ISOLAMENTO DE UMA FRAO ENRIQUECIDA EM SINAPTOSOMAS DE CREBRO DA ABELHA APIS MELLIFERA UTILIZANDO GRADIENTE DESCONTNUO DE PERCOLL E IDENTIFICAO DE MIOSINAS V E VI


Original Article 8

GERMINAÇÃO IN VITRO DE GRÃOS DE PÓLEN DE PRUNUS PERSICA (L.) 
BATSCH VULGARIS 

 
IN VITRO GERMINATION OF GRAINS POLLEN OF Prunus persica (L.) BATSCH 

vulgaris 
 

Edvan Alves CHAGAS1; Wilson BARBOSA2; Rafael PIO3;  
Fernando Antonio Campo DALL'ORTO1; Leandro Henrique Gulgielmin TIZATO4;  

Angela SAITO5; Pollyana Cardoso CHAGAS6; João Alexio SCARPARE FILHO7 
1. Pesquisador Científico do Centro APTA Frutas, Instituto Agronômico-IAC, Jundiaí, SP, Brasil. echagas@iac.sp.gov.br .  

2. Pesquisador Científico do IAC, Centro Experimental Central, Campinas, SP; 3. Professor Adjunto de Fruticultura, Universidade 
Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE; 4. Estagiário do Centro APTA Frutas/IAC, Bolsista de I. C., FAPESP;  

5. Estagiário do Centro APTA Frutas/IAC., Bolsista de I. C./CNPq; 6. Engenheiro Agrônomo, Mestrando do Curso de Fitotecnia da 
Escola Superior de Agricultura “ Luiz de Queiroz” - ESALQ, Universidade de São Paulo - USP, Bolsista FAPESP.;  

7. Professor Titular de Fruticultura do Departamento de Produção Vegetal da ESALQ – USP, Piracicaba, São Paulo, Brasil. 
 

RESUMO: Objetivou-se ajustar um protocolo para a germinação in vitro de grãos de pólen de pessegueiro. Para 
tal, foram realizados cinco experimentos com a finalidade de se estabelecer a concentração ideal de sacarose, ágar, nitrato 
de cálcio, ácido bórico, o melhor valor de pH, a temperatura para germinação de grãos de pólen e o tempo de início de 
emissão do tudo polínico. Como material vegetal utilizou-se as cultivares Aurora 1 e Douradão. Para a cultivar Aurora 1, a 
maior germinação de grãos de pólen foi obtida com a utilização de 48,29 g.L-1 de sacarose,  10 g.L-1 de agar, 400 mg.L-1 de 
ácido bórico e pH de 5,5. Para a cultivar Douradão, a maior germinação de grão de pólen foi obtida em meio contendo 90 
g.L-1 de sacarose, 10 g.L-1 de agar, 400 mg.L-1 de ácido bórico, 369 mg.L-1 de nitrato de cálcio no meio de cultura e pH 
6,5. A melhor temperatura para germinação de grãos de pólen para ambas as cultivares foi  25ºC, sendo que a porcentagem 
de germinação de grãos de pólen aumentou diretamente proporcional ao tempo de avaliação. 
 

PALAVRAS-CHAVE: Palinologia. Pessegueiro. Cultura de tecidos. Meio de cultura. Reagentes. 
  
INTRODUÇÃO 
 

Uma das técnicas utilizadas na obtenção de 
novas variedades de pêssego tem sido a hibridação 
controlada no campo com posterior avaliação das 
progênies. Entretanto para se obter sucesso nos 
cruzamentos é importante que se detecte antes de ir 
para o campo a viabilidade do pólen de espécies de 
plantas frutíferas. Para tal, várias técnicas podem ser 
utilizadas (GALLETA, 1983), sendo que as mais 
utilizadas são aquelas in vitro, a exemplo da gota 
pendente (SCORZA; SHERMAN, 1995) e os meios 
com agar (EINHARDT et al., 2006). Assim vários 
estudos têm sido conduzidos no sentido de 
determinar qualitativa e quantitativamente os 
componentes necessários para a melhor composição 
do meio de cultura para a germinação de grãos de 
pólen (BARBOSA et al., 1991; NUNES et al, 2001; 
PIO, 2003). 

A sacarose utilizada no meio de cultura 
proporciona o equilíbrio osmótico entre o pólen e o 
meio de germinação, além de fornecer energia para 
auxiliar o processo de desenvolvimento do tubo 
polínico (STANLEY; LINSKENS, 1974). O agar é 
utilizado para solidificação do meio de cultura. Com 
relação à concentração, as respostas na germinação 
de grãos de pólen variam de acordo com a espécie 

de frutífera. Algumas espécies germinam melhor em 
meio com maior concentração de agar (FREITAS et 
al., 2006b), enquanto outras, necessitam de 
quantidades menores (CHAGAS et al., 2006a). 

O emprego de cálcio e boro no meio de 
cultura é importante para promover a germinação e 
alongamento do tubo polínico (KWACK; 
BREWBAKER, 1963; SAHAR; SPIEGEL, 1980). 
Entretanto, em nespereira (CAVALLARI et al., 
2006) e pereira (FREITAS et al., 2006a) constatou-
se que o requerimento de cálcio e boro depende da 
variedade utilizada.  

O pH é também fator importante do meio de 
cultura. Além de influenciar na disponibilidade de 
nutrientes e fitorreguladores, o pH interfere no grau 
de solidificação do agar (PASQUAL et al., 2002).  

Outros fatores de grande relevância que 
influenciam significativamente na germinação dos 
grãos de pólen são, a temperatura e o tempo 
necessário para sua germinação. O conhecimento do 
início da emissão do tubo polínico e de sua 
estabilização em trabalhos de palinologia é de 
grande importância, pois permite determinar o 
tempo ideal para avaliação dos testes de viabilidade 
após a inoculação o que proporciona melhor 
qualidade das polinizações controladas.  

Biosci. J., Uberlândia, v. 25, n. 5, p. 8-14, Sept./Oct. 2009 Received: 05/05/08 
Accepted: 06/11/08 

mailto:echagas@iac.sp.gov.br


Germinação in vitro...  CHAGAS, E. A. et al.  9

Neste contexto, objetivou-se ajustar um 
protocolo para a germinação in vitro dos grãos de 
pólen de pessegueiro cultivares Aurora 1 e 
Douradão. 

 
MATERIAL E MÉTODOS 

 
Foram utilizadas anteras retiradas de flores 

em estádio “balão” das cultivares Aurora 1 e 
Douradão, e colocadas em placas de Petri com papel 
de filtro e mantidas à temperatura de 26oC, durante 
12 horas, para a completa deiscência e liberação de 
grãos de pólen. O políneo (massa viscosa de grãos 
de pólen fortemente aderidos) foi utilizado para a 
instalação dos seguintes experimentos: 1) 
concentrações de sacarose (0, 30, 60 e 90 g.L-1) e 
agar (4, 6, 8 e 10 g.L-1); 2) concentrações de nitrato 
de cálcio (0, 200, 400 e 800 mg.L-1) e ácido bórico 
(0, 400, 800 e 1200 mg.L-1); 3) valores de pH (4,0; 
4,5; 5,0; 5,5; 6,0 e 6,5); 4) temperaturas (20; 25; 30 
e 35) e; 5) tempo de emissão do tubo polínico (0, 1, 
2, 3, 4, 5, 6 e 12 horas após a inoculação).  

Para cada experimento, 20 ml de meio de 
cultura, constituído pelos diferentes tratamentos de 
acordo com cada experimento, foram vertidos em 
placas de Petri. Após solidificado, os polínios de 
cada variedade foram distribuídos sobre a superfície 
do meio com auxílio de um pincel, de modo a 
promover distribuição homogênea. As culturas 
foram mantidas a 27oC e fotoperíodo de 24 horas, 
com exceção do experimento de diferentes 
temperaturas. Com auxílio de lupa binocular com 
objetiva de 10 X, avaliou-se a porcentagem de 
grãos de pólen germinados, após 24 horas de 

incubação, com exceção do experimento cinco 
(tempo de emissão do tubo polínico), que foi 
avaliado em intervalos pré-estabelecidos. Foram 
considerados germinados os grãos de pólen cujo 
comprimento do tubo polínico tivesse o dobro do 
seu próprio diâmetro. 

Em todos os experimentos, o delineamento 
experimental utilizado foi inteiramente casualizado, 
em esquema fatorial de acordo com cada 
experimento para se estudar as interações entre os 
fatores testados, com quatro repetições e 100 grãos 
de pólen por parcela. Os dados foram submetidos à 
análise de variância, as médias comparadas pelo 
teste de Tukey à 5% de probabilidade e os dados 
quantitativos submetidos a regressão. As análises 
foram realizadas pelo Programa Computacional 
Sistema para Análise de Variância - SISVAR 
(FERREIRA, 2000). 

 
RESULTADOS E DISCUSSÃO 

 
Concentrações de agar e sacarose 
Para a variedade Aurora 1, maior 

germinação de grãos de pólen (55,42%) foi obtido 
utilizando-se a concentração de 48,29 g.L-1 de 
sacarose combinado com 10 g.L-1 de agar (Figura 
1A). Resultado semelhante também foi observado 
utilizando-se 90 g.L-1 de sacarose e 6 g.L-1. Chagas 
et al. (2007), estudando a germinação in vitro de 
grãos de pólen de pereiras, verificaram que a 
concentração de 10 g.L-1 de agar combinada com 
47,78 g.L-1 para proporcionaram os melhores 
resultados para a pereira ‘Taiwan Nashi-C’. 

 
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
Figura 1. Porcentagem de grãos de pólen germinados in vitro de pessegueiro ‘Aurora 1’ (1A) e 

‘Douradão’ (1B) quando submetidas a diferentes concentrações de agar e sacarose.  
 

y 4g.L-1 agar = -0,0047x2 + 0,3333x + 44,75 R2 = 0,71 ___
y 6g.L-1 agar = 0,0053x2-0,2238x + 30,538 R2 = 0,95 __ __
y 8g.L-1 agar = -0,0113x2 + 1,0213x+31,888 R2 = 0,64 ----
y 10g.L-1 agar=-0,0138x2+1,3329x+23,238 R2=0,79 __ _ __

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 30 60 90
Sacarose (g.L-1)

4 6 8 10

y 4 g.L-1 agar = 0,345x + 13,1 R2 = 0,86 ___
y 6 g.L-1 agar = -0,0049x2+0,5058x+21,925 R2 = 0,66 __ __
y 8 g.L-1 agar = 0,004x2 - 0,2454x + 27,013 R2 = 0,77 ----
y 10g.L-1 agar = 0,5567x + 12,325 R2 = 0,85 __ _ __

0

10

20

30

40

50

60

70

80

0 30 60 90

Sacarose (g.L-1)

4 6 8 10

A B 

Biosci. J., Uberlândia, v. 25, n. 5, p. 8-14, Sept./Oct. 2009 



Germinação in vitro...  CHAGAS, E. A. et al.  10

Para a variedade Douradão, melhor 
resultado (71% de germinação) foi obtido com 90 
g.L-1 de sacarose combinado com 10 g.L-1 de agar. 
Resultado semelhante foi obtido na germinação de 
grãos de pólen de porta-enxerto de pereira ‘Taiwan 
Mamenashi’ (CHAGAS et al., 2007). A dose de 90 
g.L-1 de desse carboidrato também proporcionou 
bons resultados quando combinado com 4 e 8 g.L-1 
de agar. Por outro lado, a utilização de 6 g.L-1 de 
agar proporcionou a menor porcentagem de 
germinação de grãos de pólen para todas as doses de 
sacarose testadas (Figura 1B).  

 
Concentrações de nitrato de cálcio e ácido 

bórico 

Verificou-se, de maneira em geral, que a 
adição de nitrato de cálcio afetou significativamente 
a germinação in vitro de grãos de pólen da cultivar 
Aurora 1, sendo que os melhores resultados foram 
observados na sua ausência. Para esta cultivar maior 
porcentagem de germinação foi constatada quando 
adicionou-se 400 mg.L-1 de ácido bórico na ausência 
de nitrato de cálcio (Figura 2A). Resultado 
semelhante foi observado para a germinação in vitro 
de grãos de pólen de pereira onde constataram que 
não há necessidade da adição desse reagente para a 
germinação in vitro de grãos de pólen dos porta-
enxertos ‘Taiwan Mamenashi’ e ‘Taiwan Nashi-C’ 
(CHAGAS et al., 2007). 

 
 

y 0 mg.L-1 H3BO3 = -0,024x + 20,15 R
2 = 0,70 ___

y 400 mg.L-1 H3BO3 = 0,00007x
2 - 0,0686x + 27,05 R2 = 0,77 __ __

y 800 mg.L-1 H3BO3 = 0,0041x - 0,3 R
2 = 0,94 ----

y 1200 mg.L-1 H3BO3 = -0,0146x + 15,75 R
2 = 0,74 __ _ __

-5

0

5

10

15

20

25

30

0 200 400 600 800

Nitrato de Cálcio (mg.L-1)

0 400 800 1200

y 0 mg.L-1 H3BO3 = -0,0103x + 12,4 R
2 = 0,7116 ____

y 400 mg.L-1 H3BO3 = -0,00005x
2 + 0,0369x + 23,298 R2 = 0,8714 __ __

y 800 mg.L-1 H3BO3 = -0,0213x + 21,2 R
2 = 0,7389 ----

y 1200 mg.L-1 H3BO3 = -0,0198x + 18,25 R
2 = 0,7761 __ _ __

0

5

10

15

20

25

30

35

0 200 400 600 800

Nitrato de Cálcio (mg.L-1)

G
er

m
in

aç
ão

 (
%

)r

0 400 800 1200

A B  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
Figura 2. Porcentagem de germinação in vitro de grãos de pólen de pessegueiro variedade Aurora 1 (1A) 

e Douradão (1B) quando submetidas a diferentes concentrações de nitrato de cálcio e ácido 
bórico. 

 
Para a cultivar Douradão verificou-se efeito 

semelhante. Exceto para a concentração de 400 
mg.L-1 de ácido bórico que, quando combinado com 
369 mg.L-1 de nitrato de cálcio proporcionou o 
melhor resultado na germinação in vitro de grãos de 
pólen (Figura 2B). Para todas as demais 
concentrações de ácido bórico testadas, houve um 
decréscimo na porcentagem de germinação a 
medida em que se elevava a concentração de nitrato 
de cálcio no meio de cultura (Figura 2B).  

 
Ajuste do pH 
Verifica-se através da Figura 3 que houve 

um efeito positivo do pH na germinação in vitro das 
cultivares de pessegueiro testadas. Para variedade 
Douradão, observou-se aumento na porcentagem de 
grãos de pólen germinado a medida em que se eleva 
o valor de pH, até o valor máximo testado (6,5). 

 Para a variedade Aurora 1, o melhor ajuste 
de pH foi de 5,5. Valores abaixo e acima desses pH 
proporcionaram menores taxas de germinação. HE 
et al. (2005), também verificaram ao estudar a 
viabilidade de grãos de pólen de várias espécies de 
Prunus que o melhor pH situou-se próximo de 5,8. 

Segundo Pierik (1987) o pH que 
proporciona um crescimento adequado da maioria 
das espécies, situa-se na faixa de 5 a 6,5. Valores 
acima desses podem ocasionar uma paralisação do 
crescimento e desenvolvimento in vitro 
(MURASHIGE, 1974). Chagas et al. (2006b), 
observaram que o melhor ajuste de pH no meio de 
cultura para germinação in vitro de grãos de pólen 
de nectarineiras foi de 6,5. No presente trabalho, de 
modo geral, constatou-se que valores de pH entre 
5,5 e 6,5 foram os que proporcionaram as maiores 
taxas de germinação para ambas as variedades. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 25, n. 5, p. 8-14, Sept./Oct. 2009 



Germinação in vitro...  CHAGAS, E. A. et al.  11

 
 

 
 

 
y Aurora 1= -6,9821x2 + 77,627x - 187,84 R2 = 0,68 ___
y Douradão = 3,5714x + 10,167 R2 = 0,81 -----

0

5

10

15

20

25

30

35

40

4,0 4,5 5,0 5,5 6,0 6,5

pH 

G
er

m
in

aç
ão

 (
%

Aurora 1 Douradão

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 3. Porcentagem de germinação in vitro de grãos de pólen germinados de pessegueiro ‘Aurora 1’ e 

‘Douradão’ quando submetidos a diferentes valores de pH. 
 
Temperatura 
Para as cultivares Aurora 1 e Douradão, as 

melhores temperaturas para germinação de grãos de 
pólen foram àquelas situadas entre 20 e 30oC, as 
quais não diferiram entre si. Para as cultivares 
Aurora 1 e Douradão, as maiores porcentagens de 
germinação (62 e 48%) foram obtidas quando o 

pólen foi colocado para germinar em B.O.D. com 
25oC, respectivamente. Entretanto, essa diferença 
não foi comprovada estatisticamente (Tabela 1). 
Este resultado está de acordo com os obtidos por 
DU et al. (2006). Estes autores verificaram que a 
melhor temperatura para germinação in vitro de 
grãos de pólen de Prunus mume foi a de 25oC.  

 
Tabela 1. Porcentagem de grãos de pólen de pessegueiro ‘Aurora 1’ e ‘Douradão’ germinados in vitro em 

função de diferentes temperaturas. 
Cultivares 
Aurora 1 Douradão 

Temperaturas 
oC 

Porcentagem de Germinação 
20 48,25abAB 27,50 abB 
25 62,00aA 48,00aAB 
30 45,25abA 40,25 aA 
35 31,75bA 16,75 bAB 

* Médias seguidas da mesma letra em minúscula na coluna e maiúsculo na linha, não diferem significativamente entre si pelo teste 
Tukey ao nível de 5% de probabilidade. 

 
A temperatura de 35oC não foi adequada 

para a germinação dos grãos de pólen das duas 
cultivares testadas, proporcionando os menores 
percentuais de germinação (Tabela 1). 

Weinbaum et al. (1984), estudando o efeito 
da temperatura em várias espécies de Prunus, 
verificaram que a máxima germinação de grãos de 
pólen ocorreu quando os polens foram postos a 
germinar em ambientes com temperaturas entre 16 e 

230C. Os mesmos autores ainda verificaram que em 
pêssego, cultivar ‘Okinawa’, a porcentagem de 
grãos de pólen germinados decresceu quando 
submetidos a temperaturas acima de 280C. 

 
Tempo de emissão do tubo polínico 
Verificou-se que o início da germinação dos 

grãos de pólen das cultivares testados ocorreu  uma 
hora após a inoculação (Figura 4).  

  
 

Biosci. J., Uberlândia, v. 25, n. 5, p. 8-14, Sept./Oct. 2009 



Germinação in vitro...  CHAGAS, E. A. et al.  12

yAurora = 2,4134x + 12,92 R2 = 0,63 ____
yDouradão = 2,1207x + 8,0645 R2 = 0,75 ------

0

10

20

30

40

50

60

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
Tempo de Início de Germinação

(horas após a inoculação)

Aurora 1 Douradão

 
 
 
 
 

 
 
 
 
 
 
 
 
 

 
 
 
 
Figura 4. Porcentagem de grãos de pólen de nectarinas ‘Centenária’ e ‘Colombina’ e pessegueiro ‘Aurora 1’ e 

‘Douradão’ germinados in vitro em função do tempo de início de germinação. 
 
Barbosa et al. (1990), afirmam que para 

pessegueiro, a germinação ocorre pouco tempo após 
a inoculação, por volta de 60 minutos. Observou-se 
também que houve um crescimento linear da 
porcentagem de germinação à medida que se 
avançou no período de avaliação. Após 12 horas da 
inoculação, constatou-se uma porcentagem de 34,75 
e 49,75% para as cultivares Douradão e Aurora 1 
(Figura 4). Esses dados estão de acordo com 
diversos trabalhos realizados com o gênero Prunus. 
DU et al. (2006), também observaram que a 
germinação e o crescimento de grãos de pólen de 
três cultivares de umezeiro também ocorreram por 
volta de 0 e 12 horas após a inoculação.  
 
 

CONCLUSÕES 
 

Para a cultivar Aurora 1, maior germinação 
de grãos de pólen foi obtido com a utilização de 
48,29 g.L-1 de sacarose,  10 g.L-1 de agar, 400 mg.L-
1 de ácido bórico e pH de 5,5. 

Para a cultivar Douradão, maior germinação 
de grão de pólen foi obtido em meio contendo 90 
g.L-1 para ‘Douradão’, 10 g.L-1 de agar, 400 mg.L-1 
de ácido bórico, 369 mg.L-1 de nitrato de cálcio no 
meio de cultura e pH 6,5. 

A melhor temperatura para germinação de 
grãos de pólen para as cultivares Aurora 1 e 
Douradão foi 25ºC, sendo que a porcentagem de 
germinação de grãos de pólen aumentou diretamente 
proporcional ao tempo de avaliação. 

 
 

ABSTRACT: The objective was to adjust a protocol for peach pollen grains in vitro germination. For that, were 
realized five experiments with the purpose of establish the ideal concentration of sucrose, agar, calcium nitrate, boric acid, 
the best pH value, the germination temperature and the polinic tube emission time. As vegetal material, was used the 
Aurora 1 and Douradão cultivars. For the Aurora 1 cultivar, higher germination of pollen grains was obtained with the use 
of 48,29 g.L-1 of sucrose, 10 g.L-1 of agar, 400 mg.L-1 of boric acid and pH 5,5. For the Douradão cultivar, higher 
germination was obtained on medium containing 90 g.L-1 of sucrose, 10 g.L-1 of agar, 400 mg.L-1 of boric acid, 369 mg.L-1 
of calcium nitrate and pH 6,5. The best temperature for the germination of the pollen grains for both cultivars was 25º C, 
being the pollen grains germination percentage raising proportionally directly to the evaluation time. 
 

KEYWORDS: Palynology. Peach. Tissue culture. Culture medium. Reagents. 
 

 
 
 
 
 

Biosci. J., Uberlândia, v. 25, n. 5, p. 8-14, Sept./Oct. 2009 



Germinação in vitro...  CHAGAS, E. A. et al.  13

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	Figura 3. Porcentagem de germinação in vitro de grãos de pólen germinados de pessegueiro ‘Aurora 1’ e ‘Douradão’ quando submetidos a diferentes valores de pH.