OCORRNCIA DE ANTICORPOS ANTI-LEPTOSPIRA SPP Original Article 202 OCORRÊNCIA DE ANTICORPOS ANTI-LEPTOSPIRA SPP. EM DIFERENTES SISTEMAS DE CRIAÇÃO DE SUÍNOS OCCURRENCE OF LEPTOSPIRA SPP. ANTIBODIES IN PIGS FROM DIFFERENT HOUSING SYSTEMS Carolina Fonseca OSAVA1; Sandra Renata Sampaio SALABERRY2; Carolina Cardoso Nagib NASCIMENTO2; Anna Monteiro Correia LIMA-RIBEIRO3, Rafael Quirino MOREIRA2; Jacqueline Ribeiro de CASTRO2, Victor Henrique Bittar RIGO1 1. Graduanda em Medicina Veterinária, Faculdade de Medicina Veterinária – FAMEV, Universidade Federal de Uberlândia – UFU, Uberlândia, Brasil. carol@hotmail.com; 2. Mestrando(a) em Ciências Veterinárias, FAMEV – UFU, Uberlândia, MG, Brasil; 3. Professora, Doutora, FAMEV – UFU, Uberlândia, MG, Brasil. RESUMO: A leptospirose é uma zoonose de grande importância sócio-econômica para a suinocultura. Neste estudo, objetivou-se determinar a ocorrência de anticorpos anti-Leptospira em 132 amostras de soro sangüíneo de suínos procedentes de três diferentes sistemas de produção: granja não tecnificada, granja tecnificada e granja que utiliza o sistema intensivo de suínos criados ao ar livre (SISCAL). As amostras foram processadas através da técnica de Soroaglutinação Microscópica (SAM) em campo escuro, utilizando os seguintes sorovares: Bratislava, Canicola, Grippotyphosa, Hardjo, Icterohaemorrhagiae e Wolffi. A ocorrência de anticorpos anti-Leptospira nas três granjas foi de 47,1%, sendo que identificou-se 20%, 56% e 44,4% nas granjas não tecnificada, tecnificada e o SISCAL, respectivamente. Sessenta e duas amostras foram positivas para um ou mais sorovar, sendo mais freqüentes o Icterohaemorrhagiae, Hardjo e Wolffi com ocorrência de 67,1%, 55,7% e 24%, respectivamente. PALAVRAS-CHAVE: Diagnóstico. Leptospirose. Suíno. Zoonose. INTRODUÇÃO Os suínos podem ser acometidos por uma série de enfermidades que acarretam perdas produtivas e prejuízo econômico. Dentre estas, enfatiza-se a Leptospirose, uma zoonose de distribuição mundial, que representa risco para a saúde pública e afeta diretamente os índices produtivos da suinocultura (BADKE, 2001). Os principais efeitos patogênicos da leptospirose em suínos estão relacionados com falhas reprodutivas, aborto no terço final da gestação, mumificação fetal, natimortalidade, aumento do intervalo entre partos, redução da fertilidade e produtividade do plantel infectado (ELLIS, 1989; RAMOS; SOUZA; LILENBAUM, 2006). O diagnóstico da leptospirose animal é fundamentado nos aspectos clínico, epidemiológico e exames laboratoriais. A confirmação definitiva da infecção baseia-se na demonstração da presença do microorganismo ou de anticorpos específicos. A soroaglutinação microscópica (SAM), que detecta a presença de anticorpos anti-Leptospira no soro sangüíneo, é o procedimento laboratorial comumente utilizado para o diagnóstico da leptospirose (BOQVIST et al., 2002; FAINE et al., 1999; LEVETT, 2004). Na suinocultura moderna e intensiva, a prevenção é a melhor forma de reduzir riscos e custos, com a implementação de medidas de biossegurança, programas de vacinação, medicações profiláticas e programas de limpeza e desinfecção eficientes. A vacinação oferece uma proteção eficaz quando aliada às outras medidas preventivas, especialmente em granjas em que as condições ambientais favoreçam a infecção com leptospiras (SOBESTIANSKY; BARCELLOS; SESTI, 1998). No Brasil vários sorovares de Leptospira interrogans foram relacionados a infecções em suínos. Fávero et al. (2002) encontraram em diferentes estados brasileiros, a soroprevalência de Gryppotiphosa, Icterohaemorrhagiae, Pomona e Autumnalis. Ramos e Lilenbaum (2002) relataram em dezoito granjas tecnificadas os sorovares Pomona, Copenhageni, Tarassovi, Hardjo, Bratislava, Wolffi. Freitas et al. (2004) isolaram o sorovar Canicola em duas amostras de fígado obtidas de abatedouro. A leptospirose em suínos ocorre em freqüências consideráveis e varia de acordo com as regiões brasileiras estudadas (DELBEM et al., 2004). As vacinas comerciais protegem apenas contra alguns sorovares e, portanto, faz-se necessário determinar a soroprevalência de cada região em busca de uma imunoprofilaxia mais eficaz (LOBO et al., 2004). Objetivou-se verificar a ocorrência de anticorpos anti-Leptospira spp. em suínos procedentes de três diferentes sistemas produtivos: Biosci. J., Uberlândia, v. 26, n. 2, p. 202-207, Mar./Apr. 2010 Received: 23/10/08 Accepted: 19/02/09 mailto:carol@hotmail.com Ocorrência de anticorpos… OSAVA, C. F. et al. 203 granja não tecnificada, granja tecnificada e granja que utiliza o sistema intensivo de suínos criados ao ar livre (SISCAL) localizadas nos municípios de Rio Verde (GO), Uberlândia e Uberaba (MG), bem como identificar os sorovares de maior prevalência. MATERIAL E MÉTODOS Foram utilizados 132 suínos que de acordo com sua procedência foram categorizados em três Granjas (A, B e C). Na Granja A, as amostras de sangue foram colhidas de 30 suínos em fase de terminação, ambos os sexos, sem histórico de vacinação, oriundos de granja não tecnificada localizada no município de Uberlândia (MG). A colheita de sangue da Granja B foi de 93 fêmeas reprodutoras vacinadas, provenientes de granja tecnificada do município de Rio Verde (GO). Na Granja C foram colhidas nove amostras de sangue de fêmeas reprodutoras vacinadas, criadas em SISCAL no município de Uberaba (MG). As amostras sangüíneas foram colhidas por punção da veia marginal da orelha e acondicionadas em tubos estéreis tipo Vacutainer sem anticoagulante. O material foi refrigerado em caixas de isopor com gelo e enviado ao Laboratório de Doenças Infecto-Contagiosas da Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Uberlândia (FAMEV/UFU) para obtenção do soro através da centrifugação do sangue por dez minutos a 3000 rpm. As amostras foram armazenadas a uma temperatura de -20°C (SANTA ROSA, 1970) até o momento da realização das análises. As análises foram processadas conforme Fundação Nacional da Saúde (1995) e Magalhães, Silva e Moreira (2006), através da técnica de soroaglutinação microscópica para o diagnóstico da leptospirose. Utilizaram-se os sorovares Bratislava, Canicola, Grippotyphosa, Hardjo, Icterohaemorrhagiae e Wolffi, considerados os mais freqüentes na espécie suína (ELLIS, 1992; LOBO et al., 2004; SHIMABUKURO et al., 2003). As Leptospiras utilizadas como antígenos foram mantidas no laboratório em estufa a 28°C, em meio líquido STUART (Difco®), enriquecido com 10% de soro estéril de coelho. Utilizaram-se dois tubos de ensaio, no primeiro tubo foram colocados 0,8 mL de solução salina tamponada a 0,9% e 0,2 mL da amostra de soro sangüíneo, obtendo uma diluição de 1:5 e, após, realizou-se a homogeneização com o auxílio do pipetador. No segundo tubo, colocou-se 0,9 mL de solução salina tamponada a 0,9% e 0,1 mL do primeiro tubo, com uma diluição final de 1:50. Posteriormente, foi acrescida uma gota de cada sorovar (0,03 mL), testado frente ao mesmo volume de soro sangüíneo, em uma placa de polietileno com 96 poços, resultando em um título de 1:100. Em seguida, as amostras foram homogeneizadas e incubadas por 10 minutos a temperatura ambiente. Após o período de incubação, fez-se um pequeno esfregaço circular com cada amostra, até completarem 10 esfregaços da mistura de soro e sorovares diferentes na mesma lâmina, correspondendo a cada animal testado. Esta foi inspecionada por microscopia de campo escuro em um aumento de 100 vezes, com óleo de imersão. As amostras que apresentaram aglutinação média ou aglutinação muito alta (50 a 100%, respectivamente) foram consideradas positivas para o sorovar em questão. RESULTADOS E DISCUSSÃO Das 132 amostras de soro analisadas pela prova de SAM, 62 foram reagentes, obtendo-se uma ocorrência de anticorpos anti-Leptospira em 47,1% dos suínos. No Quadro 1 verifica-se que alguns suínos foram reagentes a mais de um sorovar. Quadro 1. Freqüência de sorovares em suínos reagentes ao Teste de Soroaglutinação Microscópica para Leptospira sp. em Uberlândia/Uberaba, MG e Rio Verde, GO, 2008. SOROVARES n % Canicola 06 8,6 Grippotyphosa 01 1,4 Hardjo 39 55,7 Icterohaemorrhagiae 47 67,1 Wolffi 24 34,2 A frequência do sorovar Icterohaemorrhagiae foi de 67,1%, seguido de Hardjo (55,7%) e Wolffi (34,2%), concordando com Shimabukuro et al. (2003), que também notaram uma maior freqüência para o sorovar Icterohaemorrhagiae. No entanto, Delbem et al. Biosci. J., Uberlândia, v. 26, n. 2, p. 202-207, Mar./Apr. 2010 Ocorrência de anticorpos… OSAVA, C. F. et al. 204 (2002, 2004), em dois estudos, obtiveram freqüências superiores às encontradas neste trabalho 70,8% e 98,5%, respectivamente. Apesar da variante sorológica Brastilava ser considerada comum em suínos, por serem os prováveis hospedeiros definitivos (ELLIS, 1992; LOBO et al., 2004), neste estudo não houve suíno reagente a este sorovar. Esperava-se que em pelo menos uma das Granjas ocorresse esta variante antigênica de leptospira. Na Figura 1 observa-se os sorovares encontrados nas Granjas A, B e C. Nas Granjas A e B houve predomínio de soropositivos para o sorovar Icterohaemorrhagiae enquanto na Granja C apenas este sorovar foi encontrado. A predominância do sorovar Icterohaemorrhagiae encontrada neste estudo, coincide com as observações realizadas por Lobo et al. (2004), os quais detectaram que 83,3% das vacinas comerciais mais utilizadas em suínos possuem o sorovar Icterohaemorrhagiae em sua composição, confirmando que este sorovar acomete a espécie suína. No entanto, os autores ainda relataram que 25% das vacinas comerciais possuem o sorovar Bratislava. A ocorrência do sorovar Icterohaemorrhagiae nesta pesquisa pode não estar relacionada a títulos vacinais, pois se estivesse, haveria sororreagentes para o Brastilava, o que não ocorreu. 0 5 10 15 20 25 30 35 40 Granja A Granja B Granja C Bratislava Canicola Grippotyphosa Hardjo Icterohaemorrhagiae Wolffi Figura 1. Freqüência de reação para os diferentes sorovares em suínos oriundos das Granjas A, B e C em Uberlândia/Uberaba, MG e Rio Verde, GO, 2008. Distribuindo-se as amostras de sororreagentes de acordo com as categorias estabelecidas, na Granja A obteve-se uma freqüência de 20%, condizendo com Lima (1996), que encontrou 15,65% de soropositividade em materiais provindos de frigoríficos. A Granja B apresentou 56% de animais positivos para L. interrogans, concordando com Ramos, Souza, Lilenbaum (2006), que também obtiveram resultados semelhantes em fêmeas reprodutoras. E na Granja C observou-se uma freqüência de 44,4% de sororreagentes, discordando dos resultados de Filippsen et al. (2001), que não constataram nenhuma reação sorológica positiva para leptospirose em animais criados ao ar livre. Esperava-se que na Granja B tivesse maior número de suínos reagentes, seguida das Ganjas C e A. Isto porque a Granja A apesar de não ser tecnificada e não haver histórico de vacinação, o tempo de exposição ao agente foi curto, visto que era composta por suínos de terminação destinados ao abate. Ao contrário da Granja B, que era tecnificada, com histórico de vacinação e maior vida útil. A Granja C, onde os suínos criados ao ar livre estavam mais expostos ao risco de contaminação e contato direto com habitat natural de outras espécies potencialmente transmissoras, obteve resultados inferiores ao da Granja B. Na Granja A levanta-se a hipótese de que a infecção pode ter sido causada pela falta de higienização das instalações e por um deficiente controle de roedores. Biosci. J., Uberlândia, v. 26, n. 2, p. 202-207, Mar./Apr. 2010 Ocorrência de anticorpos… OSAVA, C. F. et al. 205 Deve-se levar em consideração que, os suínos poderiam ser oriundos de granja com possíveis falhas de manejo sanitário, pois foram provenientes de Granja não tecnificada com deficiências no sistema de produção, dificultando o controle sanitário. A justificativa para a ocorrência de suínos sororreagentes na Granja B poderia estar embasada na possibilidade de uma infecção mantida pelo ambiente, sistema de criação ao qual os animais foram mantidos. As matrizes, por terem um período de vida superior aos suínos destinados ao abate, estão mais expostas a encontrar diferentes condições sanitárias. Delbem et al. (2004), analisando aglutininas anti-Leptospira em matrizes suínas para o sorovar Icterohaemorrhagiae, relataram que a fonte de infecção envolvida poderia ser os roedores. Na Granja C os suínos foram criados ao ar livre, em contato direto com o ambiente e estavam sujeitos a infecções. Com isso, essa ocorrência de sororreagentes poderia ser justificada pelo modo em que viviam no ambiente, em pastos onde se criavam outras espécies animais e até em contato com vetores da doença. De acordo com Costa e Moticelli (1999) neste sistema de criação faz-se necessário realizar exames periódicos no plantel para controlar a infecção. Há uma tendência mundial pela criação de suínos em ambientes que ofereçam bem-estar animal, como ocorre no SISCAL (EDWARDS, 2005; FILIPPSEN et al., 2001). No entanto, devem ser adotadas medidas de prevenção, como a vacinação e o controle de roedores. Caso contrário, a utilização desse sistema seria um retrocesso no tocante à leptospirose. Fica evidente a importância dos resultados, sejam como títulos vacinais ou a infecção propriamente dita. Para afastar possíveis fontes de infecção, sugere-se como profilaxia, monitoramento sorológico em qualquer sistema de criação, com testes freqüentes, utilização de vacinas com os sorovares encontrados na região e medidas preventivas nas instalações (higiene, controle de roedores, baixa densidade animal). CONCLUSÃO A infecção por Leptospira sp. foi identificada nos suínos dos três sistemas de criação, numa freqüência de 47,1%, sendo, respectivamente, 20%, 56% e 44,4% nas granjas não tecnificada, granja tecnificada e granja com sistema intensivo de suínos criados ao ar livre, com predominância dos sorovares Icterohaemorrhagiae, Hardjo e Wolffi. Deste modo, independente do sistema de criação utilizado, sugere-se adotar programas de limpeza e desinfecção eficientes, bem como medidas profiláticas de biossegurança, monitoramento sorológico e levantamento das sorovariedades regionais de Leptospira spp. para instituir vigilância sanitária adequada. ABSTRACT: Leptospirosis is a zoonosis and an important social-economic aspect to the pig farming. In this study, aiming at the objective to determinate the occurrence of antibodies anti-Leptospira from 132 swine serum sample preceded from three differents housing systems: intensive swine farm (high technology), intensive swine farm (low technology) and free range conditions. The samples were processed through the Microscopic Aglutination Test (MAT) in dark field, using differents serovars: Bratislava, Canicola, Grippotyphosa, Hardjo, Icterohaemorrhagiae and Wolffi. The occurrence of antibodies anti-Leptospira from three differents housing systems was 47,1%, being identified 20%, 56% e 44,4% in the intensive swine farm (high technology), intensive swine farm (low technology) and free range conditions, respectively. Sixty-two serum samples were positive for one or more serovar, being more frequent Icterohaemorrhagiae, Hardjo and Wolffi, with occurrence of 67,1%, 55,7% e 24%, respectively. KEYWORDS: Diagnostic. Leptospirosis. Swine. Zoonosis. REFERÊNCIAS BADKE, M. R. T. Leptospirose. In: ENCONTROS TÉCNICOS ABRAVES, 2001. Concórdia. Memórias...Concórdia: EMBRAPA SUÍNOS E AVES, 2001. p. 1-4. BOQVIST, S.; CHAU, B. L.; GUNNARSSON, A.; ENGVALL, E. O.; VAGSHOLM, I., MAGNUSSON, U. Animal and herd level risk factors for leptospiral seropositivy among sows in the Mekong delta, Vietnam. Preventive Veterinary Medicine, Netherlands, v. 53, p. 233-245, 2002. Biosci. J., Uberlândia, v. 26, n. 2, p. 202-207, Mar./Apr. 2010 Ocorrência de anticorpos… OSAVA, C. F. et al. 206 COSTA, O. A. D.; MONTICELLI, C. J. Por dentro do siscal. Suinocultura Industrial, São Paulo, n. 137, fev/mar, 1999. DELBEM, A. C. B.; FREITAS, J. C.; BRACARENSE, A. P. F. R. L.; MÜLLER, E. E.; OLIVEIRA, R. C. 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