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Biosci. J., Uberlândia, v. 26, n. 3, p. 451-456, May/June 2010 

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EFEITOS EM CURTO PRAZO DA APLICAÇÃO DE ALOXANA PARA 
INDUÇÃO DE DIABETES EM RATOS WISTAR 

 
EFFECTS IN SHORT-TERM OF ALLOXAN APPLICATION TO DIABETES 

INDUCTION IN WISTAR RATS 
 

José Alexandre Curiacos de Almeida LEME¹, Alexandre CASTELLAR²,  
Rafael Neodini REMEDIO², Rodrigo Avelaira BARBOSA², Leandro Pereira de MOURA³, 

Rodrigo Augusto DALIA4, Ricardo José GOMES5, Flávio Henrique CAETANO6,  
Maria Alice Rostom de MELLO7; Eliete LUCIANO7 

1. Doutorando em Ciências da Motricidade, Departamento de Educação Física, Universidade Estadual Paulista - UNESP, Rio Claro, São 
Paulo, Brasil. zecuriacos@terra.com.br ; 2. Mestrando em Biologia Celular e Molecular, Departamento de Biologia - UNESP, Rio 

Claro, São Paulo, Brasil; 3. Graduando em Educação Física, Departamento de Educação Física - UNESP, Rio Claro, São Paulo, Brasil. 
4. Mestrando em Ciências da Motricidade, Departamento de Educação Física - UNESP, Rio Claro, São Paulo, Brasil.;  

5. Professor adjunto, Universidade Federal de São Paulo (Baixada Santista), Santos, São Paulo, Brasil;  
6. Professor adjunto, Departamento de Ciências Biológicas - UNESP, Rio Claro, São Paulo, Brasil;  

7. Professor adjunto, Departamento de Educação Física - UNESP, Rio Claro, São Paulo, Brasil 
 

RESUMO: O presente estudo teve como objetivo verificar a ação da aloxana em parâmetros metabólicos e do 
sistema imune 24 e 192 horas após sua aplicação em ratos Wistar. Para isso, oito ratos foram mantidos em jejum de 12 
horas e receberam aloxana monoidratada, Sigma (32 mg/kg de peso corporal) via endovenosa. Foram registrados os 
valores de massa corporal, ingestão hídrica e alimentar e realizada a contagem de leucócitos totais previamente, 24 e 192 
horas após a aplicação da aloxana. As análises de glicemia e trigliceridemia foram realizadas previamente e 192 horas após 
a aplicação da aloxana. Após 24 horas, a aplicação da aloxana causou aumento da ingestão hídrica e redução da massa 
corporal, ingestão alimentar e contagem de leucócitos. Na avaliação realizada 192 horas após a aplicação da aloxana houve 
recuperação da ingestão alimentar e contagem de leucócitos. Por outro lado, neste período houve aumento da glicemia e 
ingestão hídrica além de redução da massa corporal. Isso indica que parte dos sinais de diabetes causados pela aloxana 
manifesta-se em curto prazo da administração da droga. 
 

PALAVRAS-CHAVE: Aloxana. Diabetes. Metabolismo. Sistema Imune. 
 
INTRODUÇÃO 
 

As diretrizes para tratamento e 
acompanhamento do Diabetes Mellitus, 
recentemente lançadas pela Sociedade Brasileira de 
Diabetes, apontam dados epidemiológicos que 
demonstram aumento de 5 a 6 vezes na população 
diabética nos últimos 17 anos, estimando-se cerca 
de 8 milhões de pessoas portadoras de diabetes no 
Brasil (SOCIEDADE BRASILEIRA DE 
DIABETES, 2006). 
 Estes dados reforçam a importância de 
estudos básicos que contribuam para prevenção e 
tratamento do Diabetes Mellitus. Dentre os modelos 
experimentais de diabetes que contribuem para estes 
avanços, encontra-se a aplicação de aloxana cuja 
injeção intravenosa destrói seletivamente as células 
β pancreáticas, sendo captadas rapidamente pelos 
transportadores de glicose (GLUT2) e causando 
formação de radicais livres após uma série de 
reações que culminam com a lesão celular 
(MALAISSE et al., 1982; LENZEN, 2008). 
 A aloxana proporciona discreta redução 
glicêmica cerca de 30 minutos após sua injeção, 

como resultado de estimulação da secreção de 
insulina e conseqüente aumento da insulinemia. 
Contudo, após 60 minutos da injeção ocorre 
hiperglicemia decorrente de decréscimo da 
insulinemia persistindo nas próximas 4 horas, 
ocorrendo nessa fase as primeiras alterações 
morfológicas das células β, como dilatação do 
reticulo endoplasmático rugoso e das mitocôndrias, 
além de diminuição do complexo de Golgi, dos 
grânulos e do conteúdo de insulina. No período de 4 
a 8 horas ocorre grande aumento da insulinemia, 
como conseqüência de ruptura da membrana celular. 
Posterior e permanentemente segue a hiperglicemia, 
que ocorre de forma crescente entre 9 a 144 horas, 
estabilizando-se em seguida. Esta fase é alcançada 
com a completa desgranulação e perda de 
integridade das células beta, ocorrendo aumento da 
presença de macrófagos no pâncreas (BOQUIST, 
1977; SZKUDELKI, 2001; LENZEN, 2008). 
 Estas breves alterações são de fundamental 
importância para o desenvolvimento do quadro 
diabético no animal que, em longo prazo, incluem 
redução no peso, polifagia, polidipsia e alterações 
no sistema imunológico. Desta forma, o objetivo 

Received: 11/02/09 
Accepted: 05/08/09 



Efeito em curto prazo...  LEME, J. A. C. A. et al. 

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deste estudo foi verificar as alterações no 
comportamento alimentar e nos leucócitos 
circulantes 24 e 192 horas após a aplicação da 
aloxana em ratos Wistar. 
 
MATERIAL E MÉTODOS 

 
Para o presente estudo, foram utilizados 8 

ratos machos (120 dias) da linhagem Wistar, 
provenientes do Biotério Central da UNESP - 
Universidade Estadual Paulista, Campus de 
Botucatu e mantidos no biotério do Laboratório de 
Biodinâmica do Departamento de Educação Física, 
Instituto de Biociências da UNESP, Campus de Rio 
Claro, SP, à temperatura ambiente de 25 ºC e 
fotoperíodo de 12 horas de claro/escuro, em gaiolas 
coletivas de polietileno (4 ratos por gaiola), 
alimentados com ração balanceada Purina e água 
“ad libitum”.  

 
Delineamento experimental 
Foram realizados contagem total de 

leucócitos, pesagem, registro da ingestão hídrica e 
alimentar na véspera e após 24 e 192 horas da 
aplicação da aloxana. Análises de glicemia e 
trigliceridemia foram realizadas na véspera e 192 
horas após a aplicação da aloxana 

 
Aplicação da aloxana 
Os ratos foram mantidos em jejum de 12 

horas, visto que em jejum são mais sensíveis à 
aloxana (BOSQUIST, 1977) e, em seguida, 
receberam aloxana monoidratada Sigma (32 mg/kg 
de peso corporal) dissolvida em tampão citrato 
0,01M, pH 4,5, via endovenosa pela veia peniana 
dorsal. Após aplicação da aloxana os animais 
receberam solução glicosada (30%) via oral durante 
24 horas para evitar as complicações da 
hipoglicemia aloxânica (LENZEN, 2008).  
  

Análises  
Todas as análises foram realizadas sem 

jejum prévio. Amostras de sangue foram coletadas 

através de pequeno corte na extremidade da cauda 
dos animais para determinação de: 

• Glicose: A concentração de glicose foi 
determinada pelo método enzimático colorimétrico 
da glicose oxidase-peroxidase (HENRY et al., 
1974). 

• Triglicerídeos: A concentração de 
triglicerídeos séricos foi determinada através de kit 
comercial (Laborlab® CAT2700) pelo método 
enzimático lido em espectofotômetro. 

• Leucócitos totais: Após coleta com pipeta 
de Thoma para diluição de glóbulos brancos, esta 
foi completada e diluída em solução de Turk. Em 
seguida, o conteúdo foi homogeneizado, gotejado 
em câmara de Neubauer; a contagem de leucócitos 
foi então feita em microscópio Zeiss (LIMA et al., 
2001). 

Os resultados que apresentaram 
homogeneidade e normalidade foram avaliados 
estatisticamente por meio da análise de variância 
(ANOVA) one way, com aplicação do teste “post-
hoc” de Bonferroni ou teste t de student, com nível 
de significância estabelecido em 5% (p<0,05). Nos 
casos das variáveis que não apresentaram 
normalidade ou homogeneidade foi empregado o 
teste não paramétrico Fredman test. 

 
RESULTADOS 

 
A aplicação da aloxana causou aumento da 

glicemia no oitavo dia após a aplicação da droga. A 
trigliceridemia, contudo, não foi alterada neste 
mesmo período experimental (Tabela 1). 

Na Tabela 2, pode-se observar que o peso 
corporal dos animais foi reduzido quando medida 24 
horas após a aplicação e manteve-se reduzido no 
registro realizado no oitavo dia após a aplicação. 
Com relação à ingestão alimentar, houve redução na 
observação realizada no primeiro dia após a 
aplicação da aloxana, mas no oitavo dia este 
parâmetro foi restabelecido. Quanto à ingestão 
hídrica, houve um aumento inicial 24 horas após a 
aplicação da aloxana e um aumento adicional no 
oitavo dia. 

 
Tabela 1. Glicemia (mg/dL) e trigliceridemia (mg/dL) pré e 192 horas após a aplicação da aloxana nos 

animais. 
Grupos  

Parâmetros Pré-aplicação Pós-aplicação  
Glicemia 130,5±19,8 256,1±51,9a 

Trigliceridemia 140,5±50,7 194,1±42,7 

Valores expressos como média ± desvio padrão, teste t de student (p<0,05). a ≠ Pré-aplicação. 
 



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Tabela 2. Peso corporal (g), ingestão alimentar (g/kg/dia) e ingestão hídrica (ml/kg/dia) pré, 24 e 192 horas 
após a aplicação da aloxana nos animais. 

Grupos  
Parâmetros Pré-aplicação 1° dia pós-

aplicação  
8° dia pós-
aplicação 

Peso corporal  383,7±17,2 335,3±18,8a 351,9±16,8a 

Ingestão alimentar 29,3±3 10,3±1,5a 28,3±3,6b 

Ingestão Hídrica 52,5±10,4 118±8a 160±14,7a,b 

Valores expressos como média ± desvio padrão, teste de Fredman (p<0,05). a ≠ Pré-aplicação; b ≠ 1°dia após-aplicação 
 
Na Figura 1 pode-se observar que houve redução 
na contagem total de leucócitos após 24 horas da 

aplicação, que retornou aos valores basais 
decorridas 192 horas. 
 

 
Valores expressos como média ± desvio padrão, ANOVA one-way (p<0,05). *≠ Pré-aplicação 

 
Figura 1. Contagem total de leucócitos dos animais pré, 24 e 192 horas após a aplicação da aloxana.  
 

 
DISCUSSÃO 
  

O aumento da incidência de diabetes é uma 
das maiores preocupações atuais em saúde pública, 
sendo projetado em cálculos epidemiológicos que o 
número de diabéticos chegue a aproximadamente 
330 milhões no ano de 2030, caso não haja 
intervenções (WILD et al., 2004). Desta forma 
tornam-se imprescindíveis estudos envolvendo 
modelos experimentais de Diabetes Mellitus, que 
forneçam informações que possam ser úteis no 
desenvolvimento de procedimentos mais eficazes na 
prevenção e no tratamento da doença. O modelo 
diabético aloxânico é reconhecido pela similaridade 
ao quadro diabético insulino-dependente (LENZEN, 
2008). O presente estudo verificou os efeitos da 
aplicação de aloxana 24 e 192 horas após sua 
injeção em ratos. 
 A análise da glicemia foi realizada como 
forma de controle da eficiência aloxânica na 

destruição das células β. Estudos clássicos 
demonstraram o aumento glicêmico após a 
aplicação de aloxana (KAPLAN et al., 1945;  
LENZEN, 2008). Desta forma, o presente estudo 
mostrou aumento da glicemia 192 horas após 
aplicação, demonstrando haver lesão celular e perda 
da massa das células β. Contudo, as primeiras 24 
horas são de fundamental importância para as 
alterações encontradas no quadro diabético 
aloxânico. Isto porque a glicemia sofre bruscas 
mudanças durante a ação da aloxana, um processo 
tetrafásico, que compreende inicialmente 
diminuição da glicose sérica por cerca de 30 
minutos, causada por estimulo da secreção 
insulínica. Posteriormente ocorre retenção da 
insulina nas células β e conseqüente aumento da 
glicemia, que dura até 4 horas após a aplicação da 
droga. A dilatação do retículo endoplasmático 
rugoso e das mitocôndrias e a diminuição do 
complexo de Golgi e dos grânulos são as primeiras 



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alterações morfológicas nas células β. A fase 
seguinte é a ruptura da membrana celular induzida 
pela aloxana, que causa um grande aumento da 
insulinemia. Nesta fase, é necessário que o animal 
ingira glicose, para evitar hipoglicemia severa. A 
quarta e última fase é a encontrada no animal de 
forma permanente com completa lise das células e 
redução da massa de células β, hipoinsulinemia e 
hiperglicemia (SZKUDELSKI, 2001; LENZEN, 
2008). 
 Apesar da alteração glicêmica, não foi 
encontrada alteração na trigliceridemia no oitavo 
dia. Estudo prévio realizado em nossos laboratórios 
envolvendo um período maior de implantação do 
quadro diabético demonstrou hipertrigliceridemia 
em animais diabéticos aloxânicos (LEME et al., 
2007). O quadro diabético em humanos e animais 
apresenta aumento de trigliceridemia junto à 
hiperglicemia, ambos gerados pela hipoinsulinemia 
(SIRAJ et al., 2006; O’BRAIAN et al., 1998), com 
progressiva elevação nos triglicerídeos séricos com 
o avanço da doença (ALTURA et al., 1981). A 
diminuição da atividade catalítica da enzima lípase 
lipoprotéica (LPL) no tecido adiposo é apontada 
como principal responsável por este aumento de 
triglicerídeos séricos (SIMSOLO et al., 1992). 
Contudo, no período de 192 horas, o presente estudo 
demonstrou ausência de alterações significativas 
neste parâmetro. 
 A redução do peso corporal aconteceu no 
primeiro dia após aplicação da aloxana e manteve-se 
após 192 horas da aplicação. Concomitante à 
redução do peso corporal, houve redução de 
ingestão alimentar no primeiro dia. A ingestão de 
água foi aumentada no primeiro dia e apresentou-se 
ainda maior 192 horas após a injeção, 
diferentemente da ingestão de alimentos que voltou 
aos valores basais no oitavo dia.  
 A redução do peso corporal no primeiro dia 
pode estar diretamente relacionada à redução de 
ingestão alimentar após a aplicação de aloxana, 
visto que a evolução da doença causa perda 
acentuada de peso. Posto que a insulina tenha ação 
anorexigênica, modulando o controle cerebral da 
fome, a destruição das células beta causa aumento 
transiente da insulinemia, o que poderia contribuir 
para redução da ingestão alimentar e 
consequentemente da massa corporal nas primeiras 
24 horas após a administração da aloxana 

(SCHWARTS, 2000). A manutenção do peso 
reduzido no oitavo dia pode estar relacionada ao 
quadro diabético induzido pela aloxana.  
 A polidipsia, característica clínica no quadro 
diabético, apareceu no primeiro dia após a aplicação 
da aloxana e manteve-se após 192 horas. A 
polidipsia está relacionada à hiperglicemia e à 
poliúria, a qual resulta em perda não apenas de 
glicose (glicosúria), mas também de água livre e 
eletrólitos (ALBERTINI et al., 1998).   
 A contagem total de leucócitos demonstrou 
redução destes no primeiro dia após a aplicação, 
com posterior retorno aos valores basais. Poucos 
estudos analisaram os efeitos imediatos da aloxana 
sobre os leucócitos. Após a lise das células β, sabe-
se que ocorre aumento da presença de macrófagos 
no pâncreas (LENZEN, 2008). Dados referentes aos 
efeitos da aloxana apontam que as alterações nos 
animais injetados referem-se a efeitos crônicos da 
mesma. Com relação a esse aspecto, Oliveira e 
colaboradores (2002) demonstraram não haver 
aumento da contagem total de leucócitos após seis 
semanas de período experimental, mas relataram 
redução do peso do timo, órgão importante para 
manutenção do sistema imune. Em seus estudos, 
Pavelic e colaboradores (1977) demonstraram que 
este prejuízo no sistema imunológico de ratos 
diabéticos aloxânicos foi revertido após aplicação de 
insulina. 
 Desta forma, o presente estudo demonstrou 
que no período de 24 horas após a aplicação de 
aloxana, ratos Wistar sofrem redução do peso e 
ingestão alimentar, concomitante a aumento da 
ingestão hídrica e redução do número de leucócitos 
circulantes. Após 192 horas, a aplicação da aloxana 
causou aumento da glicemia, recuperação da 
ingestão alimentar e do número de leucócitos, bem 
como redução da ingestão hídrica e redução do peso 
comparado ao primeiro dia após a aplicação da 
droga. Isso indica que parte dos sinais de diabetes 
causados pela aloxana manifesta-se em curto prazo 
após administração da droga. 
 
AGRADECIMENTOS 
 

Os autores agradecem à Clarice Y. Sibuya, 
Eduardo Custódio e José Roberto Silva. Este 
trabalho foi suportado pelo CNPq. 

 
 

ABSTRACT: The present study aimed to verify action of alloxan in metabolic and immune parameters after 24 
and 192 hours of the injection in Wistar rats. Thus, eight rats were fasted and received monohidrated alloxan Sigma (32 
mg/kg body weight) via endovenous. Glycemia and trglyceridemia analyzes were performed before and 192 hours after 
alloxan application. After 24 hours, alloxan application increased water intake and decreased body mass, food intake and 



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leucocytes counting. 192 hours after alloxan application, there was a recuperation in food intake and leucocytes counting. 
On the other hand, in this period there was an increase of glycemia and water intake and reduction of body mass. These 
results indicate that some of diabetic signs caused by alloxan occur in short-term after drug administration. 
 

KEYWORDS: Alloxan. Diabetes. Metabolism. Immune System.  
 

 
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