DESENVOLVIMENTO DE GROS E PRODUO DE FITOMASSA DO GIRASSOL EM FUNO DE ADUBAES BORATADAS


Original Article 273

DESENVOLVIMENTO DE GRÃOS E PRODUÇÃO DE FITOMASSA DO 
GIRASSOL EM FUNÇÃO DE ADUBAÇÕES BORATADAS 

 
GRAIN DEVELOPMENT AND PHYTOMASS PRODUCTION OF SUNFLOWER AS 

AFFECTED BY BORON FERTILIZATION 
 

José Salvador Simoneti FOLONI1; Rodrigo Arroyo GARCIA2; Celso Luiz CARDOSO2; 
João Paulo TEIXEIRA3; Hélio GRASSI FILHO4

1. Engenheiro Agrônomo, Doutor, Instituto Agronômico do Paraná – IAPAR; 2. Doutorando, Departamento de Produção Vegetal, 
Faculdade de Ciências Agronômicas - FCA, Universidade Estadula Paulista – UNESP, Botucatu, SP, Brasil. ragarcia@fca.unesp.br;  
3. Engenheiro Agrônomo, Doutor, CATI – DSMM, Bauru, SP, Brasil; 4. Professor, Doutor, Departamento de Recursos Naturais - 

Ciência do Solo, FCA- UNESP, Botucatu, SP, Brasil. 
 

RESUMO: O girassol apresenta características favoráveis ao sistema de semeadura direta, se enquadrando no 
esquema em uma rotação de culturas. Contudo, a cultura é sensível à deficiência de boro, característica predominante em 
grande parte dos solos tropicais. Objetivou-se avaliar o efeito de doses de fertilizantes boratados aplicados no sulco de 
semeadura e pulverização foliar, sobre o crescimento das plantas, rendimento e tamanho de grãos de girassol. Conduziu-se 
o experimento em casa de vegetação, no delineamento em blocos ao acaso, sendo que os tratamentos constituíram-se de 
quatro doses de bórax (0; 1; 2 e 3 kg ha-1 de B) aplicadas no solo e quatro doses de ácido bórico (0; 0,5; 1 e 2 kg ha-1 de B 
na calda de pulverização) aplicadas via foliar. Cada tratamento foi constituído de duas plantas por vaso, que foram 
conduzidas até o estádio de maturação fisiológica dos grãos, ocasião em que foram coletados os caules, folhas e capítulos, 
para determinação da matéria seca além da contagem e pesagem de grãos miúdos e graúdos. O B aplicado no sulco de 
semeadura promoveu incremento na produção de fitomassa total e na produção de grãos de girassol. No entanto, quando 
em interação com doses elevadas de B foliar, essas variáveis foram prejudicadas. Houve aumento no tamanho dos grãos de 
girassol com aumento da adubação boratada foliar, quando não se aplicou B no solo ou com somente 1 kg ha-1 de B no 
sulco de semeadura. Em contrapartida, quando se adicionou as doses de 2 e 3 kg ha-1 de B na semeadura da cultura, altas 
doses de B pulverizadas nas folhas comprometeram a formação de grãos.  

 
PALAVRAS - CHAVE: Boro. Translocação. Helianthus annus L.  

 
INTRODUÇÃO 

 
O girassol (Helianthus annus) é uma espécie 

oleaginosa com alta adaptabilidade à deficiência 
hídrica, à amplitude térmica e sofre pouca influência 
do fotoperíodo, portanto, apresenta-se como opção 
viável para compor programas de rotação de 
culturas em diversas localidades e épocas do ano 
(CASTRO et al., 1996; CASTRO; FARIAS, 2005). 
A produção de girassol no Brasil está em plena 
expansão nos últimos anos nas regiões Sul, Sudeste 
e principalmente no Centro-Oeste, sendo que a área 
cultivada no país aumentou de 36,5 mil hectares na 
safra 2004/2005 para 110,1 mil hectares em 
2007/2008, fazendo com que as regiões 
predominantemente de cerrado representem mais de 
70% de toda a área ocupada com esta oleaginosa no 
território brasileiro (CONAB, 2008). Por outro lado, 
os índices de produtividade média (1400 kg ha-1) 
não sofreram ganhos consideráveis nos últimos 
anos. O cultivo de girassol atendia basicamente a 
três objetivos: produção de aquênios para 
alimentação de pássaros; produção de óleo 
comestível e ração para animais. Entretanto, 
especialmente a partir de 2005, a cultura tem 

despertado o interesse de agricultores, técnicos e 
empresas devido à possibilidade de utilizar o óleo 
derivado dessa espécie na fabricação de biodiesel 
(BACKES et al., 2008). 

Segundo Leite et al. (2007), a maior 
tolerância à seca do girassol em relação ao milho e 
sorgo, a baixa incidência de pragas, além de 
benefícios proporcionados às culturas subseqüentes, 
são alguns dos fatores que vêm favorecendo o 
cultivo desta oleaginosa principalmente no ambiente 
safrinha em regiões tropicais de inverno seco, após a 
colheita das lavouras de verão. No entanto, de 
acordo com Malavolta e Kliemann (1985), os solos 
característicos do Centro-Oeste brasileiro 
apresentam-se de maneira geral ácidos, altamente 
dependentes de matéria orgânica (M.O.) e pobres 
em nutrientes, como o boro (B), por exemplo. 

Quanto aos aspectos nutricionais da cultura, 
o girassol é considerado exigente em B, e apresenta 
pouca eficiência na absorção e translocação deste 
nutriente (MARSCHNER, 1995). Segundo Leite et 
al. (2005), o B é o micronutriente mais limitante na 
lavoura de girassol, podendo causar perdas totais de 
produção pela queda dos capítulos. Portanto, o 

Biosci. J., Uberlândia, v. 26, n. 2, p. 273-280, Mar./Apr. 2010 Received: 02/02/09 
Accepted: 02/04/09 



Desenvolvimento de grãos...  FOLONI, J. S. S. et al. 274

manejo correto da adubação boratada é primordial 
no desenvolvimento desta oleaginosa. 

O B ocorre sob cinco formas no solo: 
minerais primários, secundários, adsorvido aos 
colóides, em solução como ácido bórico (H3BO3) e 
ânions borato (H2BO3-, HBO32- e BO3-), ou contido 
na M.O. e biomassa microbiana (SHORROCKS, 
1997). De acordo com Cruz et al. (1987), quando se 
adiciona B ao solo, parte permanece na solução do 
solo (disponível para as plantas) e parte é adsorvida 
aos colóides. A variação do pH do solo é o fator que 
mais influencia a disponibilidade de B para as 
plantas, ou seja, em valores de pH mais baixos a 
forma predominante é o H3BO3, que tendo pouca 
afinidade com os minerais de argila e outros 
colóides, é pouco adsorvido e torna-se mais 
disponível para as raízes. À medida que o pH é 
elevado, aumenta a concentração de B na forma de 
ânions borato, com conseqüente aumento na 
adsorção do elemento, resultando em menor 
disponibilidade para as culturas (KEREN et al., 
1985). 

O B é considerado imóvel no floema, e 
nesses casos, o nutriente não é retranslocável para as 
partes mais jovens da planta, locais onde 
normalmente aparecem os sintomas de deficiência, 
exceto para espécies que produzem quantidades 
expressivas de polióis, como ocorre para alguns 
grupos das famílias Rosaceae, Rubiaceae e 
Celestraceae (HU et al., 1997). O girassol é uma das 
culturas mais sensíveis à deficiência de B, podendo 
ser utilizada, segundo Schuster e Stephenson (1940), 
como planta indicadora do nível de disponibilidade 
de B no solo.  

Rerkasem e Jamjod (1997) argumentam que 
a adubação boratada é uma prática simples e de 
baixo custo para corrigir deficiências nutricionais de 
culturas agrícolas como o girassol. Contudo, 
Mortvedt e Woodruff (1993) recomendam cautela 
na recomendação de adubos boratados, devido ao 
estreito intervalo entre deficiência e toxicidade, ou 
seja, dependendo da fonte, da dose ou das condições 
de uso, a aplicação de B para corrigir uma 
deficiência pode vir a ser tóxica. A deficiência pode 
ser corrigida tanto por aplicações de B via solo 
como foliar (DÍAZ-ZORITA, 2001).  

Segundo Ungaro (2000), em solos que 
tenham recebido correções com calcário, e os teores 
de B estiverem abaixo de 0,26 mg dm-3, a 
suplementação pode ser feita nas adubações de 
semeadura e cobertura, misturando-se doses de 
ácido bórico aos fertilizantes formulados a serem 
aplicados na lavoura. Díaz-Zorita (1998) argumenta 
que, em solos com teores de M.O. relativamente 
baixos e cultivos seqüenciais de altas produções, 

aplicações foliares de B têm incrementado a 
produtividade e o teor de óleo de grãos de girassol.  

Objetivou-se com este trabalho avaliar o 
desenvolvimento vegetal, a produtividade e o 
tamanho de grãos de plantas de girassol submetidas 
a doses de fertilizantes boratados aplicadas no sulco 
de semeadura e em pulverização foliar. 
 
MATERIAL E MÉTODOS  

 
O experimento foi conduzido em condições 

de casa de vegetação do Departamento de Recursos 
Naturais - Ciência do Solo, da Faculdade de 
Ciências Agronômicas - FCA, da Unesp, em 
Botucatu-SP. Utilizou-se uma porção de solo 
coletada de 0 a 20 cm de profundidade de um 
Latossolo Vermelho Distroférrico (CARVALHO et 
al., 1983; EMBRAPA, 1999), de textura média (590 
g kg-1 de areia, 340 g kg-1 de argila e 70 g kg-1 de 
silte). A terra foi seca ao ar e passada em peneira 
com malha de 2 mm, e em seguida amostras foram 
coletadas para análise química (RAIJ; QUAGGIO, 
1983), que mostrou os seguintes valores: pH (CaCl2 
1 mol L-1) 3,9; 27 g dm-3 de M.O.; 3,0 mg dm-3 de 
Presina; 68 mmolc dm-3 de H+Al;  0,6 mmolc dm-3 de 
K; 2,0 mmolc dm-3 de Ca; 1,0 mmolc dm-3 de Mg; 3,6 
mmolc dm-3 de SB; 71,6 mmolc dm-3 de CTC; 5 % 
de saturação por bases; 0,20 mg dm-3 de B; 1,1 mg 
dm-3 de Cu; 114 mg dm-3 de Fe; 1,6 mg dm-3 de Mn 
e 0,2 mg dm-3 de Zn. A capacidade de campo da 
porção de solo desestruturada (peneirada), sob 
drenagem livre, foi determinada a -0,03 MPa no 
aparelho extrator de Richards (EMBRAPA, 1997), e 
o valor encontrado foi de 210 g kg-1. Aplicou-se 
calcário dolomítico (CaO: 39%, MgO: 13% e 
PRNT: 91%) em toda a terra peneirada antes de se 
iniciar o experimento, para elevar a saturação por 
bases a 70%, conforme Raij et al. (1996).  

A terra corrigida foi mantida em sacos de 
plástico por 30 dias com o teor de água em torno de 
210 g kg-1 (capacidade de campo). Em seguida, o 
solo foi secado ao ar novamente e adubado com 150 
mg dm-3 de P (Superfosfato simples), 120 mg dm-3 
de K (KCl) e 50 mg dm-3 de N (Uréia). Foram ainda 
aplicados 2,0 mg dm-3 de Mn, 6,0 mg dm-3 de Zn, 
1,5 mg dm-3 de Cu e 1 mg dm-3 de Mo, como 
MnSO4, ZnSO4, CuSO4 e (NH4)2MoO4, 
respectivamente, via água de irrigação. Aos 30 e 60 
dias após a emergência (DAE) do girassol, fizeram-
se mais duas adubações nitrogenadas com 20 mg 
dm-3 de N (Uréia). A terra fertilizada foi acomodada 
em vasos de 22 dm3 de forma a ser estabelecida uma 
densidade próxima a 1,2 g cm-3, correspondente às 
condições de campo.  

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Desenvolvimento de grãos...  FOLONI, J. S. S. et al. 275

O experimento foi conduzido no 
delineamento em blocos ao acaso, num esquema 
fatorial 4 x 4, com quatro repetições, constituindo os 
seguintes tratamentos: quatro doses do fertilizante 
bórax, equivalentes a 0; 1; 2 e 3 kg ha-1 de B, 
aplicadas no solo em combinação com quatro doses 
de ácido bórico (0; 0,5; 1 e 2 kg ha-1 de B) aplicadas 
via pulverização foliar. As doses de bórax foram 
calculadas considerando-se uma lavoura de girassol, 
com espaçamento entrelinhas de 0,90 m, aplicando-
se quantidades equivalentes ao que seria depositado 
em 35 cm de linha de semeadura em cada vaso, 
correspondente ao seu diâmetro.  

Aos 30 DAE fez-se a pulverização do ácido 
bórico sobre o dossel das plantas, de acordo com os 
tratamentos, de tal forma que não ocorressem 
derivas e sobreposição de folhas entre as unidades 
experimentais. Nesta operação utilizou-se um 
pulverizador manual de precisão, pressurizado por 
CO2, operando à pressão constante de 150 kPa, 
munido de barra com 4 bicos jato plano do tipo 
leque, modelo 110.02, espaçados a 0,50 m, com 
largura de molhamento total de 2 m. Os bicos de 
pulverização foram posicionados a 
aproximadamente 0,5 m acima do dossel das 
plantas, com velocidade média de deslocamento 
durante a pulverização de 1,0 m s-1 e volume de 
calda de 30 mL m-2, determinados em ensaios de 
calibração preliminares. 

Utilizou-se o cultivar de girassol Morgan 
742, com duas plantas por vaso, sendo que a 
umidade do solo durante todo o experimento teve 
monitoramento diário por meio de pesagem de 
alguns vasos, para reposição da água 
evapotranspirada até aproximadamente 210 g kg-1 
(Capacidade de Campo). As plantas foram 
conduzidas até o estádio de maturação fisiológica 
dos grãos, ocasião em que foram coletados os 
caules, folhas e capítulos, determinando-se a matéria 
seca após serem secados em estufa a 60oC por 72h. 

Os grãos foram trilhados, limpos e pesados, 
e tiveram os seus teores de água determinados para 
cálculo da produção, com teor de água corrigido a 
130 g kg-1. Em seguida, os mesmos foram 
submetidos a uma peneira de furos oblongos com 20 
mm de comprimento por 4 mm de largura, para 
separação por tamanho, classificando-se os grãos 
como graúdos os que ficaram retidos na peneira e 
grãos miúdos os que atravessaram a peneira. 

Os dados originais foram submetidos à 
análise de regressão, em que foram ajustadas 
equações lineares e quadráticas significativas até 5% 
de probabilidade pelo teste F, que apresentaram os 
maiores coeficientes de determinação (R2). 
 

RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
De maneira geral, doses elevadas de B via 

foliar, em interação com as maiores doses de B 
aplicadas no solo, prejudicaram a produção de 
fitomassa de órgãos da parte aérea do girassol 
(Figura 1).  

O efeito fitotóxico do excesso de B foliar foi 
constatado no decorrer do experimento, pois 
ocorreram lesões expressivas em grande parte das 
folhas das plantas que receberam as maiores doses 
de ácido bórico pulverizado. No entanto, em função 
da aplicação de B foliar, na ausência de B no sulco 
de semeadura, houve incremento linear na matéria 
seca de folhas e comportamento quadrático quando 
fornecido 1kg ha-1 de boro no solo (Figura 1A). 
Quanto à produção de fitomassa seca de caules, nas 
doses 0 e 1 kg ha-1 de B na semeadura, ocorreram 
acréscimos até as doses calculadas de 0,84 e 0,76kg 
ha-1 de B foliar, respectivamente (Figura 1B). 

O solo do presente experimento apresentou 
teor de B de 0,20 mg dm-3, segundo metodologia de 
determinação analítica de Raij e Quaggio (1983). 
Isso antes de ser submetido à calagem para elevação 
da saturação por bases a 70%, conforme 
recomendação de Raij et al. (1996). Portanto, de 
acordo com Ungaro (2000), em solos corrigidos 
cujos teores de B estiverem abaixo de 0,26 mg dm-3, 
o girassol apresenta alta responsividade à adubação 
boratada. Nesse contexto, observa-se na figura 1D 
que a aplicação de B no solo, na ausência de 
adubação foliar, proporcionou aumentos expressivos 
na produção de fitomassa total da parte aérea das 
plantas, em relação ao tratamento testemunha 
(ausência de B na semeadura e na pulverização), 
mesmo havendo forte decréscimo de crescimento 
vegetativo em razão da fitoxicidade provocada pelo 
B foliar em excesso. 

Além disso, ainda na figura 1D, constata-se 
que a dose de 2 kg ha-1 de B via foliar foi muito 
mais prejudicial às plantas quando foi aplicada em 
interação com a adubação de 3 kg ha-1 de B no solo, 
ou seja, seguindo a argumentação de Mortvedt e 
Woodruff (1993), a aplicação de B para corrigir 
uma deficiência pode vir a ser tóxica, devido ao 
estreito intervalo entre efeito benéfico e toxicidade 
no manejo dos fertilizantes boratados.  

De acordo com Dechen et al. (1991), o B 
em solução move-se até as raízes por meio do fluxo 
de massa, e é absorvido em quantidades 
relativamente elevadas na forma de H3BO3, o que 
pode levar freqüentemente à fitoxicidade quando o 
teor de B na solução é alto. Em experimento 
realizado por Marchetti et al. (2001), estudando 
níveis de B para o girassol (1, 2 e 4 mg dm3 de B 

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aplicados em solução nutritiva), constatou-se que o 
maior rendimento de fitomassa foi alcançado com a 
adição de 1 mg dm3 de B. Segundo os autores, o 
efeito tóxico do B absorvido em excesso pelas raízes 

do girassol, está relacionado à redução na taxa 
fotossintética das folhas, seguida de clorose e 
necrose dos tecidos.  

 
 

0 kg ha-1 de B no solo (○): 
ŷ = 0,05x + 12,33 (R2 = 0,97**)

1 kg ha-1 de B no solo (■): 
ŷ = -1,2405x2 + 1,7552x + 12,545 (R2 = 0,96**)

2 kg ha-1 de B no solo (▲): 
 ŷ = ў = 12,39 (ns)

3 kg ha-1 de B no solo (●):
ŷ = ў = 12,15 (ns)

10

11

12

13

14

0 0,5 1 1,5 2

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(A)

0 kg ha-1 de B no solo (○): 
ŷ = -0,025x2 + 0,42x + 16,67 (R2 = 0,97**)

1 kg ha-1 de B no solo (■): 
ŷ = -0,023x2 + 0,35x + 15,86 (R2 = 0,96**)

2 kg ha-1 de B no solo (▲):
ŷ = ў = 16,39 (ns)

3 kg ha-1 de B no solo (●):
ŷ = ў = 15,77 (ns)

12

14

16

18

20

0 0,5 1 1,5
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2

(B)

1 kg ha-1 de B no solo (■): 
ŷ = -0,70x + 87,85 (R2 = 0,81**)

0 kg ha-1 de B no solo (○): 
ŷ = -0,44x + 81,22 (R2 = 0,83**)

3 kg ha-1 de B no solo (●):
ŷ = -0,81x + 83,69 (R2 = 0,91**)

2 kg ha-1 de B no solo (▲):
ŷ = -3,9829x + 37,76

(R2 = 0,98**)

24

26

28

30

32

34

36

38

40

0 0,5 1 1,5 2
Boro via foliar (kg ha-1)

M
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-1
)

(C)

1 kg ha-1 de B no solo (■):
ŷ = -6,5371x + 68,42 (R2 = 0,99**)

2 kg ha-1 de B no solo (▲):
ŷ = -1,2364x2 - 1,4218x + 65,942 (R2 = 0,99**)

3 kg ha-1 de B no solo (●):
 ŷ = -5,3943x + 64,52 (R2 = 0,77**)

0 kg ha-1 de B no solo (o):
ŷ = -1,8857x + 63,9 (R2 = 0,94*)

50

55

60

65

70

0 0,5 1 1,5
Boro via foliar (kg ha-1)

M
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  -1
)

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

2

(D)

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1. Matéria seca de folhas (A), caules (B), capítulos (C) e da parte aérea total (D) de plantas de girassol 

submetidas às doses de 0 (○), 1 (■), 2 (▲) e 3 (●) kg ha-1 de B aplicadas no solo, em interação com 
doses de B aplicadas via foliar. ** significativo a 1%. ns: não significa 

 
Castro et al. (2006), avaliaram a aplicação 

de quatro doses de B no solo (0, 0,25, 0,50 e 2,0 mg 
dm-3) na forma de ácido bórico, adicionadas por 
ocasião da semeadura do girassol, constatando-se 
que 0,50 mg dm-3 de B proporcionou o maior 
aumento na produção de matéria seca das plantas, 
maiores incrementos na produção de grãos e no 
rendimento de óleo por capítulo.  

Portanto, em vários trabalhos da literatura, 
assim como no presente experimento, se evidenciou 
um estreito intervalo entre deficiência e toxicidade 
de B (MORTVEDT; WOODRUFF, 1993), e por 
mais que o girassol seja relativamente muito 
exigente em adubação boratada (SCHUSTER; 
STEPHENSON, 1940; MARSCHNER, 1995; 
RERKASEM; JAMJOD, 1997; DÍAZ-ZORITA, 

1998; UNGARO, 2000; LEITE et al., 2005), não 
existe tolerância dessa espécie a altas doses de B, 
principalmente quando se utilizam fontes de 
solubilidade elevada (MARCHETTI et al., 2001; 
CASTRO et al., 2006). 

As doses de B aplicadas somente no sulco 
de semeadura, independentemente do B foliar, 
proporcionaram as maiores produções totais de 
fitomassa da parte aérea vegetal (Figura 1D), com 
influência positiva sobre a massa total de grãos 
(Figura 2F). Por outro lado, a adubação de B foliar 
causou forte incremento no número total de grãos 
somente nas parcelas que não receberam B no solo 
(Figura 2E). No entanto, esses ganhos ocorreram até 
a dose de 1 kg ha-1 de B foliar (Figura 2E). Porém, o 

Biosci. J., Uberlândia, v. 26, n. 2, p. 273-280, Mar./Apr. 2010 



Desenvolvimento de grãos...  FOLONI, J. S. S. et al. 277

aumento na quantidade de grãos não significou 
incremento na massa total produzida (Figura 2F).  

 

 
 

2 kg ha-1 de B no solo (▲): 
ŷ = -0,59x2 + 10,60x + 192 (R2 = 0,98**)

0 kg ha-1 de B no solo (○): 
ŷ = ў = 178 (ns)

1 kg ha-1 de B no solo (■): 
ŷ = -3,06x + 254 (R2 = 0,79*)

3 kg ha-1 de B no solo (●):
ŷ = -2,85x + 230 (R2 = 0,86**)

100

125

150

175

200

225

250

275

300

0 0,5 1 1,5 2

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1 kg ha-1 de B no solo (■): 
ŷ = -0,04x2 + 0,64x + 14,9 (R2 = 0,98**)

2 kg ha-1 de B no solo (▲): 
ŷ = -0,03x2 + 0,40x + 14,88 (R2 = 0,99**)

3 kg ha-1 de B no solo (●): 
ŷ= -0,26x + 16,4 (R2 = 0,86**)

0 kg ha-1 de B no solo (○): 
ŷ = ў = 12,59 (ns)

10

12

14

16

18

20

0 0,5 1 1,5 2

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Figura 2. Número (A) e massa (B) de grãos miúdos, número (C) e massa (D) de grãos graúdos, e número (E) e 
massa (F) totais de grãos de plantas de girassol submetidas às doses de 0 (○), 1 (■), 2 (▲) e 3 (●) kg 
ha-1 de B aplicadas no solo, em interação com doses de B aplicadas via foliar. * e ** significativos a 
5% e 1%, respectivamente. ns: não significativo. 

 
Em geral, o excesso de B foliar apresentou 

toxicidade nas estruturas vegetativas com reflexos 
negativos no acúmulo de massa nos grãos (Figuras 

1D e 2F), com exceção para o tratamento que não 
recebeu B no solo, pois o efeito negativo das lesões 
foliares no girassol foi relativamente menor que o 

-1

(B)(A)

1 kg ha-1 de B no solo (■):
ŷ = ŷ = 310 (ns)

0 kg ha-1 de B no solo (o):
ŷ = 29,543x + 225,4 (R2 = 0,96*)

2 kg ha-1 de B no solo (▲):
ŷ = -82,636x2 + 158,72x + 237,08 (R2 = 0,85**)

3 kg ha-1 de B no solo (●):
ŷ = -26,229x + 304,2 (R2 = 0,93*)

200

225

250

275

300

325

350

0 0,5 1 1,5 2

Boro via foliar (kg ha-1)

N
úm

er
o 

to
ta

l d
e 

gr
ão

s 
 (n

° 
pl

an
ta

 
)

-1

(E)
3 kg ha-1 de B no solo (●):

ŷ = -0,27x + 19,24 (R2 = 0,86*)

0 kg ha-1 de B no solo (o):
ŷ = ŷ = 16,5 (ns)

1 kg ha-1 de B no solo (■):
y = -3,6818x2 + 7,3009x + 18,219 (R2 = 0,89*)

2 kg ha-1 de B no solo (▲):
y = -4,3273x2 + 7,2836x + 17,056 (R2 = 0,85**)

12

14

16

18

20

22

24

26

0 0,5 1 1,5 2
Boro via foliar (kg ha-1)

M
as

sa
 to

ta
l d

e 
gr

ão
s 

(g
 p

la
nt

a 
-1

)

(F)

3 kg ha-1 de B no solo (●):
ŷ = ŷ = 3,87 (ns)

0 kg ha-1 de B no solo (○): 
ŷ = 0,12x + 2,73 (R2 = 0,82**)

1 kg ha-1 de B no solo (■): 
ŷ = 0,7971x + 3,29 (R2 = 0,83*)

2 kg ha-1 de B no solo (▲):
y = -1,7936x2 + 4,0488x + 2,0052

(R2 = 0,71*)

1

2

3

4

5

6

0 0,5 1 1,5 2

M
as

sa
 d

e 
gr

ão
s 

gr
aú

do
s 

(g
 p

la
nt

a 
-1

)

0 kg ha-1 de B no solo (○): 
ŷ = 2,95x + 48 (R2 = 0,87**)

1 kg ha-1 de B no solo (■): 
ŷ = 1,74x + 67 (R2 = 0,73*)

3 kg ha-1 de B no solo (●):
ŷ = ў = 76 (ns)

2 kg ha-1 de B no solo (▲):
ŷ = -34,2x2 + 79,2x + 35,99 (R2 = 0,71*)

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

120

0 0,5 1 1,5 2

N
úm

er
o 

de
 g

rã
os

 g
ra

úd
os

 (n
° 

pl
an

ta
 

)

(C)

-1

(D)

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Desenvolvimento de grãos...  FOLONI, J. S. S. et al. 278

efeito positivo proporcionado pela adubação 
boratada via pulverização.    

Segundo Marschner (1995), o B está 
envolvido em uma série de ciclos metabólicos e 
tem efeito "cascata" na fisiologia da planta, 
influenciando o transporte de açúcares, a síntese de 
parede e membrana celulares, a lignificação e o 
metabolismo de carboidratos, entre outros. 
Processos esses que muito provavelmente 
influenciaram a formação e enchimento de grãos do 
girassol no presente estudo. Do mesmo modo, 
Castro et al. (2006) verificaram que o excesso de 
adubação boratada comprometeu a fisiologia do 
girassol, com fortes prejuízos à produção e 
qualidade de grãos, seguindo os mesmos padrões 
observados neste experimento (Figura 
2A,B,C,D,E,F). 

A classificação dos grãos por tamanho teve 
por objetivo caracterizar o efeito da adubação 
boratada sobre o desenvolvimento de estruturas 
reprodutivas do girassol após o florescimento 
(Figura 2), pois, segundo Brown e Hu (1998), para 
a maioria das espécies vegetais o B é imóvel no 
floema, o que de certa forma pode explicar, 
diferenças de resposta em função do modo e época 
de aplicação de adubos boratados. 

O excesso de B foliar prejudicou a 
quantidade e a massa de grãos miúdos (Figuras 2A 
e 2B). Porém, doses intermediárias da ordem de 0,5 
a 1 kg ha-1 de B pulverizados aos 30 DAE das 
plantas, proporcionaram incrementos na massa de 
grãos miúdos, principalmente quando foram 
aplicados em combinação com as adubações de 1 e 
2 kg ha-1 de B no sulco de semeadura do girassol 
(Figura 2B). Portanto, o B foliar adicionado no pré-
florescimento da cultura, em doses adequadas, 
favoreceu o acúmulo de massa nos grãos miúdos, o 
que pode estar relacionado com a maior eficiência 
de translocação do B (BROWN; HU, 1998). 

No que diz respeito aos grãos graúdos 
(Figuras 2C e 2D), com maior massa por unidade 
produzida, ou seja, mais bem formados, os 
melhores resultados foram alcançados nos 
tratamentos com 2 kg ha-1 de B via foliar, em 

interação com as menores doses de B no solo (0 e 1 
kg ha-1 de B). Com isso, o excesso de B foliar, 
apesar de ter desfavorecido a produção total de 
fitomassa da parte aérea (Figura 1D), e de ter 
prejudicado a massa total de grãos (Figura 2F), 
apresentou efeito positivo sobre o número e massa 
dos grãos graúdos de girassol (melhores em termos 
de tamanho). 

Em trabalho desenvolvido com soja por 
Belivaqua et al. (2002), a aplicação foliar de B no 
período de floração da cultura também aumentou a 
massa de grãos por planta, assim como o número 
de grãos por vagem. Segundo Rosolem et al. 
(1990), existe alta correlação entre deficiência de B 
na planta e número de flores e vagens abortadas do 
feijoeiro, o que ajuda a explicar os resultados 
positivos de aplicação de B sobre o aumento de 
massa de sementes no presente estudo. Para 
Mengel e Kirkby (1987), o B influencia também o 
metabolismo de ácidos nucléicos, e em trabalho 
avaliando o efeito de B em órgãos da parte aérea, 
raízes e grãos de girassol, demonstrou-se que a 
deficiência deste nutriente interrompe o 
desenvolvimento celular, principalmente no 
processo de incorporação de fosfato em moléculas 
de DNA e na síntese de proteínas. Portanto, 
destaca-se a importância de desenvolver a 
tecnologia de adubação boratada para a cultura do 
girassol, proporcionando condições adequadas para 
o desenvolvimento das plantas, e aumento na 
produtividade e qualidade de grãos. 
 
CONCLUSÕES 
 

Quando se faz aplicação de boro no solo, 
não se justifica fazer aplicação foliar. 

O tamanho dos grãos de girassol aumenta 
com a adubação boratada foliar, quando não se 
aplica B no solo ou com somente 1 kg ha-1 de B no 
sulco de semeadura. Em contrapartida, quando se 
adiciona doses de 2 e 3 kg ha-1 de B no solo na 
instalação da cultura, altas doses de B pulverizadas 
nas folhas comprometem a formação de grãos.  

 
 

 
ABSTRACT: Sunflower crop is a good option to no-tillage system; however, it is sensible to low B availability, 

what is common in tropical soils. The objective of this study was to evaluate the crop development, grain yield and grain 
size as affected by B fertilizer doses applied in the sowing and by leaf application. The experiment was conducted in 
controlled conditions, with four Borax doses (0; 1; 2 e 3 kg B ha-1) in the sowing interacting with four Boric Acid doses (0; 
0,5; 1 e 2 kg B ha-1) by leaf application. The plants were managed until grain physiological maturity, when stems, leaves 
and capitula were sampled, besides the counting and weighing of two grain classes separated by size. The B fertilizer 
applied in the sowing lines increased total dry matter phytomass and grain yield. However, when interacting with high 
doses of B by leaf application, these values decreased. Grain size was increased with leaf fertilization, when B was not 

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applied in the soil or with only 1 kg B ha-1 in the sowing line. On the other hand, when B was applied from 2 to 3 kg ha-1 
in the crop sowing, high doses of leaf fertilizer affected grain filling. 

 
KEYWORDS: Boron. Translocation. Helianthus annus L. 

 
 
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