Microsoft Word - 11-Agra_12356.doc


413 
Original Article 

Biosci. J., Uberlândia, v. 28, n. 3, p. 413-419, May/June. 2012 

INFLUÊNCIA DA CHUVA APÓS APLICAÇÃO DE IMAZAMOX SOBRE O 
CONTROLE DE PLANTAS DANINHAS AQUÁTICAS 

 
RAIN INFLUENCE AFTER IMAZAMOX SPRAYING ON AQUATIC WEED 

CONTROL 
 

Caio Ferraz de CAMPOS1; Guilherme Sasso Ferreira de SOUZA2; Dagoberto MARTINS3; 
Maria Renata Rocha PEREIRA4; Murilo Villas Boas BAGATTA5 

1. Mestrando, Departamento de Produção Vegetal/Agricultura, Faculdade de Ciências Agronômicas – FCA, Universidade Estadual 
Paulista – UNESP, Botucatu, SP, Brasil. caio.agro@hotmail.com. 2. Doutorando, Departamento de Produção Vegetal/Agricultura, FCA 

– UNESP, Botucatu, SP, Brasil. 3. Professor, Doutor, Departamento de Produção Vegetal/Agricultura, FCA – UNESP, Botucatu, SP, 
Brasil. 4. Engenheira Florestal, Doutora, Departamento de Engenharia Rural, FCA – UNESP, Botucatu, SP, Brasil. 5. Graduando, 

Departamento de Produção Vegetal/Agricultura, FCA – UNESP, Botucatu, SP, Brasil. 
 
RESUMO: O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência do herbicida imazamox no controle de plantas 

aquáticas submetidas a diferentes intervalos de chuva simulada após a sua aplicação. O experimento foi conduzido em um 
delineamento inteiramente casualizado, com quatro repetições. O herbicida imazamox a 290,4 g ha-1 foi testado em três 
espécies de plantas aquáticas, Eichhornia crassipes (Mart.) Solms, Pistia stratiotes L. e Salvinia adnata Desv e submetido 
a oito diferentes períodos livre de chuva (0, 2, 4, 6, 8, 12, 24 horas e sem chuva). A simulação da lâmina de chuva foi 
realizada sob um sistema estacionário de aplicação de água (20 mm). Observou-se um bom controle de Eichhornia 
crassipes, independentemente dos períodos sem chuva após a aplicação do herbicida. No entanto, para Pistia stratiotes foi 
necessário um período livre de chuva de pelo menos oito horas para obter-se um controle efetivo. Para Salvinia adnata, 
todos os períodos de chuva afetaram o controle proporcionado pelo herbicida. 

 
PALAVRAS-CHAVE: Eichhornia crassipes. Pistia stratiotes. Salvinia adnata. Herbicida. Macrófita. 

INTRODUÇÃO 
 

Espécies de plantas aquáticas flutuantes 
possuem em geral grande plasticidade fenotípica, 
reprodução vegetativa intensa e elevada taxa de 
crescimento (RUBIM; CAMARGO, 2001; 
HENRY-SILVA et al., 2008), podendo assim ser 
encontradas dentro dos mais diversos ambientes 
aquáticos, empregando-se diferentes mecanismos de 
adaptação (MARTINS et al., 2009). Dentre as mais 
importantes macrófitas aquáticas, destacam-se a 
alface-d'água (Pistia stratiotes L.), o aguapé 
[Eichhornia crassipes (Mart) Solms] e a salvínia 
(Salvinia adnata Desv). 

A espécie P. stratiotes é uma planta 
aquática flutuante livre, com ampla distribuição nos 
trópicos (POTT; POTT, 2000). Alterações 
antropogênicas, tais como a eutrofização e o 
aquecimento global, podem promover o seu 
crescimento e provocar a expansão de sua área de 
distribuição (CANCIAN et al., 2009).  

O aguapé é caracterizado como uma das 
plantas daninhas mais agressivas do mundo e 
apresentam enorme potencial de reprodução, 
podendo aumentar sua área de cobertura em 15% ao 
dia, dobrando-a a cada seis ou sete dias (HOYER et 
al., 1996). Esse caráter invasor deve-se à sua alta 
capacidade de multiplicação vegetativa, fazendo 
com que grandes extensões de área sejam ocupadas 
rapidamente (HOLM et al., 1969; STEWART, 

1970; LAREO, 1981; RAJU; REDDY, 1988; 
GUITIÉRREZ et al., 1996). S. adnata, sob 
condições ótimas, forma uma enorme massa 
vegetativa na superfície das águas podendo chegar a 
produzir 650 gramas de biomassa seca m-2 ano-1, 
sendo assim, a sua cobertura superficial pode 
impedir o arejamento e a penetração de luz 
(MARTINS et al. 2002). 

Ao receber uma descarga de resíduos, nos 
rios e lagoas, começa um processo realizado pelos 
organismos que transformam o material 
biodegradável em nutrientes, promovendo, 
freqüentemente, a eutrofização do sistema. Esse 
fator contribui para o crescimento intenso de certos 
vegetais aquáticos, desde algas até macrófitas, que 
acabam por infestar vastas áreas da superfície livre 
dos corpos d’água, o que influencia 
significativamente seus múltiplos usos (NEVES, et 
al. 2002), neste caso, as plantas aquáticas que 
proliferam de forma indesejada. 

A proliferação destas macrófitas aquáticas 
pode acarretar prejuízos aos diversos usos dos 
recursos hídricos, tais como a obstrução de canais 
de irrigação e drenagem, prejuízo à navegação e 
atividades de recreação, redução da capacidade de 
geração de energia elétrica, comprometimento da 
atividade pesqueira e a proliferação de vetores de 
doenças e, nestes casos, podem ser denominadas de 
plantas daninhas (GOPEL, 1990; 

Received: 21/04/11 
Accepted: 05/11/11 



414 
Influência da chuva...  CAMPOS, C. F. et al. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 28, n. 3, p. 413-419, May/June. 2012 

SESHAVATHARAM, 1990; VERRECKEN et al., 
2006; MARTINS et al., 2009). 

Uma vez na condição de planta daninha, a 
adoção de medidas de manejo torna-se necessária, O 
controle químico é um método promissor para este 
fim. Pesquisas comprovam a eficiência do controle 
químico em plantas aquáticas através do uso de 
diversos herbicidas como diquat e imazapyr 
(MARTINS et al., 1999); diquat, glyphosate e 
imazapyr (MARTINS et al., 2002), 2,4-D, 
sulfentrazone, glyphosate, diquat, imazapyr, 
imazapic, metsulfuron-metil e sulfosate (NEVES, et 
al. 2002); carfentrazone-ethyl, glyphosate e 
imazapyr (CARVALHO, et al. 2005). 

Antes de apresentar ação fitotóxica, todo 
herbicida deve ser absorvido via sistema apoplasto 
e/ou simplasto e alcançar o seu “sítio” de ação, que 
se situa geralmente no interior de uma organela 
(HESS; FALK, 1990). Entretanto, ao atingir a 
superfície foliar, parte do herbicida aplicado pode 
escorrer, ser lavado, volatilizar, secar como um 
sedimento amorfo, cristalizar após a evaporação do 
solvente ou, ainda, penetrar na cutícula e 
permanecer associado a componentes lipídicos desta 
camada, não sendo translocado. 

De modo geral, a ocorrência de chuvas logo 
após aplicação de herbicidas pode reduzir sua 
eficiência no controle das plantas e fatores como 
intervalo de tempo, intensidade e duração da 
precipitação após aplicação dos herbicidas, bem 
como condições climáticas antes das aplicações, 
interferem na eficiência dos herbicidas aplicados em 
pós-emergência (ANDERSON; ARNOLD, 1984). 
No entanto, Jakelaitis et al. (2001) afirmaram que 
uma chuva menos intensa pode gerar o 
reumedecimento da gota e redistribuir o herbicida 
novamente na superfície foliar, elevando a absorção 
do herbicida pela planta.  

O imazamox, um herbicida novo no Brasil, 
pertence à família dos herbicidas imidazolinonas., 
tem o seu local de ação no acetohidroxiácido sintase 
(AHAS) ou acetolactato sintase (ALS), sendo este 
sistema enzimático exclusivo das plantas e por esse 
motivo alguns estudos indicam que o imazamox não 
é tóxico para peixes, invertebrados aquáticos, aves e 
mamíferos. Tal classe de herbicida tem como 
característica a inibição da produção de enzimas 
AHAS resultando em uma diminuição letal na 
síntese dessas proteínas (SHANER; MALLIPUDI, 
1991). 

O imazamox é rapidamente absorvido pelas 
folhas e translocado através da planta via floema e 
tecidos do xilema (SHANER; MALLIPUDI 1991, 
WSSA, 2002). A propriedade sistêmica desse 
herbicida pode permitir o controle das plantas 

aquáticas em um curto período de tempo livre de 
qualquer fenômeno que remova o produto da 
superfície da planta, o que supostamente seria 
afetado se a aplicação fosse com um herbicida de 
contato. 

O objetivo deste trabalho foi avaliar a 
influência de diferentes intervalos de chuva 
simulada após a aplicação do herbicida imazamox 
no controle de P. stratiotes, E. crassipes e S. adnata. 

 
MATERIAL E MÉTODOS 

 
O trabalho foi conduzido no Núcleo de 

Pesquisas Avançadas em Matologia (NUPAM), 
pertencente ao Departamento de Produção Vegetal 
da Faculdade de Ciências Agronômicas 
(FCA/UNESP), campus de Botucatu-SP. As plantas 
daninhas aquáticas estudadas foram P. stratiotes, E. 
crassipes e S. adnata, as quais foram coletadas na 
várzea da Fazenda Edgardia, pertencente à própria 
Universidade e, mantidas individualmente em vasos 
plásticos de 15x15x15 cm, com 2,5 litros de água. 
Respeitou-se um período para aclimatação das 
plantas ao novo ambiente antes da aplicação do 
herbicida, sendo os vasos mantidos em condições de 
ambiente (pleno sol), utilizou-se água de torneira 
para manutenção da água dos vasos. 

Para a aplicação do herbicida foi utilizado 
um pulverizador costal, pressurizado a CO2, barra de 
aplicação com duas pontas de jato plano tipo XR 
11002 VS distanciadas 50 cm entre si, com a 
pressão de trabalho de 200 kPa e, um consumo de 
calda de 200 L ha-1. Nas três diferentes espécies foi 
pulverizado o herbicida imazamox a 290,4 g ha-1. 
As plantas foram submetidas a oito intervalos para o 
inicio da simulação da chuva (0, 2, 4, 6, 8, 12, 24 e 
>24 horas), o tempo de duração da chuva simulada 
de 20 mm foi de cinco minutos, a quantidade de 
chuva e o tempo de duração simulou a ocorrência de 
uma chuva de verão. Houve, ainda, uma testemunha 
sem aplicação de herbicida, na qual foi utilizada 
apenas como referência para atribuir as notas visuais 
das plantas tratadas com o herbicida. 

A simulação da lâmina de chuva foi 
realizada sob um sistema estacionário de aplicação 
de água, automático, pressurizado a ar, regulado 
para a aplicação da chuva pretendida. Ressalta-se 
que o período de 0 h para a simulação da chuva 
ocorreu em não mais que 30 segundos, sendo este 
foi o tempo necessário entre o término da aplicação 
do herbicida e a partida do sistema estacionário de 
aplicação da chuva.  

P. stratiotes e E. crassipes foram avaliadas 
visualmente aos 7, 14, 21, 28 e 35 dias após a 
aplicação (DAA) e S. adnata e aos 7, 14, 21 e 28 



415 
Influência da chuva...  CAMPOS, C. F. et al. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 28, n. 3, p. 413-419, May/June. 2012 

DAA, por meio de uma escala percentual de notas, 
em que zero representava nenhum controle e 100% 
um controle total das plantas (SBCPD, 1995). Os 
parâmetros utilizados para o estabelecimento das 
notas visuais de controle foram: inibição de 
crescimento, quantidade e uniformidade das injúrias 
e capacidade de rebrotas das plantas. O 
delineamento experimental adotado foi o 
inteiramente casualizado com quatro repetições, 
cada repetição constou de um vaso com um único 
indivíduo. 

Os dados coletados foram submetidos à 
análise de variância pelo teste F, sendo as médias 
dos tratamentos comparadas pelo teste de Tukey a 
5% de probabilidade. Foram efetuados testes de 
médias pelo programa estatístico SISVAR. 
 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 

 
Na Tabela 1 observa-se aos 7 DAA do 

herbicida imazamox que este proporcionou injúrias 
as plantas de P. stratiotes, independente do período 
sem chuva avaliado. As parcelas que não receberam 
chuva após a sua aplicação proporcionou o melhor 
controle da planta daninha, porém ainda 

considerado insatisfatório. Aos 14 DAA, houve um 
incremento no controle das plantas de alface d’água, 
mas insuficiente para caracterizaar-se um controle 
aceitável. Aos 21 DAA, os controles evoluíram, 
com destaque para o tratamento sem a ocorrência de 
chuva, contudo ainda insatisfatório. 

Aos 28 DAA, apenas o controle verificado 
nas parcelas em que não receberam chuva após a 
aplicação do imazamox, apresentaram um controle 
aceitável das plantas de P. stratiotes. Já, aos 35 
DAA, notou-se que o imazamox proporcionou um 
controle satisfatório das plantas de alface d’água 
quando da ocorrência de chuva a partir de quatro 
horas de sua aplicação. No entanto, em termos 
biológicos registrou-se um controle considerado 
bom a partir de oito horas. Ressalta-se que a 
ocorrência de chuva após doze horas após a 
aplicação do imazamox e a não ocorrência 
proporcionou os maiores controles da planta 
daninha. Apesar de não se referir a mesma espécie 
um resultado semelhante foi observado por Pester et 
al. (2001) no qual a partir de 12 horas plantas de 
Aegilops cylindrica absorveram mais de 80% do 
herbicida imazamox aplicado. 

 
Tabela 1. Porcentagem de controle das plantas de Pistia stratiotes L.com o herbicida imazamox (290,4 g ha-

1) em diferentes períodos de avalição, sob diversos intervalos sem chuva. Botucatu/SP, 2009. 

Período sem chuva (horas) 
Dias após a aplicação (DAA) 

7 14 21 28 35 
0 11,25 b 14,50 c 24,00 d 35,50 c 39,25 c 
2 11,00 b 15,25 bc 22,00 d 40,25 bc 57,50 bc 
4 14,50 b 19,50 bc 29,50 bcd 39,50 c 73,75 ab 
6 12,25 b 23,00 bc 27,00 cd 41,00 bc 77,00 ab 
8 11,25 b 26,25 ab 38,00 abc 47,50 bc 83,25 a 

12 15,50 b 20,25 bc 39,25 abc 49,25 bc 89,25 a 
24 13,75 b 23,00 bc 40,50 ab 53,75 b 88,75 a 

Sem chuva 32,50 a 36,00 a 47,50 a 74,00 a 90,00 a 
FTRATAMENTO 25,95** 8,23** 10,94** 16,75** 11,13** 
C.V. (%) 18,5 21,4 16,4 12,6 14,4 
Dms 6,59 11,15 12,88 14,00 25,31 
Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey (p>0,05); ** 
significativo a 1% de probabilidade. 

 

Na Tabela 2 verifica-se, aos 7 DAA do 
herbicida imazamox, que independente do período 
de ocorrência de chuva o controle das plantas de E 
crassipes foi insatisfatório. Aos 14 DAA notou-se 
um incremento no controle para todos os 
tratamentos estudados, com destaque para o 
tratamento que não recebeu chuva, porém ainda 
insatisfatório. Aos 21 DAA, as injúrias observadas 
nas plantas de aguapé evoluíram e, estas, foram 
maiores nas parcelas sem a ocorrência de chuva, 

sendo superiores aos demais tratamentos, no entanto 
o controle apresentado foi insatisfatório. 

Aos 28 DAA registrou-se um incremento 
intenso no controle das plantas de aguapé em todos 
os tratamentos estudados, com destaque para os 
tratamentos que receberam chuva após quatro horas 
da aplicação. Ao final do estudo, aos 35 DAA do 
herbicida notou-se um excelente controle sobre a 
planta daninha em todos os tratamentos, 



416 
Influência da chuva...  CAMPOS, C. F. et al. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 28, n. 3, p. 413-419, May/June. 2012 

independente do período de chuva ocorrido após a aplicação do herbicida imazamox. 
 

Tabela 2. Porcentagem de controle das plantas de Eichhornia crassipes (Mart.) Solms com o herbicida 
imazamox (290,4 g ha-1) em diferentes períodos de avalição, sob diversos intervalos sem chuva. 
Botucatu/SP, 2009. 

Período sem chuva (horas) 
Dias após a aplicação (DAA) 

7 14 21 28 35 
0 14,50 cd 16,50 c 40,00 b 76,00 b 97,75 a 
2 14,50 cd 17,00 c 38,50 b 76,00 b 99,50 a 
4 12,00 d 17,00 c 40,00 b 80,00 ab 99,75 a 
6 11,50 d 19,75 bc 39,50 b 88,00 ab 99,50 a 
8 11,75 d 27,00 abc 39,00 b 85,00 ab 98,00 a 

12 22,75 a 36,75 a 48,50 b 83,25 ab 99,00 a 
24 17,00 bc 29,75 ab 48,25 b 85,00 ab 99,00 a 

Sem chuva 20,00 ab 36,75 a 67,25 a 98,25 a 99,50 a 
FTRATAMENTO 27,98** 14,43** 7,33** 3,04** 0,55** 
C.V. (%) 10,0 18,3 16,1 9,9 2,0 
Dms 3,66 10,73 17,00 19,43 4,70 
Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey (p>0,05); ** 
significativo a 1% de probabilidade. 
 

Esse resultado corrobora Campos et al. 
(2010) que afirmam não haver interferência no 
controle de plantas de E. crassipes com a ocorrência 
de chuva em diferentes intervalos de tempo após a 
aplicação de um outro herbicida, o imazapyr. Nos 
estudos realizados por Neves et al. (2002), Martins 
et al.(2002), Cardoso et al. (2003) e Carvalho et 
al.(2005), relataram a ocorrência de controle das 
plantas de E. crassipes com herbicidas de modo de 
ação diferente do imazamox como 2,4 D, diquat e 
sulfentrazone, porém a necessidade de alternar 
moléculas para evitar a pressão de seleção no 

controle de plantas daninhas, torna o imazamox uma 
opção para o controle dessa planta aquática.  

Na Tabela 3, verifica-se aos 7 DAA do 
herbicida imazamox, que apenas as plantas que 
receberam chuva logo após a aplicação do herbicida 
não apresentaram sintomas de injúrias em S. adnata  
Aos 14 DAA notou-se que o controle das plantas de 
salvínia foi incrementado em todos os períodos de 
chuva estudados, com destaque para o tratamento 
que recebeu chuva 24 horas após a aplicação do 
herbicida e que não a recebeu. 

 
Tabela 3. Porcentagem de controle das plantas de Salvinia adnata Desv. com o herbicida imazamox (290,4 g 

ha-1) em diferentes períodos de avalição, sob diversos intervalos sem chuva. Botucatu/SP, 2009. 

Período sem chuva (horas) 
Dias após a aplicação (DAA) 

7 14 21 28 
0 0,00 d 15,00 d 30,00 d 61,50 c 
2 5,00 d 20,25 cd 41,50 c 62,00 c 
4 5,00 d 23,25 cd 44,50 c 67,50 bc 
6 12,00 c 25,75 bc 46,50 bc 70,00 bc 
8 22,50 b 27,75 bc 45,50 c 76,50 ab 

12 23,50 b 32,75 ab 45,25 c 76,25 ab 
24 38,50 a 40,00 a 54,00 ab 76,50 ab 

Sem chuva 35,00 a 38,75 a 54,50 a 83,00 a 
FTRATAMENTO 101,43** 21,20** 20,29** 8,27** 
C.V. (%) 16,2 13,6 7,5 7,4 
dms. 6,71 8,93 7,97 12,51 
Médias seguidas da mesma letra minúscula na coluna não diferem estatisticamente entre si pelo teste de Tukey (p>0,05); ** 
significativo a 1% de probabilidade. 

 



417 
Influência da chuva...  CAMPOS, C. F. et al. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 28, n. 3, p. 413-419, May/June. 2012 

Aos 21 DAA do herbicida o controle 
observado em todos os tratamentos continuou 
evoluindo e aos 28 DAA notou-se um controle 
aceitável da planta daninha a partir de oito horas 
sem a ocorrência chuva, sendo que as parcelas que 
não receberam chuva apresentaram as maiores 
eficiências de controle. A dificuldade de controle 
das plantas de S. adnata também foi observada no 
estudo realizado por Carvalho, et al. (2005).  

Pester et al. (2001) estudando outras 
espécies relataram que Aegilops cylindrica Host.e 
Secale cereale L. metabolizaram o herbicida 
imazamox e não verificou-se um controle efetivo 
das plantas. No entanto, Wersal e Madsen (2007) 
afirmaram haver dificuldade no controle de 
Myriophyllum aquaticum (Vell.) Verdc. com o 
herbicida imazamox na dose de 281 e 561 g ha-1; tal 

fato também registrado neste estudo para S. adnata, 
bem como relatos de outros pesquisadores como 
Martins et al. (2009), que sugeriram ser importante 
novas pesquisas envolvendo novas doses e 
moléculas para o controle de Salvinia adnata.  

 
CONCLUSÕES 
 

A absorção do herbicida imazamox em 
Eichhornia crassipes não foi influenciada pelos 
diferentes períodos de chuva estudados.  

Para Pistia stratiotes foi necessário um 
tempo mínimo de oito horas para que houvesse um 
controle satisfatório das plantas.  

Todos os períodos de chuva afetaram a 
absorção do imazamox pelas plantas de Salvinia 
adnata. 

 
 

ABSTRACT: This study aimed to evaluate the imazamox control efficiency on aquatic plants under different 
intervals of simulated rain after its spraying. The experiment was carried out in completely random design with four 
replications. The imazamox at 290.4 g ha-1 was tested on three aquatic weed species, Eichhornia crassipes (Mart.) Solms, 
Pistia stratiotes L. and Salvinia adnata Desv and, under eight different rain-free periods (0, 2, 4, 6, 8, 12, 24 hours). 
Rainfall was simulated using a sprinkler irrigation system (20mm). There was a good control of Eichhornia crassipes, 
regardless of periods without rain after herbicide spraying. However, Pistia stratiotes took a rain-free period of at least 
eight hours to obtain an effective control. In Salvinia adnata, whole rain-free periods affected the control provided by the 
herbicide. 
 

KEYWORDS: Eichhornia crassipes. Pistia stratiotes. Salvinia adnata. Herbicide. Macrophyta. 
 

 
REFERÊNCIAS 
 
ANDERSON, M. D.; ARNOLD, W. E. Weed control in sunflowers (Helianthus annuus) with desmediphan and 
phenmediphan. Weed Science, Champaign, v. 32, n. 3, p. 310-314, 1984. 
 
CAMPOS, C. F.; SOUZA, G. S. F.; PEREIRA, M. R. R.; MARTINS D. Efeito da chuva na ação do herbicida 
imazapyr no controle de plantas daninhas aquáticas. Revista Irriga, Botucatu, v. 15, n.2, p. 151-158, 2010. 
 
CANCIAN, L. F.; CAMARGO, A. F. M.; SILVA, G. H. G. Crescimento de Pistia stratiotes em diferentes 
condições de temperatura e fotoperíodo. Acta Botanica Brasilica, São Paulo, v. 23, n. 2, p. 552-557, 2009. 
 
CARDOSO L. R.; MARTINS D.; TERRA, M. A. Sensibilidade a herbicidas de acessos de aguapé coletados 
em reservatórios do estado de São Paulo. Planta Daninha, Viçosa, MG, v. 21, p. 61-67, 2003. (Edição 
Especial). 
 
CARVALHO, F. T.; VELINI, E. D.; NEGRISOLI, E.; ROSSI, C. V. S. Eficácia do carfentrazone-ethyl no 
controle de plantas aquáticas latifoliadas em caixas-d’água. Planta Daninha, Viçosa, MG, v. 23, n. 2, p. 305-
310, 2005. 
 
GOPAL. B. Aquatic weed problems and management in Asia. In: A.H. Pieterse & K.J. Murphy (eds.). Aquatic 
Weeds-The Ecology and Management of Nuisance Aquatic Vegetation. Oxford. Oxford University Press. pp. 
318-340, 1990. 
 



418 
Influência da chuva...  CAMPOS, C. F. et al. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 28, n. 3, p. 413-419, May/June. 2012 

GUITIÉRREZ, E. et al. Strategies for waterhyacinth (Eichhornia crassipes) control in Mexico. Hydrobiologia, 
Dordrecht, v. 340, n. 1-3, p. 181-185, 1996. 
 
HENRY-SILVA, G. G.; PEZZATO, M. M.; CAMARGO, A. F. M. Growth of free-floating aquatic 
macrophytes in different concentrations of nutrients. Hydrobiologia, Dordrecht v. 610, n. 1, p. 153-160, 2008. 
 
HESS. F. D.; FALK, R. H. Herbicide deposition on the leaf surface. Weed Science, Champaign, v. 38, n. 3, p. 
280-288, 1990. 
 
HOLM, L. G.; WELDON, L. W.; BLACKBURN R. D. Aquatic seeds. Science, Champaign, v. 166, n. 2, p. 
699-709, 1969. 
 
HOYER, M. V. et al. Florida freshwater plants a handbook of commom aquatic plants in Florida lakes. 
Gainesville: University of Florida, Institute of Food and Agriculture Sciences, p. 256, 1996. 
 
JAKELAITIS, A., FERREIRA, L. R.; SILVA, A. A.; MIRANDA, G. V. Controle de Digitaria horizontalis 
pelos herbicidas glyphosate, sulfosate e glifosate potássico submetidos a diferentes intervalos de chuva após a 
aplicação. Planta Daninha, Viçosa, MG, v. 19, n. 2, p. 279-285, 2001. 
 
LAREO, L. Crecimiento de jacinto de água (Eichhornia crassipes (Mart) Solms Laubach). Archivos 
Latinoamericanos de Nutrición, Caracas, v. 31, n. 4, p. 758-765, 1981. 
 
MARTINS, D. et al. Controle químico de Pistia stratiotes, Eichornia crassipes, e Salvinia molesta em caixas 
D’água. Planta Daninha, Viçosa, MG, v. 20, p. 83-97, 2002. (Edição especial). 
 
MARTINS, D. et al. Controle químico de plantas daninhas aquáticas em condições controladas – caixa d’água. 
Planta Daninha, Viçosa, MG, v. 17, n. 2, p. 289-296, 1999. 
 
MARTINS, D.; PITELLI, R. A.; TOMAZELLA, M. S.; TANAKA, R. H.; RODRIGUES, A. C. P. 
Levantamento da infestação de plantas aquáticas em Porto Primavera antes do enchimento final do reservatório. 
Planta daninha, Viçosa, MG, v. 27 p. 879-889, 2009. (Edição Especial) 
 
NEVES, T.; FOLONI, L. L.; PITELLI, R. A. Controle químico do aguapé (Eichhornia crassipes). Planta 
Daninha, Viçosa, MG, v.20, p.89-97, 2002. (Edição especial) 
 
PESTER, T. A., S. J. NISSEN; P. WESTRA. Absorption, translocation, and metabolism of imazamox in 
jointed goatgrass and feral rye. Weed Science, Champaign, v. 49, n. 5, p. 607-612, 2001. 
 
POTT, V. J.; POTT, A. Plantas Aquáticas do Pantanal. MS, Embrapa: Centro de Pesquisa Agropecuária do 
Pantanal. p. 33, 2000. 
 
RAJU, R. A.; REDDY, M. N. Control water hyacinth through herbicides. Indian Farming, New Delhi, v. 38, 
n. 1, p. 19-21, 1988. 
 
RUBIM, M. A. L.; CAMARGO, A. F. M. Taxa de crescimento específico da macrófita aquática Salvinia 
molesta em um braço do rio Preto, Itanhaém, São Paulo. Acta Limnologica Brasiliensis, Rio Claro, v. 13, n. 1, 
p. 61-73, 2001. 
 
SESHAVATHARAM. V. Traditional uses and problem of noxious growth. In: B. Gopal (ed.). Ecology and 
Management of Aquatic Vegetation in the Indian Subcontinent. Netherlands. Kluwer Academic Publishers. pp. 
201-218, 1990. 
 
SHANER, D. L.; MALLIPUDI, N. M. Mechanisms of selectivity of the imidazolinones. In: SHANER, D. L.; 
O'CONNOR, S. L. (Eds.). The imidazolinone herbicides. Boca Raton: CRC Press, 1991. p. 91-102. 
 



419 
Influência da chuva...  CAMPOS, C. F. et al. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 28, n. 3, p. 413-419, May/June. 2012 

SOCIEDADE BRASILEIRA DA CIÊNCIA DAS PLANTAS DANINHAS – SBCPD. Procedimentos para 
instalação, avaliação e análise de experimentos com herbicidas. Londrina 42 p. 1995. 
 
STEWARD, K. K. Nutrient removal potentials of various aquatic plants. Hyacinth Control Journal, Fort 
Myers, Florida, v. 8, n. 2, p. 34-35, 1970. 
 
VEREECKEN. H.; BAETENS. J.; VIAENE. P.; MOSTAERT. F.; MEIRE. P. Ecological management of 
aquatic plants: effects in lowland streams. Hydrobiologia, Dordrecht, v. 570, n. 1, p. 205-210, 2006. 
 
WEED SCIENCE SOCIETY OF AMERICA. Herbicide Handbook, 8th Edition. W. K. Vencill (ed.). 
Lawrence, KS. 493 p. 2002. 
 
WERSAL, R. M.; MADSEN, J. D. Comparison of Imazapyr and Imazamox for Control of Parrotfeather 
(Myriophyllum aquaticum (Vell.) Verdc.) J. Aquatic Plant Management, Vicksburg, v. 45, n. 1, p. 132-136, 
2007.