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Original Article 

Biosci. J., Uberlândia, v. 27, n. 5, p. 813-825, Sept./Oct.. 2011 

ESQUELETOGÊNESE DOS OSSOS DA COLUNA VERTEBRAL, COSTELAS 

E ESQUELETO ABDOMINAL EM EMBRIÕES DE Caiman yacare (Crocodylia: 

Alligaroridae) 
 

SKELETOGENESIS OF THE VERTEBRAL COLUMN BONES, RIBS AND 

INSCRIPTIONAL RIBS IN EMBRYOS OF Caiman yacare (Crocodylia: Alligaroridae) 

 

Fabiano Campos LIMA1,2; Lucélia Gonçalves VIEIRA2; André Luiz Quagliatto SANTOS3; 

Heloísa Castro PEREIRA4; Paulo Henrique de Matos ALVES5;  

Teresinha Inês de ASSUMPÇÃO3 

1. Biólogo, Professor Assistente, Universidade Federal de Goiás – UFG, Jataí, GO, Brasil. fabianocl2@hotmail.com ; 2. Doutorandos, 

Laboratório de Anatomia Comparativa de Vertebrados, Universidade de Brasília – UnB, Brasília, DF, Brasil; 3. Professor(a), Doutor(a), 

Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Federal de Uberlândia – UFU, Uberlândia, MG, Brasil; 4. Médica veterinária e 

residente da clínica de animais selvagens - UFU, Uberlândia, MG, Brasil; 5. Doutorando, Curso de Anatomia  dos Animais Domésticos 

e Silvestres, Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia, Universidade de São Paulo – USP, São Paulo, SP, Brasil.  

 

RESUMO: Dentre os répteis, os lagartos e os testudines são o foco de inúmeras investigações que contemplam 

o estudo de sua ontogenia, contudo, descrições do desenvolvimento e da sequência de ossificação em crocodilianos são 

escassas. Assim, objetivou-se investigar o padrão de formação e a sequência de ossificação das vértebras e costelas em 

Caiman yacare (DAUDIN, 1802). Embriões foram coletados em intervalos regulares e submetidos ao protocolo de 

diafanização e coloração por Aliarina red S. O processo de ossificação da coluna vertebral ocorre no sentido crânio-caudal 

a partir dos 33 dias. As vértebras se formam a partir de centros de ossificação distintos para os centros, o arco e as 

apófises. O pró-atlas se forma a partir de dois centros de ossificação distintos que se fundem até o fim do período de 

incubação. A fusão dorsal dos processos transversos ocorre parcialmente aos 51 dias, dando origem ao diminuto esboço do 

processo espinhoso. No embrião de 57 dias a articulação entre as costelas, o sacral e o ílio não estava evidente. A 

morfologia e tamanho das vértebras caudais variam consideravelmente no sentido crânio-caudal. Todas apresentam os 

processos hemais e iniciam sua ossificação até os 48 dias. C. yacare apresenta um número variado de costelas abdominais, 

que se ossificam ainda durante o período embrionário. O padrão da esqueletogênese de C. yacare é congruente com de 

outros répteis, embora existam algumas variações, com particular ênfase na remodelação de estruturas, o que 

possivelmente reflete as variações do período de incubação entre os diversos répteis relatados.  

 

PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento. Esqueleto. Jacaré do Pantanal. Ossificação. Répteis. 

 

INTRODUÇÃO 

 

O esqueleto dos vertebrados é um 

componente anatômico dinâmico (WITHERS, 

1992), que em diferentes espécies, pode apresentar 

funcionalidades relativamente distintas (BLOB, 

2000). Dentre suas funções, destacam-se a de 

proteção e a capacidade de armazenamento de 

minerais, atribuindo-lhe rigidez, que associada a 

ligamentos e ao conjunto de músculos, possibilita a 

Received: 09/09/10 
Accepted: 03/03/11 



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locomoção. Suas variações têm se sobreposto ao 

padrão geral que evoluiu gradativamente, sendo ele 

plástico o suficiente para responder aos hábitos 

particulares de cada animal (HILDEBRAND; 

GOSLOW, 2006). 

Os eventos de desenvolvimento que 

antecedem a diferenciação de células osteogênicas 

podem ocorrer em estágios de desenvolvimento 

iniciais. Importantes eventos de formação do 

esqueleto podem ocorrer de formas distintas através 

da ossificação intramembranosa ou endocondral. 

Neste último existe uma base cartilagínea que se 

mineraliza a partir da matriz, ao contrário do padrão 

intramembranoso, onde a diferenciação em células 

ósseas ocorre diretamente do mesênquima, sem a 

formação intermediária de cartilagem. Tais 

diferenciações são caracterizadas por eventos 

específicos altamente harmônicos, cuja presença de 

fatores perturbadores inevitavelmente culminam 

com a perda da homeostase (HANKEN; HALL, 

1988; WHITE et al., 2003; TAGARIELLO et al., 

2005). 

Cada grupo de animais apresenta 

peculiaridades ontogenéticas durante a formação de 

seu esqueleto, resultando na forma adulta, que 

atende as necessidades específicas dos mesmos 

(BURKE, 1989). Nos testudines por exemplo, o 

casco é uma característica evolutiva sinapomorfica 

altamente especializada, que faz deste um clado 

restrito (GILBERT et al., 2001; LEE et al., 1996; LI 

et al., 2008). Nos demais répteis, tais 

particularidades são menos conspícuas e, 

consequentemente, menos exploradas. O crânio, a 

coluna e as costelas dos crocodilianos, dentre 

outros, apresentam características particulares e 

pouco conhecidas. Tais modificações podem ser 

entendidas através do estudo ontogênico relacionado 

com o padrão evolutivo do táxon (HILDEBRAND; 

GOSLOW, 2006). 

Os crocodilianos brasileiros pertencem à 

família Alligatoridae, e estão dispersos em vários 

habitats, apresentando nichos similares, embora suas 

características morfológicas sejam distintas. Caiman 

yacare (Daudin, 1802), o jacaré-do-Pantanal, 

apresenta uma alta densidade populacional e uma 

ampla distribuição no Pantanal Mato-grossense, 

onde ocupam uma variedade de ambientes 

(SANTOS, 1997). Eles tem despertado grande 

interesse pela sua criação em cativeiro, pois detém 

um potencial econômico notável, com uma 

excelente valorização econômica, principalmente de 

sua pele e carne, que atinge, principalmente no 

mercado internacional, valor agregado satisfatório 

(Da SILVEIRA et al., 1997; HOFFMANN; 

ROMANELLI, 1998; ROMANELLI; SCHMIDT, 

2003). 

A utilização sustentável da vida silvestre é 

considerada como ação estratégica para a 

conservação de ambientes naturais e a manutenção 

da biodiversidade. Torna-se então de fundamental 

importância, o entendimento dos processos 

ontogênicos, bem como os prováveis padrões de 

heterocronia nestes animais. Assim, objetivou-se 

relatar a ontogenia dos ossos que compõem a 

coluna vertebral, costelas e esqueleto abdominal em 

embriões de C. yacare, haja vista que o 

conhecimento pormenorizado de sua anatomia, bem 

como dos padrões de desenvolvimento, fornecerá 

subsídios necessários para corroborar com a 

implantação de projetos de conservação, na criação 

sustentável, na clínica preventiva e tratamento 

destes animais, contribuindo ainda com 

informações para o entendimento de sua filogenia.  

 



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MATERIAL E MÉTODOS 

 

Coleta, descrição morfológica e processamento 

de embriões 

Ovos de C. yacare adquiridos na área de 

reprodução da Fazenda Pousada das Araras, em 

Aquidauana, Mato Grosso do Sul, Brasil, sob 

licença número 021/2007 IBAMA/RAN foram 

mantidos em sistema de incubação semi-artificial 

com temperatura média de 32.3ºC (± 0,5ºC). Os 

embriões foram removidos de seus ovos em 

intervalos regulares de três dias, o que permitiu 

manter a seqüência ontogenética desde o primeiro 

dia de incubação natural até sua eclosão. Cada 

espécime foi fixado em solução de formol 10% e 

encaminhado ao Laboratório de Ensino e Pesquisa 

em Animais Silvestres da Universidade Federal de 

Uberlândia. Posteriormente foi realizado a 

diafanização por hidróxido de potássio (KOH 2%) e 

coloração dos ossos por Alizarina red S, 

conservando o material em glicerina segundo o 

método de Davis e Gore (1936). 

O experimento foi autorizado pelo Comitê 

de Ética em Pesquisa com Animais da Universidade 

Federal de Uberlândia sob número de protocolo 

CEUA 032/09. 

 

Descrição dos resultados para ossificação e 

discussão da sequência ontogenética 

Entre os embriões da coleção, a retenção de 

Alizarina red S no osso geralmente foi excelente, no 

entanto, em estágios iniciais, a formação óssea 

precoce não foi indicada pela coloração em alguns 

exemplares, mas sim pela textura diferenciada da 

estrutura óssea (RIEPPEL, 1993; SHEIL, 2005). 

Para a comparação do padrão de ossificação através 

das espécies aqui apresentadas, apenas a sequência 

relativa foi importante, e por isso, as diferenças nas 

abordagens técnicas através dos estudos não foram 

empecilho na investigação. Outrora, comparar a 

ontogenia entre os crocodilianos é difícil devido a 

escassez de informações acerca deste processo na 

maioria das espécies, não existindo relatos para 

espécies brasileiras. Outro agravante diz respeito às 

discrepâncias entre os vários estudos que relatam os 

estágios de desenvolvimento destes animais. Estes 

são decorrentes principalmente, da variação nos 

períodos de incubação dos ovos entre as diferentes 

espécies (De SÁ, 1988). Por este motivo, a 

descrição dos resultados em C. yacare refere-se à 

sequência de ossificação, não pormenorizando assim 

prováveis estágios de desenvolvimento, embora 

existam os trabalhos como de Ferguson (1987) com 

Alligator mississipiensis, Magnussun e Taylor 

(1980) com Crocodylus porosus, Iungman et al. 

(2008) com Caiman latirostris, dentre outros, que 

servem como subsídio para tais descrições. 

Os espécimes foram examinados e a 

presença ou ausência de cada um dos elementos 

ósseos foram anotados para determinar a seqüência 

ontogenética de eventos para a ossificação. 

Comparamos os dados obtidos para C. yacare com 

outros táxons adicionais além de crocodilianos, 

como lagartos e Testudines. 

A relação evolutiva dos Testudines para 

outros amniotas permanece controversa (RIEPPEL, 

1995, 2004; RIEPPEL; DE BRAGA, 1996; 

MEYER; ZARDOYA, 2003; MULLER, 2003; 

WERNEBURG; SANCHEZ-VILLAGRA, 2009). 

Alguns estudos recentes (ZARDOYA; MEYER, 

2001; JIANG et al., 2007) têm apoiado a hipótese 

que as tartarugas são um grupo irmão dos 

Archosauromorpha (crocodilianos e as aves), por 

isso, apesar das conspícuas diferenças que podem 



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ser averiguadas entre estes, a discussão aborda 

algumas características entre estes animais. 

 

RESULTADOS 

 

Vértebras cervicais: 

A região cervical é composta por oito 

vértebras cuja forma das vértebras III-VIII é similar. 

O atlas diverge fortemente na morfologia, com um 

intercentro curto e dois arcos neurais, e o axis possui 

um processo odontóide e um grande centro 

vertebral. A retenção de Alizarina red S foi evidente 

no sentido crânio-caudal aos 33 dias, outrora, o 

intercentro do atlas apresentou centro de ossificação 

apenas aos 48 dias. O desenvolvimento dos arcos 

neurais foi observado pela primeira vez aos 42 dias 

a partir de dois centros de ossificação que não se 

fundem completamente durante o período de 

incubação. Dele se desenvolvem o primórdio dos 

processos articulares com 51 dias. O pró-atlas se 

forma a partir de dois centros de ossificação 

distintos que surgem aos trinta e três dias. Estes se 

fundem até o fim do período de incubação (Figuras 

1 e 2). 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 1. Fotografias da sequência de desenvolvimento de C. yacare. Vista lateral. A, 42 dias; B, 45 dias; C, 

51 dias; D, 54 dias de incubação. Barra 2 cm. 

 

 

 

 



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Figura 2. Fotografias da sequência de desenvolvimento das vértebras e costelas cervicais de C. yacare. A, 36 

dias; B, 39 dias; C, 42 dias; D e E, 45 dias; F, 48 dias; G, 51 dias; H, 57 dias de incubação. AV, 

arco vertebral; CC, costelas cervicais; CD, costelas dorsais; CV, centro vertebral; IC, interclavícula; 

PrA, próátlas. Barra 2 cm. 

 

Vértebras dorsais e costelas: 

Quinze vértebras dorsais estão presentes na 

coluna vertebral de C. yacare, todas com morfologia 

similar. À semelhança das vértebras cervicais, o 

centro de todas as vértebras dorsais começa a 

ossificação cedo, aos 33 dias, seguindo o mesmo 

gradiente crânio-caudal (Figura 1). Os processos 

transversos se desenvolvem a partir de centros de 

ossificação distintos que se coram com Alizarina red 

S aos 42 dias (Figura 3C). A fusão entre os centros 

de ossificação do centro vertebral e dos processos 

transversos ocorre somente em indivíduos adultos, 

haja vista que nos embriões existe apenas uma união 

evidenciada pela presença de uma forte sutura. A 

fusão dorsal dos processos transversos ocorre 

parcialmente aos 51 dias, dando origem ao diminuto 

esboço do processo espinhoso (Figura 3E).  



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As costelas dorsais iniciam sua ossificação 

aos 33 dias com a inconspícua retenção de Alizarina 

red S da segunda a sexta costelas. O gradiente de 

retenção intensifica-se aos 36 dias, quando as nove 

primeiras costelas possuem centros de ossificação 

marcados. O tubérculo e capítulo das mesmas são 

visíveis a partir do 42º dia. No final do período de 

incubação a morfologia da articulação com as 

vértebras está evidente, assim como as estruturas 

bem ossificadas (Figura 3). 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Figura 3. Fotografias da sequência de desenvolvimento das vértebras e costelas de C. yacare. A e B, 39 dias; 

C, 42 dias; D e E, 51 dias; F, 57 dias de incubação. CD1, primeira costela dorsal; CD5, quinta 

costela dorsal; CS, costela sacral; IC, interclavícula; Pt, processo transverso. Barra 2 cm. 

 

Vértebras lombares 

Existem três vértebras lombares em C. 

yacare, todas sem costelas associadas. Assim como 

as demais o centro vertebral e os arcos neurais são 

semelhantes, e a ossificação começa pelo centro 

vertebral aos 33 dias com gradiente crânio-caudal 

(Figura 1).  

Vértebras sacrais e costelas 

Há duas vértebras sacrais, cada uma 

articulando com uma costela sacral correspondente. 

O centro vertebral e os arcos neurais se assemelham 

aqueles da região dorsal. A ossificação do centro 

vertebral teve início também aos 33 dias, outrora 

com menor retenção de Alizarina red S devido o 



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padrão crânio-caudal de ossificação (Figura 1). Os 

arcos estavam corados aos 39 dias e as costelas 

sacrais iniciaram sua ossificação aos 42 dias. Nos 

espécimes em que estão mais ossificadas, a 

morfologia das costelas não muda 

significativamente. No embrião de 57 dias a 

articulação entre as costelas, o sacral e o ílio não 

estava evidente, entretanto, o gradiente de 

ossificação estava bastante avançado (Figura 3). 

 

Vértebras caudais 

Geralmente, entre 37 e 39 vértebras caudais 

são reconhecidas, no entanto, existe uma variação 

significativa entre os diversos crocodilianos. Sua 

morfologia e tamanho variam consideravelmente no 

sentido crânio-caudal (Figura1). O centro vertebral e 

arcos neurais são indistinguíveis naquelas vértebras 

mais caudais. Aos 48 dias todos os centros 

vertebrais mostraram um gradiente crânio-caudal da 

ossificação. O centro possui apófises transversos 

pequenos e curtos que se coraram com Alizarina red 

S aos 57 dias de incubação, sendo também 

evidenciados os processos hemais nas vértebras 

mais craniais. 

 

Costelas abdominais 

Todas as costelas estão formadas até o 

momento da eclosão, assim como aquelas que se 

ossificam na parede abdominal. Estas costelas, ditas 

abdominais, são de número variável, e se formam a 

partir de um centro de ossificação único, mas em 

pares tangentes e ipsilaterais, e se unem em forma 

de ‘V’ com ápice direcionado cranialmente. 

Contatam seu colateral na linha mediana. Seu 

desenvolvimento é inconspícuo no embrião de 42 

dias. Aos 57 dias o par caudal retém visualmente 

mais corante que os demais. 

DISCUSSÃO 

 

Em C. yacare, assim como nos répteis em 

geral, as vértebras são procélicas, com a presença de 

arcos hemais apenas na região caudal. Existem duas 

vértebras sacrais que sustentam a pelve e a 

articulação da coluna vertebral com o crânio ocorre 

por um côndilo único que se movimenta com o atlas 

(ROMER, 1956; HILDEBRAND; GOSLOW, 

2006). Acima do côndilo occipital está presente o 

pró-atlas, característica de alguns tetrápodes, 

resultado da incorporação de algumas vértebras ao 

crânio nos vertebrados primitivos, que pode se 

fundir a alguma estrutura adjacente ou ainda, como 

em C. yacare, permanecer livre. 

Os centros das vértebras cervicais são os 

primeiros a se ossificar em C. yacare, como ocorre 

em A. mississipiensis (RIEPPEL, 1993), 

apresentando um padrão crânio-caudal, como em 

todos os outros tetrápodes (CARROLL; CHORN, 

1995). A formação das costelas segue o mesmo 

padrão que as vértebras, onde é conspícuo o 

gradiente crânio-caudal. Os centros vertebrais em A. 

mississipiensis estão ossificados mais cedo que em 

C. yacare. 

No momento do nascimento todos os 

elementos estão bem ossificados, embora os 

processos transversos não estejam fundidos com o 

centro vertebral, principalmente as costelas sacrais, 

que nos crocodilianos se fundem apenas na vida 

adulta. Outrora, na comparação com A. 

mississipiensis, nota-se um discreto avanço nos 

processos de ossificação em relação a C. yacare, 

haja vista a presença de mais estruturas ossificadas e 

em processo de ossificação mais avançado neste. 

Vários fatores, principalmente aqueles relacionados 

ao tempo de incubação e a temperatura podem ter 



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influenciado para a variação na cronologia entre 

estes crocodilianos. 

As costelas sacrais e os processos 

transversos das vértebras dorsais e caudais se 

formam por centros de ossificação separados e se 

fundem posteriormente. A formação destas 

estruturas por meio de centros de ossificação 

separados é uma característica pleisiomórfica com 

os lagartos (CURRIE; CARROLL, 1984; 

GAUTHIER et al., 1988; LAURIN, 1991). Em 

crocodilos jovens, Testudines e Sphenedon os 

processos transversos encontram-se separados das 

vértebras, sendo considerados homólogos as 

costelas. Para crocodilianos, Higgins (1923), 

demonstrou uma relação de homologia, discordando 

de Huene (1908), que observou em indivíduos 

jovens o processo transverso suturado a vértebra, 

assim como em alguns lagartos. Em C. yacare 

definitivamente esta estrutura se desenvolve a partir 

de um centro de ossificação diferente, outrora, este 

se funde ao centro vertebral durante a 

esqueletogênse. Assim, uma conclusão com base 

nestas informações é ainda contraditória devido a 

complexidade dos padrões ontogênicos durante a 

osteogênese. O alongamento do processo transverso 

nas vértebras dorsais não é conhecido em outros 

répteis, sendo relatado como uma característica 

sinapomórfica nos Archosauria (BENTON, 1985). 

O esqueleto abdominal é relativamente 

desconhecido devido sua limitada ocorrência nos 

vertebrados modernos (TORRES-CARVAJAL, 

2004). As costelas abdominais estão presentes em 

C. yacare, sendo uma característica dos 

crocodilianos viventes, lagartos e tuatara, embora o 

plastrão dos Testudines também possa ser 

considerado derivado desta estrutura (De VOS, 

1938; GILBERT et al., 2001) O esqueleto 

abdominal é considerado uma característica 

pleisiomórfica nos tetrápodes (ROMER, 1956; 

BAUR, 1897), e possivelmente derivado da 

escamação da face ventral dos peixes 

Sarcopterygian. 

Elas estão presentes em número e 

morfologia variadas entre as espécies, sendo 

relatados de oito a vinte e um pares.  Pequenos 

animais possuem normalmente menos ossos, não 

existindo correlação com o número de vértebras. 

Segundo Claessens (2004), as costelas abdominais 

em crocodilianos são ossificações no tendão do 

músculo reto abdominal e não ossificação dérmica, 

informação que não podemos confirmar devido à 

falta de informações acerca desta característica. 

Segundo Patterson (1997) esses ossos apresentam 

desenvolvimento diferente dos demais, e portanto 

não são homólogos. Voelttzkow e Döderlein (1901) 

e Howes e Swinnerton (1901) demonstraram que 

estes elementos se desenvolvem de forma 

intramembranosa em Crocodylus e Sphenedon. O 

desenvolvimento destas em C. niloticus foi 

observado a partir de dez fileiras, das quais oito se 

desenvolvem, sendo que as duas primeiras atrofiam. 

Mas esse número varia entre os Crocodylia, estando 

em C. yacare presentes normalmente seis pares que 

se ossificam tardiamente. 

Tradicionalmente sua função foi atribuída a 

suporte (ROMER, 1956; HOLTZ; BRETT-

SURMAN, 1997), mas a perda destas estruturas 

acarretaria em uma menor proteção do abdômen nas 

linhagens que não mais apresentam esta 

característica. Assim, sua importância como 

componente passivo no aparato respiratório, 

prevenindo o colapso das vísceras, seja mais 

plausível. Esta afirmação é suportada se 

observarmos que todos os outros vertebrados que 



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perderam estas estruturas possuem diferentes 

mecanismos para prevenir o colapso abdominal e 

auxiliar na respiração, como o diafragma nos 

mamíferos (LAMBE, 1917; PAUL, 1988).  

 

CONCLUSÕES 

 

A coluna vertebral e costelas em C. yacare 

se ossifica crânio-caudalmente como em demais 

grupos de vertebrados. Sua anatomia óssea fornece 

informações filogenéticas para o grupo.  

A seqüência de ossificação não apresenta 

variações substanciais em relação aos demais 

crocodilianos.  

A presença do esqueleto abdominal é uma 

característica pleisiomórfica e possivelmente sua 

função está associada a mecânica respiratória.  

 

AGRADECIMENTOS 

 

Os autores agradecem ao Dr. Marcos 

Eduardo Coutinho, a Clarissa de Araújo Martins e a 

divisão de répteis e anfíbios do Instituto Chico 

Mendes de Conservação da Biodiversidade – 

ICMBio pela disponibilidade e contribuição na 

coleta dos embriões. 

 

 

ABSTRACT: Among reptiles, lizards and Testudines are the focus of numerous investigations that include the 

study of its ontogeny, however, descriptions of development and ossification sequence in crocodilians are scarce. Thus, it 

was aimed to investigate the pattern of training and sequence of ossification of the vertebrae and ribs in Caiman yacare 

(Daudin, 1802). Embryos were collected at regular intervals and submitted to the protocol of clearing and staining Aliarina 

red S. The process of ossification of the vertebral column occurs in the craniocaudal direction from the 33 days. The 

vertebrae are formed from separate ossification centers for the centers, the arch and the transverse processes. The proatlas 

is formed from two separate ossification centers that fuse to the end of the incubation period. The fusion of dorsal 

transverse process is partly to 51 days, giving rise to a small sketch of the spinous process. In the embryo of 57 days the 

link between the ribs, the sacrum and the ilium was not evident. The morphology and size of caudal vertebrae vary 

considerably in the craniocaudal direction. All have the hemal processes and initiate its ossification up to 48 days. C. 

yacare has a varied number of abdominal ribs, which ossify even during the embryonic period. The pattern of 

skeletogenesis C. yacare is consistent with other reptiles, although some variations, with particular emphasis on the 

remodeling of structures, which possibly reflects the variations in incubation period among the various reptiles reported.  

 

KEYWORDS: Development. Ossification. Pantanal Caiman. Reptiles. Skeleton. 

 

 

REFERÊNCIAS 

 

BAUR, G. Ueber die systematische Stellung der Microsaurier. Anatomischer Anzeiger, Jena, v. 14, p. 148-

151, 1897. 

 



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BENTON, M. J. Classification and phylogeny of the diapsid reptiles. Zoological Journal Linnean Society, 

London, v. 84, p. 97-164, 1985. 

 

BLOB, R. W. Interspecific scaling of the hindlimb skeleton in lizards, crocodilians, felids and canids: does limb 

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