como a pre- sença de comorbidades associadas, relacionamentos instáveis, sentimentos positivistas e esperançosos, facilidades e entraves no acesso ao serviço de saúde e de apoio especializado, apoio familiar, entre outros. Isso posto, é pertinente ressaltar que es- cores maiores de qualidade de vida são observados em ostomiza- dos que aceitaram a ostomia e enfrentaram de maneira positiva e ativa essa nova condição (60, 71-73). Por fim, o entendimento da qualidade de vida de um indivíduo envolve a conciliação de fatores subjetivos e objetivos que refletem a satisfação, a aceitação e a adaptação a essa novidade que afeta o ostomizado em diversas vertentes físicas e psicológicas (71-72). Conclusões Com base na análise desenvolvida, os estudos demonstraram que o diagnóstico de enfermagem “Distúrbio na Imagem Corpo- ral” pode estar relacionado com pessoas ostomizadas, visto que se identificou na literatura 14 das 37 características definidoras desse diagnóstico. 278 AÑO 17 - VOL. 17 Nº 3 - CHÍA, COLOMBIA - SEPTIEMBRE 2017 AQUICHAN - ISSN 1657-5997 - eISSN 2027-5374 Dentre essas características, as mais frequentes foram: mudança real na estrutura, comportamentos de monitorar o próprio corpo, mudanças no estilo de vida, relato de percepções que refletem uma visão alterada na aparência do próprio corpo, sentimentos negativos com relação ao corpo, esconder intencio- nalmente parte do corpo e preocupação com a mudança. Este estudo evidencia a necessidade de uma percepção mais ampliada desse diagnóstico, que não se restrinja apenas à ima- gem corporal física, mas também que o considere como um dis- túrbio que recebe influências, que incluem o gênero, a capacidade de resiliência, coping e a adaptação do ostomizado, e que causa impacto significativo na qualidade de vida, na sexualidade, no es- tilo de vida e no envolvimento social. Baseado nisso, o DE, componente fundamental do processo de enfermagem e da sistematização da assistência de enfer- magem, poderá contribuir para o planejamento e a execução do cuidado integral para essa população, compreendendo a ostomia além do procedimento cirúrgico e técnico, a fim de proporcionar um apoio holístico à pessoa com ostomia. Finalmente, as limitações do estudo incluem a dificuldade em obter na íntegra todos os artigos potencialmente relevantes ao objeto de estudo e a necessidade de síntese dos resultados do grande quantitativo de estudos obtidos. 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