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RBCIAMB | v.55 | n.2 | jun 2020 | 268-280  - ISSN 2176-9478

Nathan Roberto 
Lohn Pereira 
Mestrando em Ciências 
Ambientais na Universidade do 
Sul de Santa Catarina (Unisul) – 
Palhoça (SC), Brasil.

Rachel Faverzani 
Magnago 
Professora Doutora na Unisul – 
Palhoça (SC), Brasil.

Endereço para correspondência: 
Nathan Roberto Lohn Pereira – 
Rua Bertoldo Hames, 1.008 – Boa 
Parada – CEP: 88125-000 – São 
Pedro de Alcântara  (UF), Brasil – 
E-mail: lohnnathan@gmail.com

Recebido em: 12/12/2019 
Aceito em: 15/4/2020

RESUMO
A banana é a segunda fruta mais consumida no mundo. Seu cultivo 
produz grandes quantidades de resíduos lignocelulósicos, descartados 
majoritariamente de maneira inadequada. Muitas vezes esses resíduos são 
potenciais meios de proliferação de vetores, além de contribuir, mediante 
decomposição, para a geração de gases que ocasionam o efeito estufa. 
Assim, buscou-se identificar, por meio de uma pesquisa sistemática em bases 
de dados (Periódicos Capes, Science Direct e Springer Link), alternativas para 
a reutilização e consequente valorização desses resíduos. Propôs-se realizar 
uma análise temporal quantitativa e qualitativa dos artigos selecionados, 
identificando o número de publicações por ano e os periódicos em que 
foram publicados. Identificou-se crescente número de artigos publicados na 
última década, na maioria em periódicos de alto impacto (índice SCImago). 
Dessa forma, constatou-se que a produção de compósitos, biocombustíveis 
e compostos adsorventes são as principais alternativas para se atribuir 
maior valor agregado aos resíduos da bananicultura e, consequentemente, 
promover seu reaproveitamento.

Palavras-chave: cultivo de banana; biomassa; produção de compósitos; 
biocombustíveis; compostos adsorventes. 

ABSTRACT
Banana is the second most consumed fruit in the world. Its cultivation produces 
large amounts of lignocellulosic residues, mostly discarded inappropriately. 
These residues are often potential means of vector proliferation, in addition 
to contributing, through decomposition, to the generation of greenhouse 
gases. Thus, we sought to identify through a systematic search in databases 
(Periódicos Capes, Science Direct, and Springer Link) alternatives for reuse 
and consequent recovery of these residues. It was proposed to perform 
a quantitative and qualitative temporal analysis of the selected articles, 
identifying the number of publications per year and the journals in which 
they were published. Thus, an increasing number of articles published in the 
last decade were identified, mostly in high impact journals (SCImago index). 
In this  way, it was found that the production of composites, biofuels, 
and adsorbent compounds are the main alternatives for attributing greater 
added value to banana residues and, consequently, promoting their reuse.

Keywords: banana cultivation; biomass; production of composites; biofuels; 
adsorbent compounds. 

DOI: 10.5327/Z2176-947820200645

POTENCIAIS ALTERNATIVAS PARA REUTILIZAÇÃO 
DOS RESÍDUOS DA BANANICULTURA: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

POTENTIAL ALTERNATIVES FOR THE REUSE OF BANANA PRODUCTION RESIDUES: A SYSTEMATIC REVIEW

https://orcid.org/0000-0003-4433-7871
https://orcid.org/0000-0001-7306-7984
mailto:lohnnathan@gmail.com


Potenciais alternativas para reutilização dos resíduos da bananicultura: uma revisão sistemática

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INTRODUÇÃO
A banana (Musa sp.) é a segunda fruta mais consumida 
no mundo, representando 16% da produção mundial 
de frutas. A produção mundial anual é de 114 milhões 
de toneladas, concentrando-se em regiões de clima 
tropical e subtropical. É também a quarta cultura mais 
importante na agricultura, ficando atrás apenas das 
culturas de arroz, trigo e milho (FAO, 2018; PALACIOS 
et al., 2017; PEREIRA; ANJOS; MAGNAGO, 2019). 

A Índia é o maior produtor mundial de banana, com 28 mi-
lhões de toneladas cultivadas anualmente, seguido da 
China (≈ 13 milhões de toneladas), Filipinas (≈ nove mi-
lhões), Brasil (≈ sete milhões), Equador (≈ seis milhões) 
e Indonésia (≈ 5,5 milhões). Assim, a soma da produ-
ção de banana correspondente a Índia, China, Filipinas, 
Equador e Brasil representa mais da metade da produ-
ção mundial (PADAM et al., 2014; FAO, 2018). Destaca-
se também o cultivo em países africanos, como Ango-
la (≈ três milhões), Burundi (≈ 2,4 milhões), Camarões 
(≈ 1,6 milhão), Quênia (≈ 1,4 milhão) e Uganda (≈ 0,6 mi-
lhão), onde a fruta representa, em alguns casos, uma 
das principais fontes nutricionais (VILJOEN et al., 2004; 
PADAM et al., 2014; FAO, 2018; EKESA et al., 2019).

A banana apresenta elevado valor nutricional, sobre-
tudo pela quantidade significativa de carboidratos 
(mais de 20% de sua composição). É rica em fibras e 
sais minerais, sendo uma das principais fontes de po-
tássio, magnésio e fósforo da dieta humana. Também 
se destaca pelos baixos índices lipídicos (AURORE; PAR-
FAIT; FAHRASMANE, 2009; LEOBET, 2016). A composi-
ção varia conforme a espécie da planta, a forma de cul-
tivo, o tipo de solo, a temperatura, a sazonalidade das 
chuvas, entre outros fatores (LEOBET, 2016). 

A produção de banana ocupa grandes extensões ter-
ritoriais, das quais, somente no Brasil, são destinados 
mais de 500 mil hectares ao cultivo (COLTRO; KARAS-
KI, 2019). No mundo, estima-se que, em 2017, 5,6 mi-
lhões de hectares de terra foram usados no plantio 
de banana; em 1993, eram 3,6 milhões de hectares e, 
em 2000, 4,6 milhões de hectares. Assim, identifica-
se rápida expansão do cultivo de banana nas duas úl-
timas décadas, sobretudo na China e na Índia, onde a 
área destinada ao plantio praticamente dobrou entre 
2000 e 2017 (FAO, 2018). 

Na maioria das plantações de banana, são as chuvas 
que fornecem a água requerida à manutenção das 
plantas, entretanto são cada vez mais frequentes os sis-
temas de irrigação, objetivando aumentar a produção 
e potencializar o plantio em áreas até então inadequa-
das (COLTRO; KARASKI, 2019; MWAURA; MUWANIKA, 
2018; SANTOS et al., 2019). Ressalta-se que as mu-
danças climáticas podem ocasionar variação na quali-
dade e na quantidade de frutas produzidas, uma vez 
que alterações de temperatura e de sazonalidade das 
chuvas e aumento na frequência de intempéries cli-
máticas, como vendavais, furacões e tornados, podem 
influenciar no cultivo da banana (SABIITI et al., 2017; 
SALVACION, 2019; SALVACION et al., 2019).

A bananicultura é caracterizada pela geração de gran-
de quantidade de resíduos orgânicos. Após o corte 
do cacho, o pseudocaule e as folhas da bananeira são 
geralmente cortados para facilitar o crescimento de 
uma nova matriz produtora (GUMISIRIZA et al., 2017; 
PADAM et al., 2014; YAHYA et al., 2018). No Brasil, 
estima-se que 510 mil hectares de terras sejam des-
tinados à bananicultura, com geração de 220 tonela-
das de resíduos por hectare plantado por safra, cor-
respondendo à geração de mais de 100 milhões de 
toneladas por ano (COLTRO; KARASKI, 2019; INGALE; 
JOSHI; GUPTE, 2014).

O pseudocaule e as folhas são em maioria abandona-
dos nas próprias plantações, tornando-se meios de 
proliferação de vetores, como mosquitos e moscas. 
Além disso, seu processo de decomposição gera gases 
nocivos, como metano, amônia e peróxido de hidrogê-
nio (GUERRERO; BALLESTEROS; BALLESTEROS, 2018; 
LI et al., 2010; SANTA-MARIA et al., 2013). Em determi-
nadas regiões, sobretudo na Índia, grande parte des-
ses resíduos é descartada em rios e lagos, ocasionando 
sérios problemas ambientais (INGALE; JOSHI; GUPTE, 
2014). Em decorrência desses problemas, ações que 
promovam o reaproveitamento dos resíduos da bana-
nicultura são necessárias e iminentes. 

Os resíduos da bananicultura são compostos majori-
tariamente dos polímeros celulose (≈ 35% em massa), 
hemicelulose (≈ 20% em massa) e lignina (≈ 10% em 
massa), sendo estes precursores de diversos materiais 
e produtos amplamente comercializados, como papel, 
biocombustíveis, membranas filtrantes, entre outros 



Pereira, N.R.L.; Magnago, R.F.

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(CORDEIRO et al., 2004; YAHYA et al., 2018). A celulose 
é um polímero natural de glicose. É o material orgânico 
mais abundante do planeta, com produção anual supe-
rior a 50 bilhões de toneladas. A estrutura da celulose 
apresenta regiões altamente ordenadas, estabilizadas 
por ligações de hidrogênio (OGATA, 2013; PEREIRA; 
ANJOS; MAGNAGO, 2019). A hemicelulose é composta 
de uma classe heterogênea de polissacarídeos de baixo 
peso molecular, como pentoses, hexoses e ácidos urô-
nicos, atuando como um componente de ligação entre 
a lignina e a celulose (OGATA, 2013; PEREIRA; ANJOS; 

MAGNAGO, 2019). A lignina é um polímero amorfo, 
muito complexo e ramificado, com estruturas aromá-
ticas e alifáticas. As ligações éteres predominam na 
união entre as unidades da lignina, que apresenta um 
grande número de interligações. 

Dessa forma, tendo em vista o potencial da biomassa lig-
nocelulósica como matéria-prima na produção de mate-
riais e os problemas provados pelo descarte inadequado 
desses resíduos, propôs-se investigar, mediante uma 
pesquisa sistemática, alternativas para reutilização e 
consequente valorização dos resíduos da bananicultura. 

MATERIAIS E MÉTODOS
Buscou-se realizar uma revisão bibliográfica sistemática 
por meio de pesquisa em materiais bibliográficos nas 
bases de dados Science Direct, Portal de Periódicos da 
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível 
Superior (Capes) e na plataforma da editora Springer, se-
guindo os critérios de seleção demonstrados na Figura 1. 
Propôs-se também realizar uma análise temporal quan-
titativa e qualitativa da literatura, identificando o núme-

ro de publicações por ano e os periódicos em que foram 
publicados. Para identificar o fator de impacto dos perió-
dicos, optou-se por utilizar o índice de classificação do 
portal SCImago Journal & Country Rank, em que foram 
considerados periódicos de alto impacto aqueles com 
mais de 100 pontos, periódicos de médio impacto aque-
les entre 51 e 100 pontos e de baixo impacto aqueles 
com 50 pontos ou menos. 

Figura 1 – Processo de seleção do material bibliográfico nas bases de dados.

Palavras-chave
Banana stem Reuse

Tipos de documento
Artigos Científicos

Período
2009 - 2019

Análise

Filtro 1

Filtro 2

Filtro 3

Filtro 4 Resumos

Leitura dos Artigos



Potenciais alternativas para reutilização dos resíduos da bananicultura: uma revisão sistemática

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Como pode ser observado na Figura 2, as palavras usa-
das na busca foram Banana stem e Reuse, empregando o 
operador and entre os termos. Na segunda etapa, os re-
sultados das buscas foram filtrados em relação ao tipo de 
documento, sendo selecionados apenas artigos, tendo 
em vista que estes passam por um processo de revisão 
paritária. Em um terceiro momento, selecionaram-se os 

artigos quanto ao período de publicação, de 2009 a 2019. 
A quarta etapa consistiu na análise do resumo dos artigos 
selecionados, identificando quais apresentavam relação 
com o objetivo da pesquisa, ou seja, aqueles que relata-
vam alternativas de valorização dos resíduos lignoceluló-
sicos da bananicultura. A última etapa de seleção de ma-
teriais fundamentou-se na leitura e na análise dos artigos. 

RESULTADOS E DISCUSSÃO
A pesquisa na base de dados Science Direct utilizan-
do as palavras-chave Banana stem e Reuse apresentou 
590 resultados, e no Periódicos Capes, 272 resultados. 
Na editora Springer, identificaram-se 1.397 resultados. 
Quando selecionados apenas artigos, foram 134 resul-
tados na editora Springer, 331 no Science Direct e 251 
no Periódicos Capes. Restringindo o período de publi-
cação dos artigos para 2009-2019, exibiram-se 94 re-
sultados na plataforma Springer, 266 no Science Direct 
e 212 no Periódicos Capes. 

Na última etapa de seleção, que consistiu na análise do 
resumo dos artigos, extraíram-se 25 artigos da editora 
Springer, 60 do Science Direct e 38 do Periódicos Capes, 
totalizando 123 artigos resultantes da revisão bibliomé-
trica, entretanto destaca-se que três dos artigos obtidos 
no Periódicos Capes eram da editora Springer, já identi-
ficados na revisão realizada na plataforma da editora, e 
2 eram da editora Elsevier, já obtidos na busca na base 
Science Direct. Dessa forma, verificaram-se 118 artigos 
que mencionavam alternativas para a reutilização da bio-
massa da bananicultura, especialmente o pseudocaule. 

Em relação à análise temporal dos últimos dez anos, 
constatou-se um crescente aumento de publicações 
sobre o tema (Figura 2).

Pode-se observar na Figura 2 que o ano de 2018 apresen-
tou maior quantidade de artigos publicados (26), seguido 
de 2017 (18). Ressalta-se também 2019, que, até meados 
de junho, tinha 15 publicações acerca do assunto. 

A classificação dos periódicos quanto ao índice do portal 
SCImago Journal & Country Rank é exibida na Tabela 1.

Totalizaram-se 69 artigos publicados em periódicos 
de alto impacto, 20 em periódicos de médio impacto e 
29 em periódicos de baixo impacto. Assim, a ampla maio-
ria dos artigos foi publicada em periódicos de alto im-
pacto, destacando-se Renewable and Sustainable Energy 
Reviews, com 14 publicações e impacto de 222 pontos, 
Bioresource Technology, com 10 artigos e impacto de 
251 pontos, e Carbohydrate Polymers, com 8 publica-
ções e impacto de 172 pontos. Dessa forma, reforça-se a 

Figura 2 – Publicações por ano nas bases selecionadas.



Pereira, N.R.L.; Magnago, R.F.

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significância das pesquisas sobre o assunto, sendo publi-
cadas em revista científicas consolidadas.

Quanto às possibilidades de reutilização dos resíduos 
da bananicultura presentes nos artigos, os resultados 
estão na Figura 3. Assim, destaca-se o uso como mate-
rial adsorvente (37 publicações), na síntese de biocom-

bustíveis (33 publicações) e como matéria-prima na 
fabricação de compósitos (32 publicações). Além dis-
so, a produção de biofertilizantes, a alimentação de 
ruminantes, a exploração no artesanato e como mate-
rial precursor na síntese de papéis condutores foram 
outras possibilidades para a valorização dos resíduos 
identificados na análise dos artigos.

Materiais adsorventes
Os principais métodos para remoção de contaminantes 
das fases gasosa e aquosa são: tratamento biológico, flo-
culação, separação por membrana, precipitação química 
e adsorção com carbono. Entre esses processos, a ad-
sorção com carbono mostra-se muito eficaz na remoção 
de variados poluentes, no entanto o elevado custo desse 
método em larga escala levou a pesquisas com materiais 

adsorventes alternativos (ANASTOPOULOS et al., 2019; 
DAI et al., 2018; GEREMIAS et al., 2012).

Resíduos agrícolas têm componentes com estruturas po-
rosas, ramificadas, contendo carboxilas, hidroxilas e ou-
tros grupos reativos. Assim, esses materiais podem ser 
usados como adsorventes de poluentes, como metais pe-
sados e agrotóxicos. Nos últimos anos, elevado número 

Alto Impacto
Nº de 

publicações 
Médio Impacto

Nº de 
publicações 

Baixo Impacto
Nº de 

publicações 

Renewable and 
Sustainable 
Energy Reviews

14
Environmental Science 
and Pollution Research

2
Bioresources 

and Bioprocessing
4

Bioresource 
Technology

10
Journal of Polymers 

and the Environment
2

Waste and 
Biomass Valorization

3

Carbohydrate 
Polymers

8
Journal of 

Molecular Liquids
2

Bioremediation Journal 
Environmental 

2

Journal of 
Cleaner Production

5
Environmental 
Monitoring and 

Assessment
1

International Journal of 
Chemical Engineering

1

Chemical Engineering 
Journal

4
Biotechnology 

for Biofuels
1

Journal of Food Science 
and Technology

1

International 
Journal of Biological 
Macromolecules

3
Phytochemistry 

Reviews
1 Biofuels 1

Journal of 
Environmental 
Management

3 Materials 1 Soil 1

Science of the Total 
Environment

2
Radiation Physics 

and Chemistry
1 Textile Progress 1

Tabela 1 – Publicações por periódico e classificação de impacto.

Continua...



Potenciais alternativas para reutilização dos resíduos da bananicultura: uma revisão sistemática

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Tabela 1 – Continuação.

Alto Impacto
Nº de 

publicações 
Médio Impacto

Nº de 
publicações 

Baixo Impacto
Nº de 

publicações 

Chemosphere 2 Polymer Reviews 1 Chemistry Letters 1

Journal of 
Hazardous Materials

2
International 

Biodeterioration and 
Biodegradation 

1 3 Biotech 1

Sensors and Actuators, 
B: Chemical

2
Journal of 

Supercritical Fluids
1

Journal of 
Natural Fibers

1

Progress in Energy and 
Combustion Science

1
Water, Air, and 
Soil Pollution

1
Biocatalysis and 

Agricultural 
Biotechnology

1

RSC Advances 1
Reviews in 

Environmental Science 
and Bio/Technology

1
Sustainable Materials 

and Technologies
1

Nanoscale 1
International Journal of 
Life Cycle Assessment

1
Journal of Saudi 
Chemical Society

1

Composites Part 
B: Engineering

1 Cellulose 1
Journal of 

Environmental 
Chemical Engineering

1

Composites Part A: 
Applied Science and 
Manufacturing

1
Applied Biochemistry 

and Biotechnology
1

Materials Today: 
Proceedings

1

Waste Management 1
Agronomy for 

Sustainable 
Development

1
Procedia Economics 

and Finance
1

Cement and 
Concrete Composites

1
Environmental 
Technology and 

Innovation
1

Progress in 
Polymer Science

1
Environmental 

Processes
1

Industrial Crops 
and Products

1
Applied Biochemistry 

and Biotechnology
1

Fuel 1 AMB Express 1

Colloids and Surfaces 
A: Phy. and Eng. 
Aspects

1
International Journal 
of Plastics Technology

1

Catalysis Letters 1
Biomass Conversion 

and Biorefinery
1

Total 69 Total: 20 Total: 29



Pereira, N.R.L.; Magnago, R.F.

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Figura 3 – Quantidade de publicações para cada alternativa de reuso identificada na análise bibliométrica.

Quantidade de artigos

Materiais Adsorventes

Biocombustíveis

Compósitos/Biopolímeros

Biofertilizantes

Artesanato

Papel Condutor

37

33

32

6
5 4

1

de pesquisas foi desenvolvido aproveitando os resíduos 
lignocelulósicos da bananicultura como biomassa ad-
sorvente para o tratamento de poluentes (AKBAR et al., 
2019; BELLO et al., 2018; DAI et al., 2018; JAIN; MALIK; 
YADAV, 2016; MAHMOOD-UL-HASSAN et al., 2015; NGU-
YEN et al., 2013; SINGH et al., 2018).

Efluentes da indústria têxtil e de impressão contendo 
grande quantidade de azul de metileno foram tratados 
com resíduos da bananicultura, sendo estes eficazes na 
remoção do poluente das águas (HAMEED; MAHMOUD; 
AHMAD, 2008; RAFATULLAH et al., 2010). No trata-

mento de águas contaminadas com metais pesados, 
como chumbo, níquel, zinco e crômio, os resíduos agrí-
colas do cultivo de banana apresentaram capacidades 
iguais ou até maiores de adsorção em comparação com 
os adsorventes convencionais (ANASTOPOULOS et al., 
2019; BELLO et al., 2018; KUMAR; MYLAPILLI; REDDY, 
2019; LIU et al., 2019; NGUYEN et al., 2013). Na re-
moção do carbofurano (um dos pesticidas carbamatos 
mais tóxicos existentes) de águas contaminadas, a uti-
lização do pseudocaule da bananeira combinado com 
carvão ativado mostrou-se como uma eficiente opção 
(AHMAD; DANISH, 2018).

Biocombustíveis
A fabricação de biocombustíveis, sobretudo bioeta-
nol proveniente da biomassa lignocelulósica, tem-se 
destacado nas últimas décadas mediante pesquisas 
objetivando otimizar o processo de produção (SILVA 
et al., 2005). Assim, a abundância de resíduos ligno-
celulósicos, como os derivados da bananicultura, e a 
busca por menor dependência de combustíveis fósseis 
têm aumentado o interesse na utilização da biomassa 
como matéria-prima para a produção de biocombus-
tíveis (BHATIA; JOHRI; AHMAD, 2012; DAS; SARMAH; 
BHATTACHARYYA, 2015; KUMAR; SHARMA, 2017; 
OFORI-BOATENG; LEE, 2013; PADAM et al., 2014).

O bioetanol, também chamado de etanol de segunda 
geração e etanol celulósico, é sintetizado majoritaria-

mente mediante hidrólise dos polímeros celulose e he-
micelulose por ação de enzimas e/ou produtos quími-
cos. Após a hidrólise, ocorre a fermentação alcoólica, 
por meio de reações catalisadas por enzimas produzi-
das por microrganismos anaeróbicos (BHATIA; JOHRI; 
AHMAD, 2012; LUN ONG et al., 2018).

Dessa forma, a digestão anaeróbica da biomassa ge-
rada na bananicultura é uma das alternativas com 
maior potencial para valorização desses resíduos, 
tendo em vista a eficiência do processo e a elevada 
demanda comercial pelos biocombustíveis sintetiza-
dos (GUERRERO; BALLESTEROS; BALLESTEROS, 2018; 
GUMISIRIZA et al., 2017). A produção e o consumo 
de bioetanol em detrimento de derivados do petróleo 



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pode contribuir significativamente para a redução da 
emissão atmosférica de dióxido de carbono e outros 
poluentes (INGALE; JOSHI; GUPTE, 2014).

Em relação aos avanços na otimização do processo de 
produção de biocombustíveis, destaca-se a utilização 
de culturas de cogumelo ostra (Pleurotus ostreatus) 
para produção de enzimas ligninolíticas, que atuam 
na degradação da lignina presente nos resíduos da ba-

nanicultura, facilitando assim a hidrólise da celulose 
e hemicelulose (THAKUR et al., 2013). A utilização de 
leveduras da espécie Saccharomyces cerevisiae tem-se 
acentuado no processo de fermentação alcoólica dos 
monossacarídeos oriundos da biomassa da bananicul-
tura (sobretudo a glicose derivada da celulose), espe-
cialmente pelo elevado rendimento (≈ 84%) na produ-
ção de bioetanol com base no hidrolisado celulósico 
(INGALE; JOSHI; GUPTE, 2014; THAKUR et al., 2013). 

Compósitos e biopolímeros
A utilização de compósitos poliméricos reforçados com 
fibras celulósicas oriundas de resíduos agrícolas tem 
ganhado notoriedade na indústria, sobretudo como 
substituinte da madeira maciça na construção civil. 
Além disso, tem sido usado em componentes automo-
tivos, aeroespaciais e artigos esportivos. Isso se deve 
sobretudo a determinadas propriedades desses mate-
riais, como elevada resistência mecânica, resistência à 
corrosão e pela densidade inferior a materiais similares 
(HAFSA et al., 2016; VÄISÄNEN et al., 2016).

Uma alternativa para a destinação desses resíduos é na 
síntese de biopolímeros, sobretudo de plásticos biode-
gradáveis. A utilização de resíduos da bananicultura, 
especialmente o pseudocaule, como matéria-prima na 
produção de biopolímeros é considerada uma possibili-
dade promissora em decorrência da abundância desse 
recurso e pelo potencial na substituição de polímeros 
derivados do petróleo, com destaque para a fabricação 
de embalagens (BRINCHI et al., 2013; CORDEIRO et al., 
2012; KHALIL et al., 2016; SANGO et al., 2018).

Biofertilizantes
O aproveitamento dos resíduos da bananicultura na pro-
dução de biofertilizantes ganhou destaque nos últimos 
anos após pesquisas evidenciarem sua eficiência no au-
mento da germinação e na aceleração do crescimento 
de determinadas culturas de vegetais (HUSSEIN et al., 
2019; SADH; DUHAN; DUHAN, 2018). Assim, a síntese 
de biofertilizantes baseia-se na extração de nutrientes 
presentes na biomassa, especialmente da casca da ba-
nana, seguido do fornecimento desses fertilizantes às 
plantas em forma micro ou nano granulada (HUSSEIN 
et al., 2019; PADAM et al., 2014; SADH; DUHAN; DUHAN, 
2018). Estudo feito por Hussein et al. (2019) objetivando 
produzir nanofertilizantes com base na casca da banana 
identificou que esta continha quantidades significativas 

de potássio quelado, ferro quelado, triptofano, ureia, 
aminoácidos, proteína e ácido cítrico, possibilitando um 
aumento na taxa de germinação de sementes de toma-
tes em substratos que continham nanofertilizantes em 
relação a substratos sem nanofertilizantes. 

O cultivo de banana em sistemas agroflorestais, a fim 
de aumentar a eficiência do uso da área e da água, 
vem ganhando notoriedade especialmente na agricul-
tura familiar (DE PAULA et al., 2015). Os resíduos da 
bananicultura nesses sistemas são empregados sobre-
tudo como fonte de água (cerca de 90% da composição 
do pseudocaule da bananeira) e na adubação orgânica, 
sendo também uma alternativa promissora para a reu-
tilização desses resíduos (VAN ASTEN et al., 2011). 

Alimento para ruminantes
Algumas pesquisas apresentam resultados promisso-
res sobre a capacidade de conversão de resíduos da 
bananicultura, especialmente pseudocaule e cascas de 
banana, em alimentos para animais (ANGULO et al., 
2012a; PADAM et al., 2014; SALEMDEEB et al., 2017). 
Em estudos sobre o uso de restos de frutas, incluindo 
cascas de banana, na alimentação de vacas leiteiras, 

constatou-se que esses resíduos podem ser incluídos 
em proporções entre 6 e 18% da dieta do animal sem 
ocasionar alterações na quantidade e na qualidade 
do leite produzido (ANGULO et al., 2012a; 2012b). 
Assim, a utilização da matéria-prima disponível, como 
resíduos de produção agrícola, pode reduzir a necessi-
dade de aquisição de alimentos (rações e concentrados) 



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para os animais, barateando o processo e possibilitan-
do uma destinação mais adequada dos resíduos (AN-

GULO et al., 2012a; PADAM et al., 2014; SALEMDEEB 
et al., 2017).

Papel condutor e artesanato  
Estudos recentes apontam que a celulose presente 
em pseudocaules da bananeira pode ser associada a 
nanotubos de carbono de parede múltipla carboxilada 
mediante hidrólise ácida. Essa associação fornece um 
material com propriedades que possibilitam a cons-
trução de eletrodos flexíveis ideais para ancorar molé-
culas e partículas sensíveis em aplicações específicas, 

como biossensores ou dispositivos eletrônicos (MON-
DAL, 2017; NOREMBERG et al., 2017).

Além disso, fibras das folhas e do pseudocaule da bana-
neira podem ser empregadas na elaboração de artefa-
tos artesanais, como cestos, tapetes, cadeiras, além de 
servir como matéria-prima na construção de moradias 
para população de baixa renda (BARBOSA, 2014). 

CONCLUSÕES
O cultivo de banana ocupa grandes extensões territo-
riais, demandando mundialmente mais de 5 milhões de 
hectares. A banana é a segunda fruta mais consumida 
no mundo, é uma importante fonte nutricional e, em de-
terminadas regiões mais pobres e vulneráveis, essencial 
na manutenção da segurança alimentar. A bananicultura 
gera grande quantidade de resíduos lignocelulósicos, es-
pecialmente o pseudocaule e as folhas. Quando descar-
tados inadequadamente, esses resíduos podem causar 
e/ou agravar problemas ambientais, como poluição de 
águas, emissão de gases nocivos e proliferação de ve-
tores de doenças. Pesquisas vêm sendo desenvolvidas 
propondo o reaproveitamento desses resíduos. 

A análise temporal quantitativa da bibliografia selecio-
nada nas bases de dados evidenciou número crescente 
de publicações ao longo da última década que tratavam 
da reutilização dos resíduos da bananicultura, havendo 

assim um aumento no interesse por essa temática por 
parte dos pesquisadores. A análise qualitativa revelou 
que a maioria dos estudos são publicados em periódi-
cos científicos de alto impacto. 

Entre as potenciais alternativas para reaproveitamento 
dos resíduos, as que apresentaram maior número de pu-
blicações foram as que tratavam da sua utilização como 
material adsorvente para remoção de contaminantes, na 
síntese de biocombustíveis e como matéria-prima para 
a produção de compósitos e biopolímeros. Também se 
identificaram estudos que propunham a utilização da 
biomassa gerada na bananicultura como alimento para 
ruminantes e na produção de biofertilizantes, materiais 
condutores e artefatos artesanais. Destaca-se que essas 
propostas se caracterizam como possíveis meios para 
atribuir maior valor agregado a esses resíduos e para, 
consequentemente, estimular seu reaproveitamento.

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