242
RBCIAMB | v.55 | n.2 | jun 2020 | 242-255  - ISSN 2176-9478

Karina dos Santos Falcão 
Engenheira Florestal, Doutoranda 
em Agronomia, Universidade 
Estadual de Mato Grosso do Sul 
(UEMS) – Aquidauana (MS), Brasil.
Felipe das Neves Monteiro 
Engenheiro Florestal, Doutorando 
em Agronomia, UEMS – 
Aquidauana (MS), Brasil.
Jefferson Matheus 
Barros Ozório 
Tecnólogo em Gestão Ambiental, 
Doutorando em Recursos Naturais, 
UEMS – Dourados (MS), Brasil.
Camila Beatriz 
da Silva Souza 
Tecnóloga em Gestão Ambiental, 
Mestranda em Agronomia, UEMS – 
Aquidauana (MS), Brasil.
Paulo Guilherme 
da Silva Farias 
Tecnólogo em Gestão Ambiental, 
Mestrando em Agronomia, UEMS – 
Aquidauana (MS), Brasil.
Roniedison da 
Silva Menezes 
Engenheiro Agrônomo, Mestre em 
Agronomia, UEMS – Aquidauana 
(MS), Brasil.
Elói Panachuki 
Professor Associado, UEMS – 
Aquidauana (MS), Brasil.
Jean Sérgio Rosset 
Professor Adjunto IV, UEMS – 
Mundo Novo (MS), Brasil.
Endereço para correspondência: 
Karina dos Santos Falcão – Rua 
Porto Geral, 1.025 – Centro – CEP: 
79210-000 – Anastácio (MS), Brasil – 
E-mail: falcao_karina@hotmail.com

Recebido em: 31/01/2020 
Aceito em: 23/3/2020

RESUMO
O objetivo do trabalho foi avaliar o estoque de carbono e a agregação do 
solo em diferentes sistemas de manejo no município de Aquidauana (MS). 
Foram coletadas amostras de solo na camada 0,0–0,1 m em seis áreas: solo 
exposto (SE), sistema de preparo convencional (PC), sistema plantio direto 
(PD), cana-de-açúcar (CA), pastagem permanente (PP) e mata nativa (MN). 
Das amostras, determinou-se: carbono orgânico total (COT), densidade 
do solo (Ds), sendo calculados o estoque de carbono (EstC) e a variação 
no estoque de carbono (ΔEstC), além da análise de estabilidade de agregados. 
Obteve-se: diâmetro médio ponderado (DMP), diâmetro médio geométrico 
(DMG) e porcentagem de agregados retidos nas peneiras. Os resultados foram 
analisados em delineamento inteiramente casualizado (DIC) e análise canônica. 
Os maiores valores de Ds foram observados nos sistemas SE 1,53 Mg m-3, 
PC 1,46 Mg m-3, PD 1,47 Mg m-3 e CA 1,46 Mg m-3. Os teores de COT das áreas 
de PP e PD foram superiores ao da MN. O EstC apresentou o mesmo padrão 
de COT. As áreas de PP e PD exibiram valores de DMP e DMG semelhante a 
MN. As áreas de PP, PD e MN tiveram mais de 60% dos seus agregados maiores 
que 2 mm. A análise canônica indicou a formação de três grupos, um com SE 
e PC, outro apenas com CA e o terceiro composto de PD, PP e MN. O SE e o PC 
comprometem o estoque de carbono e a agregação do solo na camada 0–10 
cm, já a PP e o PD aumentaram o estoque de carbono nessa mesma camada. 

Palavras-chave: avaliação ambiental; estrutura do solo; qualidade do solo.

ABSTRACT
The objective of the work was to evaluate the carbon stock and soil aggregation 
in different management systems in the municipality of Aquidauana-MS. Soil 
samples were collected in the 0.0–0.1 m layer, in six areas: exposed soil (ES), 
conventional brewing system (CB), no-till system (NT), sugar cane (SC), permanent 
pasture (PP), and native forest (NF). From the samples, the: total organic carbon 
(TOC) was determined, density of the soil (Sd), being calculated the carbon stock 
(EstC), and the variation in the carbon stock (∆EstC), in addition to the aggregate 
stability analysis, obtaining: weighted average diameter (WAD), geometric mean 
diameter (GMD), and percentage of aggregates retained in the sieves. The results 
were analyzed in completely randomized design (CRD), in addition to canonical 
analysis. The highest Sd values  were observed in the ES 1.53 Mg m-3, CB 1.46 Mg 
m-3, NT 1.47 Mg m-3, and SC 1.46 Mg m-3 systems. The TOC levels in the PP and 
NT areas were higher than the NF. EstC has the same TOC pattern. As the areas of 
PP and NT presented values of WAD, GMD similar to NF. As PP, NT and NF areas 
had more than 60% of their aggregates larger than 2mm. A canonical analysis 
indicated the formation of 3 groups, one with ES and CB, another with only 
SC, and the third composed of NT, PP, and NF. The ES committed the CB to the 
carbon stock and soil aggregation in layer 0–10, whereas PP and NT increased 
the carbon stock in that same layer.

Keywords: environmental assessment; soil structure; soil quality.

DOI: 10.5327/Z2176-947820200695

ESTOQUE DE CARBONO E AGREGAÇÃO DO 
SOLO SOB DIFERENTES SISTEMAS DE USO NO CERRADO

CARBON STOCK AND SOIL AGGREGATION UNDER DIFFERENT USE SYSTEMS IN THE CERRADO

https://orcid.org/0000-0001-6973-1723
https://orcid.org/0000-0002-8024-6953
https://orcid.org/0000-0002-7836-7668
https://orcid.org/0000-0002-7186-1014
https://orcid.org/0000-0003-4708-2122
https://orcid.org/0000-0003-3778-1878
https://orcid.org/0000-0002-5816-7466
https://orcid.org/0000-0003-2214-2694
mailto:falcao_karina@hotmail.com


Estoque de carbono e agregação do solo sob diferentes sistemas de uso no cerrado

243
RBCIAMB | v.55 | n.2 | jun 2020 | 242-255  - ISSN 2176-9478

INTRODUÇÃO 
A produção agrícola vem apresentando nas últimas dé-
cadas crescente interesse nos efeitos do manejo do solo 
e nos estoques de carbono (EstC) oriundos da matéria 
orgânica do solo (MOS) (LAL, 2018), sobretudo por que 
o aumento do armazenamento de carbono (C) em solos 
agrícolas pode contribuir para minimizar as mudanças 
climáticas, bem como melhorar os sistemas de produ-
ção (KOVEN et al., 2017; OLIVEIRA; FERREIRA, 2015). 

O preparo intensivo do solo em determinados sistemas 
de cultivo, como o sistema de preparo convencional (PC), 
leva à redução na concentração de C no solo (ASSUNÇÃO 
et al., 2019; MUÑOZ-ROJAS et al., 2015), que ocorre 
principalmente nos primeiros 10 anos após a conversão 
de florestas e pastagens nativas em terras agricultáveis 
(LUO; WANG; SUN, 2010). Estudos recentes sugerem que 
a agricultura conservacionista, como o sistema plantio di-
reto (PD), pode ajudar a manter ou mesmo a aumentar 
as concentrações de C no solo (ALAVAISHA; MANZONI; 
LINDBORG, 2019; NIJMEIJER et al., 2019).

O PD preconiza a manutenção dos resíduos culturais 
na superfície com o não revolvimento do solo, propor-
cionando decomposição gradual e acúmulo de ma-
terial orgânico no horizonte superficial do solo (LAL, 
2018; SALTON et al., 2008). As melhorias que o PD 
provoca são claramente perceptíveis na segunda fase, 
dita como fase de transição, após 10 anos de adoção 
do PD (ANGHINONI, 2007).

Outros sistemas como as pastagens, quando bem ma-
nejadas, são destaques em acúmulos de C e estrutura-
ção do solo, principalmente em camadas subsuperfi-
ciais, pela ação de suas raízes que, ao se decomporem, 
adicionam quantidades significativas de MOS (SALTON 
et al., 2008; SANTOS et al., 2019).  

Esses sistemas de produção promovem modificações na 
qualidade do solo (QS), que pode ser entendida como a 

capacidade do solo em sustentar os serviços ecossistê-
micos, tendo um equilíbrio na qualidade física, química 
e biológica, bem como na relação entre o ecossistema e 
o ambiente (DORAN; PARKIN, 1994). Entre esses indica-
dores de QS, o C total e as análises estruturais destacam-
-se pela maior sensibilidade em detectar modificações 
no solo (MUÑOZ-ROJAS et al., 2015).

A estrutura do solo é indicador-chave de sua qualida-
de, mas também serve como balizadora da sustentabi-
lidade dos sistemas agrícolas de produção por apontar 
os efeitos dos sistemas agrícolas no solo dada sua re-
lação com as demais propriedades edáficas (VELOSO; 
CECAGNO; BAYER, 2019; MELO et al., 2019; SARKER 
et al., 2018). O entendimento do processo da formação 
estrutural do solo envolve a compreensão da interação 
dos aspectos biológicos, químicos, geológicos e físicos 
no contexto do ambiente edáfico. A estabilidade dos 
agregados pode ser compreendida como um reflexo 
da estrutura do solo por ser dependente do equilíbrio 
integrado desses fatores (VELOSO; CECAGNO; BAYER, 
2019; MELO et al., 2019; OZÓRIO et al., 2019).

O bioma cerrado é uma região que sofre constantemente 
com o avanço das extensões agropecuárias, principalmen-
te pelas características do solo, que favorece a mecanização 
(GUARESCHI; PEREIRA; PERIN, 2016; SANO et al., 2010). 
As regiões consideradas ecótonos são muito importantes 
pelas diferentes interações ecológicas e pela biodiversida-
de presente nessas áreas (MORGAN et al., 2020). 

Estudos de QS em áreas de interesse ecológico e am-
biental são de extrema importância, sobretudo para 
gerar informações estratégicas para monitoramento e 
conservação. Ante esse contexto, o objetivo do presen-
te trabalho foi avaliar o estoque de carbono e a agre-
gação do solo em diferentes sistemas de manejo na 
região do ecótono cerrado-pantanal. 

MATERIAIS E MÉTODOS
Localização, clima, solo e histórico das áreas de estudo
O presente estudo foi desenvolvido na fazenda experi-
mental da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, 
situada no munícipio de Aquidauana (MS) (Figura 1), en-
tre as coordenadas 20º27’20”S e 55º40’17”W, com al-
titude de 191 m. De acordo com Schiavo et al. (2010), 

o solo da área experimental é classificado como argisso-
lo vermelho distrófico típico de textura franco arenosa. 
A classe textural e a análise química da camada 0–0,20 m, 
do período de instalação do experimento, são apresen-
tadas na Tabela 1. O clima é do tipo Aw (tropical úmido), 



Falcão, K.S. et al.

244
RBCIAMB | v.55 | n.2 | jun 2020 | 242-255  - ISSN 2176-9478

segundo a classificação de Köppen (PEEL et al., 2007), 
e caracteriza-se por precipitação pluviométrica média 
anual de 1.400 mm com temperaturas do ar máximas e 
mínimas de 33 e 19ºC, respectivamente. A declividade 
média da área experimental é de 0,03 mm-1.

O trabalho foi conduzido em delineamento inteiramente 
casualizado, considerando cinco áreas manejadas e uma 
área de referência adjacente (mata nativa — MN — ve-
getação de cerrado stricto sensu) sem ação antrópi-
ca, perfazendo seis sistemas diferenciados (Tabela 2). 
As cinco áreas manejadas compreendem: solo exposto 
com revolvimento anual (SE), sistema de PC com revol-
vimento anual, sistema PD, pastagem permanente (PP) e 
cana-de-açúcar (CA), sendo esses sistemas implantados 

no ano de 2012, ou seja, com histórico conhecido de seis 
anos (coleta de solos realizada no ano de 2018) (Tabela 2). 

Em período anterior à instalação dos diferentes sistemas 
de manejo, o solo das parcelas experimentais estava há 
20 anos sendo cultivado com a sucessão de pastagens 
e culturas anuais. Durante todo esse período, os cultivos 
eram realizados no sistema de PC, no qual, antes da im-
plantação das culturas anuais em alternância com as pasta-
gens, era realizada uma operação de revolvimento do solo 
com gradagem aradora até a profundidade de 0,2 m e duas 
operações com gradagens niveladoras até a profundidade 
de 0,1 m. Após esse período, foram instaladas 10 parce-
las experimentais, sendo 2 para cada sistema de manejo, 
com dimensões de 3,50 × 22,15 m, totalizando 77,52 m2 
cada parcela, instalada na posição a favor do declive. 

Análises realizadas
Para determinação da densidade do solo (Ds) 
(CLAESSEN, 1997), amostras indeformadas foram cole-
tadas com auxílio de anel volumétrico com volume de 
100 cm3, com quatro repetições para cada sistema de 
manejo na camada 0–0,10 m.

Para as análises de carbono orgânico total (COT), reali-
zou-se coleta de amostra deformada também de quatro 
repetições por sistema de manejo, em que cada amostra 
composta foi representada por cinco amostras simples. 
Determinou-se o COT por meio da oxidação da matéria 

Figura 1 – Localização do município de Aquidauana (MS), Brasil. 

57ºW 57ºW 56ºW 56ºW 56ºW 55ºW

21
ºS

20
ºS

20
ºS

20
ºS

19
ºS

19
ºS

19
ºS

Brasil

Mato Grosso do Sul

Aquidauana 0 25 50 km



Estoque de carbono e agregação do solo sob diferentes sistemas de uso no cerrado

245
RBCIAMB | v.55 | n.2 | jun 2020 | 242-255  - ISSN 2176-9478

orgânica pelo dicromato de potássio, em meio sulfúrico 
sob aquecimento, e titulado com sulfato ferroso amo-
niacal (YEOMANS; BREMNER, 1988). O EstC foi calcula-
do pelo método da massa equivalente (REIS et al., 2018; 
SIGNOR et al., 2014). Para verificação de tendência de 
acúmulo ou perda de carbono nos sistemas de manejos, 
calculou-se a variação do estoque de carbono (ΔEstC) de 
cada sistema em relação à área de MN.

Na avaliação da estabilidade de agregados, coleta-
ram-se amostras indeformadas de monólitos com 
dimensões de 0,20 × 0,20 × 0,10 m com quatro re-
petições por sistema de manejo, sendo realizada 
análise em duplicata, o que totalizou oito repeti-

ções por sistema. As amostras foram submetidas ao 
peneiramento em água pelo método descrito por 
Kemper e Chepil (1965), em agitador mecânico tipo 
Yoder (YODER, 1936) em jogo de peneiras com ma-
lhas de 2,00; 1,00; 0,50; 0,25 e 0,125 mm. Após o 
peneiramento em água, por meio da massa obtida 
em cada classe de peneira, calculou-se o diâmetro 
médio ponderado (DMP) (KIEHL, 1979), o diâmetro 
médio geométrico (DMG) (KEMPER; ROSENAU, 1986) 
e a porcentagem de agregados 8–2 mm, 2–1 mm, 
1–0,5 mm, 0,5–0,250 mm e 0,250–0,125 mm. Após os 
cálculos do DMP, determinou-se o índice de sensibi-
lidade (IS) (BOLINDER et al., 1999), relacionando o 

Tabela 1 – Atributos físicos e químicos do argissolo vermelho distrófico 
da área experimental no momento anterior à implantação do experimento.

Camada (m) Areia Silte Argila pH C MO P Ca Mg K Al V

-----g kg-1----- ----%---- mg dm-3 -----cmol
c
 dm-3----- -----%-----

0-0,20 815 124 61 5,69 0,73 1,26 47,23 2,40 0,54 0,39 0,00 54,01

C: carbono orgânico total; MO: matéria orgânica; P: fósforo; Ca: cálcio; Mg: magnésio; K: potássio; Al: alumínio; V: saturação por bases. 
Fonte: Nagel (2014).  

SM Histórico de manejo

SE
Manejado com duas arações utilizando arado de discos até a profundidade de 0,2 m e duas gradagens 
niveladoras a 0,1 m de profundidade no sentido do declive, sem nenhuma espécie vegetal cultivada.

PC

Manejado com duas arações utilizando arado de discos até a profundidade de 0,2 m e duas gradagens 
niveladoras a 0,1 m de profundidade no sentido do declive, com os cultivos alternados de soja (Glycine 
max L.), milho (Zea mays L.), nabo forrageiro (Raphanus sativus L.), crotalária (Crotálaria juncea), feijão 

(Phaseolus vulgaris L.), milheto (Pennisetum americanum L.) e pousio nas entre safras de verão e inverno.

PD
Manejado sem revolvimento do solo, com os cultivos alternados de soja (Glycine max L.),  
milho (Zea mays L.), nabo forrageiro (Raphanus sativus L.), crotalária (Crotálaria juncea), 

feijão (Phaseolus vulgaris L.), milheto (Pennisetum americanum L.) e pousio nas entre safras de verão e inverno.

PP Manejado continuadamente com a espécie Brachiaria ruziziensis, sem pastejo de bovinos de corte ou leite.

CA
Manejado continuadamente com a variedade RB 855536 com 

cortes anuais sem a utilização da prática da queima na pré-colheita.

MN
Área adjacente às parcelas experimentais com vegetação de mata nativa de cerrado 

stricto sensu em estágio secundário pertencente à fitofisionomia cerradão, sem histórico 
de interferência antrópica. Utilizada como referencial da condição original do solo.

Tabela 2 – Histórico e descrição dos diferentes sistemas de manejo instalados. 

SM: sistema de manejo; SE: solo exposto; PC: sistema de preparo convencional; PD: sistema plantio direto; PP: pastagem permanente; CA: cana-
de-açúcar; MN: mata nativa.



Falcão, K.S. et al.

246
RBCIAMB | v.55 | n.2 | jun 2020 | 242-255  - ISSN 2176-9478

DMP de todos os sistemas manejados em compara-
ção com os valores de DMP da MN.

Os resultados obtidos foram analisados quanto à 
normalidade e à homogeneidade de variância pelo 
teste de Shapiro-Wilk e Bartlett, respectivamente. 
Em delineamento inteiramente casualizado, subme-
teram-se os resultados à análise de variância com 
aplicação do teste F, e compararam-se os valores 
médios pelo teste de Tukey a 5% com auxílio do pro-
grama R Core Team (2019). Todos os testes utiliza-
ram o pacote ExpDes.pt (FERREIRA; CAVALCANTI; 
NOGUEIRA, 2018).

Como análise complementar, utilizou-se a técnica multiva-
riada por meio da análise canônica, envolvendo todas as 

variáveis em estudo (Ds, COT, EstC, distribuição da classe de 
agregados, DMP, DMG e IS), com base na qual foi reduzido 
o conjunto de dados em combinações lineares, gerando os 
escores das duas primeiras variáveis canônicas que expli-
cam mais de 80% da variação total (CRUZ; REGAZZI, 1994), 
sendo os escores projetados em gráficos bidimensionais. 
Além dessa técnica, aplicou-se ainda o método de agrupa-
mento de Tocher modificado, com o propósito de discrimi-
nar os tratamentos que apresentaram maior similaridade 
e também de agrupar os diferentes tipos de manejo pela 
matriz de distância generalizada de Mahalanobis. O gráfico 
com base na análise canônica foi gerado e formaram-se os 
grupos por meio do agrupamento de Tocher modificado 
utilizando-se o programa GENES (CRUZ, 2006).

RESULTADOS E DISCUSSÃO
A Ds variou entre 1,28 e 1,53 Mg m-3. Entre os sistemas ma-
nejados, a PP apresentou menor valor de Ds, 1,28 Mg m-3, 
sendo semelhante à área de MN (Tabela 3). Os menores 
valores de Ds demonstrados pelas parcelas compostas de 
PP são explicados pelo fato de não haver pastejo nessas 
áreas desde a instalação das parcelas e também pela ação 
das raízes da espécie Brachiaria, que têm grande produ-
ção de biomassa (SANTOS et al., 2019).

Outro fator que contribui para o menor valor de Ds 
apresentado pela PP é o maior teor de COT apresen-

tado (Tabela 3), que favorece, ao longo dos anos de 
cultivo, a melhoria da qualidade física do solo (SALES 
et al., 2018; NUNES et al., 2019; YADAV et al., 2019). 
Importante ressaltar que, mesmo havendo diferen-
ças entre as parcelas avaliadas, todos os valores 
de Ds estavam abaixo de 1,60 Mg m-3, considerado 
limitante para o desenvolvimento das raízes das 
plantas (SILVA; ROSOLEM, 2001).

O maior teor de COT foi encontrado na área de PP, 
36,29 g kg-1, seguido do PD, 32,18 g kg-1, CA, 26,26 g kg-

Tabela 3 – Valores médios de densidade do solo (Ds), carbono orgânico total (COT) e 
estoque de carbono (EstC) nos diferentes sistemas de uso em um argissolo vermelho distrófico, Aquidauana (MS)*. 

Uso do solo
Ds COT EstC

Mg m-3 g kg-1 Mg ha-1

SE 1,53a 6,65e 9,26e

PC 1,46a 13,78d 19,20d

PD 1,47a 32,18b 44,82b

PP 1,28b 36,29a 50,55a

CA 1,46a 26,26c 36,57c

MN 1,39ab 25,18c 35,06c

CV% 5,24 5,10 5,10

*Médias seguidas por letras minúsculas iguais não diferem pelo teste de Tukey a 5%; SE: solo exposto; PC: sistema de preparo convencional; 
PD: sistema plantio direto; PP: pastagem permanente; CA: cana-de-açúcar; MN: mata nativa; CV: coeficiente de variação.

http://ExpDes.pt


Estoque de carbono e agregação do solo sob diferentes sistemas de uso no cerrado

247
RBCIAMB | v.55 | n.2 | jun 2020 | 242-255  - ISSN 2176-9478

1, e MN, 25,18 g kg-1 (Tabela 3). Maiores teores de COT 
na área de PP em relação à área de referência ocorrem 
por não se ter pastejo nas parcelas, o que favorece a 
deposição de matéria orgânica sobre o solo (SALTON 
et al., 2008). Outro fator que contribui é o fato de cer-
rado com fitofisionomia stricto sensu apresentar baixa 
deposição de material vegetal e, consequentemente, 
menores teores de COT (CAMPOS et al., 2011).  

Ao comparar-se os teores de COT da área de PC em 
relação ao PD, o PC apresentou 42,82% do teor de COT 
alcançado na área de PD, isso em apenas seis anos 
de adoção do sistema, um aumento de 3,14 g kg-1 ao 
ano, com o cultivo nos moldes de PD sob solo areno-
so. Esse resultado mostra a importância de um sistema 
de cultivo sem o revolvimento e com a manutenção de 
MOS para promover o aumento do teor de COT e con-
sequentemente o EstC no solo (FERREIRA et al., 2020).

Os menores teores de COT foram observados nas áreas 
de PC, 13,78 g kg-1, e SE, 6,65 g kg-1 (Tabela 3), pelo fato 
de não se ter práticas conservacionistas de manejo do 
solo (ALAVAISHA; MANZONI; LINDBORG, 2019; MACIN-
TOSH et al., 2019). O revolvimento do solo acaba por 
expor a MOS a fatores de decomposição que, somados 
à baixa deposição de resíduos vegetais, geram desequi-
líbrio na entrada e saída de MOS (LAL, 2018; SHAHBAZ; 
KUZYAKOV; HEITKAMP, 2017). 

O EstC apresentou o mesmo padrão do COT (Tabela 3), 
com maior estocagem de C na área de PP, 50,55 Mg ha-1, 
seguido da área de PD, 44,82 Mg ha-1. Esse resultado 
demonstra que essas áreas bem manejadas podem 
contribuir significativamente para diminuir a emissão 
de CO

2
 para a atmosfera (KOVEN et al., 2017), além de 

promover o aumento da fertilidade (ASSUNÇÃO et al., 
2019), a melhoria na qualidade física (SALES et al., 
2018) e o aumento das atividades biológicas do solo 
(BARBOSA et al., 2018; OLIVEIRA FILHO et al., 2018).

As áreas de MN, 35,06 Mg ha-1, e CA, 36,57 Mg ha-1 (Tabe-
la 3), exibiram valores intermediários de EstC. Importan-
te ressaltar que a semelhança entre CA e MN pode estar 
relacionada com o fato de a CA não sofrer o manejo de 
queima da palhada, o que, segundo Signor et al. (2016), 
proporciona aumento no EstC nas áreas de CA. 

Os menores EstC foram evidenciados nas parcelas de 
PC e SE, com 19,20 e 9,26 Mg ha-1. Esses resultados se 
devem pela ausência de práticas de conservação do 

solo, pois o revolvimento do solo efetuado anualmente 
nessas áreas favorece a rápida mineralização da MOS, 
não permitindo que os processos de humificação da 
MOS se processem por completo, o que aumentaria 
o EstC ao longo do tempo pela maior estabilização da 
MOS no solo (SHAHBAZ; KUZYAKOV; HEITKAMP, 2017).

Consequentemente, os sistemas SE e PC apresentaram 
redução significativa de EstC (Figura 2). Já as áreas de 
PD, PP e CA exibiram acúmulo de COT superiores à área 
de MN (área de referência). Importante destacar que 
as parcelas com PP apresentaram o maior potencial de 
acumular C, reforçando a importância do manejo ade-
quado de áreas de pastagem (STAHL et al., 2017). Es-
ses resultados corroboram os de McNally et al. (2017). 

O acúmulo de C dessas áreas favorece a melhoria dos 
atributos edáficos, principalmente quanto à fertili-
dade, pela ciclagem dos nutrientes (CHU et al., 2019; 
CORBEELS et al., 2019), da qualidade biológica, que 
envolve aumento de atividade dos microrganismos 
(LI et al., 2019), aumento de espaços porosos, que per-
mite maior infiltração de água no solo (PATRA et al., 
2019), diminuição da densidade e da resistência do 
solo à penetração (NUNES et al., 2019) e melhoria da 
estruturação do solo (MELO et al., 2019). 

Os maiores valores de DMP foram encontrados nas áreas 
de MN e PP, 4,54 e 4,31 mm, respectivamente, seguidos 
pela área de PD, 3,16 mm. Já as demais áreas conduzidas 
em SE, PC e CA tiveram os menores valores, 0,79, 1,75, 
2,28 mm, respectivamente (Figura 3). Assim como o DMP, 
o DMG apresentou maiores valores nas áreas de MN e PP, 
4,14 e 3,65 mm, seguidas da área de PD, com 2,04 mm. 
Já as áreas de CA, PC e SE exibiram valores de 1,30, 0,95 e 
0,54 mm, sendo inferiores aos demais sistemas. 

O mesmo padrão observado para DMP e DMG foi evi-
denciado para o IS em todas as áreas estudadas, des-
tacando-se que, para a camada avaliada, a estabilidade 
dos agregados foi semelhante para o sistema com PP e 
a área de MN (Figura 2), com variações entre 0,95 e 1,0, 
respectivamente. A ação do sistema radicular da pas-
tagem em profundidade somado ao não revolvimento 
anual do solo e ao aumento no teor de COT (Tabela 3) 
possibilita a formação de agregados de maior estabili-
dade (SITHOLE; MAGWAZA; THIBAUD, 2019). Agregados 
estáveis em água contribuem para melhoria da porosi-
dade e, consequentemente, maior infiltração de água 
e resistência à erosão (STUMPF et al., 2018). De forma 



Falcão, K.S. et al.

248
RBCIAMB | v.55 | n.2 | jun 2020 | 242-255  - ISSN 2176-9478

SE: solo exposto; PC: sistema de preparo convencional; PD: sistema plantio direto; PP: pastagem permanente; CA: cana-de-açúcar. 
Figura 2 – Variação do estoque de carbono (ΔEstC) dos diferentes sistemas de 

manejo avaliados em relação à área de mata nativa, na camada 0–0,10 m. 

Variação do Estoque de carbono

3

2

1

0

-1

-2

-3

-4
SE PC SPD PP CA

*Médias seguidas por letras minúsculas iguais para cada variável não diferem pelo teste de Tukey a 5%. Traços nas barras indicam o desvio padrão dos da-
dos; SE: solo exposto; PC: sistema de preparo convencional; SPD: sistema plantio direto; PP: pastagem permanente; CA: cana-de-açúcar; MN: mata nativa. 

Figura 3 – Diâmetro médio ponderado (DMP), diâmetro médio geométrico (DMG) e 
índice de sensibilidade (IS) nas diferentes áreas de um argissolo vermelho distrófico, Aquidauana (MS)*. 

SE PC SPD PP MNCA

6

5

4

D
M

P,
 D

M
G

 (m
m

)

Ín
di

ce
 d

e 
se

ns
ib

ili
da

de

Diferentes sistemas de manejo avaliados

DMP
DMG
IS

d
d

d

c

cd

c

b

b

b

a

a

c

c

c

a
a

a

3

2

1

0

1.2

1.0

0.8

0.6

0.4

0.2

0.0



Estoque de carbono e agregação do solo sob diferentes sistemas de uso no cerrado

249
RBCIAMB | v.55 | n.2 | jun 2020 | 242-255  - ISSN 2176-9478

geral, o SE foi o que apresentou menor qualidade estru-
tural, resultado da maior densidade do solo (Tabela 2), 
baixo teor de COT (Tabela 2) e menor percentual de ma-
croagregados estáveis em água (Tabela 4). 

Os resultados expressos pelas áreas de SE, PC e CA po-
dem estar relacionados ao revolvimento do solo realiza-
do durante a época de plantio das culturas, o que pro-
move a quebra dos agregados pelo uso de implementos 
e tráfego de máquinas no PC do solo (OBOUR et al., 
2018; SHAHBAZ; KUZYAKOV; HEITKAMP, 2017). Esses re-
sultados das áreas de MN e PP indicam que áreas culti-
vadas com PP, por meio da ação das raízes, propiciam a 
manutenção da estabilidade estrutural do solo ao longo 
dos anos, e a heterogeneidade vegetal na área de MN 
contribui para a agregação do solo. Stumpf et al. (2018) 
concluíram que as ações das raízes das gramíneas di-
minuem a compactação e melhoram a estruturação do 
solo, com a manutenção de agregados estáveis de maio-
res tamanhos ao longo dos anos de cultivo.  

Os resultados encontrados corroboram os encontra-
dos por Schiavo e Colodro (2012), em que os valores 
de DMP e DMG em áreas com pastagens foram seme-
lhantes à área de mata de cerrado, também no estado 
de Mato Grosso do Sul. Em estudo em diversas locali-
dades no estado de Mato Grosso do Sul, Salton et al. 
(2008) avaliaram diferentes sistemas de manejo e MN 
no bioma cerrado, concluindo que os sistemas que 

utilizam consórcio com Brachiaria contribuem para a 
formação de agregados mais estáveis no solo, não di-
ferindo da MN.

Os agregados maiores que 2 mm tiveram predominância 
nas áreas de PD, PP e MN, com 92,64, 87,69 e 62,43% de 
seus agregados, respectivamente, retidos nessa classe 
de peneira (Tabela 4). Na área de MN, a heterogeneida-
de vegetal beneficia a formação e a manutenção de ma-
croagregados. Já nas áreas de PD e PP, o não revolvimen-
to somado à deposição de MOS favorecem a formação 
de agregados estáveis, o que contribui significativamen-
te para diminuir a suscetibilidade do solo a sofrer pro-
cessos erosivos (SITHOLE; MAGWAZA; THIBAUD, 2019). 
Loss et al. (2012) verificaram a diminuição do tamanho 
de agregados do solo em áreas de pastagens com está-
gio de degradação avançado comparadas a áreas nati-
vas, o que sugere que o manejo adequado da pastagem 
é primordial para a manutenção da qualidade edáfica. 

A área de SE, por sua vez, apresentou comportamento in-
verso às demais áreas, com a maior porcentagem dos agre-
gados distribuída nas classes de menor tamanho (Tabela 4). 

Destaca-se que as áreas que tiveram menor estabilida-
de de agregados (Figura 3 e Tabela 4) também exibiram 
menores teores de COT (Tabela 3). Esses resultados 
demonstram a importância da cobertura vegetal sobre 
a superfície do solo, que, com o tempo, por meio de 
sua decomposição, age como agente cimentante entre 

Uso do solo 
8–2 2–1 1–0,5 0,5–0,250 0,25–0,125

    ------------------------ (mm) ----------------------------

SE 6,45d 8,69a 28,37a 38,89a 17,57a

PC 31,94c 5,41ab 15,02b 30,70b 16,90a

PD 62,43b 4,92ab 9,30b 12,70c 10,64b

PP 87,69a 1,34b 2,13c 4,32d 4,49c

CA 40,33c 8,88a 14,06b 23,52b 13,18ab

MN 92,64a 0,87b 1,09c 2,12d 3,25c

CV% 21,41 28,99 36,85 27,68 31,26

Tabela 4 – Distribuição percentual dos agregados do solo nas diferentes classes de 
peneiras em diversos sistemas de uso em um argissolo vermelho distrófico, Aquidauana (MS)*. 

*Médias seguidas por letras minúsculas iguais não diferem pelo teste de Tukey a 5%; SE: solo exposto; PC: sistema de preparo convencional; PD: 
sistema plantio direto; PP: pastagem permanente; CA: cana-de-açúcar; MN: mata nativa; CV: coeficiente de variação.



Falcão, K.S. et al.

250
RBCIAMB | v.55 | n.2 | jun 2020 | 242-255  - ISSN 2176-9478

as partículas do solo, responsáveis pela formação, ma-
nutenção e estabilização de macroagregados (KUNDE 
et al., 2018). Solos com agregados estáveis e de maior 
tamanho são considerados estruturalmente melhores 
e mais resistentes ao processo erosivo (ZHAO, 2017). 

Na análise canônica das variáveis, utilizaram-se as 
variáveis DMP, DMG, IS, COT, EstC e porcentagem de 
agregados distribuídos nas classes de peneiras. A pri-
meira e a segunda variáveis canônicas corresponde-
ram a 95,3 e 3,7% da variação total, respectivamente, 
representando 99% da variação total, atendendo aos 
requisitos mínimos para avaliação por meio da disper-
são gráfica (CRUZ; REGAZZI, 1994). Além da dispersão 
gráfica, o método de agrupamento de Tocher modifica-
do foi utilizado, evidenciando a formação de três gru-
pos: um formado pelas áreas de SE e PC, outro pela 
área de CA e o terceiro pelas áreas de PD, PP e MN 
(Figura 4). As variáveis de maior importância, ou seja, 
aquelas que mais contribuíram para discriminar os sis-
temas de manejo avaliados foram o COT e os índices 
DMP, DMG, IS e porcentagem de agregados > 2 mm.

Pelo agrupamento, verificou-se que, entre os sistemas 
manejados, o PD e a PP apresentaram maior proximi-
dade com a área de referência, MN. Esses sistemas 
são os com melhores práticas de manejo e de conser-
vação do solo; consequentemente, adicionam maior 
quantidade de MOS. O PC e o SE foram enquadrados 
no mesmo grupo, o que revela os efeitos negativos das 
formas de manejo utilizadas, evidenciando também a 
transição de áreas com PC onde ocorre o revolvimento 
do solo em áreas que preconizam o não revolvimento 
(PD) (LI et al., 2019; NIJMEIJER et al., 2019; VELOSO; 
CECAGNO; BAYER, 2019). 

O sistema com CA, sendo separado dos demais, 
teve resultados intermediários, contudo deve se consi-
derar que na área experimental não há tráfego de ma-
quinários ou prática de queima, não havendo qualquer 
tipo de perturbação no solo. Isso promove aumento 
nos teores de COT (Tabela 3) e melhora a estruturação 
do solo ao longo do tempo, quando comparados aos 
sistemas de PC e SE (Figura 3 e Tabela 4). 

A utilização de sistemas de manejo que visem à conser-
vação do solo por meio da melhoria de sua estrutura 

SE: solo exposto; SPC: sistema de preparo convencional; SPD: sistema plantio direto; PP: pastagem permanente; CA: cana-de-açúcar; MN: mata nativa.

Figura 4 – Dispersão dos diferentes sistemas de uso e manejo e agrupamento pelo método de Tocher das variáveis canônicas. 

VC1

VC
2

MN
PP

SPD
CA

SE

SPC

56719

77773

77760.4

77747.8

77735.2

77722.6

77697.4

77710

77684.8

77672.2

77689.6

77647
56731.6 56744.2 56756.8 5678256769.4 56794.6 56819.8 56832.4 5684556807.2



Estoque de carbono e agregação do solo sob diferentes sistemas de uso no cerrado

251
RBCIAMB | v.55 | n.2 | jun 2020 | 242-255  - ISSN 2176-9478

apontaram o PD como uma ótima alternativa para o 
manejo agrícola em áreas de solos arenosos. Nesse sis-
tema, o não revolvimento do solo aliado à manuten-

ção da palha promoveu melhorias consideráveis ao 
ambiente edáfico, mesmo sendo uma área na fase de 
transição, de acordo com Anghinoni (2007). 

CONCLUSÕES 
A área de pastagem permanente e o sistema plantio 
direto apresentam potencial superior para acumular 
carbono na camada 0–0,10 m quando comparados à 
mata nativa de cerrado.

As áreas de solo exposto, sistema plantio convencional, 
cana-de-açúcar e sistema plantio direto modificaram a 
estabilidade de agregados, considerando os valores de 
diâmetro médio ponderado, diâmetro médio geomé-

trico, índice de sensibilidade e porcentagem de agrega-
dos maiores que 2 mm.  

As áreas de solo exposto e plantio convencional redu-
zem o estoque de carbono e a estruturação do solo. 
Em contrapartida, o sistema plantio direto, mesmo 
em fase de transição, tem potencial semelhante à 
área nativa de cerrado para estocar carbono na cama-
da 0–10 cm.

REFERÊNCIAS 
ALAVAISHA, E.; MANZONI, S.; LINDBORG, R. Different agricultural practices affect soil carbon, nitrogen and phosphorous 
in Kilombero-Tanzania. Journal of Environmental Management, v. 234, p. 159-166, 2019. https://doi.org/10.1016/j.
jenvman.2018.12.039

ANGHINONI, I. Fertilidade do solo e seu manejo no sistema plantio direto. In: NOVAIS, R. F.; ALVAREZ, V. H.; BARROS, 
N. F.; FONTES, R. L. F.; CANTARUTTI, R. B.; NEVES, J. C. L. Fertilidade do solo. Viçosa: SBCS, 2007. p. 873-928.

ASSUNÇÃO, S. A.; PEREIRA, M. G.; ROSSET, J. S.; BERBARA, R. L. L.; GARCÍA, A. C. Carbon input and the structural quality 
of soil organic matter as a function of agricultural management in a tropical climate region of Brazil. Science of the Total 
Environment, v. 658, p. 901-911, 2019. https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2018.12.271

BARBOSA, E. A. A.; MATSURA, E. E.; SANTOS, L. N. S.; NAZÁRIO, A. A.; GONÇALVES, I. Z.; FEITOSA, D. R. C. Soil attributes 
and quality under treated domestic sewage irrigation in sugarcane. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e 
Ambiental, v. 22, n. 2, p. 137-142, 2018. https://doi.org/10.1590/1807-1929/agriambi.v22n2p137-142

BOLINDER, M. A.; ANGERS, D. A.; GREGORICH, E. G.; CARTER, M. R. The response of soil quality indicators to conservation 
management. Canadian Journal of Soil Science, v. 79, n. 1, p. 37-45, 1999. https://doi.org/10.4141/S97-099

CAMPOS, B. H. C. D.; AMADO, T. J. C.; BAYER, C.; NICOLOSO, R. D. S.; FIORIN, J. E. Carbon stock and its compartments in 
a subtropical oxisol under long-term tillage and crop rotation systems. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 35, n. 3, 
p. 805-817, 2011. https://doi.org/10.1590/S0100-06832011000300016

CHU, M.; SINGH, S.; WALKER, F. R.; EASH, N. S.; BUSCHERMOHLE, M. J.; DUNCAN, L. A.; JAGADAMMA, S. Soil health and 
soil fertility assessment by the haney soil health test in an agricultural soil in west Tennessee. Communications in Soil 
Science and Plant Analysis, v. 50, n. 9, p. 1123-1131, 2019. https://doi.org/10.1080/00103624.2019.1604731

CLAESSEN, M. E. C. Manual de métodos de análise de solo. 2. ed. Rio de Janeiro: Embrapa, 1997. 212 p.

CORBEELS, M.; CARDINAEL, R.; NAUDIN, K.; GUIBERT, H.; TORQUEBIAU, E. The 4 per 1000 goal and soil carbon storage 
under agroforestry and conservation agriculture systems in sub-Saharan Africa. Soil and Tillage Research, v. 188, 
p. 16-26, 2019. https://doi.org/10.1016/j.still.2018.02.015

https://doi.org/10.1016/j.jenvman.2018.12.039
https://doi.org/10.1016/j.jenvman.2018.12.039
https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2018.12.271
https://doi.org/10.1590/1807-1929/agriambi.v22n2p137-142
https://doi.org/10.4141/S97-099
https://doi.org/10.1590/S0100-06832011000300016
https://doi.org/10.1080/00103624.2019.1604731
https://doi.org/10.1016/j.still.2018.02.015


Falcão, K.S. et al.

252
RBCIAMB | v.55 | n.2 | jun 2020 | 242-255  - ISSN 2176-9478

CRUZ, C. D. Programa genes: biometria. Viçosa: Ed. UFV, 2006. 382 p.

CRUZ, C. D.; REGAZZI, A. J. Modelos biométricos aplicados ao melhoramento genético. Viçosa: Ed. UFV, 1994. 394 p.

DORAN, J. W.; PARKIN, T. B. Defining and assessing soil quality. In: DORAN, J. W.; COLEMAN, D. C.; BEZDICEK, D. F.; 
STEWART, B. A. (orgs.). Defining soil quality for a sustainable environment. Madison: Soil Science Society of America, 
1994. p. 3-22.

FERREIRA, C. R.; SILVA NETO, E. C.; PEREIRA, M. G.; GUEDES, J. N.; ROSSET, J. S.; ANJOS, L. H. C. Dynamics of soil 
aggregation and organic carbon fractions over 23 years of no-till management. Soil and Tillage Research, v. 198, p. 1-9, 
2020. https://doi.org/10.1016/j.still.2019.104533

FERREIRA, E. B.; CAVALCANTI, P. P.; NOGUEIRA, D. A. ExpDes.pt: Pacote Experimental Designs. R package version 
1.2.0. 2018. Disponível em: <https://CRAN.R-project.org/package=ExpDes.pt>. Acesso em: 12 dez. 2019. https://doi.
org/10.4236/am.2014.519280

GUARESCHI, R. F.; PEREIRA, M. G. M.; PERIN, A. Densimetric fractionation of organic matter in an agricultural 
chronosequence in no-till areas in the Cerrado region, Brazil. Semina: Ciências Agrárias, v. 37, n. 2, p. 596-610, 2016. 
http://dx.doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n2p595

KEMPER, W. D.; CHEPIL, W. S. Size distribution of aggregates. In: BLACK, C. A. (org.). Methods of soil analysis. Madison: 
American Society of Agronomy, 1965. p. 449-510.

KEMPER, W. D.; ROSENAU, R. C. Aggregate stability and size distribution. In: KLUNTE, A. (org.). Methods of soil analysis. 
Part 1: physical and mineralogical methods. Kimberley: American Society of Agronomy, 1986. p. 425-443.

KIEHL, E. J. Manual de edafologia: Relações solo-planta. São Paulo: Agronômica Ceres, 1979. 263 p.

KOVEN, C. D.; HUGELIUS, G.; LAWRENCE, D. M.; WIEDER, W. R. Higher climatological temperature sensitivity of soil 
carbon in cold than warm climates. Nature Climate Change, v. 7, n. 11, p. 817-822, 2017. https://doi.org/10.1038/
nclimate3421

KUNDE, R. J.; LIMA, C. L. R.; SILVA, S. D. A.; PILLON, C. N. Tensile strength, friability, aggregation, and soil organic matter 
physical fractions of an Oxisol cultivated with sugarcane. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 53, n. 4, p. 487-494, abr. 
2018. https://doi.org/10.1590/s0100-204x2018000400010

LAL, R. Digging deeper: A holistic perspective of factors affecting soil organic carbon sequestration in 
agroecosystems. Global Change Biology, v. 24, n. 8, p. 3285-3301, 2018. https://doi.org/10.1111/gcb.14054

LI, P.; SHI, K.; WANG, Y.; KONG, D.; LIU, T.; JIAO, J.; LIU, M; LI, H.; HU, F. Soil quality assessment of wheat-maize cropping 
system with different productivities in China: Establishing a minimum data set. Soil and Tillage Research, v. 190, p. 31-40, 
2019. https://doi.org/10.1016/j.still.2019.02.019

LOSS, A.; PEREIRA, M. G.; BEUTLER, S. J.; PERIN, A.; ANJOS, L. H. C. Densidade e fertilidade do solo sob sistemas plantio 
direto e integração lavoura-pecuária no Cerrado. Revista de Ciências Agrárias, v. 55, n. 4, p. 260-268, 2012.

LUO, Z.; WANG, E.; SUN, O. J. Can no-tillage stimulate carbon sequestration in agricultural soils? A meta-analysis of 
paired experiments. Agriculture, Ecosystems & Environment, v. 139, n. 1-2, p. 224-231, 2010. https://doi.org/10.1016/j.
agee.2010.08.006

MACINTOSH, K. A.; DOODY, D. G.; WITHERS, P. J.; MCDOWELL, R. W.; SMITH, D. R.; JOHNSON, L. T.; BRUULSEMA, T. W.; 
O’FLAHERTY, V.; MCGRATH, J. W. Transforming soil phosphorus fertility management strategies to support the delivery 
of multiple ecosystem services from agricultural systems. Science of the Total Environment, v. 649, p. 90-98, 2019. 
https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2018.08.272

https://doi.org/10.1016/j.still.2019.104533
http://ExpDes.pt:
https://CRAN.R-project.org/package=ExpDes.pt
https://doi.org/10.4236/am.2014.519280
https://doi.org/10.4236/am.2014.519280
http://dx.doi.org/10.5433/1679-0359.2016v37n2p595
https://doi.org/10.1038/nclimate3421
https://doi.org/10.1038/nclimate3421
https://doi.org/10.1590/s0100-204x2018000400010
https://doi.org/10.1111/gcb.14054
https://doi.org/10.1016/j.still.2019.02.019
https://doi.org/10.1016/j.agee.2010.08.006
https://doi.org/10.1016/j.agee.2010.08.006
https://doi.org/10.1016/j.scitotenv.2018.08.272


Estoque de carbono e agregação do solo sob diferentes sistemas de uso no cerrado

253
RBCIAMB | v.55 | n.2 | jun 2020 | 242-255  - ISSN 2176-9478

MCNALLY, S. R.; BEARE, M. H.; CURTIN, D.; MEENKEN, E. D.; KELLIHER, F. M.; PEREIRA, R. C.; SHEN, Q.; BALDOCK, J. Soil 
carbon sequestration potential of permanent pasture and continuous cropping soils in New Zealand. Global Change 
Biology, v. 23, n. 11, p. 4544-4555, 2017. https://doi.org/10.1111/gcb.13720

MELO, T. R.; PEREIRA, M. G.; BARBOSA, G. M. C.; SILVA NETO, E. C.; ANDRELLO, A. C.; TAVARES FILHO, J. Biogenic 
aggregation intensifies soil improvement caused by manures. Soil and Tillage Research, v. 190, p. 186-193, 2019. 
https://doi.org/10.1016/j.still.2018.12.017

MORGAN, P.; HEYERDAHL, E. K.; STRAND, E. K.; BUNTING, S. C.; RISER II, J. P.; ABATZOGLOU, J. T.; NIELSEN-PINCUS, 
M.; JOHNSON, M. Fire and land cover change in the Palouse Prairie–forest ecotone, Washington and Idaho, USA. Fire 
Ecology, v. 16, n. 1, p. 1-17, 2020. https://doi.org/10.1186/s42408-019-0061-9

MUÑOZ-ROJAS, M.; JORDÁN, A.; ZAVALA, L. M.; DE LA ROSA, D.; ABD-ELMABOD, S. K.; ANAYA-ROMERO, M. Impact of 
land use and land cover changes on organic carbon stocks in Mediterranean soils (1956–2007). Land Degradation & 
Development, v. 26, n. 2, p. 168-179, 2015. https://doi.org/10.1002/ldr.2194

NAGEL, P. L. Erosão hídrica em Argissolo do Ecótono Cerrado-Pantanal cultivado sobre preparo convencional. 39f. 
Dissertação (Mestrado em Agronomia) – Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul, Aquidauana, 2014.

NIJMEIJER, A.; LAURI, P. É.; HARMAND, J. M.; SAJ, S. Carbon dynamics in cocoa agroforestry systems in Central Cameroon: 
afforestation of savannah as a sequestration opportunity. Agroforestry Systems, v. 93, n. 3, p. 851-868, 2019. https://
doi.org/10.1007/s10457-017-0182-6

NUNES, M. R.; PAULETTO, E. A.; DENARDIN, J. E.; SUZUKI, L. E.; VAN ES, H. M. Dynamic changes in compressive properties 
and crop response after chisel tillage in a highly weathered soil. Soil and Tillage Research, v. 186, p. 183-190, 2019. 
https://doi.org/10.1016/j.still.2018.10.017

OBOUR, P. B.; JENSEN, J. L.; LAMANDÉ, M.; WATTS, C. W.; MUNKHOLM, L. J. Soil organic matter widens the range of 
water contents for tillage. Soil & Tillage Research, v. 182, p. 57-65, 2018. https://doi.org/10.1016/j.still.2018.05.001

OLIVEIRA, W. N.; FERREIRA, N. C. Avaliação Multitemporal do Uso e Cobertura do Solo da Bacia Hidrográfica do Ribeirão 
João Leite Utilizando Imagens Landsat-5. Revista Brasileira de Ciências Ambientais, n. 38, p. 46-62, 2015. https://doi.
org/10.5327/Z2176-947820159813

OLIVEIRA FILHO, L. C. I.; SCHNEIDER, L. F.; TELES, J. S.; WERTER, S. D.; SANTOS, J. S. P. Fauna edáfica em áreas com 
diferentes manejos e tempos de descarte de resíduos animais. Scientia Agraria, v. 19, n. 1, p. 113-123, 2018. http://
dx.doi.org/10.5380/rsa.v19i1.54466

OZÓRIO, J. M. B.; ROSSET, J. S.; SCHIAVO, J.; PANACHUKI, E.; SOUZA, C. B. S.; MENEZES, R. S.; XIMENES, T. S.; CASTILHO, 
S. C. P.; MARRA, L. M. Estoque de carbono e agregação do solo sob fragmentos florestais nos biomas Mata Atlântica e 
Cerrado. Revista Brasileira De Ciências Ambientais, n. 53, p. 97-116, 2019. https://doi.org/10.5327/Z2176-947820190518

PATRA, S.; JULICH, S.; FEGER, K. H.; JAT, M. L.; JAT, H.; SHARMA, P. C.; SCHWÄRZEL, K. Soil hydraulic response to 
conservation agriculture under irrigated intensive cereal-based cropping systems in a semiarid climate. Soil and Tillage 
Research, v. 192, p. 151-163, 2019. https://doi.org/10.1016/j.still.2019.05.003

PEEL, M. C.; FINLAYSON, B. L.; MCMAHON, T. A. Updated world map of the Köppen-Geiger climate classification. Hydrology 
and Earth System Sciences, v. 11, p. 1633-1644, 2007. https://doi.org/10.5194/hess-11-1633-2007

R CORE TEAM. R: A language and environment for statistical computing. Viena: R Foundation for Statistical Computing, 
2019. Disponível em: <https://www.R-project.org/>. Acesso em: 12 dez. 2019.

https://doi.org/10.1111/gcb.13720
https://doi.org/10.1016/j.still.2018.12.017
https://doi.org/10.1186/s42408-019-0061-9
https://doi.org/10.1002/ldr.2194
https://doi.org/10.1007/s10457-017-0182-6
https://doi.org/10.1007/s10457-017-0182-6
https://doi.org/10.1016/j.still.2018.10.017
https://doi.org/10.1016/j.still.2018.05.001
https://doi.org/10.5327/Z2176-947820159813
https://doi.org/10.5327/Z2176-947820159813
http://dx.doi.org/10.5380/rsa.v19i1.54466
http://dx.doi.org/10.5380/rsa.v19i1.54466
https://doi.org/10.5327/Z2176-947820190518
https://doi.org/10.1016/j.still.2019.05.003
https://doi.org/10.5194/hess-11-1633-2007
https://www.R-project.org/


Falcão, K.S. et al.

254
RBCIAMB | v.55 | n.2 | jun 2020 | 242-255  - ISSN 2176-9478

REIS, V. R. R.; DEON, D. S.; MUNIZ, L. C.; SILVA, M. B.; REGO, C. A. R. M.; GARCIA, U. C.; CANTANHÊDE, I. S. L.; COSTA, 
J. B. Carbon stocks and soil organic matter quality under different of land uses in the maranhense amazon. Journal of 
Agricultural Science, v. 10, n. 5, p. 329-337, 2018. https://doi.org/10.5539/jas.v10n5p329

SALES, A.; SILVA, A. R.; VELOSO, C. A. C.; CARVALHO, E. J. M.; MIRANDA, B. M. Carbono orgânico e atributos físicos do 
solo sob manejo agropecuário sustentável na Amazônia Legal. Colloquium Agrariae, v. 14, n. 1, p. 1-15, 2018.

SALTON, J. C.; MIELNICZUK, J.; BAYER, C.; BOENI, M.; CONCEIÇÃO, P. C.; FABRÍCIO, A. C.; MACEDO, M. C. M.; BROCH, D. 
L. Agregação e estabilidade de agregados do solo em sistemas agropecuários em Mato Grosso do Sul. Revista Brasileira 
de Ciência do Solo, v. 32, n. 1, p. 11-21, 2008. https://doi.org/10.1590/S0100-06832008000100002

SANO, E.E.; ROSA, R.; BRITO, J.L.S.; FERREIRA, L. G. Land cover mapping of the tropical savanna region in Brazil. Environmental 
Monitoring and Assessment, v. 166, n. 1-4, p. 113-124, 2010. https://doi.org/10.1007/s10661-009-0988-4

SANTOS, C. A.; REZENDE, C. D. P.; PINHEIRO, É. F. M.; PEREIRA, J. M.; ALVES, B. J.; URQUIAGA, S.; BODDEY, R. M. Changes 
in soil carbon stocks after land-use change from native vegetation to pastures in the Atlantic forest region of 
Brazil. Geoderma, v. 337, p. 394-401, 2019. https://doi.org/10.1016/j.geoderma.2018.09.045

SARKER, T. C.; INCERTI, G.; SPACCINI, R.; PICCOLO, A.; MAZZOLENI, S.; BONANOMI, G. Linking organic matter chemistry 
with soil aggregate stability: Insight from 13C NMR spectroscopy. Soil Biology and Biochemistry, v. 117, p. 175-184, 
2018. https://doi.org/10.1016/j.soilbio.2017.11.011

SCHIAVO, J. A.; COLODRO, G. Agregação e resistência a penetração de um Latossolo Vermelho sob sistema de integração 
lavoura-pecuária. Bragantia, v. 71, n. 3, p. 406-412, 2012. https://doi.org/10.1590/S0006-87052012005000035

SCHIAVO, J. A.; PEREIRA, M. G.; MIRANDA, L. P. M.; DIAS NETO, A. H.; FONTANA, A. Caracterização e classificação de solos 
desenvolvidos de arenitos da formação Aquidauana-MS. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 34, n. 3, p. 881-889, 2010. 
https://doi.org/10.1590/S0100-06832010000300029.

SHAHBAZ, M.; KUZYAKOV, Y.; HEITKAMP, F. Decrease of soil organic matter stabilization with increasing inputs: 
mechanisms and controls. Geoderma, v. 304, p. 76-82, 2017. https://doi.org/10.1016/j.geoderma.2016.05.019

SIGNOR, D.; CZYCZA, R. V.; MILORI, D. M. B. P.; CUNHA, T. J. F.; CERRI, C. E. P. Atributos químicos e qualidade da matéria 
orgânica do solo em sistemas de colheita de cana-de-açúcar com e sem queima. Pesquisa Agropecuária Brasileira, 
v. 51, n. 9, p. 1438-1448, 2016. https://doi.org/10.1590/s0100-204x2016000900042

SIGNOR, D.; ZANI, C. F.; PALADINI, A. A.; DEON, M. D.; CERRI, C. E. P. Estoques de carbono e qualidade da matéria 
orgânica do solo em áreas cultivadas com cana-de-açúcar. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 38, n. 5, p. 1402-1410, 
2014. https://doi.org/10.1590/S0100-06832014000500005

SILVA, R. H.; ROSOLEM, C. A. Crescimento radicular de espécies utilizadas como cobertura decorrente da compactação do 
solo. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v. 25, n. 2, p. 253-260, 2001. https://doi.org/10.1590/S0100-06832001000200001

SITHOLE, N. J.; MAGWAZA, L. S.; THIBAUD, G. R. Long-term impact of no-till conservation agriculture and N-fertilizer on 
soil aggregate stability, infiltration and distribution of C in different size fractions. Soil and Tillage Research, v. 190, p. 
147-156, 2019. https://doi.org/10.1016/j.still.2019.03.004

STAHL, C.; FONTAINE, S.; KLUMPP, K.; PICON-COCHARD, C.; GRISE, M. M.; DEZÉCACHE, C.; PONCHANT, L.; FREYCON, V.; 
BLANC, L.; BONAL, D.; BURBAN, B., SOUSSANA, J. F.; BLANFORT, V. Continuous soil carbon storage of old permanent 
pastures in Amazonia. Global Change Biology, v. 23, n. 8, p. 3382-3392, 2017. https://doi.org/10.1111/gcb.13573

https://doi.org/10.5539/jas.v10n5p329
https://doi.org/10.1590/S0100-06832008000100002
https://doi.org/10.1007/s10661-009-0988-4
https://doi.org/10.1016/j.geoderma.2018.09.045
https://doi.org/10.1016/j.soilbio.2017.11.011
https://doi.org/10.1590/S0006-87052012005000035
https://doi.org/10.1590/S0100-06832010000300029
https://doi.org/10.1016/j.geoderma.2016.05.019
https://doi.org/10.1590/s0100-204x2016000900042
https://doi.org/10.1590/S0100-06832014000500005
https://doi.org/10.1590/S0100-06832001000200001
https://doi.org/10.1016/j.still.2019.03.004
https://doi.org/10.1111/gcb.13573


Estoque de carbono e agregação do solo sob diferentes sistemas de uso no cerrado

255
RBCIAMB | v.55 | n.2 | jun 2020 | 242-255  - ISSN 2176-9478

Este é um artigo de acesso aberto distribuído nos termos de licença Creative Commons.

STUMPF, L.; LEAL, O. A; PAULETTO, E. A.; PINTO, L. F. S.; REIS, D. A.; PINTO, M. A. B.; TUCHTENHAGEN, I. K. Tensile 
strength and organic matter fractions in aggregates of a grass-covered mined soil under early stage recovery. Soil & 
Tillage Research, v. 176, p. 69-76, 2018. https://doi.org/10.1016/j.still.2017.11.006

VELOSO, M. G.; CECAGNO, D.; BAYER, C. Legume cover crops under no-tillage favor organomineral association in 
microaggregates and soil C accumulation. Soil and Tillage Research, v. 190, p. 139-146, 2019. https://doi.org/10.1016/j.
still.2019.03.003

YADAV, G. S.; RATTAN, L. A. L.; MEENA, R. S.; RIMAL, B. Long-Term Effects of Different Passages of Vehicular Traffic on 
Soil Properties and Carbon Storage of a Crosby Silt Loam in USA. Pedosphere, v. 29, n. 2, p. 150-160, 2019. https://doi.
org/10.1016/S1002-0160(19)60796-4

YEOMANS, A.; BREMNER, J. M. A rapid and precise method for routine determination of organic carbon in soil. 
Communication Soil Science Plant Analysis, v. 19, n. 13, p. 1467-1476, 1988. https://doi.org/10.1080/00103628809368027

YODER, R. E. A direct method of aggregate analysis of soil and study of the physical nature of erosion losses. Journal American 
Society Agronomy, v. 28, n. 5, p. 337-351, 1936. http://dx.doi.org/10.2134/agronj1936.00021962002800050001x

ZHAO, J; CHEN, S; RONGGUI, H.; LI, Y. Aggregate stability and size distribution of red soils under different land uses 
integrally regulated by soil organic matter, and iron and aluminum oxides. Soil & Tillage Research, v. 167, p. 73-79, 
2017. http://dx.doi.org/10.1016/j.still.2016.11.007

https://doi.org/10.1016/j.still.2017.11.006
https://doi.org/10.1016/j.still.2019.03.003
https://doi.org/10.1016/j.still.2019.03.003
https://doi.org/10.1016/S1002-0160(19)60796-4
https://doi.org/10.1016/S1002-0160(19)60796-4
https://doi.org/10.1080/00103628809368027
http://dx.doi.org/10.2134/agronj1936.00021962002800050001x
http://dx.doi.org/10.1016/j.still.2016.11.007