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Original Article 

Biosci. J., Uberlândia, v. 28, n. 5, p. 799-804, Sept./Oct. 2012 

PERFIL HEPÁTICO E PROTÉICO EM CÃES COM LEISHMANIOSE 
VISCERAL 

 

HEPATIC AND PROTEIC PROFILE IN DOGS WITH VISCERAL LEISHMANIASIS 
 

Igor Paula de CASTRO1; Marcus Vinicius Caetano de SOUSA2;  
Geórgia Modé MAGALHÃES3, Antonio Vicente MUNDIM4; Pablo Gomes NOLETO 5; 

Márcia Beatriz Cardoso de PAULA6; Adalberto de Albuquerque PAJUABA NETO7; 
Alessandra Aparecida MEDEIROS 4 

1. Mestrando em Ciência Animal, Faculdade de Medicina Veterinária - FAMEV, Universidade Federal de Uberlândia - UFU, 
Uberlândia, MG, Brasil. igp.castro@gmail.com ; 2. Mestrando em Ciência Animal – FAMEV - UFU, Uberlândia, MG, Brasil; 3- 

Professor, Mestre, FAMEV – UFU, Uberlândia, MG, Brasil; 4. Professor Doutor, FAMEV – UFU, Uberlândia, MG, Brasil; 5. 
Mestrando em Ciência Animal – FAMEV - UFU, Uberlândia, MG, Brasil; 6. Médica Veterinária, Centro de Controle de Zoonoses, 

Uberlândia, MG, Brasil; 7. Médico Veterinário, Centro de Controle de Zoonoses, Uberlândia, MG, Brasil;  
 

RESUMO: Objetivando estabelecer o perfil bioquímico hepático e protéico de cães com leishmaniose visceral 
no município de Uberlândia – MG, sangue de 40 cães sororreagentes nos testes de Imunofluorescência Indireta e ELISA 
foi colhido por venopunção da jugular em tubo sem anticoagulante para obtenção de soro e mensuração de albumina, 
fosfatase alcalina, proteínas totais, globulinas, alanina aminotransferase e gamma glutamiltransferase em analisador 
automático (ChemWell®). Para análise dos resultados, os 40 animais foram divididos em 3 grupos classificados em 
assintomáticos (4 animais), oligossintomáticos (19) e sintomáticos (17 animais). Hipoalbuminemia e 
hipergamaglobulinemia foram notadas em todos os grupos. Porém, diferenças significativas no nível sérico de albumina 
(1,48±0,49 g/dL) e na relação A:G (0,24 ± 0,12) ocorreram no grupo sintomático em relação aos demais grupos. Os 
valores médios de FA, PT, ALT e GGT permaneceram dentro dos padrões de referência. Assim, a Leishmaniose Visceral 
pode levar à hipoalbuminemia e hiperglobulinemia independente da sintomatologia apresentada ou não pelos cães, sendo 
que os outros parâmetros do perfil hepático-protéico podem permanecer dentro dos padrões de referência.  

 

PALAVRAS-CHAVE: Albumina sérica. Leishmania. Alanina aminotransferase. Fosfatase alcalina. Gamma 
glutamiltransferase. 
 

INTRODUÇÃO 
 
A leishmaniose visceral canina (LVC) 

também conhecida como calazar é uma doença 
infecciosa causada por protozoários flagelados, 
pertencentes ao gênero Leishmania (DEANE; 
GRIMALDI, 1985). A Leishmania (Leishmania) 
chagasi é responsável pela maioria dos casos de 
LVC diagnosticados no Brasil, ocorrendo também 
na Argentina, Bolívia, Colômbia, Paraguai, 
Guatemala, Venezuela, Guadalupe, Honduras, 
Martinica, México e El Salvador (BRANDÃO-
FILHO; SHAW, 1994). 

No Brasil, a Lutzomyia longipalpis é o vetor 
responsável pela disseminação e transmissão da 
doença. A presença da Leishmania na natureza 
depende de reservatórios como mamíferos 
pertencentes à família Canidae, sendo o cão 
doméstico a principal fonte de infecção e em 
ambiente silvestre animais como o lobo, Canis 
lupus, e a raposa, Vulpes vulpes (BADARÓ; 
DUARTE, 1996). 

A LVC se caracteriza pela variabilidade de 
sintomas clínicos e dos tipos de lesões apresentadas, 
que ocorrem devido a fatores individuais 
relacionados exclusivamente ao tipo de resposta 
imunológica desenvolvida, grau de infestação, 

tempo de evolução da enfermidade e aos órgãos 
afetados (FERRER et al.,1995). Os sinais mais 
comumente observados são linfadenomegalia, perda 
de peso, hepatoesplenomegalia, conjuntivite, 
onicogrifose, lesões cutâneas, alopecia e 
hiperqueratose (ALMEIDA et al., 2005). Porém 
estudos como os de Dias et al. (2008) demonstraram 
a importância considerável de animais 
assintomáticos, já que encontraram 53,57% de 
animais nessa categoria e, segundo Berrahal, Marry, 
Roze (1996) muitos cães permanecem 
assintomáticos por longos períodos, servindo assim 
como fonte de infecção. 

Na análise laboratorial, podem ser 
observados aumento da alanina aminotransferase 
(DIAS et al., 2008), hiperproteinemia, 
hiperglobulinemia e hipoproteinemia (FREITAS et 
al., 2012). Segundo Noli (1999), a hipoalbuminemia 
pode ser secundária ao comprometimento hepático, 
ocorrendo também devido à proteinúria ou 
desnutrição nos casos de animais nefropatas e/ou 
anoréxicos. 

O diagnóstico da LVC representa um 
desafio para o médico veterinário pela presença de 
animais assintomáticos, pela diversidade da 
sintomatologia clínica apresentada e pela 
dificuldade em se obter uma prova diagnóstica 

Received: 22/03/11 
Accepted: 03/10/11 



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sensível e específica. Desse modo, é importante 
conhecer todas as alterações que a Leishmania sp. 
pode provocar no animal. 

Neste contexto, o presente estudo objetivou 
caracterizar o perfil hepático e protéico em cães com 
leishmaniose visceral no município de Uberlândia – 
MG. 
 
MATERIAL E MÉTODOS 

 
Foram avaliados quarenta cães 

sororreagentes nos testes de Imunofluorescência 
Indireta (IFI) e Enzyme Linked Immunosorbent 
Assay (ELISA) para leishmaniose, provenientes do 
Centro de Controle de Zoonoses de Uberlândia – 
MG, com idade variando entre um e dez anos. Estes 
animais foram avaliados clinicamente e de acordo 
com os sinais clínicos apresentados como 
onicogrifose, áreas de alopecia, linfadenomegalia, 
hepatoesplenomegalia e uveíte ou na ausência deles, 
os animais foram divididos em três grupos 
denominados assintomáticos (sem sinais clínicos); 
oligossintomáticos (um a três sinais clínicos) e 
sintomáticos (mais de três sinais clínicos). O critério 
de classificação dos grupos foi embasado em 
Mancianti et al. (1988). 

O sangue foi coletado por venopunção da 
jugular, utilizando adaptador para coleta de sangue 
(Vacutainer®), agulha descartável 22G para o 
adaptador e tubos sem anticoagulante (BD®). 
Quarenta minutos após a coleta, o soro sanguíneo 
foi obtido por centrifugação a 720g por 10 minutos. 
Foram determinadas em cada amostra de soro as 
concentrações de proteínas totais (método biureto), 
albumina (método verde de bromocresol), alanina 
aminotransferase (ALT) (método cinético UV 
IFCC), fosfatase alcalina (FA) (método cinético 
optimizado IFCC) e gamma glutamiltransferase 
(GGT) (método Szasz modificado), em analisador 
automático multicanal (ChemWell®), previamente 
calibrado com Calibra H e aferido com soro controle 

universal Qualitrol H.  O calibrador, soro controle e 
kits comerciais utilizados foram fabricados pela  
Labtest Diagnóstica®. As concentrações de 
globulinas foram calculadas pela diferença entre as 
proteínas totais e albumina. Os resultados foram 
confrontados com os valores de referência citados 
por Meyer, Coles, Rich (1995) e Kaneko, Harvey, 
Bruss (2008). 

Para análise estatística entre os valores dos 
parâmetros mensurados utilizou-se o teste de 
Kruskal-Wallis e, a fim de comparar as series de 
valores entre os grupos de animais, foi aplicado o 
teste de U de Mann-Whitney, ambos com 
significância de 5%. 
 
RESULTADOS 

 
Dos 40 animais sorologicamente positivos 

avaliados, quatro (10%) eram assintomáticos, 19 
(47,5%) oligossintomáticos e 17 (42,5%) 
sintomáticos. Dentre os sinais clínicos, os mais 
frequentes foram: linfadenomegalia (41,6%), 
esplenomegalia (38,8%), onicogrifose (38,8%), 
alopecia em ponta de orelha (27,7%) e caquexia 
(19,4%). 

De acordo com a Tabela 1, confrontando os 
valores dos constituintes bioquímicos séricos entre 
os grupos (assintomáticos, oligossintomáticos e 
sintomáticos), observou-se diferença significativa 
(p≤0,05) apenas para a albumina e para a relação 
A:G, que foram estatisticamente menores nos cães 
sintomáticos. Comparados os valores dos 
constituintes bioquímicos séricos dos cães dos três 
grupos com os valores de referência, observaram-se 
médias de proteínas totais e de globulinas acima 
destes valores, e de albumina e relação A:G abaixo 
dos valores de referência nos três grupos de animais. 
As médias das enzimas avaliadoras da função 
hepática mantiveram-se dentro dos valores de 
referência nos três grupos estudados.  

 

Tabela 1. Média e desvio padrão das proteínas e enzimas séricas avaliadoras da função hepática de cães 
naturalmente infectados por Leishmania no município de Uberlândia – MG, 2010. 

(a, b) Médias seguidas por letras diferentes nas linhas diferem entre si (p≤0,05) pelo teste de teste de U de Mann-Whitney  * Kaneko, 
Harvey, Bruss (2008). ** Meyer, Coles, Rich (1995). 

Constituinte Assintomático    ( 
n= 4) 

Oligossintomático 
(n= 19) 

Sintomático  (n= 
17) 

Valor de Refêrencia  

Proteínas totais (g/dL) 7,37±3,01a 7,51±1,52a 7,92±1,93a 5,4-7,1 g/dL* 
Albumina (g/dL) 2,57±0,65a 2,11±0,70a 1,48±0,49b 2,6-3,3 g/dL* 
Globulinas (g/dL) 4,80±2,40a 5,38±1,57a 6,44±1,89a 2,7-4,4 g/dL* 
Relação A:G 0,54 ± 0,15a 0,42 ± 0,21a 0,24 ± 0,12b 0,59 -1,11* 
ALT (U/L) 
FA (U/L) 

49±10,55a 

47,82 ±11,42a 
60,21±43,36a 

116,30±150,65a 
46,31±29,50a 

131,33±131,41a 
0-102 U/L* 
0- 156 U/L* 

GGT (U/L) 9,7±5,20a 8,68±5,94a 7,69±3,62a 0-10 U/L** 



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Quando comparados os valores dos 
constituintes bioquímicos séricos de cada cão 
individualmente, com os valores de referência 
(MEYER; COLES; RICH, 1995; KANEKO; 
HARVEY; BRUSS, 2008), verificou-se 
hiperproteinemia em 52,5% dos oligossintomáticos, 
25,0% dos assintomáticos e em 70,5% dos 
sintomáticos; hipoalbuminenia em 75,0% dos 

assintomáticos, em 84,2% dos oligossintomáticos e 
em 100,0% dos sintomáticos (Tabela 2). 
Hiperglobulinemia foi detectada em 68,4% dos 
cães oligossintomáticos, 25,0% dos assintomáticos 
e em 88,2% dos sintomáticos; redução da relação 
A:G em 50,0%; 84,0% e 94,0% dos assintomáticos, 
oligossintomáticos e sintomáticos, respectivamente. 

 
Tabela 2. Comportamento das proteínas séricas e enzimas avaliadoras da função hepática de cães naturalmente 

infectados por Leishmania no município de Uberlândia – MG, 2010. 
Constituinte Assintomáticos 

(n=4) 
Oligossintomáticos 

(n=19) 
Sintomáticos 

(n=17) 
Proteínas totais      Aumentada 1(25,0%) a 10 (52,5%) a 12 (70,5%) a 
                             Diminuída 0 1 (5,2%) a 2 (11,7%) a 

                        Normal 3 (75,0%) a 8 (42,1%) a 3 (17,6%) a 
Albumina               Aumentada 1 (25,0%) a 1 (5,2%) a 0 
                             Diminuída 3 (75,0%) a 16 (84,2%) a 17 (100,0%) a 

                        Normal 0 2 (10,5%) a 0 
Globulinas             Aumentada 1 (25,0%) a 13 (68,4%) a 15 (88,2%) a 
                             Diminuída 0 0 0 

                        Normal 3 (75,0%) a 6 (31,5%) a 2 (11,7%) a 
  A:G                      Aumentada 0 0 0 

                            Diminuída 2 (50,0%) a 16 (84,0%) a 16 (94,0%) a 
                       Normal 2 (50,0%) a 3 (16,0%) a 1 (6,0%) a 

ALT                      Aumentada 0 3 (15,7%) a 0 
                            Diminuída 0 0 0 

                        Normal 4 (100,0%) a 16 (84,2%) a 17 (100,0%) a 
FA                         Aumentada 0 2(10,5%) a* 5 (29,4%) a 
                              Diminuída 0 0 0 
                              Normal  4 (100,0%) a 17(89,5%) a 12 (70,5%) a 
GGT                      Aumentada 1 (25,0%) a       4(21,0%) a     4 (23,5%) a 

                           Diminuída 0 0 0 
                      Normal 3 (75,0%) a 15 (78,9%) a 13 (76,4%) a 

*Letras iguais na mesma linha e coluna indicam que não houve diferença significativa entre os grupos avaliados (p≥0,05) pelo teste de 
teste de Wilcoxon. 
 

Com relação às enzimas ALT, FA e GGT 
observou-se que seus valores permaneceram dentro 
dos intervalos fisiológicos citados na literatura em 
mais de 70,0% dos cães de todos os grupos.   
 
DISCUSSÃO 

 
A prevalência de 10,0% de cães 

assintomáticos é um fator preocupante para a região, 
pois segundo Alvar et al. (2004), estes animais têm 
particular importância na epidemiologia da 
Leishmaniose, pois são considerados reservatórios 
da infecção. 

Os sinais clínicos mais frequentes 
encontrados nos animais do presente estudo, tais 
como linfadenomegalia, esplenomegalia, 
onicogrifose, alopecia em ponta de orelha e 
caquexia também foram relatados por Dias et al. 

(2008), ressaltando que lesões de pele, onicogrifose 
e linfadenopatia são prontamente reconhecidos em 
casos de LVC, sendo achados frequentes em cães de 
regiões endêmicas da doença.  

Na LVC as alterações hepáticas estão 
associadas à evolução da doença, em função da 
multiplicação das formas amastigotas nos 
macrófagos (TAFURI; BARBOSA; MICHALICK,  
1996). O valor médio da albumina variou entre os 
grupos analisados, sendo que nos cães sintomáticos 
manteve-se com níveis abaixo dos demais, 
corroborando com os estudos de Freitas et al. 
(2012), que em suas análises encontraram 
hipoalbuminemia em cães sintomáticos para 
leishmaniose visceral canina. Em contrapartida, os 
níveis séricos de globulinas tiveram um aumento em 
todos os grupos, fato também observado por Ribeiro 
et al. (2009). As concentrações séricas de proteínas 



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totais  são consideravelmente aumentadas em cães 
com LV e podem atingir valores acima de 10 g/dL, 
devido principalmente ao aumento de β e γ-
globulinas (CIARAMELLA; CORONA, 2003). 
Ademais, tem-se observado que tanto a 
hiperproteinemia como a hipergamaglobulinemia 
são achados frequentes em animais soropositivos 
para Leishmania spp. (REIS et al., 2006).  Como a 
LVC é uma doença de caráter crônico que conduz a 
um aumento da concentração de globulinas, uma 
diminuição na concentração de albumina pode ser 
observada (CIARAMELLA; CORONA, 2003).  

Giunchetti et al. (2008) comparando a 
relação A:G entre animais com sintomatologia 
variada, observaram valores mais baixos nos 
animais sintomáticos do que nos assintomáticos, 
como observado no presente estudo.  

A inversão da relação A:G revela uma 
diminuição da concentração sérica de albumina e 
aumento das frações de globulinas (KEENAN et al., 
1984). Isso se dá devido ao aumento de anticorpos 
anti-Leishmania, que está relacionado com a 
sintomatologia da doença, havendo uma relação 
entre o agravamento dos sintomas e o aumento de 
globulinas (REIS et al., 2006; FREITAS et al., 
2012).  

No presente estudo não houve diferença 
significativa entre as concentrações séricas de ALT 
quando os três grupos foram comparados, 
corroborando com os estudos de Kiral et al. (2004) 
que ao analisarem a concentração desta enzima no 

soro sanguíneo detectaram valores moderadamente 
elevados, porém sem diferença significativa. 
Entretanto, Dias et al. (2008) encontraram valores 
aumentados de ALT em cães sintomáticos e esses 
valores foram diferentes dos outros grupos 
avaliados. 

Em relação à atividade sérica da GGT, não 
foi observada diferença significativa entre cães 
sintomáticos, assintomáticos e oligossintomáticos, 
resultados semelhantes aos obtidos por Vidal et al. 
(2009).  

A semelhança entre os valores da FA nos 
três grupos de cães estudados, corrobora com os 
achados de Ribeiro et al. (2009) que também não 
encontraram variação significativa nas 
concentrações séricas desta enzima entre os três 
grupos de cães doentes estudados. A GGT e FA são 
consideradas enzimas de indução e, quando suas 
concentrações séricas apresentam-se elevadas 
simultaneamente, indicam colestase em cães 
(TRHALL et al., 2007; TENNANT; CENTER, 
2008). Apesar de no presente estudo não terem sido 
observadas alterações nos níveis séricos de GGT e 
FA, sabe-se que a colestase pode estar presente em 
animais com LVC (VALLADARES et al., 1997). 

Assim, a Leishmaniose Visceral Canina 
pode levar à hipoalbuminemia e hiperglobulinemia 
independente da sintomatologia apresentada ou não 
pelos cães, sendo que os outros parâmetros do perfil 
hepático-protéico podem permanecer dentro dos 
padrões de referência.  

 
 

ABSTRACT: Aiming to establish the hepatic and proteic biochemical profile in dogs with visceral 
leishmaniasis in Uberlândia - MG, blood of 40 seropositive dogs in indirect immunofluorescence tests and ELISA was 
collected by jugular venipuncture tube without anticoagulant to obtain serum and measurement of albumin, alkaline 
phosphatase (ALP), total protein (TP), globulins, alanine  aminotransferase (ALT) and gamma-glutamyltransferase (GGT) 
in an automatic analyzer (ChemWell ®). For data analysis, 40 animals were divided into three groups classified as 
asymptomatic (4 animals), oligosymptomatic (19) and symptomatic (17 animals). Hypoalbuminemia and 
hypergammaglobulinemia were noted in all groups. However, significant differences in serum albumin level (1.48 ± 0.49 
g/dL) occurred in the symptomatic group compared to other groups. The mean values of FA, PT, ALT and GGT remained 
within the reference standards. Thus, visceral leishmaniasis can lead to hypoalbuminemia and hyperglobulinemia 
independent of symptomatology presented by dogs or not, and the other parameters, the hepatic protein may remain within 
the reference standards. 
 

KEYWORDS: Serum albumin. Leishmania. Alanine aminotransferase. Alkaline phosphatase. Gamma-
glutamyltransferase 
 
 
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