Microsoft Word - 20-Sau_14703.doc 434 Original Article Biosci. J., Uberlândia, v. 29, n. 2, p. 434-438, Mar./Abr. 2013 PREVALÊNCIA DE PARASITOS GASTRINTESTINAIS E DE TOXOPLASMOSE EM OVINOS DA REGIÃO DE UBERABA, MG PREVALENCE OF GASTROINTESTINAL PARASITES AND TOXOPLASMOSIS SHEEP IN THE REGION OF UBERABA, STATE OF MINAS GERAIS Paula Boeira BASSI1; Joely Ferreira Figueiredo BITTAR2; Camila Cristina da SILVA3; Jandra Pacheco dos SANTOS4; Eustáquio Resende BITTAR2. 1. Médica Veterinária, Residente em Diagnóstico Laboratorial, Hospital Veterinário de Uberaba, Universidade de Uberaba/FAZU/ABCZ.; 2.Docente Doutor(a) Médico(a) Veterinário(a), Curso de Medicina Veterinária, Universidade de Uberaba/FAZU/ABCZ. ; 3. Médica Veterinária, Hospital Veterinário de Uberaba, Universidade de Uberaba/FAZU/ABCZ. ; 4. Docente Mestra Médica Veterinária, Hospital Veterinário de Uberaba, Universidade de Uberaba/FAZU/ABCZ. joely.bittar@uniube.br RESUMO: Com o objetivo de identificar os principais parasitos gastrintestinais que acometem os ovinos, bem como a ocorrência de anticorpos IgG contra Toxoplasma gondii, foram realizados 270 exames coprológicos (OPG/OOPG) e 250 sorológicos (imunofluorescência indireta-IFI) nos ovinos da região de Uberaba-MG. Das amostras de fezes coletadas, 217 (80,37%) eram positivas, com prevalência de Strongyloidea (88,47%), Eimeria spp. (63,13%), Strongyloides sp. (24,42%), Skrjabinema sp. (0,73%) e Moniezia sp. (0,73%) e Capillaria sp. (0,46%). Dos 250 soros testados para Toxoplasma gondii, 144 (57,60%) apresentavam títulos acima do ponto de corte (64), sendo 77,78% com título de 64 e 22,22% de 128. Esses resultados são importantes para nortear proprietários e veterinários sobre a necessidade de diagnosticar e controlar as parasitoses que acometem os rebanhos ovinos. PALAVRAS-CHAVE: Ovinocultura. Helmintoses. Toxoplasma gondii. Doenças Parasitárias. INTRODUÇÃO A ovinocultura têm se destacado no agronegócio brasileiro, sendo considerado o oitavo produtor mundial, com rebanho estimado em 14 milhões de animais, tornando-se assim, uma promissora fonte de renda dos proprietários rurais no país (MAPA, 2012). A região de Uberaba possui aproximadamente 150 ovinocultores e mais de 25 mil animais (IBGE, 2011). Entretanto, existem enfermidades como as parasitoses gastrintestinais e a toxoplasmose que são entraves para o seu desenvolvimento, pois podem provocar perda de peso, diarreia, edema submandibular, anemia, além de problemas reprodutivos, e de saúde pública (CHIEBAO; GABRIEL; RODRIGUES, 2006; FIALHO; TEIXEIRA; ARAÚJO, 2009). A prevalência das parasitoses gastrintestinais é predominantemente de Haemonchus sp. (95,0%) e Trichostrongylus sp. (39,5%), como indicam os estudos de Giglioti et al. (2006) e Gazda (2006). Fatores como a idade, estado fisiológico e de manejo favorecem o aparecimento da doença devido à maior susceptibilidade do animal e a alta contaminação das pastagens. A toxoplasmose, causada pelo Toxoplasma gondii (DUBEY, 1993), tem elevada prevalência na região sul onde 51,5% dos ovinos são soropositivos, enquanto que nas regiões nordeste, sudeste e centro- oeste a prevalência é respectivamente de 48,4%, 43,2% e 38,2% soropositivos (FIALHO; TEIXEIRA; ARAÚJO, 2009; BISPO et al., 2011), e importância para a saúde humana devido ao seu caráter zoonótico. Fatores importantes a serem considerados para a ocorrência de toxoplasmose são: a eliminação dos restos abortados, manejo higiênico-sanitário insuficiente, presença de gatos e felinos silvestres, fonte de água dos animais como água parada, o que pode facilitar a transmissão para os ovinos (SILVA et al., 2003; BISPO et al., 2011). O presente trabalho teve como objetivo avaliar a ocorrência de anticorpos contra T. gondii e dos principais helmintos gastrintestinais que acometem os ovinos da região de Uberaba-MG. MATERIAL E MÉTODOS O tamanho da amostra foi obtido por amostragem aleatória simples, conforme Thrusfield (2004), com precisão absoluta de 5% e nível de confiança de 95%. Foram coletadas 270 amostras de fezes e 250 amostras de sangue de ovinos da raça Santa Inês, acima de 18 meses de idade, de ambos os sexos da região de Uberaba-MG criados em sistema semi-extensivo, água ad libitum, pastejo em Tifton das 7-16 horas e silagem de milho das 17-6 horas. As amostras de fezes foram coletadas diretamente do reto dos animais e encaminhadas para o Laboratório de Análises Clínicas do Hospital Veterinário de Uberaba (HVU) para observação do Received: 26/03/12 Accepted: 06/09/12 435 Prevalência de parasitos... BASSI, P. B. et al. Biosci. J., Uberlândia, v. 29, n. 2, p. 434-438, Mar./Abr. 2013 número de ovos ou oocistos por grama de fezes (OPG e OOPG) segundo metodologia descrita por Gordon; Whitlock (1939) e Ueno; Gonçalves (1988). Amostras de sangue coletadas através da venopunção da jugular, usando sistema a vácuo e tubos sem anticoagulante (BD®) foram encaminhadas ao Laboratório de Medicina Veterinária Preventiva do HVU para obtenção do soro por centrifugação durante 10 minutos a 2246g e armazenamento à -20oC até a realização do teste sorológico. A presença de anticorpos contra T. gondii foi determinada pela reação de imunofluorecência indireta (RIFI), segundo metodologia descrita por Camargo (1974). Os soros foram diluídos na razão quatro até 1:1024. A reação antígeno anticorpo foi revelada utilizando anticorpo anti-IgG ovina marcado com fluoresceína (Sigma®) na diluição de 1:100. Considerou-se positiva as reações com diluição igual a 1:64 ou superior (RIEMANN et al., 1977; BISPO et al., 2011). Durante a coleta, também foi observado presença de felinos domésticos no local. Foi realizada análise estatística descritiva calculando-se a média e o desvio padrão de número de ovos e oocistos por grama de fezes, bem como o cálculo da frequência relativa da ocorrência de parasitos (ovos/oocistos) encontrado nas 270 amostras de fezes e da titulação para toxoplasmose nas 250 amostras de sangue. RESULTADOS E DISCUSSÃO Na análise parasitológica de fezes observou- se positividade em 217 amostras (80,37%). Destas, 138 (63,59%) apresentaram ovos ou oocistos de dois ou mais parasitos (infecção simultânea) e 79 (36,41%) apresentaram ovos ou oocistos de um único parasito (infecção única) (Tabela 1). Infecção simultânea e multiespecífica de helmintos e coccídios também foi observada por Brito et al. (2009) no Maranhão (41,16%) onde observaram a interferência no desenvolvimento e produção dos animais. Tabela 1. Frequência de infecção única ou simultânea observada em exames coprológicos (OPG/OOPG) de ovinos da raça Santa Inês da região de Uberaba-MG. Parasito(s) No de amostras fezes positivas (%) Strongyloidea e Eimeria spp. 88 40,55 Strongyloidea 58 26,73 Strongyloidea e Strongyloides sp. 20 9,22 Strongyloidea, Eimeria spp. e Strongyloides sp. 18 8,29 Eimeria spp. 14 6,45 Strongyloides sp. 7 3,23 Eimeria spp. e Strongyloides sp. 7 3,23 Strongyloidea, Eimeria spp. e Moniezia sp. 2 0,92 Strongyloidea, Skrjabinema sp. e Strongyloides sp. 1 0,46 Strongyloidea, Skrjabinema sp. e Eimeria spp. 1 0,46 Strongyloidea, Eimeria spp., Moniezia sp. e Capillaria sp. 1 0,46 TOTAL 217 100 A prevalência dos ovos e oocistos dos parasitos observados nos exames coprológicos está apresentada na Tabela 2. A super família Strongyloidea, que abrange os gêneros Haemonchus, Trichostrongylus, Cooperia e Oesophagostomum, foi a de maior prevalência (88,47%), resultado que se assemelha aos de Ahid et al. (2008) que encontraram 75,3% das amostras positivas de OPG, e menor comparado ao estudo de Souza et al. (2012), que observaram prevalência de 29,62% para ovos de Strongyloidea. A prevalência para Eimeria spp. (63,13%) foi superior aos achados de Souza et al. (2012) que observaram índice de 56,25% em ovinos Santa Inês da região de Lages-RN, aos de Ahid et al. (2008) na região oeste do estado do Rio Grande do Norte (21,8%) e aos de Brito et al. (2009) que observaram prevalência de 58,8% nos animais da microrregião do Alto Mearim e Grajaú no estado do Maranhão mantidos em regime semi-extensivo a extensivo. Silva et al. (2010) e Souza et al. (2012) afirmam que variações na frequência de oocistos de Eimeria spp. ocorrem em decorrência principalmente do manejo do rebanho semi- extensivo, indicando maior influência sobre a infectividade dos oocistos deste gênero. As prevalências de Moniezia sp. (0,73%) e de Strongyloides sp. (24,42%) nos ovinos da região 436 Prevalência de parasitos... BASSI, P. B. et al. Biosci. J., Uberlândia, v. 29, n. 2, p. 434-438, Mar./Abr. 2013 de Uberaba-MG foram menores quando comparadas aos estudos de Ahid et al. (2008), apresentando 4,7% e 62,3%, respectivamente, e superior aos achados de Brito et al. (2009) em relação a Strongyloides sp. que encontraram índice de 6,09%. Tabela 2. Frequência dos principais parasitos (ovos/oocistos) encontrados em exames coprológicos nos ovinos da raça Santa Inês da região de Uberaba-MG. Parasito No de amostras fezes positivas (%) No ovos / oocistos /grama fezes Média/DP Strongyloidea 192 88,47 100 a 40000 12076,5±3416,7 Eimeria spp. 137 63,13 100 a 13400 1681,5±2469,7 Strongyloides sp. 53 24,42 100 a 12500 2182,9±902,1 Skrjabinema sp. 2 0,73 100 a 200 70,7±150 Moniezia sp. 2 0,73 100 a 200 70,7±150 Capillaria sp. 1 0,46 100 0±0 A variação nas contagens do número de ovos de Strongyloidea e Strongyloides sp. encontrada neste trabalho (Tabela 2) foi superior aos achados de Ahid et al. (2008) que encontraram variação respectivamente de 100-5000 e de 100- 1000. Porém para Moniezia sp. foi inferior (100- 1000). Segundo Ahid et al. (2008), a prevalência de parasitas gastrintestinais em ovinos se deve ao tipo de manejo que os animais são submetidos. Sendo o manejo semi-extensivo o que mais favorece as parasitoses devido ao pastejo rente ao solo, à aglomeração dos animais e a baixa frequência de limpeza dos galpões onde os animais ficam alojados, favorecendo assim, a sobrevivência e o desenvolvimento das larvas e contribuindo positivamente para a reinfecção dos animais. O que pode justificar a elevada prevalência de Strongyloidea e Eimeira sp. nos animais da região de Uberaba-MG. Dos 250 soros obtidos dos ovinos e submetidos á pesquisa de IgG contra T. gondii, 144 foram positivos (57,60%), destes 112 (77,77%) com título de 64 e 32 (22,22%) com título de 128. A prevalência observada nos ovinos da região de Uberaba (57,60%) foi maior quando comparada aos estudos realizados por Romanelli et al. (2007), no estado do Paraná, que obtiveram 51,0% de soropositivos em títulos igual e acima de 1:64. No estado do Pernambuco em estudo com 124 ovinos, 48,4% eram soropositivos na titulação de 1:64 (BISPO et al., 2011). No estudo de Carneiro (2006) em 711 ovinos do estado de Minas Gerais, utilizando também títulos superior ou igual a 1:64 resultou em 43,2% ovinos positivos. Já na região de Uberlândia, no estudo de Rossi e Cabral (2008), dos 155 ovinos, foram observados 46,4% positivos através do método de RIFI com títulos acima ou igual a 1:64. Na região do Distrito Federal foram coletadas 1028 amostras de soro de ovinos onde 38,22% foram positivos, utilizando título a partir de 1:64 com maior frequência (21,15%) no título de 1:2048 (UENO, 2005). Segundo Fialho, Teixeira e Araújo (2009) e Silva et al. (2003) a alta prevalência da toxoplasmose pode ser devido a falta de manejo higiênico-sanitário, a umidade e o tipo de vegetação que contribuem para sobrevivência de oocistos de T. gondii viáveis no solo. O sistema semi-extensivo pode ser outro fator que justificaria a prevalência de anticorpos anti T. gondii, devido ao maior risco de infecção e re-infecção dos animais pela maior exposição à fonte de transmissão como um gato excretor. Neste contexto, a prevalência de anticorpos anti T. gondii encontrada nos ovinos avaliados, pode estar associada à presença de gatos observada durante as coletas das amostras. CONCLUSÃO Nos ovinos da região de Uberaba-MG, a predominância de parasitos gastrointestinais (Strongyloidea e Eimeria spp.) e de suas associações, bem como a elevada prevalência da infecção por Toxoplasma gondii em comparação a outras regiões do Brasil, demonstram a necessidade de maior envolvimento de proprietários e veterinários no diagnóstico e implantação de medidas de controle, uma vez que, animais parasitados têm baixo desempenho produtivo e reprodutivo além de atuarem como fontes de transmissão da toxoplasmose para humanos. 437 Prevalência de parasitos... BASSI, P. B. et al. Biosci. J., Uberlândia, v. 29, n. 2, p. 434-438, Mar./Abr. 2013 ABSTRACT: In order to identify the gastrointestinal sheep´s parasites, and the occurrence of antibodies against Toxoplasma gondii, 270 stool tests (OPG/OOPG) and 250 serological tests (indirect immunofluorescence (IIF) were performed in properties in the region of Uberaba-MG. From the stool samples collected 217 (80.37%) were positive, with a prevalence of Strongyloidea (88.47%), Eimeria spp. (63.13%), Strongyloides sp. (24.42%), Skrjabinema sp. (0.73%), Moniezia (0.73%) and 0.46% Capillaria sp. From the 250 sera tested for Toxoplasma gondii, 144 (57.60%) had titers above the cut-off (64), 77.77% with title 64 and 22.22% with title 128. These results are important to guide owners and veterinarians about the need for prevention and control methods for parasites that affect sheep flocks. KEYWORDS: Sheep. Helminths. Toxoplasma gondii. Parasitic Diseases. REFERÊNCIAS AHID, S. M. M.; SUASSUNA, A. C. D.; MAIA, M. B.; COSTA, V. M. M.; SOARES, H. S. Parasitas gastrintestinais de caprinos e ovinos da região oeste do Rio Grande do Norte, Brasil. Ciência Animal Brasileira, Goiânia, v. 9, n. 1, p. 212-218, 2008. BISPO, M. S.; FAUSTINO, M. A. G.; ALVES, L. C.; SALCEDO, J. H. P.; SOUZA, C. H.; SOUSA, D. P.; LIMA, M. M. 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