ISOLAMENTO DE UMA FRAO ENRIQUECIDA EM SINAPTOSOMAS DE CREBRO DA ABELHA APIS MELLIFERA UTILIZANDO GRADIENTE DESCONTNUO DE PERCOLL E IDENTIFICAO DE MIOSINAS V E VI Original Article 87 ANÁLISE DE REPETIBILIDADE DE OCORRÊNCIA DE OÍDIO EM GENÓTIPOS DE SOJA REPEATABILITY ANALYSIS OF THE OCCURRENCE OF POWDERY MILDEW IN SOYBEAN GENOTYPES Eder MATSUO1; Tuneo SEDIYAMA2; Helio Bandeira BARROS3; Cosme Damião CRUZ2; Rita de Cássia TEIXEIRA4; Alberto Francisco BOLDT5; Alberto Souza BOLDT6 1. Mestrando em Genética e Melhoramento, bolsista CNPq, Universidade Federal de Viçosa - UFV, Viçosa, MG, Brasil. matsuoeder@yahoo.com.br; 2. Professor, Doutor, Departamento de Fitotecnia – UFV, bolsista CNPq, Viçosa, MG, Brasil; 3. Professor, Doutor, Faculdade de Agronomia, Universidade Federal do Tocantins, Gurupi, TO, Brasil; 4. Pesquisadora, Bacuri Pesquisa e Melhoramento, Viçosa, MG, Brasil; 5. Pesquisador, Instituto Matogrossense do Algodão, Primavera do Leste, MT, Brasil; 6. Estudante de Agronomia, Bolsista CNPq, UFV, Viçosa, MG, Brasil. RESUMO: Estimou-se o coeficiente de repetibilidade da severidade e da incidência de oídio (Erysiphe diffusa) em soja, a fim de estimar o número mínimo de avaliações necessárias para predição da reação de três grupos genotípicos e, além disso, avaliar o comportamento dos genótipos quanto ao oídio com base na AACPD, em ensaios de melhoramento genético de soja [Glycine max (L.) Merrill], conduzidos em casa-de-vegetação na Universidade Federal de Viçosa, nos períodos de novembro de 2004 a fevereiro de 2005 e setembro a novembro de 2006. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizado com cinco repetições, sendo cada repetição representada por uma planta. As estimativas dos coeficientes de repetibilidade (r) foram obtidas por meio dos métodos: análise de variância, componentes principais e análise estrutural. A determinação do número mínimo de medições necessárias para predizer o valor real dos indivíduos baseou-se nos coeficientes de determinação preestabelecidos. Para a severidade e a incidência, utilizando qualquer um dos métodos, considerando as cinco primeiras e as cinco últimas avaliações, foi obtida uma predição com confiabilidade em torno de 85%, com quatro avaliações. As nove avaliações realizadas no estudo apresentaram predição de confiabilidade em torno de 90% para os genótipos das regiões (MT e GO-1). Os genótipos da região GO-2 apresentaram, praticamente, todos os coeficientes de repetibilidade inferiores e quantidade de avaliações necessárias superiores àqueles das regiões MT e GO-1. As avaliações com intervalo de 15 dias reduziram ligeiramente o coeficiente de repetibilidade. Foi possível discriminar os genótipos mais resistentes utilizando a AACPD. PALAVRAS-CHAVE: Glycine Max. Erysiphe diffusa. Variabilidade genética. INTRODUÇÃO O desenvolvimento de novas cultivares de soja [Glycine max (L.) Merrill] adaptadas aos trópicos e a geração de novas tecnologias contribuíram para que o Brasil aumentasse sua produção. Entretanto, as doenças têm interferido negativamente, diminuindo o rendimento da cultura nas diversas regiões do Brasil. Dentre essas está o oídio, cujo agente causal é Erysiphe diffusa Cooke e Peck (YORINORI, 1997). Esta é uma doença que, a partir da safra 1996/97, apresentou elevada incidência em diversas cultivares em todas as regiões produtoras, desde as regiões dos Cerrados até o Rio Grande do Sul. As lavouras mais atingidas podem apresentar perdas de rendimento de até 40% (EMBRAPA, 2006), sendo a utilização de variedades resistentes uma das medidas de controle de maior eficiência e menor custo (BALARDIN, 2002; EMBRAPA, 2006; HENNING et al., 2005). Os cultivares indicados para o Brasil, quando avaliadas em diferentes localidades, apresentam grande variação com relação à resistência ao oídio (EMBRAPA, 2006). Segundo Azevedo (2002), o oídio vem assumindo grande importância na cultura da soja e são necessários estudos mais aprofundados sobre reação de genótipos de soja à doença, estabilidade, repetibilidade e formas de controle. Azevedo et al. (2005) obtiveram sucesso nas avaliações de oídio, na qual possibilitou selecionar genótipos estáveis, resistentes ou moderadamente resistentes ao oídio quando utilizaram a metodologia de inoculação artificial. Isto é, colocando-se os vasos com as plantas infectadas nas bancadas onde foram dispostas as plantas dos genótipos a serem avaliados. O conceito de repetibilidade pode ser enunciado como sendo a correlação entre as medidas de determinado caráter em um mesmo indivíduo, cujas avaliações foram repetidas no tempo ou no espaço. Ela expressa a proporção da variância total que é explicada pelas variações proporcionais pelo genótipo e pelas alterações permanentes atribuídas ao ambiente comum (CRUZ et al., 2004). Biosci. J., Uberlândia, v. 25, n. 2, p. 87-98, Mar./Apr. 2009 Received: 19/09/07 Accepted: 31/03/08 mailto:matsuoeder@yahoo.com.br Análise de repetibilidade… MATSUO, E. et al. 88 Nos ensaios envolvendo genótipos avaliados periodicamente, é possível estimar os coeficientes de repetibilidade das variáveis estudadas, ou seja, a probabilidade de aquele resultado se repetir em avaliações futuras. E também, estimar o número de observações fenotípicas necessário, de um determinado caráter, que deve ser realizado em cada indivíduo para que a discriminação (ou seleção) entre os genótipos seja feita com certo grau de confiabilidade e com economia de tempo e mão-de- obra (CRUZ ; REGAZZI, 1997). Além disso, os autores afirmam que valores altos de índices de repetibilidade, para determinado caráter, indicam ser viável predizer o valor real do indivíduo utilizando- se um número relativamente pequeno de medições, sendo que ocorre o inverso quando a repetibilidade é baixa. A repetibilidade expressa o valor máximo que a herdabilidade pode atingir, pois expressa a proporção da variância fenotípica, que é atribuída às diferenças genéticas confundidas com os efeitos permanentes que atuam no cultivar ou progênie. Assim, a repetibilidade, à semelhança da herdabilidade, constitui instrumento indispensável para orientar os trabalhos de melhoramento (FERREIRA et al., 1999). Sendo assim, este trabalho teve como objetivo estimar o coeficiente de repetibilidade da severidade do oídio no folíolo mais infectado e da incidência de folíolos infectados, estimar o número mínimo de avaliações necessário para predizer a reação dos genótipos, com base em cinco coeficientes de determinação pré-estabelecidos (0,80, 0,85, 0,90, 0,95 e 0,99) e avaliar o comportamento dos genótipos quando submetidos ao oídio. MATERIAL E MÉTODOS Os experimentos foram conduzidos em casa-de-vegetação do Departamento de Fitotecnia da Universidade Federal de Viçosa, onde foram avaliados, no período de novembro de 2004 a fevereiro de 2005 o grupo 1 com 25 genótipos de soja adaptados ao Estado do Mato Grosso e o grupo 2 com 23 genótipos adaptados ao Estado de Goiás-1 e, de setembro a novembro de 2006 o grupo 3 com 45 genótipos adaptados ao Estado de Goiás-2. O grupo 1 foi constituído de 18 linhagens de ciclo semitardio/tardio (A1 STT-MT, A2 STT-MT, A3 STT-MT, A4 STT-MT, A5 STT-MT, A6 STT-MT, C2 STT-MT, C3 STT-MT, C5 STT-MT, C6 STT- MT, C7 STT-MT, C9 STT-MT, C11 STT-MT, C13 STT-MT, C14 STT-MT, C15 STT-MT, C16 STT- MT e C17 STT-MT) e sete cultivares (UFV-16, FT- Estrela, FT-Cristalina, Bossier, Conquista (MG/BR 46), UFV-18 e Bragg); grupo 2 com 16 linhagens (E2 GO, E3 GO, E4 GO, E6 GO, E7 GO, E8 GO, E9 GO, E10 GO, E11 GO, E12 GO, E19 GO, E20 GO, E22 GO, E23 GO, E24 GO e E25 GO) e sete cultivares (UFV-16, FT-Estrela, FT-Cristalina, Bossier, Conquista (MG/BR 46), UFV-18 e Bragg) e o grupo 3 com 36 linhagens (CH109B01, CH127B01, CH121B01, CH203P, CH119B01, CH166P, CH123B01, CH119P, CH111B01, CH124B01, CH165P, CH115B01, CH112B01, CH114B01, CH107B01, CH152P, CH213P, CH158P, CH196P, CH146P, CH164P, CH144P, CH209P, CH104B01, CH113B01, CH105B01, CH110E, CH103F, CH110A, CH110B, CH110C, CH110D, CH105G, CH113H, CH132390 HM e CH1346142 HP) e nove cultivares (DM 309, P98C81, DM 339, Conquista (MG/BR 46), Emgopa-313, UFV-18, FT-Estrela, FT-12 e UFV- 16). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente ao acaso, com cinco repetições. Cada unidade experimental foi constituída por uma planta, cultivada em vaso contendo solo com 1/3 de matéria orgânica, onde foram semeadas 10 sementes. Após a emergência foram uniformizadas para cinco plântulas por vaso. As plantas foram inoculadas artificialmente com o patógeno, colocando-se vasos com plantas infectadas, aleatoriamente, entre os vasos contendo plantas em avaliação e o inóculo permaneceu até o término do experimento. Foram realizadas nove avaliações da incidência e da severidade, semanalmente, a partir dos primeiros sintomas da doença. A incidência foi avaliada pela porcentagem de folíolos infectados na planta e a severidade por meio da porcentagem de infecção, considerando o folíolo mais infectado. A escala de notas utilizada para se avaliar a reação dos genótipos de soja ao oídio foi uma modificação de Azevedo et al. (2005) onde foi considerada a incidência de folíolos infectados na planta como: 1,0 = ausência de lesão, 2,0 = 25% dos folíolos infectados com oídio, 3,0 = 50% dos folíolos infectados com oídio, 4,0 = 75% dos folíolos infectados com oídio e 5,0 = 100% dos folíolos infectados com oídio e para severidade: 1,0 = ausência de lesão; 2,0 = 25% do folíolo infectado com oídio, 3,0 = 50% do folíolo infectado com oídio, 4,0 = 75% do folíolo infectado com oídio e 5,0 = 100% do folíolo infectado com oídio. As porcentagens intermediárias às citadas também foram consideradas. O efeito da interação genótipos x avaliações foi estudado por meio de um modelo de análise de variância considerando parcelas, Biosci. J., Uberlândia, v. 25, n. 2, p. 87-98, Mar./Apr. 2009 Análise de repetibilidade… MATSUO, E. et al. 89 representadas pelos genótipos, e subparcelas, pelas avaliações. As estimativas dos coeficientes de repetibilidade (r) foram obtidas por meio dos métodos análise de variância (ANOVA); componentes principais com base nas matrizes de correlação (CPcor) e de variâncias e covariâncias fenotípicas (CPcov); análise estrutural, com base nas matrizes de correlação intraclasse (AEcor) e de variâncias e covariâncias (AEcov). O número mínimo de medições necessário para predizer o valor real dos indivíduos, com base nos coeficientes de determinação (R2) pré-estabelecidos (0,80, 0,85, 0,90, 0,95 e 0,99), foi obtido conforme metodologia descrita por Cruz ; Regazzi (1997). Para aplicar o teste de repetibilidade as nove avaliações foram agrupadas de diferentes formas, de modo a verificar o resultado do teste em diferentes situações, seguindo os seguintes critérios: considerando somente as cinco primeiras avaliações; somente as cinco últimas avaliações; somente as avaliações ímpares; e todas as nove avaliações realizadas no experimento. Foi estimada para as variáveis incidência e severidade do oídio, considerando as nove avaliações, a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD), integrando a curva de progresso da doença para cada genótipo testado, através da fórmula: ∑ − = + + − + = 1 1 1 1 ))( 2 ( n i ii ii tt xx AACPD onde, = número de avaliações, é a proporção da doença na i-ésima avaliação e é o tempo no momento da i-ésima avaliação (GODOY ; CANTERI, 2004). Os dados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo teste de Agrupamento de Scott e Knott a 5% de probabilidade. n ix it As análises estatísticas foram realizadas, utilizando-se o aplicativo computacional em genética e estatística: GENES (CRUZ, 2001). RESULTADOS E DISCUSSÃO Para estimar o coeficiente de repetibilidade e o número mínimo de avaliações necessárias, considerando somente as cinco primeiras avaliações, as cinco últimas avaliações, as avaliações ímpares, de modo que as avaliações fiquem espaçadas em 15 dias e as nove avaliações (uma por semana), realizou-se a análise de variância da severidade de ocorrência de oídio do folíolo mais infectado e da incidência na planta, dos três grupos de genótipos de soja. Todos os grupos apresentaram diferença significativa a 1% pelo teste F para o efeito de genótipo, avaliação e interação. O fato de serem diferentes estatisticamente resulta numa indicação de possibilidade de identificação de genótipos superiores. Os maiores coeficientes de variação apresentados pelas avaliações foram de: para as cinco primeiras avaliações: severidade (22,22%) e incidência (22,80%), para as cinco últimas avaliações: severidade (17,46%) e incidência (26,14%), para as avaliações ímpares: severidade (21,21%) e incidência (23,78%) e para as nove avaliações: severidade (19,43%) e incidência (25,14%). São considerados aceitáveis por se tratar de avaliação visual por escala de avaliação. As estimativas dos coeficientes de repetibilidade e respectivos coeficientes de determinação da severidade de ocorrência de oídio (E. diffusa) no folíolo mais infectado e da incidência, em três grupos de genótipos de soja, considerando somente as cinco primeiras avaliações, somente as cinco últimas avaliações, somente as avaliações ímpares e todas as nove avaliações realizadas no experimento encontram-se nas Tabelas 1, 3, 5 e 7, respectivamente. Pelo método CPcov, todos os grupos de genótipos de soja, apresentaram maiores coeficientes de repetibilidade e coeficiente de determinação. Cargnelutti Filho et al. (2004), em trabalho com Panicum maximum, encontraram tendência de os maiores valores de coeficientes de repetibilidade serem expressos pelo método CPcov. Os menores coeficientes, tanto de repetibilidade quanto de determinação foram observados nas estimativas dos métodos ANOVA, AEcov e AEcor para folíolo mais infectado e ANOVA e AEcov para incidência no grupo 1 e pela ANOVA e AEcov nos grupos 2 e 3. Shimoya et al. (2002) também encontraram menores valores de coeficientes de repetibilidade e determinação pelo método ANOVA (Tabela 1). Os coeficientes de determinação, estimados por todos os métodos foram maiores que 88% nos grupos 1 e 2, indicando boa confiabilidade da avaliação da superioridade relativa dos genótipos. Entretanto no grupo 3 os coeficientes de determinação observados foram maiores que 81% para o folíolo e maiores que 68% para a planta (Tabela 1). Segundo Ferreira et al. (1999), as baixas estimativas dos coeficientes de repetibilidade, de maneira geral inferior a 0,4, ressaltam as dificuldades para o melhorista identificar os melhores valores genotípicos a partir de análise das Biosci. J., Uberlândia, v. 25, n. 2, p. 87-98, Mar./Apr. 2009 Análise de repetibilidade… MATSUO, E. et al. 90 medias fenotípicas obtidas. Portanto utilizar-se da avaliação da incidência no grupo 3, para seleção de linhagens superiores, não seria uma boa alternativa, uma vez que apresentou coeficiente de repetibilidade inferior a 0,4 e coeficientes de determinação variando de 68 a 73% (Tabela 1). Tabela 1. Estimativa dos coeficientes de repetibilidade e respectivos coeficientes de determinação (entre parênteses) da severidade de ocorrência de oídio (Erysiphe diffusa) no folíolo mais infectado (folíolo) e da incidência (planta), em três grupos de genótipos de soja, considerando somente as cinco primeiras avaliações, em Viçosa-MG Componentes principais Análise estrutural Característica ANOVA covariância correlação Covariância correlação Grupo 1 – genótipos adaptados ao Estado do Mato Grosso Folíolo 0,603 (88,37) 0,651 (90,33) 0,621 (89,15) 0,603 (88,37) 0,603 (88,38) Planta 0,690 (91,78) 0,698 (92,03) 0,705 (92,27) 0,690 (91,78) 0,700 (92,12) Grupo 2 – genótipos adaptados ao Estado de Goiás-1 Folíolo 0,710 (92,46) 0,866 (97,00) 0,772 (94,43) 0,710 (92,46) 0,766 (94,24) Planta 0,760 (94,07) 0,812 (95,59) 0,775 (94,52) 0,760 (94,07) 0,773 (94,45) Grupo 3 – genótipos adaptados ao Estado de Goiás-2 Folíolo 0,467 (81,43) 0,709 (92,42) 0,504 (83,58) 0,467 (81,43) 0,484 (82,46) Planta 0,301 (68,28) 0,359 (73,69) 0,344 (72,42) 0,301 (68,28) 0,332 (71,38) O número de avaliações necessário, com base em cinco coeficientes de determinação (R2) pré-estabelecidos (0,80, 0,85, 0,90, 0,95 e 0,99) para predizer o valor real dos três grupos de genótipos em cada característica avaliada, considerando somente as cinco primeiras avaliações, somente as cinco últimas avaliações, somente as avaliações ímpares e todas as nove avaliações realizadas no experimento, pelos procedimentos estatísticos: ANOVA, CPcor, CPcor e AEcor, encontram-se nas Tabelas 2, 4, 6 e 8, respectivamente. Tabela 2. Número de avaliações necessárias associada a diferentes coeficientes de determinação (R2), estimado para severidade de ocorrência de oídio (Erysiphe diffusa) no folíolo mais infectado (folíolo) e incidência (planta), de genótipos do grupo 1 – genótipos adaptados ao Estado do Mato Grosso, grupo 2 – genótipos adaptados ao Estado de Goiás-1 e grupo 3 – genótipos adaptados ao Estado de Goiás-2, considerando somente as cinco primeiras avaliações, em Viçosa-MG, por diferentes métodos Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Modelos R2 Folíolo Planta Folíolo Planta Folíolo Planta 0,80 2,630 1,789 1,629 1,261 4,560 9,291 0,85 3,726 2,535 2,308 1,786 6,460 13,162 0,90 5,918 4,026 3,665 2,837 10,260 20,904 0,95 12,493 8,500 7,737 5,989 21,660 44,131 ANOVA 0,99 65,093 44,287 40,315 31,204 112,858 229,945 0,80 2,139 1,731 0,617 0,921 1,639 7,140 0,85 3,030 2,452 0,875 1,304 2,322 10,114 0,90 4,812 3,895 1,389 2,071 3,689 16,064 0,95 10,159 8,222 2,932 4,373 7,787 33,913 Componentes Principais (Covariância) 0,99 52,935 42,840 15,280 22,783 40,574 176,703 0,80 2,432 1,674 1,179 1,159 3,928 7,614 0,85 3,446 2,371 1,670 1,642 5,564 10,786 0,90 5,473 3,766 2,653 2,607 8,837 17,131 0,95 11,553 7,949 5,600 5,505 18,657 36,165 Componentes Principais (Correlação) 0,99 60,199 41,421 29,178 28,682 97,211 188,440 0,80 2,629 1,710 1,222 1,174 4,254 8,015 0,85 3,724 2,422 1,731 1,663 6,027 11,355 0,90 5,915 3,847 2,750 2,641 9,572 18,034 0,95 12,488 8,122 5,805 5,575 20,207 38,072 Análise estrutural (Correlação) 0,99 65,067 42,319 30,250 29,049 105,290 198,376 Biosci. J., Uberlândia, v. 25, n. 2, p. 87-98, Mar./Apr. 2009 Análise de repetibilidade… MATSUO, E. et al. 91 Observou-se na Tabela 2 que com apenas três e duas avaliações da severidade e da incidência, respectivamente, seriam possíveis selecionar genótipos desejáveis no grupo 1, independe do procedimento estatístico, com confiabilidade de 80%. Já para o grupo 2, seriam necessárias somente duas avaliações nas duas características avaliadas, pelos quatro métodos. Entretanto, para predizer com uma mesma confiabilidade no grupo 3, seriam necessárias realizar cinco avaliações no folíolo mais infectado e dez avaliações da incidência. Para predizer os valores das avaliações dos genótipos com 85% de confiabilidade no grupo 1 seriam necessárias quatro e três avaliações do folíolo mais infectado e da incidência, respectivamente. Entretanto, para predizer o mesmo valor de confiabilidade, em todos os métodos, no grupo 2, seriam necessárias três avaliações pelos quatro métodos, de severidade e duas avaliações de incidência. No grupo 3, seriam necessárias três avaliações pelo método CPcov, seis avaliações pelos métodos CPcor e AEcor e sete pela ANOVA no folíolo mais infectado e 11 avaliações pelo método CPcov e CPcor, 12 avaliações pelos métodos AEcor e 13 pela ANOVA da incidência (Tabela 2). Caso haja a exigência de confiabilidade na seleção superior a 95%, seriam necessárias 13 e nove avaliações de severidade e de incidência, respectivamente, considerando os quatro métodos, no grupo 1. No grupo 2 seriam necessárias três pelo CPcov, seis pelo CPcor e AEcor e oito pela ANOVA, para a severidade e cinco pelo CPcov e seis pela ANOVA, CPcor e AEcor na planta. Enquanto que, no grupo 3, seriam necessárias 22 e 45 avaliações do folíolo mais infectado e da incidência, respectivamente, para os quatro métodos. O aumento da acurácia para 95%, implica na necessidade de realizar um maior número de avaliações e com isso aumentaria os custos e tempo para a obtenção dos resultados, mas, havendo necessidade de resultados mais precisos e mão-de- obra suficiente, estes fatores não impedirão a realização do teste nos grupos 1 e 2. No grupo 3 requer uma quantidade de avaliações, impossível de ser praticada, uma vez que a cultura da soja é uma planta anual e possui ciclo limitado (Tabela 2). Verificou-se que houve certa concordância entre os valores de coeficiente de repetibilidade e determinação entre os métodos de estimação. Entretanto, o método CPcov apresentou maiores valores na maioria das características avaliadas em cada grupo de genótipos e o método ANOVA e AEcov apresentaram menores valores para todos os grupos de genótipos de soja avaliados (Tabela 3). Pelo método da CPcov, na Tabela 3, foi observado, no grupo 1, valores de coeficiente de repetibilidade igual a 0,781 e 0,833 para folíolo e planta, respectivamente. No grupo 2, esses coeficientes foram de 0,830 para folíolo e 0,888 para planta. Enquanto que, para no grupo 3, foi observado valores iguais a 0,779 e 0,614 para severidade e incidência, respectivamente. Os coeficientes verificados no grupo 3 são ligeiramente superiores aos do mesmo grupo das Tabelas 1, 5 e 7. Pelos resultados apresentados, verificou-se que foi necessário menor número de avaliações para realizar a seleção no grupo 3, considerando somente as cinco últimas avaliações. Todavia, o resultado final seria alcançado com um período maior de tempo, devido ao retardamento do início das avaliações. Verificou-se que o coeficiente de determinação foi maior que 91% em praticamente todas as características avaliadas (folíolo e planta), independente do método de estimação. Apenas a avaliação da incidência (planta) do grupo 3 apresentou coeficientes de determinação entre 85 a 88% (Tabela 3). Tabela 3. Estimativa dos coeficientes de repetibilidade e respectivos coeficientes de determinação (entre parênteses) da severidade de ocorrência de oídio (Erysiphe diffusa) no folíolo mais infectado (folíolo) e da incidência (planta), em três grupos de genótipos de soja, considerando somente as cinco últimas avaliações, em Viçosa-MG Componentes principais Análise estrutural Característica ANOVA covariância correlação Covariância correlação Grupo 1 – genótipos adaptados ao Estado do Mato Grosso Folíolo 0,699 (92,08) 0,781 (94,71) 0,712 (92,53) 0,699 (92,08) 0,704 (92,26) Planta 0,792 (95,03) 0,833 (96,15) 0,822 (95,86) 0,792 (95,03) 0,821 (95,83) Grupo 2 – genótipos adaptados ao Estado de Goiás-1 Folíolo 0,696 (91,97) 0,830 (96,07) 0,732 (93,17) 0,696 (91,97) 0.726 (92,98) Planta 0,882 (97,40) 0,888 (97,53) 0,888 (97,54) 0,882 (97,40) 0,887 (97,51) Grupo 3 – genótipos adaptados ao Estado de Goiás-2 Folíolo 0,759 (94,04) 0,779 (94,65) 0,762 (94,12) 0,759 (94,04) 0,759 (94,04) Planta 0,545 (85,69) 0,614 (88,85) 0,582 (87,48) 0,545 (85,69) 0,577 (87,22) Biosci. J., Uberlândia, v. 25, n. 2, p. 87-98, Mar./Apr. 2009 Análise de repetibilidade… MATSUO, E. et al. 92 Objetivando uma confiabilidade de 80% para predizer o valor real dos genótipos, seriam necessárias que se realizassem duas avaliações no folíolo mais infectado para os quatro métodos e grupos, enquanto que para a severidade seria necessária somente uma avaliação nos genótipos do grupo 2, nos quatro métodos. Adicionando uma e duas avaliações, seria possível predizer o valor real com a mesma confiabilidade no grupo 1 e 3, respectivamente (Tabela 4). Verificou-se no grupo 1, a necessidade de duas avaliações pelo CPcov e três pela ANOVA, CPcor e AEcor, para uma confiabilidade de 85% nas avaliações do folíolo e da planta, respectivamente; no grupo 2, três e duas avaliações no folíolo mais infectado e vigor da planta, respectivamente, pelos quatro métodos; e no grupo 3, duas e cinco avaliações do folíolo mais infectado e planta, respectivamente, pelos quatro métodos (Tabela 4). Na hipótese de necessidade de aumentar a acurácia para em torno de 95%, nove avaliações do folíolo mais infectado satisfazem a necessidade dos grupos 1 e 2 nos quatro métodos; cinco avaliações da incidência seriam necessárias para predizer os valores nos quatro métodos no grupo 1; necessidade de três avaliações na planta no grupo 2 para os quatro métodos e sete e 16 para folíolo mais infectado e incidência, respectivamente, nos quatro métodos no grupo 3 (Tabela 4). Tabela 4. Número de avaliações necessárias associado a diferentes coeficientes de determinação (R2), estimado para severidade de ocorrência de oídio (Erysiphe diffusa) no folíolo mais infectado (folíolo) e da incidência (planta), de genótipos do grupo 1 – genótipos adaptados ao Estado do Mato Grosso, grupo 2 – genótipos adaptados ao Estado de Goiás-1 e grupo 3 – genótipos adaptados ao Estado de Goiás-2, considerando somente as cinco últimas avaliações, em Viçosa-MG, por diferentes métodos Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Modelos R2 Folíolo Planta Folíolo Planta Folíolo Planta 0,80 1,719 1,046 1,746 0,534 1,267 3,339 0,85 2,435 1,481 2,473 0,756 1,795 4,730 0,90 3,868 2,352 3,928 1,201 2,851 7,513 0,95 8,165 4,966 8,292 2,535 6,018 15,861 ANOVA 0,99 42,544 25,877 43,205 13,208 31,357 82,644 0,80 1,117 0,801 0,818 0,504 1,130 2,508 0,85 1,582 1,134 1,158 0,715 1,601 3,553 0,90 2,513 1,802 1,840 1,135 2,543 5,643 0,95 5,306 3,804 3,884 2,396 5,369 11,913 Componentes Principais (Covariância) 0,99 27,647 19,820 20,238 12,484 27,976 62,071 0,80 1,614 0,862 1,464 0,503 1,247 2,862 0,85 2,287 1,222 2,074 0,713 1,767 4,055 0,90 3,632 1,940 3,294 1,133 2,806 6,440 0,95 7,668 4,096 6,954 2,392 5,924 13,595 Componentes Principais (Correlação) 0,99 39,957 21,344 36,232 12,461 30,869 70,837 0,80 1,677 0,870 1,510 0,509 1,266 2,929 0,85 2,375 1,232 2,139 0,722 1,794 4,150 0,90 3,772 1,956 3,397 1,146 2,849 6,591 0,95 7,964 4,130 7,172 2,420 6,016 13,915 Análise estrutural (Correlação) 0,99 41,495 21,521 37,368 12,609 31,344 72,503 Os maiores coeficientes de repetibilidade e respectivos coeficientes de determinação foram verificados nas estimativas do método dos componentes principais, baseado na matriz de covariância em todas as características avaliadas, enquanto que as estimativas dos métodos ANOVA e análise estrutural baseado na matriz de covariância apresentaram menores coeficientes na maioria dos grupos, de genótipos de soja, avaliados (Tabela 5). Todos os métodos apresentaram, nos grupos 1 e 2, coeficientes de determinação maiores que 84%, isto indica uma boa confiabilidade dos coeficientes de repetibilidade. No grupo 3, as estimativas de coeficientes de determinação, em todos os métodos, foram maiores que 82% e 76% para o folíolo mais infectado e para a incidência, respectivamente, indicando que os dados apresentam uma baixa confiabilidade (Tabela 5). Valores altos de coeficientes de repetibilidade indicam a necessidade de menor número de avaliações para realizar a seleção. Com isso, verificou-se que, avaliando a característica Biosci. J., Uberlândia, v. 25, n. 2, p. 87-98, Mar./Apr. 2009 Análise de repetibilidade… MATSUO, E. et al. 93 folíolo e planta, no grupo 1 e grupos 2 e 3, respectivamente, é possível selecionar genótipos resistentes (Tabela 5). No grupo 3, tanto o coeficiente de repetibilidade quanto o de determinação apresentaram valores variando de 0,291 a 0,435 e 67% a 78% para coeficiente de repetibilidade e determinação, respectivamente. Estes valores são muitos baixos, resultando numa baixa confiabilidade do valor do coeficiente de determinação e num maior número de avaliações (Tabela 5). Tabela 5. Estimativa dos coeficientes de repetibilidade e respectivos coeficientes de determinação (entre parênteses) da severidade de ocorrência de oídio (Erysiphe diffusa) no folíolo mais infectado (folíolo) e da incidência (planta), em três grupos de genótipos de soja, considerando somente avaliações ímpares, em Viçosa-MG Componentes principais Análise estrutural Característica ANOVA covariância correlação Covariância correlação Grupo 1 – genótipos adaptados ao Estado do Mato Grosso Folíolo 0,535 (85,20) 0,631 (89,56) 0,563 (86,59) 0,535 (85,20) 0,533 (85,10) Planta 0,646 (90,13) 0,718 (92,74) 0,700 (92,11) 0,646 (90,13) 0,685 (91,59) Grupo 2 – genótipos adaptados ao Estado de Goiás-1 Folíolo 0,597 (88,13) 0,800 (95,24) 0,677 (91,29) 0,597 (88,13) 0,672 (91,11) Planta 0,718 (92,73) 0,765 (94,23) 0,737 (93,35) 0,718 (92,73) 0,734 (93,24) Grupo 3 – genótipos adaptados ao Estado de Goiás-2 Folíolo 0,529 (84,90) 0,747 (93,66) 0,550 (85,96) 0,529 (84,90) 0,478 (82,08) Planta 0,291 (67,29) 0,435 (79,37) 0,328 (70,93) 0,291 (67,29) 0,302 (68,40) Verificando os resultados apresentados pelo grupo 1, observa-se que para estimar a severidade de ocorrência de oídio no folíolo mais infectados, com uma confiabilidade de 80% seriam necessárias quatro avaliações para satisfazer a indicação de todos os métodos. Já para a incidência seriam necessárias três. No grupo 2, estimou-se para o folíolo, a necessidade de uma avaliação pelo modelo da CPcov, duas pelos modelos CPcor e AEcor e três pela ANOVA. Para a planta, seriam necessárias duas avaliações para estimar a severidade de ocorrência de oídio nos quatro modelos. Entretanto, no grupo 3, seriam necessárias quatro e dez avaliações no folíolo mais infectado e incidência, respectivamente, nos quatro métodos (Tabela 6). Para realizar uma avaliação com 95% de confiabilidade dos resultados, os números de avaliações aumentam de modo a tornar-se biológica e/ou economicamente inviável a realização das avaliações, devido ao ciclo da soja (Tabela 6). Tabela 6. Número de avaliações necessárias associado a diferentes coeficientes de determinação (R2), estimado para severidade de ocorrência de oídio (Erysiphe diffusa) no folíolo mais infectado (folíolo) e para a incidência (planta), de genótipos do grupo 1 – genótipos adaptados ao Estado do Mato Grosso, grupo 2 – genótipos adaptados ao Estado de Goiás-1, e grupo 3 – genótipos adaptados ao Estado de Goiás- 2, considerando somente avaliações ímpares, em Viçosa-MG, por diferentes métodos Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Modelos R2 Folíolo Planta Folíolo Planta Folíolo Planta 0,80 3,473 2,188 2,693 1,567 3,555 9,720 0,85 4,921 3,099 3,815 2,220 5,037 13,770 0,90 7,815 4,923 6,058 3,525 7,999 21,871 0,95 16,499 10,392 12,790 7,442 16,888 46,171 ANOVA 0,99 85,967 54,150 66,642 38,779 87,994 240,577 0,80 2,331 1,566 0,998 1,223 1,352 5,196 0,85 3,302 2,218 1,414 1,733 1,915 7,361 0,90 5,244 3,523 2,245 2,752 3,042 11,692 0,95 11,070 7,437 4,740 5,809 6,422 24,683 Componentes Principais (Covariância) 0,99 57,681 38,750 24,698 30,270 33,461 128,609 0,80 3,097 1,713 1,908 1,424 3,267 8,196 0,85 4,388 2,426 2,703 2,017 4,628 11,611 Componentes Principais (Correlação) 0,90 6,969 3,853 4,292 3,204 7,350 18,440 Biosci. J., Uberlândia, v. 25, n. 2, p. 87-98, Mar./Apr. 2009 Análise de repetibilidade… MATSUO, E. et al. 94 0,95 14,712 8,134 9,062 6,764 15,516 38,929 0,99 76,655 42,385 47,217 35,245 80,846 202,842 0,80 3,502 1,835 1,950 1,449 4,364 9,239 0,85 4,960 2,599 2,763 2,053 6,183 13,089 0,90 7,878 4,128 4,388 3,261 9,820 20,788 0,95 16,632 8,715 9,264 6,885 20,731 43,886 Análise estrutural (Correlação) 0,99 86,662 45,407 48,269 35,872 108,017 228,670 O método dos componentes principais, baseado na matriz de covariância (CPcov), apresentou maiores valores de coeficientes de repetibilidade e coeficientes de determinação para todas as características avaliadas, nos três grupos. Por outro lado, o grupo 1 apresentou os menores coeficientes de repetibilidade e coeficientes de determinação, para a característica folíolo pelos métodos ANOVA, AEcor e AEcov, sendo que, para a característica planta foram observadas pelos métodos ANOVA e AEcor. Entretanto, os métodos ANOVA e a AEcov, apresentaram, para o grupo 2, os menores coeficientes de repetibilidade e coeficientes de determinação, tanto para o folíolo mais infectado quanto para a incidência (Tabela 7). Verificou-se maior confiabilidade no processo de seleção, nos grupos 1 e 2, devido aos coeficientes de repetibilidade similares e coeficientes de determinação maiores que 93%, em todos os métodos utilizados, quando estimados para uma característica. Entretanto, verificou-se no grupo 3, o coeficiente de determinação, para todos os métodos, maior que 90% e 80% para a característica folíolo e planta, respectivamente (Tabela 7). Observou-se que, os coeficientes de repetibilidade obtidos pelo método dos CPcov, no grupo 1 foram 0,666 para folíolo e 0,740 para planta; no grupo 2 foram 0,808 e 0,777, para folíolo e para planta, respectivamente; e no grupo 3 foram de 0,737 e 0,446, para severidade e para incidência, respectivamente. Diante do exposto, necessitaria de um menor número de avaliação da incidência para o grupo 1 e da severidade nos grupos 2 e 3 para a identificação de genótipos desejáveis (Tabela 7). O grupo 3, apresentou coeficiente de repetibilidade igual a 0,446 pelo CPcov, isso indica uma grande dificuldade do melhorista em identificar genótipos superiores a partir de análise de médias fenotípicas e além disso, foi verificado que o coeficiente de determinação foi de 87,89%, pelo CPcov, indicando alta confiabilidade (Tabela 7). Tabela 7. Estimativa dos coeficientes de repetibilidade e respectivos coeficientes de determinação (entre parênteses) da severidade de nove avaliações de ocorrência de oídio (Erysiphe diffusa) no folíolo mais infectado (folíolo) e da incidência (planta), em três grupos de genótipos de soja, em Viçosa-MG Componentes principais Análise estrutural Característica ANOVA covariância correlação Covariância correlação Grupo 1 – genótipos adaptados ao Estado do Mato Grosso Folíolo 0,606 (93,26) 0,666 (94,72) 0,629 (93,86) 0,606 (93,26) 0,607 (93,29) Planta 0,693 (95,31) 0,740 (96,24) 0,723 (95,90) 0,693 (95,31) 0,714 (95,75) Grupo 2 – genótipos adaptados ao Estado do Goiás – 1 Folíolo 0,670 (94,82) 0,808 (97,41) 0,709 (95,63) 0,670 (94,82) 0,699 (95,44) Planta 0,750 (96,43) 0,777 (96,91) 0,762 (96,64) 0,750 (96,43) 0,758 (96,58) Grupo 3 – genótipos adaptados ao Estado de Goiás – 2 Folíolo 0,583 (92,65) 0,737 (96,18) 0,596 (93,01) 0,583 (92,65) 0,554 (91,81) Planta 0,339 (82,21) 0,446 (87,89) 0,375 (84,41) 0,339 (82,21) 0,357 (83,36) Analisando os resultados expressos pelo grupo 1, verifica-se para a característica planta, a necessidade de três avaliações para predizer o valor dos genótipos com 85% de confiabilidade, pelos quatro métodos. Entretanto, para a característica folíolo, seriam necessárias quatro avaliações. No grupo 2, para obter a mesma confiabilidade, deve-se realizar três e duas avaliações para selecionar com base, no folíolo mais infectado e na incidência, respectivamente, genótipos promissores, pelos quatros métodos. Todavia, no grupo 3 são necessárias seis e 13 avaliações para selecionar, nas características folíolo e planta, respectivamente, genótipos promissores, pelos quatros métodos (Tabela 8). Para selecionar genótipos desejáveis quanto à resistência, ao oídio, com 80% de precisão, em todos os métodos, seriam necessárias para o folíolo Biosci. J., Uberlândia, v. 25, n. 2, p. 87-98, Mar./Apr. 2009 Análise de repetibilidade… MATSUO, E. et al. 95 mais infectado duas e três avaliações para o grupo 2 e o grupo 1, respectivamente. Enquanto que, para a incidência, duas avaliações seriam suficientes para os dois grupos. Para obter a mesma confiabilidade no grupo 3 para selecionar genótipos promissores, seriam necessárias quatro avaliações para folíolo mais infectado e oito para a incidência. (Tabela 8). Havendo a necessidade de acurácia próxima de 95%, para o grupo 1, no folíolo mais infectados seriam necessárias dez avaliações pelo modelo CPcov. Já para a incidência seriam necessárias sete avaliações. Para o grupo 2, no folíolo mais infectado, seriam necessárias cinco avaliações pelo método CPcov, oito pelo pelos métodos CPcor e AEcor e 10 pela ANOVA. Entretanto, para a avaliação da incidência, seriam necessárias cinco avaliações pelo método do CPcov, seis pelos métodos CPcor e AEcor e sete pela ANOVA (Tabela 8). O aumento da acurácia para 95%, implica na necessidade de realizar um maior número de avaliações e com isso aumentaria os custos e tempo para a obtenção dos resultados, mas, havendo necessidade de resultados mais precisos e mão-de- obra suficiente, estes fatores não impedirão a realização do teste, nos grupos 1 e 2 (Tabela 8). Tabela 8. Número de avaliações necessárias associado a diferentes coeficientes de determinação (R2), estimado para severidade de ocorrência de oídio (Erysiphe diffusa) no folíolo mais infectado (folíolo) e para a incidência (planta), de genótipos do grupo 1 – genótipos adaptados ao Estado do Mato Grosso, grupo 2 – genótipos adaptados ao Estado de Goiás-1 e grupo 3 – genótipos adaptados ao Estado de Goiás-2, considerando as nove avaliações, em Viçosa-MG, por diferentes métodos Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Modelos R2 Folíolo Planta Folíolo Planta Folíolo Planta 0,80 2,598 1,769 2,104 1,285 2,854 7,787 0,85 3,681 2,506 2,981 1,821 4,044 11,032 0,90 5,846 3,979 4,734 2,892 6,422 17,522 0,95 12,341 8,401 9,994 6,105 13,558 36,991 ANOVA 0,99 64,305 43,774 52,073 31,810 70,643 192,740 0,80 2,004 1,405 0,956 0,867 1,427 4,958 0,85 2,840 1,991 1,355 1,228 2,022 7,023 0,90 4,510 3,162 2,152 1,951 3,212 11,155 0,95 9,521 6,675 4,543 4,118 6,780 23,549 Componentes Principais (Covariância) 0,99 49,611 34,782 23,670 21,456 35,330 122,701 0,80 2,355 1,536 1,565 1,061 2,702 6,644 0,85 3,336 2,176 2,217 1,503 3,828 9,412 0,90 5,298 3,455 3,521 2,387 6,080 14,949 0,95 11,185 7,295 7,434 5,039 12,836 31,559 Componentes Principais (Correlação) 0,99 58,280 38,010 38,734 26,254 66,883 164,440 0,80 2,588 1,598 1,609 1,088 3,211 7,185 0,85 3,666 2,264 2,280 1,541 4,549 10,179 0,90 5,822 3,595 3,621 2,447 7,225 16,167 0,95 12,291 7,590 7,645 5,167 15,252 34,130 Análise estrutural (Correlação) 0,99 64,041 39,547 39,832 26,921 79,471 177,834 Houve diferença significativa entre os genótipos testados quanto a AACPD, nos três grupos a 1% de probabilidade pelo teste F. Além disso, foi verificada diferença significativa entre as médias da AACPD a 5% de probabilidade pelo Teste de Agrupamento de Scott e Knott. No grupo 1, verificou-se que os valores da AACPD oscilaram de 1729,00 a 5323,50 para severidade e 691,25 a 4639,25 para incidência da doença com coeficiente de variação igual a 14,16% e 28,09%, respectivamente. Os genótipos mais desejáveis, isto é, os que apresentam menores valores de AACPD seriam C9 STT-MT, C14 STT- MT e A5 STT-MT quando analisado a AACCPD da severidade enquanto que para a AACPD da incidência seriam C14 STT-MT, C9 STT-MT, A5 STT-MT, C11 STT-MT e C13 STT-MT (Tabela 9). Para o grupo 2, observou-se variação dos valores da AACPD de 689,50 a 5190,50 para severidade e 339,00 a 4639,25 para incidência da doença com coeficiente de variação igual a 19,12% e 36,53%, respectivamente. Contudo, os genótipos de maior interesse seriam E2 GO e E9 GO e E4 GO, E2 GO, E9 GO, E25 GO, E19 GO e E12 GO considerando a severidade e incidência da doença, respectivamente (Tabela 9). Biosci. J., Uberlândia, v. 25, n. 2, p. 87-98, Mar./Apr. 2009 Análise de repetibilidade… MATSUO, E. et al. 96 Contudo, os genótipos mais desejáveis do grupo 1 seriam C9 STT-MT, C14 STT-MT e A5 STT-MT e do grupo 2 seriam E2 GO e E9 GO por apresentar menores valores de AACPD sendo considerados mais resistentes ao oídio (Tabela 9). Tabela 9. Área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) da severidade e incidência de oídio em dois grupos de genótipos de soja, adaptado ao Estado de Mato Grosso e Goiás-1, em condição de casa-de- vegetação, Viçosa – MG1 Grupo 1 – Estado do Mato Grosso (AACPD) Grupo 2 - Estado de Goiás-1 (AACPD) Genótipos Severidade Incidência Genótipos Severidade Incidência A1 STT-MT 3461,5 c 1911,0 c E2 GO 689,5 e 553,0 d A2 STT-MT 5323,5 a 4406,5 a E3 GO 3386,3 b 1893,5 c A3 STT-MT 4630,5 a 3270,8 b E4 GO 1233,8 d 399,0 d A4 STT-MT 4221,0 b 2996,0 b E6 GO 3983,0 b 2723,0 b A5 STT-MT 2173,5 e 1036,0 d E7 GO 3984,8 b 2586,5 b A6 STT-MT 4487,0 a 2464,0 c E8 GO 2789,5 c 1813,0 c C2 STT-MT 4168,5 b 2574,3 c E9 GO 852,3 e 957,3 d C3 STT-MT 4866,8 a 4217,5 a E10 GO 3027,5 b 2721,3 b C5 STT-MT 3893,8 b 2227,8 c E11 GO 3612,0 b 2831,5 b C6 STT-MT 3351,3 c 2311,8 c E12 GO 2231,3 c 1158,5 d C7 STT-MT 4105,5 b 2999,5 b E19 GO 1743,0 d 1141,0 d C9 STT-MT 1890,0 e 852,3 d E20 GO 2518,3 c 1440,3 c C11 STT-MT 2507,8 d 1055,3 d E22 GO 3225,3 b 2500,8 b C13 STT-MT 3039,8 c 1239,0 d E23 GO 3790,5 b 1876,0 c C14 STT-MT 1729,0 e 691,3 d E24 GO 4025,0 b 2759,8 b C15 STT-MT 4539,5 a 2371,3 c E25 GO 1519,0 d 987,0 d C16 STT-MT 4828,3 a 3227,0 b UFV-16 3676,8 b 1916,3 c C17 STT-MT 3066,0 c 1795,5 c FT-Estrela 5190,5 a 4639,3 a UFV-16 3676,8 b 1916,3 c FT-Cristalina 4585,0 a 2618,0 b FT-Estrela 5190,5 a 4639,3 a Bossier 4872,0 a 4284,0 a FT-Cristalina 4600,8 a 2149,0 c Conquista 2618,0 c 1998,5 c Bossier 4616,5 a 3545,5 b UFV-18 4791,5 a 3465,0 b Conquista 2583,0 d 1657,3 c Bragg 4021,5 b 2836,8 b UFV-18 4343,5 b 3414,3 b Bragg 3633,0 b 2373,0 c C.V. (%) 14,16 28,09 19,12 36,53 1 Médias seguidas por uma mesma letra minúscula na coluna não diferem entre si a 5% de probabilidade pelo Teste de Agrupamento de Scott e Knott. Observando os dados da AACPD para o grupo 3, verificou-se que os genótipos que contribuíram com menor valor da AACPD da severidade foram UFV-16 e CH132390 HM e da incidência os genótipos CH132390 HM, CH110D, UFV-16, CH109B01 e CH127B01. O coeficiente de variação foi de 10,03% e 5,76% para severidade e incidência, respectivamente (Tabela 10). Com isso, os genótipos UFV-16 e CH132390 HM comportaram-se como mais resistentes ao oídio, uma vez que apresentaram os mais baixos valores de AACPD (Tabela 10). Tabela 10. Área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD) da severidade e incidência de oídio no grupo 3 de genótipos de soja, adaptado ao Estado de Goiás-2, em condição de casa-de- vegetação, Viçosa – MG1 Grupo 3 –Estado de Goiás – 2 (AACPD) Cont. do Grupo 3 Genótipos Severidade Incidência Genótipos Severidade Incidência CH109B01 1414,0 g 3214,8 f CH209P 2936,5 d 3694,3 d CH127B01 1356,3 g 3239,3 f CH104B01 1690,5 g 3503,5 e CH121B01 3356,5 c 3743,3 d CH113B01 2460,5 e 3783,5 d CH203P 2000,3 f 3307,5 e CH105B01 3479,0 c 3872,8 c CH119B01 3433,5 c 3746,8 d CH110E 3843,0 b 3979,5 c Biosci. J., Uberlândia, v. 25, n. 2, p. 87-98, Mar./Apr. 2009 Análise de repetibilidade… MATSUO, E. et al. 97 CH166P 2660,0 e 3512,3 e CH103F 3050,3 d 3970,8 c CH123B01 1974,0 f 3419,5 e CH110A 2492,0 e 3633,0 d CH119P 4201,8 a 4394,3 a CH110B 2891,0 d 3897,3 c CH111B01 2590,0 e 3841,3 c CH110C 3976,0 a 3624,3 d CH124B01 3181,5 c 4170,3 b CH110D 1610,0 g 3024,0 f CH165P 1970,5 f 3664,5 d CH105G 2891,0 d 3566,5 e CH115B01 2971,5 d 3948,0 c CH113H 2808,8 d 3970,8 c CH112B01 2553,3 e 3855,3 c CH132390 HM 1085,0 h 2945,3 f CH114B01 3356,5 c 3836,0 c CH1346142 HP 1407,0 g 3330,3 e CH107B01 3517,5 c 3815,0 c DM 309 3731,0 b 3764,3 d CH152P 2576,0 e 3444,0 e P98C81 4147,5 a 4193,0 b CH213P 3267,3 c 3921,8 c DM 339 2647,8 e 4018,0 c CH158P 2982,0 d 3725,8 d Conquista 2184,0 f 3451,0 e CH196P 3641,8 b 3869,3 c Emgopa 313 2905,0 d 3844,8 c CH146P 2100,0 f 3428,3 e UFV - 18 3990,0 a 4007,5 c CH164P 3136,0 d 3675,0 d FT-Estrela 3809,8 b 4382,0 a CH144P 3388,0 c 3738,0 d FT-12 4287,5 a 4508,0 a Grupo 3. cont. coluna ao lado UFV-16 1032,5 h 3036,3 f C.V. (%) 10,03 5,76 1 Médias seguidas por uma mesma letra minúscula na coluna não diferem entre si a 5% de probabilidade pelo Teste de Agrupamento de Scott e Knott. Todos os genótipos considerados como mais resistentes da Tabela 9 e 10 apresentaram valores de AACPD menores que a variedade Conquista (MG/BR 46) que é classificada como resistente a esse patógeno. CONCLUSÕES Com quatro avaliações, pode-se obter uma predição com confiabilidade em torno de 85%, para os genótipos das regiões (MT, GO-1), para as avaliações de severidade nos folíolos mais infectados e da incidência de oídio, utilizando qualquer um dos métodos, considerando as cinco primeiras e as cinco últimas avaliações. As nove avaliações realizadas no estudo apresentaram uma predição de confiabilidade em torno de 90% para as características avaliadas, nos quatro métodos, dos genótipos das regiões (MT e GO-1). Os genótipos da região GO-2 apresentaram, praticamente, todos os coeficientes de repetibilidade inferiores e quantidade de avaliações necessárias, superiores aos das regiões MT e GO-1. Os coeficientes de repetibilidade, considerando somente as cinco últimas avaliações mostraram-se ligeiramente superior em relação aos coeficientes considerando somente as cinco primeiras e as nove avaliações. Os coeficientes de repetibilidade, considerando somente as cinco primeiras avaliações, mostraram-se semelhantes aos coeficientes considerando as nove avaliações. As avaliações de oídio com um intervalo de 15 dias reduziram ligeiramente o coeficiente de repetibilidade. Foi possível discriminar os genótipos mais resistentes dos suscetíveis, nos três grupos, utilizando a AACPD. AGRADECIMENTO O presente trabalho foi realizado com o apoio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq – Brasil. ABSTRACT: The repeatability coefficients of the severity and the incidence of the powdery mildew (Erysiphe diffusa) in soybean were estimated to determine the minimum evaluation number necessary to predicting the reaction for three genotypic groups and the genotypes´s behavior of the powdery mildew was evaluated with an area under the disease progress curve (AUDPC). So, genetic improvement assays of the soybean [Glycine max (L.) Merrill] were set up on entirely randomized design with five replicates, being each represented by one plant. Those assays were conducted under greenhouse conditions over the periods from November 2004 to February 2005 and September to November 2006 at the Universidade Federal de Viçosa. The repeatability coefficients (r) were estimated by variance analysis, main components and structural analyses. Based on the prestablished R2, the minimum measurement numbers to predicting the real values of the individuals were determined. For the severity and the incidence, using any of those methods and considering the first Biosci. J., Uberlândia, v. 25, n. 2, p. 87-98, Mar./Apr. 2009 Análise de repetibilidade… MATSUO, E. et al. 98 five and the last five evaluations, a reliable prediction around 85% can be obtained with four evaluations. Those nine evaluations realized in the study showed a reliability prediction around 90% for genotypes of the regions Mato Grosso and Goiás-1. The genotypes of the Goiás-2 region showed inferior repeatability coefficients, and their evaluation numbers were superior to those of the regions Mato Grosso and Goiás-1. The powdery mildew evaluations at 15-day intervals slightly reduced the repeatability coefficient. The genotypes more resistance was discriminate using the AUDPC. KEYWORDS: Glycine max. Erysiphe diffusa. Genetic variability. REFERÊNCIAS AZEVEDO, P. H. Estabilidade, repetibilidade, divergência genética e reação de genótipos de soja (Glycine max L. Merrill) ao oídio (Microsphaera diffusa). 2002. 126 f. Tese (Doutorado em Fitotecnia) – Curso de Pós-Graduação em Fitotecnia, Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2002. AZEVEDO, P. H.; AZEVEDO, V. H.; SEDIYAMA, T.; REIS, M. S.; TEIXEIRA, R. C.; CECON, P. R. Estabilidade de genótipos de soja quanto ao oídio (Microsphaera diffusa). Bioscience Journal, Uberlândia, v. 21, n. 1, p. 27-34, jan./abr. 2005. BALARDIN, R. S. Doenças da Soja. Santa Maria: Ed. Autor, 2002. 100 p. CARGNELUTTI FILHO, A.; CASTILHOS, Z. M. S.; STORCK, L.; SAVIAN, J. F. Análise de repetibilidade de caracteres forrageiros de genótipos de Panicum maximum, avaliados com e sem restrição solar. Ciência Rural, Santa Maria, v. 34, n. 3, p. 723-729, maio/jun. 2004. CRUZ, C. D. Programa GENES – versão Windows: aplicativo computacional em genética e estatística. Viçosa: UFV, 2001. 648 p. CRUZ, C. D. ; REGAZZI, A. J. Modelos biométricos aplicados ao melhoramento genético. 2. ed. Viçosa: UFV, 1997. 390 p. CRUZ, C. 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