Microsoft Word - 20-Bio_7349.doc


839 
Original Article 

Biosci. J., Uberlândia, v. 27, n. 5, p. 839-848, Sept./Oct. 2011 

LEVANTAMENTO DE LEPIDÓPTEROS (Insecta: Lepidoptera) DIURNOS EM 
MATA MESÓFILA SEMI DECÍDUA DE UM FRAGMENTO URBANO 

 

INVENTORY OF DIURNAL LEPIDOPTERA (Insecta: Lepidoptera) IN A 

SEMIDECIDUOUS MESOPHITIC FOREST OF A URBAN FRAGMENT 

 

Helder Antunes PEREIRA1; Juliana Resende da SILVA1;  

Graziella Diogenes Vieira MARQUES2; Erika GERMANOS3;  

Amabílio José A. de CAMARGO4; Vanessa STEFANI5 

1. Graduandos em Biologia, Universidade Presidente Antônio Carlos- UNIPAC, Campus Araguari, Araguari, MG, Brasil. 2. Bióloga, 

Doutora em Entomologia; 3. Bióloga, Mestre em Biodiversidade – Professora pela UNICEUB/FACES/Brasília, DF; 4. Biólogo, Doutor 

em Entomologia, Embrapa Cerrados, Brasília, Distrito Federal, Brasil; 5. Bióloga, Doutora em Ecologia e Conservação em Recursos 

Naturais, Professora pela UNIPAC/FACISA/Campus Araguari, MG. vastefani@hotmail.com 

 

RESUMO: O objetivo do presente trabalho foi realizar o levantamento das espécies de borboletas que ocorrem 

no Parque Municipal John Kennedy, no município de Araguari, MG (48° 11’ 19”W e 18° 38’ 35”S). As coletas foram 

realizadas de janeiro a julho de 2007 (duas vezes por semana), predominantemente pela coleta com rede entomológica. 

Foram registrados 376 indivíduos de lepidópteros, distribuídos em 27 espécies. A curva de rarefação baseada na amostra 

mostrou um rápido aumento do número do tamanho amostral seguido de uma assíntota, que indica uma estabilização. Os 

valores obtidos para o índice de diversidade de Shannon-Wiener foi de 1,58 e o índice de Equidade de Pielou foi de 0,37 

revelando que a comunidade de lepidópteros apresenta uma heterogeneidade na abundância dos lepidópteros. 

 

PALAVRAS-CHAVE: Diversidade. Borboletas. Heterogeneidade ambiental. 

 

INTRODUÇÃO 

 

Atualmente a diversidade biológica vem 

sendo perdida em ritmo acelerado e a causa 

principal da redução das populações é a destruição 

de seu habitat (WILSON, 1997; WOOD; GILMAN, 

1998). Com a crescente ameaça as poucas áreas 

naturais que ainda restam, a necessidade de 

identificação de grupos indicadores para o 

monitoramento ambiental (como os lepidópteros) 

têm sido cada vez mais urgentes (BROWN; 

FREITAS, 2000a). A ordem Lepidoptera possui 

146.277 espécies descritas e 255.000 estimadas no 

mundo (HEPPNER, 1991), sendo constituída por 

borboletas (13%) e mariposas (87%) (BROWN; 

FREITAS, 1999). As borboletas, cujos adultos são 

diurnos e coloridos, são bastante representativas no 

neotrópico, que possui em torno de 7.100 

(BECCALONI; GASTON, 1995) a 7.900 espécies 

(LAMAS, 2004) nessa região. O Brasil possui uma 

grande diversidade desses insetos, representando 

quase metade das espécies neotropicais, com 3.200 

espécies (BROWN; FREITAS, 1999).  

Atualmente um dos principais problemas 

enfrentados e consequentemente um assunto de 

muito interesse em todo o mundo é a perda da 

Received: 20/04/10 
Accepted: 05/10/10 



840 
Levantamento de Lepidópteros...  PEREIRA, H. A. et al. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 27, n. 5, p. 839-848, Sept./Oct. 2011 

diversidade biológica pela degradação de ambiente e 

a respectiva destruição de suas populações naturais 

(BROWN, 1997a, 1997b; FREITAS et al., 2003), 

tornando-se necessária a identificação e o registro 

de organismos o mais rapidamente possível (DE 

VRIES et al.,1999). Embora os insetos sejam o 

grupo mais diversificado de animais sobre o planeta, 

perfazendo mais da metade dos organismos vivos 

descritos, o conhecimento sobre os mesmos ainda é 

muito pequeno, principalmente os lepidópteros 

(PYLE et al., 1981; BROWN, 1991; SPARROW et 

al., 1994; NEW, 1997; BROWN, 1997a, 1997b; 

NEW, 1997; DE VRIES et al.,1999, FREITAS et 

al., 2003). Poucos trabalhos de levantamento de 

espécies de lepidópteros têm sido realizados em 

mata mesófila semidecidual no Triângulo Mineiro, 

Minas Gerais o que caracteriza a falta de 

conhecimento que há sobre esse ecossistema, que 

limitam as discussões e o desenvolvimento de 

planos de conservação dos recursos naturais 

existentes. 

Dessa forma, o objetivo do presente 

trabalho foi realizar o levantamento das espécies de 

borboletas que ocorrem em área de mata mesófila 

semidecidual do Parque Municipal John Kennedy.  

 

MATERIAL E MÉTODOS 

 

O estudo foi realizado em um fragmento de 

floresta do Parque Municipal Bosque John 

Kennedy, situado no perímetro urbano do município 

de Araguari, Triângulo Mineiro (48° 11’ 19”W e 

18° 38’ 35”S). A área de 11,2 ha do Parque é 

ocupada, em sua maior parte, por uma floresta 

estacional semidecidual (73,21% do seu total), com 

árvores de até 25 m de altura (ARAÚJO et al., 

1997). Na floresta encontram-se clareiras que 

tiveram origem a partir da morte em pé ou por 

tombamento de indivíduos arbóreos de dossel. 

Porém, existem áreas da mata que possuem o dossel 

intacto e comportam um grande número de 

indivíduos (SOUZA; ARAÚJO, 2005). O Bosque é 

visitado diariamente por pessoas para prática de 

caminhadas ou como local de lazer (ARAÚJO et al., 

1997; MIRANDA et al., 2006). 

O clima do município de Araguari, de 

acordo com a classificação de Köpen (1948), é do 

tipo Cwa, isto é, clima mesotérmico úmido com 

seca no inverno e chuva no verão. A temperatura 

média anual é de 22ºC, com pluviosidade anual de 

1500 mm e presença de uma estação seca de maio a 

setembro (ROSA, 1992). 

As coletas foram realizadas duas vezes por 

semana, de janeiro a julho de 2007. O levantamento 

foi realizado entre 8h00 e 12h00 

predominantemente pela coleta com rede 

entomológica. Os transectos percorridos foram 

determinados de acordo com as passarelas existentes 

no parque abrangendo as direções norte, sul, leste e 

oeste, totalizando 743 metros. Cada passarela (de 

um total de quatro) foi percorrida durante quatro 

horas por ocasião de amostragem e o esforço 

amostral foi padronizado em horas de trabalho 

multiplicado pelo número de amostragem com rede 

entomológica, totalizando 183 horas-rede de 

amostragem. As borboletas capturadas foram 

acondicionadas em envelopes entomológicos e 

conduzidas ao laboratório para montagem e 

identificação. A identificação até espécie ocorreu 

por meio de bibliografia e com a ajuda do Dr. 

Amabílio José de Camargo, Entomólogo da  

Embrapa Cerrados de Brasília que acompanhou as 

identificações. Dois indivíduos de cada espécie 

foram depositados como testemunho na coleção de 



841 
Levantamento de Lepidópteros...  PEREIRA, H. A. et al. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 27, n. 5, p. 839-848, Sept./Oct. 2011 

referência no laboratório de Entomologia, Embrapa 

Cerrados – Brasília. 

As análises foram feitas utilizando-se o 

índice de Shannon-Wiener para determinar a 

diversidade (H’), o índice de equidade de Pielou (E) 

para determinar quão heterogênea foi a comunidade 

(LUDWIG; REYNOLDS, 1988). Segundo Colwell 

et al. (2006), a curva de acumulação de espécies é 

um gráfico do número de espécies observada como 

uma função de alguma medida de esforço amostral 

necessário para observá-las. Esta curva, também 

chamada de curva de rarefação, pode ser baseada 

nos indivíduos ou na amostra. No presente estudo, 

as análises foram feitas baseadas na amostra com 

reposição e as frequências foram transformadas em 

dados de presença e ausência (respectivamente, 1 e 

0) (software EstimateS version 8.0, COLWELL, 

2006). 

 

RESULTADOS E DISCUSSÃO 

 

Foi registrado um total de 376 indivíduos de 

borboletas, distribuídos em 27 espécies, 

pertencentes a cinco famílias e 10 subfamílias 

(Tabela 1). A família mais representativa foi 

Nymphalidae, enquanto que a subfamília mais 

abundante foi Morphinae seguida por Ithomiinae. 

As espécies mais freqüentes foram: Heliconius erato 

phyllis (Fabricius, 1775) seguida por Heliconius 

ethilla narcaea (Godan, 1819), Methona themisto 

(Hübner, 1818) e Dryas iulia (Cramer, 1779), os 

demais representantes tiveram freqüência relativa 

abaixo de cinco por cento (Tabela 1). A espécie 

mais amostrada H. erato phyllis visitam flores de 

pelo menos 56 espécies de angiospermas 

(ROMANOWSKI et al., 1985, RAMOS; FREITAS, 

1999), desta forma parece comportar-se como 

generalista. As populações de Heliconius 

apresentam uma área de vida restrita, com tamanho 

efetivo inferior a 100 indivíduos (OLIVEIRA; 

ARAÚJO, 1992). Pode ser encontrada em matas 

abertas e/ou perturbadas, ou em clareiras de matas 

densas (BROWN, 1992) e, ao entardecer, costumam 

se agregar, formando os chamados “dormitórios” 

(DI MARE, 1984). 

 

Tabela 1. Freqüência Relativa de espécies de borboletas registradas entre janeiro a julho de 2007, no Parque 

Bosque John Kennedy, Araguari, Minas Gerais. 

Família Subfamília Espécie Frequência 

relativa (%) 

Número 

de 

indivíduos 

capturados 

NIMPHALIDAE     

 Biblidinae Diaethria clymena janeira (C. 

Felder, 1862) 

1,6 6 

 Biblidinae Hamadryas laodamia laodamia 

(Cramer, 1977) 

1,3 5 

 Biblidinae Catonephele numilia penthia 4,8 21 



842 
Levantamento de Lepidópteros...  PEREIRA, H. A. et al. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 27, n. 5, p. 839-848, Sept./Oct. 2011 

(Hewitson,1852)  

 Danainae  Lycorea ceres (Cramer, 1776) 1,1 4 

 Heliconiinae Heliconius ethilla narcaea 

(Godan, 1819) 

9,5 36 

 Heliconiinae Heliconius erato phyllis 

(Fabricius, 1775) 

11,9 45 

 Heliconiinae Dryas iulia (Cramer, 1779) 5,3 20 

 Ithomiinae Mechanitis polymnia 

casabranca (Haensch, 1905)  

3,2 12 

 Ithomiinae Aeria elara (Hew, 1855) 3,2 12 

 Ithomiinae Ithomia agnosia (Hewitson, 

1854) 

4,1 15 

 Ithomiinae Methona themisto (Hübner, 

1818) 

5,6 21 

 Nymphalinae Eresia Eunice evora 

(Hewitson, 1857) 

4,6 17 

 Nymphalinae  Callicore selima (Gene, 1872) 3,8 14 

 Nymphalinae  Diaethria clymera janeira 

(Felder, 1862) 

1,4 5 

 Nymphalinae  Adelpha cytherea herennia 

(Fruhstorfer, 1915) 

4,7 17 

 Nymphalinae  Siproeta  stelenes stelenes 

(Linnaeus, 1758) 

4,2 15 

 Nymphalinae Tegosa similis (Higgins, 1981) 3,2 12 

 Nymphalinae Ortilia ithra (Kirby, 1900) 3,4 13 

 Morphinae Morpho menelaus coeruleus 

(Perry, 1810) 

3,4 13 

 Morphinae Morpho helenor achilides (C. 

Felder & R. Felder, 1862) 

1,1 4 

HESPERIIDAE     

 Pyrginae Pythonides jovianus (Fabricii, 

Kirby; 1871) 

2,7 10 

PAPILIONIDAE     

 Papilioninae Papilio thoas brasiliensis 

(Rothschild & Jordan, 1906)  

3,2 12 

PIERIDAE     



843 
Levantamento de Lepidópteros...  PEREIRA, H. A. et al. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 27, n. 5, p. 839-848, Sept./Oct. 2011 

 Coliadinae  Melete lycimnia paulista 

(Fruhstorfer, 1910) 

2,5 9 

 Coliadinae Eurema agave pallida 

(Chavannes,1850) 

2,7 10 

 Pierinae  Phoebis philea (Johansson, 

1767) 

2,7 10 

 Pierinae  Phoebis statira (Cramer, 1777) 2,7 10 

 Pierinae  Phoevis sennae (Linnacus, 

1758) 

2,1 8 

TOTAL   100 376 

 

Várias borboletas típicas de matas no Bioma 

Cerrado, como Morpho helenor achillides (C. 

Felder; R. Felder, 1862) (Morphinae), Lycorea ceres 

(Cramer, 1776) (Danainae), Hamadryas laodamia 

laodamia (Cramer, 1977) (Biblidinae) e Diaethria 

clymena janeira (C. Felder, 1862) (Biblidinae) 

foram raramente observadas, não parecendo 

constituir populações dominantes no local estudado. 

Esta baixa abundância de indivíduos encontrados na 

área de estudo provavelmente ocorre em função de 

vários fatores, como a ausência ou raridade de 

plantas-hospedeiras e da pequena área que esse tipo 

de vegetação ocupa na região do bosque (BROWN 

JR.; FREITAS, 2000b).  

A curva de rarefação, no presente estudo, 

indica um rápido aumento do número de espécies 

com o aumento do tamanho amostral seguido de 

uma assíntota (Figura 1). Este resultado mostra que 

o esforço amostral empregado no Bosque John 

Kennedy foi suficiente para amostrar a fauna de 

lepidópteros do local, ou seja, o número de espécies 

coletadas foi muito próximo do existente na área. 

Entretanto, a riqueza de espécies na região é maior 

do que foi observado. Em um estudo realizado por 

Brown e Mielke (1967a, 1967b) sobre o 

levantamento da fauna de Lepidoptera da região de 

Araguari, os pesquisadores encontraram 42 

espécies, perfazendo 35,7% a mais de borboleta do 

que foi encontrado no Bosque. Por outro lado, um 

levantamento Lepidoptera feito na região de 

Uberlândia, utilizando principalmente rede 

entomológica, encontrou 251 espécies, 

correspondendo a apenas 10,7% do total encontrado 

no Bosque (MOTTA 2002). Além disso, outros 

fragmentos florestais urbanos estudados por Brown; 

Freitas (2002), em Campinas, SP, (80 a 702 espécies 

de borboletas, em áreas entre 1ha e 252 há 

respectivamente) também apresentaram riqueza de 

espécies maior do que a observada na Bosque. 

Assim, o número baixo de espécies de borboletas do 

presente estudo, em comparação a outros estudos, 

pode estar relacionado a vários fatores, tais como: à 

metodologia de captura, ao tamanho pequeno do 

parque, a grande distância do fragmento de outras 

manchas de floresta e/ou até mesmo a grande 

influência antrópica inerente a este tipo de ambiente 

urbano. 



844 
Levantamento de Lepidópteros...  PEREIRA, H. A. et al. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 27, n. 5, p. 839-848, Sept./Oct. 2011 

 

Figura 1. Curva de rarefação com reposição baseada na amostra (± desvio padrão) de espécies de borboletas, 

em amostragens semanais no período de janeiro e julho de 2007.  

 

Marchiori et al. (2007) estudando a 

comunidade de borboletas na Reserva Biológica do 

Lami (possuindo 180 ha de área), bastante ameaçada 

pela ocupação humana, obteve um índice de 

Shannon-Wiener de 3,06, quase duas vezes o que 

encontrado no presente estudo que foi de 1,58. 

Apesar das duas áreas serem antropizadas, o Bosque 

é 16 vezes menor e ainda é um fragmento bastante 

isolado, pois é urbano. Em levantamento 

populacional de Lepidoptera realizado por Roman et 

al. (2010) em área de fragmentos de floresta nativa e 

pastagem, o índice de Shannon total encontrado foi 

de 1,82 (não foi citado o tamanho da área). No 

presente estudo, o índice de equidade de Pielou foi 

de 0,37, revelando que a comunidade de 

lepidópteros apresenta uma heterogeneidade na 

abundância dos lepidópteros.  

A utilização de grupos indicadores para 

demonstrar os efeitos de mudanças ambientais vem 

crescendo nos últimos anos, principalmente aqueles 

estudos que utilizam invertebrados (BROWN JR.; 

FREITAS 1999). As borboletas têm sido um dos 

grupos mais requisitados por possuírem algumas 

vantagens, tais como amostragem prática e rápida, 

identificação relativamente simples para a maioria 

das espécies e por serem sensíveis às perturbações 

ambientais (FOWLER; PESQUERO, 1996; 

MOUTINHO, 1998). 

O fato dos lepidópteros ocorrerem em uma 

área protegida, por si só, também não garante que 

determinada espécie esteja de fato protegida 

(EMERY et al., 2006). Com o avanço da 

urbanização e da agricultura, muitas das unidades de 

conservação vêm sendo transformadas em “ilhas de 

vegetação”, geograficamente isoladas de outras 

unidades, como no caso da área estudada. Os efeitos 

advindos do isolamento sobre as populações locais, 

como a interrupção do fluxo gênico, pode ser fatal 

para a grande maioria das espécies, além do estado 

precário de conservação das unidades (incêndios, 

animais domésticos, plantas invasoras, depósitos de 

lixo e diferentes agentes poluidores) (EMERY et al. 

2006).  

Apesar do presente estudo indicar a 

diversidade dos sete primeiros meses do ano, ele 

representa uma parte da amostragem das espécies 

existentes na área, podendo ser útil a futuras ações 

de manejo do Parque, além de contribuir para 

ampliar o conhecimento sobre a fauna de 

lepidópteros do Triângulo Mineiro, Minas Gerais. 



845 
Levantamento de Lepidópteros...  PEREIRA, H. A. et al. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 27, n. 5, p. 839-848, Sept./Oct. 2011 

AGRADECIMENTOS 

 

Agradecimento a fonte de financiamento - 

UNIPAC/FUNADESP – Universidade Presidente 

Antônio Carlos/Fundação Nacional do 

Desenvolvimento do Ensino Superior Particular. 

Agradecemos também a Prefeitura Municipal da 

Cidade de Araguari e Secretária de Meio Ambiente 

pela autorização de coletas no Parque Bosque 

Municipal de Araguari, juntamente com os 

funcionários do Parque pelo companheirismo e 

colaboração. 

 

 

ABSTRACT: The aim of this study was a survey of butterfly species that occur in the Municipal Park John 

Kennedy. Samples were collected from January to July 2007 (twice a week), predominantly through direct visual 

observation and entomological net. In total, were recorded 376 individuals of Lepidoptera, distributed in 27 species. The 

rarefaction curve showed a rapid increase in the number of species with increasing sample size followed by a slope, which 

indicates stabilization. The values of diversity (H'= 1.58) and evenness (E = 0.37) revealed that the Lepidoptera are a 

group of visitors with a good diversity of species, which have a distribution pattern and homogeneous environment. The 

paper indicates the diversity of seven months of the year and presents a good sampling of the species in the area, besides 

contributing to the knowledge of regional fauna. 

 

KEYWORDS: Diversity. Butterfly. Environmental homogeneity. 

 

 

REFEFÊNCIAS 

 

ARAÚJO, G. M.; GUIMARÃES, A. J. M.; NAKAJIMA, J. N. Fitossociologia de um remanescente de mata 

mesófila semidecídua urbana, Bosque John Kennedy, Araguari, MG, Brasil. Revista Brasileira Botânica, São 

Paulo, v. 20, p. 67-77, jun. 1997. 

 

BECCALONI, G. W.; GASTON, K. J. Predicting species richness of neotropical forest butterflyies: Ithomiinae 

(Lepidoptera: Nymphalidae) as indicators. Biological Conservation, London, v. 71, p. 77-86, apr. 1995. 

 

BROWN, K. S. JR. Conservation of Neotropical: insects as indicators. In: COLLINS, N. M.; THOMAS, J. A. 

(Ed.). The conservation of insects and their habitats. Royal Entomological Society Symposium XV. London: 

Academic Press/Royal Entomological Society, 1991. Cap. 3, p. 390-410. 

 

BROWN, K. S. JR. Borboletas da Serra do Japi: diversidade, habitats, recursos alimentares e variação 

temporal. In: MORELLATO, L. P. C. (Ed.) História natural da Serra do Japi: Ecologia e preservação de 

uma área florestal no sudeste do Brasil. Campinas: Editora da Unicamp, Campinas, 1992. Cap.8, p. 142-189. 



846 
Levantamento de Lepidópteros...  PEREIRA, H. A. et al. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 27, n. 5, p. 839-848, Sept./Oct. 2011 

BROWN, K. S. JR. Diversity, disturbance, and sustainable use of Neotropical forests: insects as indicators for 

conservation monitoring. Journal of Insect Conservation. USA, v. 1, p. 25-42, jun. 1997a.  

 

BROW, K. S. JR. Insetos como rápidos e sensíveis indicadores de uso sustentável de recursos naturais. In: 

MARTOS, H. L.; MAIA, N. B. (Ed.) Indicadores ambientais. Sorocaba: PUCC/Shell Brasil. 1997b. Cap.22, 

p. 143-155. 

 

BROWN, K. S. JR.; FREITAS, A. V. L. Lepidoptera. In: BRANDÃO, C. R. F.; CANCELLO, E. M. (Ed.). 

Biodiversidade do Estado de São Paulo, Brasil – Invertebrados Terrestres. São Paulo: FAPESP, 1999. 

XVI+279 p. 

 

BROWN, K. S. JR.; FREITAS, A. V. L.. Diversidade de Lepidoptera em Santa Teresa, Espírito Santo. Boletim 

do Museu de Biologia Mello Leitão, Campinas, SP. Nova Série, v. 11/12, p. 116-117, jun. 2000a. 

 

BROWN, K. S. JR; FREITAS, A. V. L. Atlantic Forest butterflies: indicators for landscape conservation. 

Biotropica, Massachusetts, v. 32, p. 934–956, dec. 2000b. 

 

BROWN, K. S. JR; FREITAS, A. V. L. Butterfly communities of urban forest fragments in Campinas, São 

Paulo, Brazil: Structure, instability, environmental correlates, and conservation. Journal of Insect 

Conservation, Netherlands, v. 6, p. 217-231, dec. 2002. 

 

BROWN, K. S. JR; MIELKE, O. H. H. Lepidoptera of the central Brazil plateau. I. Preliminary list of 

Rhopalocera: Introduction, Nymphalidae, Libytheidae. Journal of the Lepidopterists’ Society, Los Angeles, 

v. 21, p. 77-106, jan. 1967a. 

 

BROWN, K. S. JR; MIELKE, O. H. H. Lepidoptera of the central Brazil plateau. I. Preliminary list of 

Rhopalocera (continued): Lycaenidae, Pieridae, Papilionidae, Hesperiidae. Journal of the Lepidopterists’ 

Society, Los Angeles, v. 21, p. 145-168, jan. 1967b. 

 

COLWELL, R. K. 2006. Estimates: statistical estimation of species richness and shared species from samples. 

Version 8.0. Disponível em: http://viceroy.eeb.uconn.edu/estimate. Disponível em: Acessado em: 23 agosto de 

2010. 

 

DEVRIES, P. J., WALLA, T. R.; GREENEY, H. F. Species diversity in spatial and temporal dimensions of a 

fruit-feeding butterfly community from two Ecuadorian rainforest. Biological Journal of the Linnean Society, 

London, v. 68, p. 333-353, nov.1987. 

 



847 
Levantamento de Lepidópteros...  PEREIRA, H. A. et al. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 27, n. 5, p. 839-848, Sept./Oct. 2011 

DI MARE, R. A. Dinâmica populacional e efeito do endocruzamento em Heliconius erato phyllis. 1984. 

123f. Dissertação (Mestrado em genética) – Curso de Pós-graduação em genética, Universidade Federal do Rio 

Grande do Sul, Porto Alegre, 1984. 

 

EMERY, E. O.; BROWN JR., K. S.; PINHEIRO, C. E. G. As borboletas (Lepidoptera, Papilionoidea) do 

Distrito Federal, Brasil. Revista Brasileira de Entomologia, Curitiba, v. 50, p. 85-92, mar. 2006. 

 

FREITAS, A. V. L.; FRANCINI, R., BROWN JR., K. S. Insetos como indicadores ambientais. In: CULLEN 

JR., L. RUDRAN, R.; VALADARES-PADUA, C (Ed.). Manual Brasileiro em Biologia da Conservação. 

Curitiba: Editora da UFPR. Fundação O Boticário de Proteção à Natureza, 2003. p. 125-148. 

 

FOWLER, H. G.; PESQUEIRO, M. A. Ant assemblages (Hymenoptera: Formicidae of the Ilha do Cardoso 

State Park and their relation with vegetation types. Revista Brasileira Biologia, São Carlos, v. 56, p. 427-433, 

May. 1996. 

 

KÖPPEN, W. Climatologia. Mexico: Fundo de Cultura Econômica, 1948. 479 p. 

 

LAMAS, G. Checklist: Part 4A. Hesperioidea – Papilionoidea. In: HEPPNER, J. B. (Ed.). Atlas of Neotropical 

Lepidoptera. Association for Tropical Lepidoptera/Scientific Publishers, Gainesville, USA, 2004. p. 1-439. 

 

LUDWIG, J. A.; REYNOLDS, J. F. Statistical ecology: a primer on methods and computing. New York: 

John Wiley & Sons, 1988. 352 p. 

 

MARCHIORI, M. O.; TEIXEIRA, M. O.; TEIXEIRA, E. C.; ROMANOWSKI, H. P. Riqueza, composição e 

diversidade de borboletas (Lepidoptera, Papilionoidea e Hesperioidea) em ambientes de restinga no entorno do 

lago Guaíba, RS, Brasil. In: VIIICEB -Sociedade de Ecologia do Brasil, Caxumbu, Minas Gerais. 2007. p. 1-

3. 

 

MIRANDA, M.; ANDRADE, V. B.; MARQUES, G. D. V.; MOREIRA, V. S. S. Mirmecofauna 

(Hymenoptera, Formicidae) em fragmento urbano de mata mesófila semidecídua. Revista Brasileira de 

Zoociências, Juiz de Fora, v. 8, p. 49-54, jul. 2006. 

 

MOTTA, P. C. Butterflies from the Uberlândia region, central Brazil: species list and biological comments. 

Brazilian Journal of Biology, Brasília, v. 62, p. 151-163, fev. 2002. 

 

MOUTINHO, P. R. S. Impactos da Formação de Pastagens sobre a Fauna de Formigas: Consequências para a 

Recuperação Florestal na Amazônia Oriental. In: GASCON, C.; MOUTINHO, P. (Ed.). Floresta Amazônica: 

Dinâmica, Regeneração e Manejo. Manaus: Ministério da Ciência e Tecnologia/ Instituto Nacional de 

Pesquisa da Amazônia (INPA), 1998. p. 155-170. 



848 
Levantamento de Lepidópteros...  PEREIRA, H. A. et al. 

Biosci. J., Uberlândia, v. 27, n. 5, p. 839-848, Sept./Oct. 2011 

NEW, T. R. Are Lepidoptera an effective “umbrella group” for biodiversity conservation? Jornal of Insect 

Conservation, Netherlands, v.1, p. 5-12, jan. 1997. 

 

OLIVEIRA, D. L.; ARAÚJO, A. M. Studies on the genetics and ecology of Heliconius erato (Lepidoptera, 

Nymphalidae). IV. Efective size and variabitity of the red raylets in natural populations. Revista brasileira de 

genética, Ribeirão Preto, v. 15, p. 789-799, jun. 1992. 

 

PYLE, R. M.; BENTIZIEN, M. M.; OPLER, P. A. Insect Conservation. Annual Review of Entomology, 

California, v. 26, p. 233-258, jan. 1981. 

 

RAMOS, R. R.; FREITAS, A. V. L. Population biology and wing color variation in Heliconius erato phyllis 

(Nymphalidae). Journal of the Lepidopterist Society, Los Angeles, v. 53, p. 11-21, , jan. 1999. 

 

RONAM, M.; GARLET, J.; COSTA, E. C. Levantamento populacional e comportamento de vôo de borboletas 

(Lepidoptera) em um remanescente florestal em São Sepé, RS. Ciência Florestal, Porto Alegre, v. 20, n. 2, p. 

283-294, abr/jun. 2010. 

 

ROMANOWSKI, H. P.; GUS, R.; ARAÚJO, A. M. Studies on the genetics and ecology of Heliconius erato 

(Lepid.; Nymphy.). III. Population size, preadult mortality, adult resources and polymorphism in natural 

populations. Revista Brasileira de Biologia, Brasília, v. 45, p. 563-569, nov. 1985. 

 

ROSA, R. Caracterização fisiográfica do município de Araguari – MG. Sociedade & Natureza, Uberlândia, v. 

7, n. 8, p. 53-75, 1992. 

 

SOUZA, J. P.; ARAÚJO, G. M. Estrutura arbustivo/arbórea do subosque de clareiras e áreas sob dossel 

fechado em floresta estacional semidecidual urbana em Araguari – MG. Bioscience Journal. Uberlândia, v. 21 

n. 3, p. 93-102, set/dez. 2005. 

 

SPARROW, H. R.; SISK, T. D.; EHRLICH, P. E.; MURPHY, D. D. Techniques and guidelines for monitoring 

Neotropical butterflies. Conservation Biology, London, v. 8, n. 2, p. 800-809, 1994. 

 

WILSON, E. O. Biodiversidade. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1997. 700 p. 

 

WOOD, B.; GILMAN, M. P. The effects of disturbance on forest butterflies using two methods of sampling in 

Trinidad. Biodiversity and Conservation, Canadian, v. 7, p. 597-616, may. 1998.