BIOSCIENCE V.22 N.2 2006 Original Article 69 DESEMPENHO DE CULTIVARES DE SOJA, EM DUAS ÉPOCAS DE SEMEADURA, NO SUL DO ESTADO DO TOCANTINS EFFECT OF THE SOWING SEASON ON THE CONDUCT OF SOYBEAN CULTIVARS, IN TOCATINS STATE SOUTHERN Joenes Mucci PELÚZIO1; Rodrigo Ribeiro FIDELIS2; Dênisson ALMEIDA JÚNIOR3; Vitor da Silva BARBOSA4; Luiz Henrique Martins RICHTER4; Rubens Ribeiro da SILVA5; Flávio Sérgio AFFÉRRI6 RESUMO: Com o intuito de avaliar o desempenho de cultivares de soja em duas épocas de semeadura, foram conduzidos 04 ensaios em Alvorada - TO, sendo 02 no ano agrícola de 2003/04 e 02 no ano agrícola de 2004/ 05. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso com 20 tratamentos e quatro repetições, dispostos em esquema fatorial 10x2, constituído por dez cultivares de soja (BRS Tracajá, BRS Sambaíba, DM Nobre, MGBR Garantia, M-SOY 108, M-SOY 8866, M-SOY 8870, M-SOY 9001, M-SOY 9350 e 98C81), semeadas em duas épocas (08/11 e 07/12). Foram avaliadas as características: número de dias para o florescimento; número de dias para a maturação; altura das plantas e produção de grãos, nas duas épocas de semeadura. As épocas de plantio não resultaram em grandes variações entre as cultivares avaliadas, nas características número de dias para o florescimento e número de dias para a maturação. Maiores produtividades de grãos ocorreram no plantio realizado em novembro, em relação ao plantio de dezembro, nos dois anos agrícolas. PALAVRAS-CHAVE: Época de semeadura. Cultivar. Soja. 1 Doutor em Genética e Melhoramento de Plantas, Professor Adjunto I, Universidade Federal do Tocantins, Campus Universitário de Gurupi– UFT, joenesp@uft.edu.br 2 Doutor em Fitotecnia, Professor Substituto, Universidade Federal do Tocantins, Campus Universitário de Gurupi–UFT, fidelisrr@yahoo.com.br 3 Eng. Agrônomo, Universidade Federal do Tocantins, Campus Universitário de Gurupi, TO. 4 Acadêmico de Agronomia, Universidade Federal do Tocantins, Campus Universitário de Gurupi,TO. 5 Mestre em Solos e Nutrição de Plantas, Professor Assistente I, Universidade Federal do Tocantins, Campus Universitário de Gurupi–UFT, rrs2002@uft.edu.br 6 Doutor em Fitotecnia, Professor Adjunto I, Universidade Federal do Tocantins, Campus Universitário de Gurupi–UFT, flavio@uft.edu.br Received: 19/10/05 Accept: 16/01/06 INTRODUÇÃO No Estado do Tocantins, a soja representa a primeira cultura em termos de participação no valor bruto da produção, sendo cultivada no período de entressafra (maio-junho), principalmente em condições de várzea irrigada (sob regime de sub-irrigação), em Formoso do Araguaia e Lagoa da Confusão, e no período de safra, em condições de terras altas, em quase todas as regiões do Estado, sendo cultivada no sul do Estado principalmente na micro-região de Alvorada. A abundância de recursos hídricos, as condições edafoclimáticas favoráveis, o baixo valor relativo das terras, a localização estratégica e a facilidade de acesso aos mercados são algumas das vantagens do cultivo da soja no Estado do Tocantins, em relação aos outros estados. No cerrado tocantinense, a diversidade ambiental de cada região e a existência de um grande número de cultivares, que apresentam comportamento distinto nos ambientes, dificultam a identificação de uma época ideal para todas as cultivares e regiões. Assim, estudos devem ser realizados visando estabelecer a época mais indicada de semeadura, para cada cultivar, em cada região do Estado. A época de semeadura, definida por um conjunto de fatores ambientais que reagem entre si e interagem com a planta, promove variações na produção e afeta outras características agronômicas. Semeadas em diferentes épocas, as cultivares expressam suas Biosci. J., Uberlândia, v. 22, n. 2, p. 69-74, May/Aug. 2006 70 Biosci. J., Uberlândia, v. 22, n. 2, p. 69-74, May/Aug. 2006 Desenpenho de cultivares de soja, em... PELUZIO, J. M. et al. potencialidades em relação às condições do ambiente, que mudam no espaço e no tempo. Como os genótipos podem responder diferencialmente ao ambiente, as indicações da melhor época para cada cultivar devem ser precedidas de ensaios regionalizados, conduzidos por mais de um ano (BARROS et al., 2003; BHÉRING et al., 1991; QUEIROZ et al., 1998; URBEN FILHO e SOUZA, 1993). O presente trabalho foi realizado com o propósito de avaliar o comportamento de cultivares de soja, quando submetidas a duas épocas de semeadura, no sul do Estado do Tocantins. MATERIAL E MÉTODOS O trabalho foi conduzido nos anos agrícolas de 2003/04 e 2004/05, em solo do tipo Latossolo Vermelho Amarelo Distrófico, no município de Alvorada - TO (170 m de altitude, 11º 45’S, 49º 41’W, solo do tipo Gley Pouco Húmico), sob sistema convencional de manejo do solo. A adubação foi realizada segundo as exigências da cultura (ARANTES E SOUZA, 1993), após prévia análise do solo. O delineamento experimental utilizado foi de blocos casualizados, com 20 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos foram dispostos em esquema fatorial (10 x 2) constituído por dez cultivares de soja (BRS Tracajá, BRS Sambaíba, DM Nobre, MGBR Garantia, M-SOY 108, M-SOY 8866, M-SOY 8870, M- SOY 9001, M-SOY 9350 e 98C81) e duas épocas de semeadura (08/11 e 07/12). A parcela experimental foi composta por quatro linhas de 5,0 metros de comprimento, com espaçamento entre linhas de 0,4 metro. Na colheita, foram desprezados as duas linhas laterais e 0,5 metro das extremidades das duas linhas centrais. O plantio foi realizado quando as condições climáticas eram favoráveis, nas épocas pré-estabelecidas, sendo efetuada inoculação das sementes com estirpes de Bradyrhizobium japonicum. Os controles de pragas, doenças e plantas daninhas foi realizado à medida que se fez necessário. As plantas de cada parcela experimental foram colhidas uma semana após terem atingido o estádio R8 da escala de Fehr et al. (1971). Após a colheita, as plantas foram trilhadas e as sementes submetidas, previamente, a uma limpeza, e pesadas, depois de secas ao sol, até atingirem aproximadamente 12 % de umidade, para a determinação da produção de grãos. As seguintes características agronômicas das plantas da área útil da parcela foram avaliadas: • Número de dias para o Florescimento - número de dias, a partir da emergência, necessários para que se tenha uma flor aberta em 50 % das plantas da parcela; • Número de dias para a Maturação - número de dias, a partir da emergência, necessários para que se tenha 95 % de vagens maduras na parcela; • Altura da Planta - distância, em cm, medida a partir da superfície do solo até a extremidade da haste principal da planta, na época da maturação, em 10 plantas; • Produção de Grãos - peso em kg ha-1, após a correção da umidade para 12 %. Apenas os dados da produção de grãos, foram submetidos à análise de variância, sendo as médias comparadas pelo teste de Tukey, a 5 % de probabilidade. RESULTADOS E DISCUSSÃO Com relação ao número de dias para o florescimento (Tabela 1), não foram observadas grandes variações entre as cultivares de soja nas duas épocas de semeadura, em virtude da característica de juvenilidade longa das cultivares, aliada às condições fotoperiódicas da região central do Brasil (Cerrado) apresentarem-se mais ou menos constantes durante todo o ano, favorecendo o desenvolvimento vegetativo da soja. Esses resultados estão em concordância com os obtidos por Barros et al., (2003) e Urben Filho e Souza (1993), que observaram em trabalhos conduzidos na Universidade Federal do Tocantins e no Centro de Pesquisa Agropecuária dos Cerrados (CPAC), respectivamente, variações relativamente pequenas no número de dias necessários à floração quando comparadas com as variações sofridas pelas cultivares das regiões onde a soja é tradicionalmente cultivada em larga escala no Sul do Brasil. Para o caráter número de dias para a maturação (Tabela 1), similarmente ao observado com o número de dias para o florescimento, também não foram observadas grandes variações entre as cultivares nas duas épocas de semeadura, em função da distribuição regular de chuvas durante o período de condução dos ensaios e em quantidade satisfatória para o bom desenvolvimento da cultura (Figura 1), bem como de escassas variações na temperatura. Quanto à altura de planta (Tabela 1), não foram observadas alturas de plantas inferiores a 50 cm, que possam resultar em perdas durante a colheita mecanizada. A menor altura de planta registrada foi para a cultivar BRS Tracajá, de 61 cm, no plantio de dezembro (2° época). Barros et al., (2003) estudando o efeito da época de semeadura em diferentes cultivares de soja, também não observaram alturas de plantas inferiores a 50 cm. 71 Biosci. J., Uberlândia, v. 22, n. 2, p. 69-74, May/Aug. 2006 Desenpenho de cultivares de soja, em... PELUZIO, J. M. et al. Tabela 1. Médias do número de dias para florescimento, número de dias para maturação e altura das plantas (cm), em função da cultivar e da época de semeadura, nos períodos 2003/04 e 2004/05, em Alvorada – TO Cultivar Florescimento Maturação Altura de plantas (dias)1 (dias)1 (cm)1 1ª Época 2ª Época 1ª Época 2ª Época 1ª Época 2ª Época M-SOY 8866 42 44 121 120 75 72 BRS Tracajá 42 46 125 123 81 61 M-SOY 9350 48 50 130 128 76 75 98C81 41 46 118 121 75 65 M-SOY 8870 44 50 127 131 85 76 MGBR Garantia 51 49 131 130 83 75 M-SOY 9001 51 52 136 135 84 80 M-SOY 108 47 52 132 130 84 77 BRS Sambaíba 48 49 129 127 86 80 DM Nobre 47 52 133 136 78 75 Média 46 49 129 128 81 74 1 1ª Época – 08/11; 2ª Época – 07/12 Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 550 97 80 362 192 203 341 7667 210 171 504 402 187 215 2003/04 2004/05 Mês Pr ec ip ita çã o M éd ia (m m ) Figura 1. Precipitação pluvial (mm) registrada no período de outubro a abril dos anos agrícolas de 2003/04 e 2004/ 05, em Alvoarada, TO. A análise de variância conjunta, para o caráter produção de grãos, revelou significância na interação cultivares x épocas de semeadura, indicando comportamento diferenciado das cultivares nas duas épocas (Tabela 2). 72 Biosci. J., Uberlândia, v. 22, n. 2, p. 69-74, May/Aug. 2006 Desenpenho de cultivares de soja, em... PELUZIO, J. M. et al. diferindo, no entanto, apenas das cultivares 98C81 (2620 kg ha-1), DM Nobre(2646 kg ha-1) e M-SOY 8866 (2815 kg ha-1 ). Das épocas de semeadura avaliadas, a realizada no mês de novembro mostrou-se melhor a realizada no mês de dezembro, independentemente do ano agrícola (Tabela 3), sendo a maior produtividade alcançada no ano agrícola 2004/05. Barros et al., (2003) e Bhéring et al., (1991) também observaram reduções na produção de grãos quando a semeadura era realizada mais tardiamente. Tabela 2. Médias da produção de grãos (kg ha-1), em função do cultivar e da época de semeadura, nos períodos 2003/04 e 2004/05, em Alvorada – TO Época de semeadura 1/ Cultivar 1ª Época 2ª Época Média 2/ M-SOY 8866 4244 ABa 2815 Bb 3529 AB BRS Tracajá 4370 Aa 3010 ABb 3690 A M-SOY 9350 4042 ABCa 2984 ABb 3513 AB 98C81 4010 ABCa 2620 Bb 3315 AB M-SOY 8870 3999 ABCa 2968 ABb 3484 AB MGBR Garantia 3887 ABCa 3223 ABa 3555 AB M-SOY 9001 3467 Ca 2966 ABa 3216 AB M-SOY 108 3916 ABCa 3132 ABa 3524 AB BRS Sambaíba 3584 Ca 3603 Aa 3593 AB DM Nobre 3702 BCa 2646 Bb 3174 B Média 3922 a 2997 b 3460 C.V (%) 10,3 1/ 1ª Época – 08/11; 2ª Época – 07/12 2/ Médias seguidas por uma mesma letra minúscula na linha e maiúscula na coluna, não diferem entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste de Tukey. Na primeira época de semadura, a cultivar BRS Tracajá alcançou a maior média de produção de grãos (4370 kg ha-1) sem, contudo, diferir significativamente das cultivares M-SOY 8866 (4244 kg ha-1 ), M-SOY 9350 (4042 kg ha-1), 98C81 (4010 kg ha-1), M-SOY 8870 (3999 kg ha-1), M-SOY 108 (3916 kg ha-1) e MGBR Garantia (3887 kg ha-1), enquanto as menores médias foram registradas para as cultivares M-SOY 9001 (3467 kg ha- 1) e BRS Sambaíba (3584 kg ha-1). A cultivar BRS Sambaíba apresentou a melhor média na segunda época de semadura (3603 kg ha-1), Tabela 3. Médias da produção de grãos (kg ha-1), em função da época de semeadura e ano agrícola, em Alvorada – TO Ano agrícola Época de Semeadura 1/ 2003/04 2004/05 Média 2/ 1ª Época 3511 Ab 4333 Aa 3922 A 2ª Época 2870 Ba 3124 Ba 2997 B Média 3190 b 3729 a 3459 C.V (%) 10,3 1/ 1ª Época – 08/11; 2ª Época – 07/12 2/ Médias seguidas por uma mesma letra minúscula na linha e maiúscula na coluna, não diferem entre si, a 5% de probabilidade, pelo teste de Tukey. 73 Biosci. J., Uberlândia, v. 22, n. 2, p. 69-74, May/Aug. 2006 Desenpenho de cultivares de soja, em... PELUZIO, J. M. et al. Covencionalmente, adotando-se como critério de indicação de épocas de semeadura os valores de no mínimo 80% da produção máxima de cada cultivar e altura de plantas superior a 50 cm (URBEN FILHO e SOUZA, 1993), as cultivares M-SOY 108, MGBR Garantia, M-SOY 9001 e BRS Sambaíba poderiam ser semeadas mais cedo, ou seja, no mês de novembro; já as cultivares M-SOY 8866, BRS Tracajá, M-SOY 9350, DM Nobre, 98C81 e M-SOY 8870 poderiam ser semeadas em plantios mais tardios, ou seja, no mês de dezembro. Na Tabela 4 são apresentados os valores da produção de grãos (relativos e máximos), resultantes da média de dois anos, que retratam a importância da época de semeadura para a cultura da soja. Tabela 4. Produção de grãos relativa (%) e máxima (kg ha-1), em função do cultivar e da época de semeadura, nos períodos 2003/05, em Alvorada – TO Época de semeadura 1/ Produção máxima Cultivar 1ª Época 2ª Época (kg ha-1) M-SOY 8866 100 66 4244 BRS Tracajá 100 68 4370 M-SOY 9350 100 74 4042 98C81 100 65 4010 M-SOY 8870 100 74 3999 MGBR Garantia 100 83 3887 M-SOY 9001 100 86 3467 M-SOY 108 100 80 3916 BRS Sambaíba 99 100 3603 DM Nobre 100 71 3702 Média 99.9 76.7 1/ 1ª Época – 08/11; 2ª Época – 07/12 CONCLUSÕES 1. As épocas de plantio não resultaram em grandes variações entre as cultivares avaliadas, nas características número de dias para o florescimento e número de dias para a maturação; 2. Maiores produtividades de grãos ocorreram no plantio realizado em novembro, em relação ao plantio de dezembro, nos dois anos agrícolas. ABSTRACT: In order to evaluate the performance of the cultivars of soybean in different sowing seasons, 4 trials were carried out in Alvorada-TO, two assays being in the agricultural years of 2003/04 and two assays in the agricultural years of 2004/05. The experimental design was randomized in complete-blocks with twenty treatments and four repetitions, settled in a 10x2 factorial design composed by ten soybean cultivars (BRS Tracajá, BRS Sambaíba, DM Nobre, MGBR Garantia, M-SOY 108, M-SOY 8866, M-SOY 8870, M-SOY 9001, M-SOY 9350 e 98C81), sowed in two seasons (08/11 and 07/12). The following characteristics were evaluated: number of days for blooming; number of days for ripening; the plants height and grain production. Variations between the soybean cultivars in the various seasons of sowing related to the number of days for blooming and the number of days for ripening were not noticed. The plant height and grain productions were substantially increased when the sowing was carried out in the premier sowing season. KEYWORDS: Sowing season. Cultivar. and soybean. 74 Biosci. J., Uberlândia, v. 22, n. 2, p. 69-74, May/Aug. 2006 Desenpenho de cultivares de soja, em... PELUZIO, J. M. et al. REFERÊNCIAS ARANTES, E. N.; SOUZA, P. I. M. Cultura da soja nos Cerrados. Belo Horizonte: POTAFOS, 1993. 726 p. BARROS, H. B.; PELUZIO, J. M.; SANTOS, M. M.; BRITO, E. L.; ALMEIDA, R. D. Efeitos das épocas de semeadura no comportamento de cultivares de soja, no sul do Estado do Tocantins. Revista Ceres, Viçosa, v. 50, n. 291, p. 565- 572. set. 2003. BHÉRING, M. C.; REIS, M. S.; SEDIYAMA, T.; SEDIYAMA, C. S.; ANDRADE, M. A. S. Influência de épocas de plantio sobre algumas características agronômicas da soja (Glycine max (L) Merrill). Revista Ceres, Viçosa, v. 38, n. 219, p. 396 – 408. jun. 1991. FEHR, W. R.; CAVINESS, R. E.; BURMOOD, D. T.; PENNINTON, J. S. 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