Microsoft Word - 14-REVISADO-686.doc


Case Study 

Biosci. J., Uberlândia, v. 24, n. 4, p. 108-113, Oct./Dec. 2008 
 

108 

CORPO ADIPOSO DA BOCHECHA: UM CASO DE VARIAÇÃO 
ANATÔMICA 

 
CHEEK ADIPOSO CORPUSCLE: A CASE OF ANATOMIC VARIATION 

 
Roberto BERNARDINO JÚNIOR1; Gilmar da Cunha SOUSA1; Frederico Balbino LIZARDO1;  

Danielle Batista BONTEMPO2; Paula Prado e GUIMARÃES2; José Humberto MACEDO3 
1. Professor, Doutor, Instituto de Ciências Biomédicas – ICBIM, Universidade Federal de Uberlândia – UFU, Uberlândia, MG, Brasil. 

bernardino@icbim.ufu.br ; 2. Graduando em Odontologia – UFU, Uberlândia, MG, Brasil; 3. Cirurgião dentista, Uberlândia, MG, 
Brasil. 

 
RESUMO: O corpo adiposo da bochecha é uma massa esférica de gordura, encapsulada e encontrada na 

bochecha. Tem uma função mecânica, servindo como coxim para facilitar a movimentação de um músculo em relação a 
outro nos movimentos de sucção e de mastigação. Observa-se ainda seu uso como enxerto para reconstrução de defeitos 
oroantrais e oronasais. Durante a dissecação de cadáveres realizada na Disciplina de Anatomia Humana do Instituto de 
Ciências Biomédicas da Universidade Federal de Uberlândia, observou-se um corpo adiposo da bochecha de tamanho 
significativamente maior que o normal. Tal caso, no universo analisado e considerado, representa 1,2%. Sendo assim, 
devido a sua raridade e ao seu grande desenvolvimento volumétrico e sua proximidade com ramos do nervo facial, 
justifica-se a descrição deste relato de caso aos profissionais que estudam e realizam intervenções na região anatômica da 
face, evitando-se assim possíveis lesões do referido nervo. 
 

PALAVRAS- CHAVE: Corpo adiposo da bochecha. Anatomia da face.  
 
INTRODUÇÃO 
 
 A disciplina de Anatomia Humana do 
Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade 
Federal de Uberlândia tem como uma de suas 
atividades, o trabalho de dissecação desenvolvido 
por alunos, residentes, monitores e professores. 
Durante o decorrer deste trabalho algumas variações 
anatômicas relevantes são notadas podendo-se 
destacar a presença de um grande corpo adiposo da 
bochecha que diferiu de todos até então dissecados e 
observados. 

O corpo adiposo da bochecha (Figura 1) é 
uma massa esférica de gordura, encapsulada por 

uma fina camada de tecido conjuntivo, situada 
externamente ao músculo bucinador e a frente da 
margem anterior do músculo masseter. Estende-se 
para trás e para cima, invade a fossa infratemporal, 
relacionando-se com a maxila, com músculos 
pterigóideos e músculos temporais, além de separá-
los de seus músculos vizinhos (SICHER; 
TANDLER, 1981; TEIXEIRA et al., 2001; 
MADEIRA, 2001; DI DIO, 2002). Está situado 
superficialmente à fáscia que cobre o músculo 
bucinador e que confere às bochechas o seu 
contorno arredondado, particularmente em lactentes 
(MOORE, 1990). 

  
       

           
 
        A 
 

 
                                                                                             
 

  
 

                  B 
 

Figura 1: (A) Vista frontal do corpo adiposo da bochecha em dimensões nornais. (B) Vista lateral do corpo 
adiposo da Bochecha notando-se localização sobre o músculo bucinador e a frente da borda 
anterior do músculo masseter.   

 

Received: 16/10/07 
Accepted: 14/05/08 



Corpo adiposo...  BERNARDINO JÚNIOR, R. et al. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 24, n. 4, p. 108-113, Oct./Dec. 2008 
 

109 

Anatomicamente, a massa adiposa consiste 
em um corpo central e quatro extensões: oral, 
pterigoidal, superficial e temporal profundo. O 
corpo principal encontra-se profundamente ao longo 
da parte posterior da maxila e das fibras posteriores 
do bucinador enquanto que a extensão da porção 
pterigoidal localiza-se profundamente do lado 
medial do ramo mandibular e nas superfícies laterais 
dos músculos pterigoideos medial e lateral, sendo a 
porção oral a mais usada para reconstrução oral. 
Segundo Baumann e Ewers (2000), a referida 
estrutura possui três fontes de irrigação: artéria 
maxilar, artéria temporal superficial e artéria facial. 

Histologicamente, o corpo adiposo é 
composto do mesmo tipo de gordura de outras 
partes do corpo, embora não seja consumido em 
casos de emagrecimento como acontece em outras 
regiões (BICHAT, 1802; DUBRUL, 1980; 
KENNEDY, 1988; STUZIN, 1990; EPKER; 
STELLA, 1990; MADEIRA, 2001; DI DIO, 2002). 

De acordo com Stuzin (1990), o peso médio 
do corpo adiposo da bochecha é em torno de 9,3 
gramas com volume de 9,6 mililitros. Tidemen et al. 
(1995) afirmam que o tamanho desta estrutura é 
constante em diferentes pessoas com diferentes 
pesos. Já Madeira (2001) e Teixeira et al. (2001) 
relatam que o corpo adiposo da bochecha é bem 
desenvolvido nos primeiros anos de vida e Sicher; 
Tandler (1981); Moore (1990) e Fehrenbach; 
Herring (1998) atribuem esse desenvolvimento ao 
ato de sucção do mamilo, durante a amamentação, 
impedindo que as bochechas se colapsem. 

Além disso, esta estrutura possui uma 
função puramente mecânica, servindo como coxim 
para facilitar a movimentação de um músculo em 
relação a outro, trabalhando em um meio 
escorregadio e frouxo e contribuindo também na 
morfologia externa da face (BICHAT, 1802; 
DUBRUL, 1980; KENNEDY, 1988; STUZIN, 
1990; EPKER; STELLA, 1990; MADEIRA, 2001). 

Heister (1732) foi o primeiro a mencionar o 
corpo adiposo da bochecha, considerando-o como 
uma estrutura de natureza glandular e chamando-a 
de glândulas molares, porém, quem reconheceu a 
sua morfologia verdadeira foi Bichat em 1802, 
enquanto Scammon em 1919 o descreveu como 
parte da anatomia do corpo. 

Segundo Messenger e Cloyd (1977) e 
Wolford et al. (1981) o corpo adiposo, por muitos 
anos, possuiu uma limitada importância clínica e 
usualmente considerado um incômodo anatômico 
pelo encontro acidental com essa estrutura durante 
várias operações no espaço pterigomandibular ou 
após os ferimentos na região maxilofacial. 

O primeiro a relatar sobre o uso dessa massa 
gordurosa para reconstrução oral foi Egyedi (1977) 
utilizando-a na forma de enxerto pediculado para 
fechamento de defeitos maxilares pós-cirúrgico em 
quatro casos, recomendando-se também cobri-lo 
com enxerto de pele. Neder (1983) relatou em dois 
casos de pós-trauma a formação de cicatriz onde foi 
usado o enxerto com o corpo adiposo da bochecha. 

Devido a sua localização anatômica, os 
principais defeitos que devem ser reconstruídos pela 
massa adiposa são: defeitos maxilares da área de 
pré-molar a túber da maxila, palato duro e mole até 
a borda alveolar, bochecha e fossa tonsilar 
(THARANON, 1990; LOH and LOH, 1991). 

Tidman e col. (1986) realizaram o primeiro 
estudo detalhado da anatomia do corpo adiposo da 
bochecha, seu suprimento vascular, descrevendo a 
técnica operatória utilizada e seus resultados 
clínicos após verificação em 12 casos de 
reconstrução de defeitos cirúrgicos na cavidade oral. 
Relataram também a não necessidade do uso do 
enxerto de pele porque ele é prontamente 
epitelizado dentro de duas a três semanas. 

Em 1988, Vuillemin et al. usaram a referida 
estrutura como uma aleta para cobrir enxertos 
ósseos em oito casos de reconstrução de defeitos 
cirúrgicos maxilares com a utilização de parte da 
crista ilíaca, mas não funcionou como bom 
recipiente adicional para isolar o enxerto ósseo de 
seqüestro. Marx (1988) questionou esse método por 
causa da alta incidência de complicações e a 
limitação de ser usado apenas em tumores ósseos 
benignos e lesões císticas. 

O corpo adiposo pode ser usado para 
reconstrução de defeitos causados por tumor-T2, 
devido a sua expansão. É muito útil como camada 
oral no fechamento de fístulas e também para cobrir 
o enxerto ósseo no aumento da crista alveolar, 
melhorando assim, a situação para implantes dentais 
(BAUMANN; EWERS, 2000).  

Ho (1989) relatou resultados com sucesso 
do uso do corpo adiposo da bochecha (almofada 
gorda oral) na reconstrução de defeitos no palato e 
bochecha, além disso, Rapidis et al. (2000) afirmam 
que não é recomendada a utilização dessa estrutura 
em enxerto ósseo antes da realização de 
radioterapia. 

Dubin (1989) e Stuzin (1989) examinaram a 
anatomia, inervação e vascularização do corpo 
adiposo da bochecha e também estudaram a sua 
aplicação clínica na reconstrução de defeitos 
orofaciais. Contudo, Stuzin e outros (1990) 
relataram os achados anatômicos depois da 
dissecação de 12 corpos adiposos em seis espécies e 
concluíram que esta estrutura anatômica serve para 



Corpo adiposo...  BERNARDINO JÚNIOR, R. et al. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 24, n. 4, p. 108-113, Oct./Dec. 2008 
 

110 

preencher o espaço mastigatório, separar os 
músculos mastigatórios uns dos outros e do ramo 
mandibular e zigomático, além do seu uso em 
cirurgia estética. 

De acordo com os estudos de Rapidis et al. 
(2000) o sucesso de cirurgias com o uso dessa aleta 
é garantido pela sua rica vascularização. 

Portanto, estamos convictos de que o 
conhecimento desta variação anatômica rara, em 
muito auxiliará os profissionais das áreas de 
anatomia humana, cirurgia e traumatologia buco 
maxilo facial, cirurgiões plásticos e cirurgiões de 
cabeça e pescoço na elucidação de um diagnóstico 
preciso e na segurança das intervenções realizadas 
nesta região.  

 
RELATO DE CASO 
 

Durante dissecação de rotina na disciplina 
de Anatomia Humana do Instituto de Ciência 
Biomédicas da Universidade Federal de Uberlândia, 
notou-se a presença de um corpo adiposo da 
bochecha de dimensão significativamente maior que 
o normal. A partir disso, utilizando-se o material 
cadavérico da Disciplina de Anatomia, que é 
preparado e conservado segundo técnica descrita por 
Rodrigues (1998) e que correspondeu a 120 

cadáveres dissecados, foi observada a não existência 
de outra variação anatômica do corpo adiposo da 
bochecha.  

Depois de realizada tal observação, a peça 
dissecada foi fotografada para documentação e 
levada para demonstração em aulas práticas de 
Anatomia Humana, cumprindo assim com o fim a 
que se destinava, ou seja, o ensino. 

Foi verificado o número de casos de 
variação anatômica do corpo adiposo da bochecha 
presentes no material cadavérico da disciplina de 
Anatomia Humana. No acervo de peças anatômicas 
do Laboratório de Anatomia Humana do Instituto de 
Ciências Biomédicas da Universidade Federal de 
Uberlândia, foi encontrado apenas um caso de 
tamanho anormal do corpo Adiposo da Bochecha  
em 120 cadáveres, o que, percentualmente, 
corresponde a 1,2 % do total estudado. 

Dissecada a peça anatômica em questão, 
notou-se que se tratava realmente de um caso raro 
de aumento dimensional do corpo adiposo da 
bochecha, dada sua baixa incidência no material 
dissecado e observado (1,2%), o que caracteriza 
uma variação anatômica. Notou-se ainda, devido ao 
seu grande tamanho, a íntima relação existente com 
ramos bucais do nervo facial (Figura 2).  

 

           
Figuras 2. Vista lateral de um corpo adiposo da bochecha (A) de tamanho maior que o normal, sob ramos do 

nervo facial (setas). 
O corpo adiposo da bochecha, depois de 

dissecado, apresentou comprimento comparado ao 
de uma lâmina de bisturi nº 15, que apresenta 
aproximadamente 3,9mm de comprimento total 
(Figura 3). 

Acreditamos que este achado representa uma 
variação anatômica rara, dada sua baixa incidência 
no material dissecado (1,2%). Isto é comprovado 
pelas escassas citações de tal ocorrência na literatura 
nacional e internacional.  Como um achado em peça 
anatômica durante dissecação, torna-se difícil 
justificar o considerável desenvolvimento do corpo 
adiposo da bochecha encontrado neste relato. 

De acordo com Sicher e Tandler (1981), 
Moore (1990) e Fehrenbach e Herring (1998), uma 
das funções desta estrutura anatômica seria evitar o 
colapso das bochechas durante a amamentação.  

Estamos de acordo com Bichat (1802), 
Dubrul (1980), Kennedy (1988), Stuzin (1990), 
Epker e Stella (1990) e Madeira (2001) que afirmam 
que sua função é puramente mecânica, servindo 
como coxim para facilitar a movimentação de um 
músculo em relação a outro, trabalhando em um 
meio escorregadio e frouxo, contribuindo também 
na morfologia externa da face, porém, se houveram 
fatores que ativaram excessivamente a ação 

A 

A 



Corpo adiposo...  BERNARDINO JÚNIOR, R. et al. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 24, n. 4, p. 108-113, Oct./Dec. 2008 
 

111 

muscular durante amamentação ou mastigação, 
torna-se difícil analisar por se tratar de um cadáver 
de pessoa não reconhecida e durante a dissecação 

não ter sido encontrada nenhuma hipertrofia da 
musculatura mastigatória, fator que favoreceria 
relacionar com o grande corpo adiposo encontrado. 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3. Vista do corpo adiposo da bochecha depois de dissecado, comparando seu comprimento a uma 

lâmina  de bisturi nº 15 . 

Os nossos achados demonstram que, devido 
a grande dimensão do corpo adiposo da bochecha, 
este passou a ter intima relação com o nervo facial, 
sendo considerado um aspecto anatômico muito 
importante que não é citado nas literaturas clássicas 
de Anatomia Humana e que vem a contribuir com 
profissionais (MOORE, 1991; GRAY, 2005) 

Conforme observado nas Figuras 2 e 3, o 
tamanho do corpo adiposo da bochecha encontrado 
neste estudo difere daqueles citados por Stuzin 
(1990) que é de aproximadamente 9,3g e 9,6 
mililitros. 

Acredita-se que esta variação anatômica 
possa estar relacionada com um fator individual ou 
genético. Nos próximos semestres, nas aulas de 
Anatomia Humana do Instituto de Ciências 
Biomédicas da Universidade Federal de Uberlândia, 

professores, técnicas, monitores e alunos 
continuaram fazendo novas observações que outras 
variações possam ser encontradas e também 
publicadas. 

Diante da relevante utilização desta 
estrutura no reparo de defeitos anatômicos, no 
auxílio à recuperação de áreas cirúrgicas e na 
adequação morfológica de estruturas anatômicas 
torna-se de grande interesse aos profissionais das 
áreas de anatomia humana, cirurgia e traumatologia 
buco maxilo facial, cirurgiões plásticos e cirurgiões 
de cabeça e pescoço, terem o conhecimento deste 
achado anatômico. Note-se ainda que, pela grande 
dimensão que adquiriu, o corpo adiposo da 
bochecha passa a ter íntima relação com o nervo 
facial. 

 
 
ABSTRACT: The cheek fat corpuscle a spherical mass of fat encapsulated and found in cheek. It has a 

mechanical function, serving as a cushion to facilitate the movement of a muscle regarding the movements of another 
muscle of suction and chew. We note that its use as a graft for reconstruction of defects oroantrais and oronasais. During 
the dissection of corpses held in the Human Anatomy discipline of the Biomedical Sciences Institute of the Federal 
University of Uberlândia there was a cheek fat corpuscle in size significantly higher than normal. This case, analyzed and 
considered in the universe, accounts for 1.2%. Therefore, because of its rarity and its large volume development and its 
proximity to the facial nerve branches, appropriate to describe this case report to the professionals who study and carry out 
interventions in anatomical region of the face, thus avoiding possible injury to that nerve. 

 
KEYWORDS:. Cheek fat corpuscle. Anatomy of the face. 
 
 

REFERÊNCIAS 
 
BAUMANN, A. ; EWERS, R. Application of the buccal fat pad in oral reconstruction. Jounal of Oral and 
Maxillo facial Surgery, United States, v. 58, 2000, p. 389-392. 
 
BICHAT, F. Anatomie générale appliqué à la physiologie et à la médecine. Paris: Grosson, Gabon, 1802. 
 



Corpo adiposo...  BERNARDINO JÚNIOR, R. et al. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 24, n. 4, p. 108-113, Oct./Dec. 2008 
 

112 

DI DIO, J. A. L. Tratado de anatomia sistêmica aplicada, 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 2002, p. 640. 
 
DUBIN, B. et al. Anatomy of the buccal fat pad and its clinical significance. Plast Reconstr Surg, Porto, v. 83, 
1989. p. 257. 
 
DUBRUL, E. L. Secher´s oral anatomy. 7. ed. St. Louis: Mosby, 1980. p. 213. 
 
EGYEDI P. Utilisation of the buccal fat pad for closure of oro-antral and/or oro-nasal communications . 
Journal Craniomaxillofacial Surgery, Amsterdan. v. 5, p. 241, 1977. 
 
EPKER, B. N. ; STELLA, J. P. Application of buccal lipectomy in cosmetic maxillofacial surgery. Oral 
Maxillofac Surg Clinics of North American, Philadelphia, v. 2, p. 387, 1990. 
 
FEHRENBACH, M. J. ; HERRING, S. W. Anatomia ilustrada da cabeça e pescoço. São Paulo: Manole, 
1998, p. 26. 
 
GRAY, H. Tratado de anatomia humana. 39. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 
 
HEISTER, L. Compendium anatomicum, Norimbergae, 1732. 
 
HO, K. H. Excision of cheek leukoplakia and lining the defect with a pedicle buccal fat pad graft. British 
Dental Journal v. 166, p. 455-456, 1989. 
 
KENNEDY, S. Suction assisted lipectomy of the face and neck. J Oral Maxillofac Surg, v. 46; p. 546-558, 
1988.  
 
LOH, F. C.; LOH, H. S. Use of the buccal fat pad for correction intraoral defects: report of cases. J Oral 
Maxillofac Surg, v. 49, p. 413-419, 1991. 
 
MADEIRA, M. C. Anatomia da Face : Bases Anátomo-funcionais para a prática odontológica, 3.ed., São 
Paulo: Sarvier, p. 84- 85, 2001. 
 
MARX, R. Discussion. J Oral Maxillofac Surgery, v. 46, p. 105, 1988. 
 
MESSENGER K. L, CLOYD W. Traumatic herniation of the buccal fat pad: Report of a case. Oral Surgery,  
v. 43, p. 41-43,1977. 
MOORE, K. L. Anatomia orientada para a clínica, 2. ed., São Paulo: Atheneu, p. 208, 1990.. 
 
NEDER, A. Use of buccal fat pad for grafts. Oral Surgery, v. 55, p. 349-351, 1983. 
 
RAPIDIS, A. D.; ALEXANDRIDIS, C. A.; ELEFTHERIADIS, E.; ANGELOPOULOS, A. P. The use of the 
buccal fat pad for reconstruction of oral defects: review of the literature and report of 15 cases. J Oral 
Maxillofac Surgery, v. 58, p. 158-163, 2000.  
 
RODRIGUES, H. Técnicas anatômicas. 3. ed. Vitória: Arte Visual, p. 1-229, 2005. 
 
SCAMMON, R. E. On the development and finer structure of the corpus adiposum buccal. Anat Rec. v. 15,  
p. 267-, 1919. 
 
SICHER, H; TANDLER, J. Anatomia para dentistas, São Paulo: Atheneu, p. 99, 1981. 
 
SOBOTTA, J. Atlas de anatomia humana. 21. ed. Rio de Janeiro; Guanabara Koogan. v. 1, 2000.  
 
STUZIN, J.M.; WAGSTROM, L.; KAWAMOTO, H.K.; WOLFE, S.A. Anatomy of the frontal branch of the 
facial nerve: the significance of the temporal fat pad. Plast Reconstr Surg, v. 83, p. 265-271, 1989. 



Corpo adiposo...  BERNARDINO JÚNIOR, R. et al. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 24, n. 4, p. 108-113, Oct./Dec. 2008 
 

113 

 
STUZIN, J.M.; WAGSTROM, L.; KAWAMOTO, H.K.; BAKER, T.J.; WOLFE, S.A. The anatomy and 
clinical application of  the buccal fat pad. Plast Reconstr Surg, v. 85, p. 29-37, 1990. 
 
TEIXEIRA, L.M.; REHER, P.; REHER, V. Anatomia aplicada à odontologia. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, p. 140, 2001. 
 
TIDEMAN, H.; BOSANQUER, A.; SCOTT, J. Use of the buccal fat pad as a pedicled graft. J Oral 
Maxillofac Surg, v. 44 p. 435-440, 1986. 
 
TIDEMAN, H.; SAMMAN, N. Closure of oroantral communications using a pedicled buccal fat pad graft: 
Discussion. J Oral Maxillofac Surg, v. 53 p. 775-776, 1995. 
 
THARANON, W.; STELLA, J. P.; EPKER, B. N. Applied Surgical Anatomy of the Buccal Fat Pad. Oral 
Maxillofac Surg Clin North Am, v. 2, p. 377-386, 1990. 
 
VUILLEMIN, T.; RAVEH, J.; RAMON, Y. Reconstruction of the maxilla with bone grafts supported by the 
buccal fat pad. J Oral Maxillofac Surg, v. 46, p. 100-106, 1988. 
 
WOLFORD, D. G.; STAPLEFORD, R. G.; FORTE, R. A.; HEATH, M. Traumatic of the buccal fat pad: 
Report of a case. JADA, v. 103, p. 593-594, 1981.